You Belong With Me escrita por livingYOLO


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Estou de volta! Desculpa pela demora, é que com as festas de fim de ano eu acabei enrolando, mas aqui está o capítulo 26! Assim que eu terminar de postar aqui já vou trabalhar no próximo capítulo. Espero que todos tenham tido um ótimo natal e desejo um próspero ano novo a cada um dos meus leitores queridos :) Ah, e tenho um agradecimento a fazer: assim que eu entrei na minha conta para postar este capítulo, vi que a fic já passou da marca de mais de 1300 acessos! Muito obrigada mesmo a todos vocês! Eu fico muito feliz de saber que há pessoas que apreciam algo que eu amo fazer, muito obrigada mesmo! Agora fiquem com Bart (Beca+Art. Eu sei, o nome é podre kkk).



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{No dia seguinte, quarta-feira}

Eu, já pronta para ir para o colégio, desci as escadas e fui até a cozinha para tomar o café da manhã.
"Bom dia, mãe." eu disse dando um beijo na bochecha dela.
"Bom dia, meu amor." ela retribuiu com um sorriso.
Eu me sentei na mesa e peguei uma maçã que estava na fruteira. Minha mãe se sentou ao meu lado para beber seu café.
"E aí, Art vem te pegar?" ela perguntou enquanto colocava açúcar no café.
"Vem." no momento que eu disse isso, uma mensagem de Art chegou no meu celular. Parecia até que ele sabia do que estávamos falando. Eu olhei para a tela e havia escrito:
'Mensagem de Art♥: To chegando em 5 mins'.
Desbloqueie o celular e respondi um rápido 'ok'.
"Ele já tá chegando." eu avisei a minha mãe e dei uma última mordida na minha maçã. Sai da cozinha e subi rapidamente para meu quarto. Escovei os dentes, peguei minha mochila e desci novamente. Fui até a cozinha para me despedir.
"Tchau, mãe." falei abraçando-a.
"Tchau, filha. Olha, eu não vou poder almoçar aqui hoje, mas tem comida na geladeira." ela avisou.
"Tá bem." após eu dizer isso, a campainha soou. Thor, que antes estava dormindo encostado no sofá, começou a latir.
"Tchau!" me despedi da minha mãe pela última vez e fui até a porta. Eu mal tinha aberto-a e Thor já estava do lado de fora. Ouvi a risada de Art e sorri para mim mesma. Assim que eu abri a porta completamente, me deparei com Art acariciando a cabeça de Thor. Alerta de fofura.
"Oi." Art, ainda fazendo carinho em Thor, levantou a cabeça e disse sorrindo. Sorri para ele.
"Oi." fiquei olhando-o brincar um pouco com meu cachorro.
"Pronto, garoto! Agora eu e sua dona temos que ir para o colégio!" ele disse rindo enquanto parava de brincar com Thor. O cachorro voltou para dentro de casa e eu fechei a porta. Art e eu começamos a andar a caminho do colégio. Estávamos andando em silêncio, mas não era um silêncio esquisito como o de ontem, era um silêncio bom. Eu admirava os pássaros que voavam sobre nós, até que Art disse de repente:
"Lavando uma pedra?" nós dois começamos a rir loucamente, era como se isso fosse a coisa mais engraçada do mundo.
"Ah, sei lá! Foi a primeira coisa que veio na minha cabeça!" falei, ainda rindo.
"Mas essa é a questão: como isso foi a primeira coisa que veio na sua cabeça?!" Art disse, nos fazendo gargalhar novamente.
"Eu pensei na chuva caindo nas pedrinhas que ficam em volta das flores, sei lá!" procurei uma explicação para minha maluquice.
"Isso explica um pouco, mas ainda é estranho." ele disse e nós continuamos com nossas risadas.
O caminho até o colégio foi tranquilo e bem divertido. Nós ficamos falando bobagens e rindo das nossas piadas ridículas, como quando Art pegou a minha mochila das minhas costas e disse 'Olha, se eu colocar sua mochila desse jeito, não fica parecendo que eu tô grávido?'. Nada melhor do que um melhor amigo bobo como ele.
Mas, apesar das risadas e de toda a diversão, havia algo que não saia da minha cabeça: então vai ser assim daqui pra frente? Vamos simplesmente agir como se o (maravilhoso) beijo não tivesse acontecido?
Assim que chegamos no colégio, fomos direto para a sala. Estávamos recebendo alguns olhares, provavelmente pelo o que aconteceu ontem. Eu estava me sentindo meio constrangida. Algumas pessoas nos olhavam rindo, outras pareciam que estavam olhando para dois ETs. Algumas fofocavam enquanto olhavam para a gente. Consegui ouvir algumas coisas:
"Achei que eles iam ser suspensos."
"A certinha da Rebeca Silveira finalmente se rebelou, hein."
"Olha aí as criançonas do colégio."
"Arthur Alves. Tão gato, mas tão infantil. Que desperdício."
"É verdade que ela jogou tinta na roupa do professor Marcos porque ele deu 9,5 e não 10 para ela?"
O QUE?! Nossa, quanta mentira! Ninguém merece esse povo fofoqueiro! Vão cuidar das suas próprias vidas! Senti alguém segurar a minha cintura, me abraçando de lado. Era Art. Ele deve ter percebido também. Olhei para ele e sorri um pouco. Ele sorriu de volta e beijou minha testa. Meu sorriso aumentou. Para que ligar para o que os outros dizem quando se tem Arthur Alves para te abraçar de lado e beijar sua testa?
