The number 20. escrita por Lana


Capítulo 1
Capítulo um.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura e espero que vocês gostem!



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Rosalie encarava a folha da revista com uma sensação de incomodo no fundo do estômago. Aquele definitivamente não era um bom dia para ela. O número rondava sua mente.

Como se não bastasse ser despedida.

Como se não bastasse ter terminado com o namorado, que a propósito a mãe estava louca para conhecer quando ele a acompanhasse ao casamento da irmã. Exceto, é claro, que agora ela não tinha mais nenhum par para o casamento.

Como se não bastasse o fato de sua irmã mais nova estar se casando e ela estar solteira.

É claro, aquilo não era suficiente. Ela também tinha que ver a pesquisa que falava que a média de parceiros sexuais de uma mulher durante sua vida é 10,5.

– Merda, dá pra acreditar nisso?! – ela perguntou em voz alta para ninguém em particular. A mulher que estava a seu lado no metrô se virou. – Olhe só isso. Aqui diz que a média de homens com quem as mulheres dormem é de 10,5!

– É verdade. – a mulher assentiu franzindo os lábios. – Não dá pra acreditar nas mulheres de hoje em dia. Isso é alto.

– Alto? – Rosalie encolheu os ombros. – Não! Não é alto! – ela gemeu por dentro. É baixo, é baixo!

Ela se perguntou com quantos homens já havia dormido. Pegou uma agenda em sua bolsa e uma caneta e começou a escrever os nomes em uma lista. A sua parada do metrô a fez parar a lista na metade e ela não pode termina-la antes de se arrumar para a festa da irmã.

Colocou o vestido que a mãe havia escolhido para ela, um verde que realçava seus olhos, e sapatos pretos de salto fino. Colocou a agenda e a caneta na bolsa preta que usava e entrou no táxi, dando o endereço da mãe em seguida.

– Querida! – a mãe a recebeu com um sorriso quando ela chegou. – Você está atrasada. – falou num tom mais baixo.

– Eu sei. Ah, eu estava fazendo algumas coisas do trabalho. – se desculpou.

– O que aconteceu com seu cabelo? – Esme perguntou pegando nas pontas do cabelo louro. Rosalie se encolheu.

– Onde está Alice?

– Lá em cima.

– Ótimo. Vou falar com ela, nos vemos depois mamãe. – com um sorriso ela começou a se afastar.

– Oh, seu primo Jacob está aqui! – a mãe avisou.

– Primo de segundo, mamãe. Praticamente sem parentesco! – ela se encolheu enquanto subia as escadas e pegou a agenda da bolsa, anotando o nome de Jacob em seguida.

– Finalmente você chegou! – Alice disse quando a loura entrou no quarto.

– Desculpe o atraso. – falou enquanto se sentava numa poltrona no quarto. – Você está linda, maninha. – Alice abriu um sorriso imenso.

– Obrigada.

– Ei, qual o nome daquele nosso antigo vizinho que era obcecado por você?

– Quem, o Quil?

– Quil, exato. – concordou anotando o nome dele na lista. Encolhendo os ombros anotou as iniciais do noivo de Alice, só para o caso da irmã ver a lista.

– Por que está perguntando?

– Nada, só, você sabe, lembrando de coisas para o brinde.

– Por favor, não me diga que vai rimar.

– Só se você achar alguma expressão que rime orgia no ensino médio. – Rosalie sorriu.

– Não dure mais que três minutos. – Alice pediu séria. – Vamos descer?

– Estarei lá em um minuto. – prometeu. – Você está mesmo linda.

Alice sorriu e saiu do quarto. Depois de mais dois nomes, Rosalie terminou a lista. Rosalie se encolhia conforme chegava ao final de sua lista. Um grande gemido de desagrado saiu de seus lábios.

Dezenove era bem mais do que a média nacional e ela nem sequer havia chegado aos trinta anos ainda.

Pegando uma garrafa de champanhe e enchendo uma taça que estava ao lado, ela bebeu todo o liquido numa grande golada. Mas não era o suficiente, ela notou. Pegando a garrafa, ela a virou na boca e começou a beber.

No andar de baixo, Esme fazia um pequeno discurso sobre o casamento da filha e de quão orgulhosa se sentia. Rosalie então havia descido, a garrafa de champanhe ainda em mãos.

– E para começar os brindes, a irmã de Alice, Rosalie! – Esme disse com um sorriso, acenando para Rosalie. A loura, agora descalça e sem a bolsa, foi para o lado da mãe.

– Quando Alice me disse que estava namorando Jasper, – ela começou sorrindo – Jasper Whitlock, eu não pude acreditar. De verdade, eu não pude acreditar. Eu falei “aquele otário que te trocou pela sua melhor amiga no ensino médio?”. Ele era o maior mané no ensino médio. Pior até do que o louco que queria transar com as enfermeiras. Mas agora... Agora ele está diferente. E quando ele reencontrou minha irmã mais nova na reunião de dez anos da classe ele notou o erro que havia cometido ao trocá-la pela Claire. Sem ofensas, Claire. De toda forma, agora o Jasper está diferente. Eu queria ter ido na minha reunião de dez anos, mas eu estav... – ela foi interrompida pelo irmão mais velho.

– À Alice e ao Jasper! – disse erguendo sua taça e tirando Rosalie da sala enquanto os outros erguiam a taça também. – Puta merda, Rose. Logo hoje você quer fazer isso?

– Você não entende, eu preciso beber. – ela falou enquanto tentava levar a garrafa à boca novamente.

– O que aconteceu?

