Entrei de mão dada com Emma no Granny's e parei quando cheguei a Henry, quem eu queria falar.

–Amor, eu preciso falar com Henry, por um momento, a sós- eu disse.

O garoto olhou para mim com uma cara confusa, notei que Emma soltou minha mão quando chegamos.

–Posso saber o que tanto precisa?- perguntou Emma.

–Coisa de homem pra homem- lhe respondi, fazendo Henry sorrir.

–Okay, se estão me dispensando, tudo bem- disse ela, bagunçando o cabelo de Henry e indo sentar-se com Mary Margareth e David.

Sentei-me à frente do garoto, que perguntou para mim:

–O que quer, Hook?

–Fiquei sabendo que você tem um livro,- comecei, cautelosamente- que contém todas as nossas histórias, certo?

–Certo.

–E você já o leu de ponta à ponta, certo?

–Certo.

–Minha história está nele?

–Sim.

–E, por acaso, ele menciona alguém, uma garota, chamada Amélia?

–Acho que sim, ela é sua irmã, acertei?- perguntou.

–Na mosca, você já a viu aqui, em algum lugar? Qualquer um?

–Não que eu me lembre, mas, posso procurar pra você, se quiser.

–Sim, por favor, e, se eu puder ajudar em algo, sabe como me encontrar.- eu disse, enquanto me levantava.

–É, eu sei, encontrando minha mãe.- disse, com um sorriso sarcástico.

–Desculpe, se eu falar disso com você com a sua mãe perto assim não vai dar tempo de fugir, ela tem uma boa direita, aquela esquentadinha.- eu disse, o fazendo rir.

–Falando de mim?- disse Emma, aparecendo atrás de mim.

–Quem? Eu? De onde tirou isso, mulher?- brinquei, fazendo Henry rir novamente.