Nós chegamos na sala e paramos por um segundo para procurar lugares para sentar.
"Na frente?" Art perguntou. Sorri de lado ao pensar como ele me conhece bem.
"Na frente." respondi. Art colocou minha mochila(que ele estava segurando até agora) na carteira e colocou a sua em uma ao lado. Senti alguém me cutucar pelas costas e me virei. Era Laura.
"Oi, você queria conversar?" ela disse sussurrando. Eu fiz que sim com a cabeça.
"Okay, espera aí." Laura disse. Ela colocou sua mochila na carteira atrás da minha e foi ao meu encontro novamente.
"Art, a gente vai..." eu comecei a falar até me lembrar que sou péssima em mentir.
"No banheiro." Laura me ajudou. Isso, no banheiro.
"Tá bem." ele disse e sorriu para mim. Sorri de volta e sai da sala com Laura. Nós fomos para o meio do corredor e ficamos à frente de alguns armários.
"Okay, conta." ela falou me olhando curiosa. Eu respirei fundo e soltei:
"Art e eu nos beijamos." eu falei rápido, mas de modo que ela conseguiu entender.
"O QUE?!" ela praticamente gritou, sorrindo de orelha a orelha. Algumas pessoas olharam para a gente, então Laura pegou meu pulso e me puxou para o banheiro mais próximo. Estava vazio, ainda bem.
"Tá, eu quero saber cada detalhe!" ela disse, enfatizando bastando o 'cada'. Eu ri um pouco e comecei a explicar:
"Foi assim: ontem de tarde, eu tava em casa estudando, ai ele me ligou. Aí ele pediu pra eu ver se ele tinha esquecido o casaco na minha casinha da árvore, então eu fui lá. Só que o que eu realmente encontrei foi ele sentando lá." eu ri um pouquinho para mim mesma ao lembrar da cena. O sorriso de Laura aumentava a cada palavra. "Aí a gente começou a conversar, e tal, e ele falou sobre o baile. Eu disse que eu não tava querendo ir e usei a desculpa de não saber dançar, porque... você sabe o motivo real, né?"
"Claro: ir com um cara que não é O Cara não tem graça."
"Exatamente. Aí ele disse que era fácil e começou a fazer uma dancinha ridícula." eu ri novamente ao lembrar daquilo. "Só que ai ele parou e disse que agora era sério. Ele me chamou e eu desci da casinha. Aí ele pegou a minha cintura e a gente começou a dançar!" eu disse essa última frase animada, o que fez Laura se animar também.
"Ai meu Deus, que fofoooo!" ela disse como quem via um bebê brincar com um filhotinho de cachorro. "Mas foi tipo, dança dança mesmo?" ela perguntou, um pouco mais séria dessa vez.
"Foi!" respondi sorrindo e continuei: "Então eu passei meus braços pelo pescoço dele, e a gente ficou assim por um tempão. Aí começou a chover..." falei sorrindo e Laura teve a reação do bebê e cachorrinho de novo.
"Continua!" ela disse animada.
"Aí ficou aquele climinha e a gente se beijou!" eu terminei animada. Laura segurou as minhas mãos e começou a pular e dar uns gritinhos que nem a minha mãe. Eu não me aguentei e comecei a fazer o mesmo. Nós parecíamos garotinhas de seis anos que acabaram de ganhar ingressos para o show do Justin Bieber de aniversário.
"Ai, tô tão feliz por você!" ela disse sem perder a animação.
"Pois é!" eu falei. Sendo honesta, também estou feliz por mim.
"Mas e hoje, vocês voltaram a tocar no assunto?" Laura perguntou, acalmando seu espírito de adolescente histérica. Eu suspirei e respondi:
"É isso o que me preocupa. Ele agiu como se nem tivesse acontecido." abaixei a cabeça, um tanto decepcionada.
"Ele pode não ter tocado no assunto, mas com certeza ele não agiu como se não tivesse acontecido. Só de ver a forma que ele está te olhando hoje dá para perceber que alguma coisa boa aconteceu." eu levantei a cabeça e sorri.
"Sério?" perguntei esperançosa.
"Seríssimo!" ela disse usando tom de patricinha que ela ainda tem. Não é arrogante como antes, é engraçado na verdade. Eu sorri e olhei para o chão corando. Espero que ela esteja certa.
"6:58, faltam dois minutos. Vamos voltar?" Laura disse olhando o relógio.
"Vamos." nós saímos do banheiro e fomos em direção a sala. Aqueles olhares de novo.
"Tá olhando o que?" Laura perguntou para uma garota que estava olhando para mim como se eu fosse uma gosma ambulante ou sei lá o que. A garota revirou os olhos e voltou a olhar para seu celular. Eu ri e olhei para Laura. Ela olhou de volta e também riu. Estou orgulhosa da minha amiga. Estou orgulhosa do quanto ela mudou e passou por cima de tudo aquilo. Ela se comprometeu em mudar e ser melhor e mais feliz. E foi isso o que ela fez. Estou orgulhosa em vê-la de cabeça erguida e sendo uma pessoa melhor. E posso sentir que ela também está orgulhosa de si mesma. A Laura praga morreu, e a Laura amiga está aqui para ficar.