– Eu fui demitida. Ah, e aquele broxa do Marcus terminou comigo. E pra completar estou duas vezes acima da média nacional! – falou frustrada enquanto o irmão afastava a garrafa dela. – Não conte nada disso para a mamãe ou ela vai ter um ataque.

– Média de que?

– Rosalie! – eles se viraram ao ouvir o grito de Alice.

– Ei Ali. – Edward falou com um sorriso. – Já falei que você está linda hoje? – ela passou como um pequeno furacão pelo irmão mais velho.

– O que diabos aconteceu com você?

– Foi demitida. E também levou um pé na bunda. – Edward sorriu.

– Cala a boca, idiota. – Rosalie virou a cara. Alice suspirou.

– Depois daqui eu, você e as garotas vamos ao bar resolver essa situação. – Alice prometeu

– Eu sabia que tinha um motivo pra eu amar você. – Rosalie sorriu e Alice revirou os olhos.

– Não arruíne minha festa. – avisou. – Tome conta dela até sairmos. – ordenou ao irmão que bateu uma continência antes da mais nova sair.

Ao final da festa, Rosalie, Alice, Claire, Bella e Jane foram para um bar. Depois de algumas doses de bebida, Rosalie casualmente sugeriu que todas colocassem o número de caras com quem já haviam dormido em um papel e então as outras tentariam acertar de quem era o papel que cada uma havia pego. Depois de todas colocarem seus papeis dentro de um copo, o jogo começou. Alice foi a primeira a pegar.

– Dois. Com certeza foi a Jane. – disse com um sorriso.

– Claro, ela se casou tipo, no último ano do ensino médio. – Claire concordou.

– Eu estava grávida. – Jane se encolheu e pegou um papel. – Seis. Bella?

– É. – ela sorriu e pegou o próximo. – Oito. Alice. – ela disse de olhos cerrados e a baixinha riu.

– Meu. – concordou. Pegou o próximo papel. – Doze.

– Puta que pariu! – Bella exclamou.

– Essa sou eu. – Claire ergueu a mão com um sorriso.

– Vadia. – as outras disseram com um sorriso e Claire revirou os olhos.

– O que? Não vejo problema em dormir com vários homens.

– Mas são doze pênis diferentes dentro da sua vagina. – Jane argumentou.

– Sim, mas nenhum deles esteve lá junto de outro. – ela contra argumentou.

– Ainda assim!

– Ok, vou pegar o próximo. – Claire disse. – Tem que ser a Rose já que só falta ela. – pegando o papel e abrindo ela deu um sorriso largo. – Olá amiga. – disse com a voz maliciosa. Rosalie se encolheu. Claire virou o papel para as outras verem.

– Dezenove? – as vozes foram ouvidas.

– Eu sei! – ela grunhiu. – Eu achei que a revista estava errada, mas aparentemente esse é um número alto.

– Do que você está falando? – Alice perguntou.

– Eu li nessa revista que a média de parceiros sexuais das mulheres é 10,5. – ela explicou.

– Quem decidiu isso? – Claire debochou. – Por favor, é só uma revista.

– Ah, eu li essa matéria! – Bella exclamou. – Foi uma sexóloga de Harvard que fez. Lá também fala que mais de 90% das mulheres que tiveram mais de vinte parceiros sexuais não conseguem arrumar um marido. – ela disse bebendo um gole para desviar o olhar de Rosalie.

– Isso é absurdo! – a loura abriu a boca em um ‘o’.

– Na verdade, faz sentido. – Jane falou. – Quer dizer, quando você é muito disponível para sexo acaba te fazendo ter uma auto estima baixa e ter todos aqueles problemas, sabe.

– Arrrrrgh.

– Não vejo problema em gostar de sexo. – Claire discordou.

– Você pode gostar de sexo e fazê-lo só com uma pessoa. – Jane argumentou.

– Vinte é o limite. – Rosalie disse. – Se a mulher de Harvard diz que vinte é o limite, então só dormirei com mais um homem. E ele tem que ser o homem. – ela disse decidida. – A partir de agora, só vou dormir com um cara se eu tiver certeza que ele é o certo, que vai ser o cara com quem eu vou ficar para sempre.

– Muito bem. – Bella sorriu para a amiga. Edward veio na direção delas no momento.

– Ei, o que tá rolando aqui? – perguntou se sentando ao lado das irmãs.

– Só vou dormir com mais um homem pro resto da vida. – Rosalie declarou.

– O que? – ele franziu as sobrancelhas. Ela contou a história rapidamente para ele. – Até parece. – ele disse com uma risada no final do relato. Rosalie fechou a cara.

– Estou falando sério. Se você me ver com um cara, você tem a obrigação moral de me salvar. É sério. – ela disse o encarando.

– Tudo bem. – ele concordou dando de ombros. Rosalie sorriu.

– Aos vinte! – ela disse erguendo seu copo para um brinde.

– Aos vinte! – as vozes das amigas ecoaram enquanto as taças eram erguidas.


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Notas finais do capítulo

Oi galerinha. O que vocês acharam?Já sei, já sei... Fanfic nova sem terminar as velhas de novo! Mas eu estou realmente animada com essa e precisava postar ): Eu espero que vocês tenham gostado. Mereço review? Espero que sim! Quem não conhece minhas outras fanfics, passe no meu perfil e dê uma olhadinha. Todas do ship Emmlie, claro, cof q.Se eu ver que vocês gostaram, tento postar o próximo rapidinho. Caso contrário, nem vou continuar. Então, espero mesmo que vocês gostem hahahah. Beijo, lanninha.