*__________*__________*__________*__________*__________*

Hoje eu e Art passamos o dia na sala de aula. O pessoal estava trabalhando no pátio, assim como ontem, mas eu não quis ir lá. Pessoas me olhando me deixa meio incomodada, como você já deve ter percebido. Na sala também tinham algumas que me encaravam de vez em quando, mas pelo menos não eram tantas assim. Eu tentei apenas ignorar. O pessoal da decoração que fica na sala de aula se encarrega em conseguir as coisas que estão faltando. Por exemplo: alguém do pátio avisa que eles precisam de mais balões, o trabalho de quem está na sala é de conseguir esses balões o mais rápido possível. Algumas pessoas até saem do colégio para ir no mercando comprar o que falta, mas eu estava com preguiça demais hoje para fazer isso. Art e eu preferimos ficar cuidado das encomendas por telefone. Era só discar e pedir, simples. E o melhor é que deixa tempo de sobra para conversar ou simplesmente não fazer nada. Eu normalmente me empenho muito nesses trabalhos, mas hoje minha cabeça está em outro lugar. E este lugar é dançando com Art no meu quintal... A chuva caindo... As mãos dele na minha cintura... O beijo... O beijo. Isso foi o que eu basicamente pensei o dia inteiro. E ainda penso. Mas Art nem tocou no assunto, falou apenas coisas bobas e aleatórias. Eu amo suas piadas bestas e riu muito com elas, mas, sendo honesta, as minhas risadas de hoje foram meio falsas. Eu só queria que ele chegasse naquele assunto, mas parece que Art já o enterrou. Agora eu estava voltando para casa com ele. Laura já tinha ido, o pai dela veio buscá-la. Por falar nisso, a relação dela com os pais melhorou bastante.
Art e eu andávamos em silêncio. Eu olhava a paisagem das casas e dos prédios que nós passávamos até que senti Art segurar a minha mão e dizer:
"Beca." eu me virei em sua direção com uma expressão meio confusa.
"Que?" ele parecia meio nervoso. Será que aconteceu alguma coisa? Fiquei pensando em hipóteses para o que ele queria dizer, até que cinco palavras extraordinárias saíram da sua boca:
"Quer ir ao baile comigo?".

Continua


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Notas finais do capítulo

SJHAVBCHSVYVEYGVVDVB ELE PEDIU PRA IR PRO BAILE COM ELAAAA NHAAAAA!!!! E aí, o que vocês acharam deste capítulo????
Nossa, eu parei pra pensar agora: este foi o primeiro capítulo de YBWM de 2015! Wow, isso é demais!
Eu espero que vocês tenham gostado! Deixem suas opiniões nos comentários, toda sugestão é bem vinda! E também me digam o que vocês acham que vai acontecer no próximo capítulo! Beijos :)



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