Fluxo Romântico II escrita por Aniki


Capítulo 1
Capítulo 1 - Desavenças!


Notas iniciais do capítulo

Yuki e Natsu terão uma chance de serem felizes juntos, mais algo pode estragar isso com um simples toque.
Sera que o destino os deixara juntos ?!



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E lá estávamos, deitados na cama abraçados, ele começou a alizar meu cabelo e cheirar meu pescoço, suas mãos tocavam minhas pernas e seu abraço me acolhia:

- Natsu, você não cansa disso ?

- Eu nunca vou cansar disso, nem de você Yuki. Falou ele me beijando.

O lnçol envolvendo nossos corpos que transmitiam calor um ao outro, ele mordia meu pescoço e me apertava junto a ele, seu corpo aconchegante e seu espirito determinado me levavam para uma outra dimenção onde só nós dois podiamos existir, ele se deitou sobre mim e colocou sua cabeça no meu peito:

- Yuki eu te amo tanto, por favor nunca vá embora!

- Eu não vou embora nunca Natsu, nunca...

No escuro da noite em nosso quarto nos amamos mais uma vez sem pensar no dia de amanhã.

Eu acordei pela manhã com algumas batidas na porta e a voz do meu filho me chamando, fui até ele e o abracei:

- Bom dia Minio!

- Bom dia Yuki, há o Natsu mandou te entregar! Disse ele me entregando um papel.

- Natsu... Yuki hoje vamos jantar juntos, estou ancioso, me encontre no restaurante São Francisco! Li o bilhete calmamente.

Por dentro eu pulava de alegria enquanto fazia um café, sentei-me a mesa junto de meu filho e ficamos conversando durante alguns minutos antes que ele fosse para a escola e eu para o trabalho.

A campainha soou e eu fui atender, era um rapaz que aparentava ter 23 anos de idade, loiro e com um sorriso encantador de fazer qualquer garota apaixonar:

- Quem é você ?

- Sou o novo funcionario da escola e vim buscar seu filho!

- Minio, este homem trabalha na escola ?

- Sim Yuki, ele é o novo “tio” do ônibus, ele é legal.

- Quem bom... Falei sorrindo. Vem cá, estude direitinho. Continuei dizendo para meu filho.

- Tá bem, até as seis Yuki.

Ele e o rapaz sairam e foram para o ônibus, eu olhava pela janela de casa o ônibus partir e sumir no horizonte, eu peguei minhas coisas e fui para o trabalho.

Depois de alguns minutos cheguei no meu restaurante na rua 26 de Março, grandioso e cheio de vida os funcionarios arrumavam as mesas enquanto conversavam entre si, eu subi direto ao meue escritório no segundo andar:

- Bom dia Margeri!

- Bom dia senhor Yuki, bem, como já deve saber o ganho do seu restaurante está bem alto.

- Sim eu sei disso.

- Então senhor Yuki, se o senhor abrir um novo restaurante você pode aumentar o lucro.

- Sim eu também sei disso, por isso comprei um novo espaço em Suzano para um novo restaurante.

- Mais é longe daqui.

- Eu sei, por isso minha melhor amiga está tomando conta dele.

- Certo, tirando isso que eu tinha para falar está tudo de acordo com as normas senhor.

- Obrigado Margeri, agora volte ao seu trabalho! Falei fechando a porta do escritório na cara dela.

Sentei na minha mesa e fiquei olhando para um quadro, que mostrava o Natsu, Minio e eu juntos e felizes na praia, e acabei relembrando aquele dia, tinha sido tão divertido nadar e ficar junto aos dois na praia, também lembrei do Natsu vermelho de sol e todo doido, tinha sido tão engraçado, e lagrimas de felicidade começaram a cair sobre minha mesa enquanto eu sorria olhando para a porta:

- É bem aqui! Ouvi a voz da Margie dizer e um homem entrar.

- Margeri o que significa isso ?

- Desculpa, este senhor falou que precisava falar com você.

- Quem é o senhor ?

- Já se esqueceu de mim, filho. Disse o homem tirando o capuz.

- Pai! Gritei abraçand-o.

Nós ficamos abraçados chorando durante alguns minutos, e de fininho Margeri saiu da sala deixando a gente sozinho, eu e meu pai nos sentamos a mesa e nos colocamos a debater:

- Então o que lhe traz aqui pai ?

- É uma coisa que eu preciso resolver e você também Yuki!

- O que aconteceu ?

- Bem Yuki, sua mãe morreu e, eu preciso que volte a Tokyo para fazer um descurço no velório dela!

- Quando será isso pai ?

- Precisamos ir hoje a noite!

- Mais já tão derrepente ? Falei me levantando e indo para a janela.

- Yuki é sua mãe, como você pode negar...

- Eu não neguei, eu só disse que esta rapido de mais isso, preciso pensar.

- Certo então Yuki, se você for me encontre no portão cinco no aéroporto de São Paulo.

- Está bem pai, agora pode me dar licença para eu rever minhas coisas e planejar tudo ?

- Sim meu filho. Disse ele saindo pela porta.

Eu cai no chão em prantos, não sabia o que fazer, meu trabalho era importante para larga-lo e minha mãe também era importante para mim, minha cabeça doia, até que Margie entrou pela porta:

- Senhor Yuki nós, senhor Yuki o que aconteceu, o que aquele homem fez com você ?

- Não foi ele Margie, é que, minha mãe morreu e eu preciso ir ao velório dela no japão!

- Senhor Yuki...

- Tera de ser esta noite, eu não sei o que fazer, eu ia sair com o Natsu, mais não vai dar...

Sem dizer uma palavra ela se afastou e saiu pela porta me deixando sozinho, eu olhei para o quadro mais uma vez e pensei no Natsu e nosso filho, o que eu ia largar para ir ao enterro da minha mãe, e logo após pensei na minha mãe e em tudo que passamos juntos, pensei no que ela fez por mim todos aqueles anos, me levantei e liguei para o Natsu:

- Alo !?

- Natsu ?

- Sim, pode falar.

- Não vai dar para sairmos hoje, desculpe...

- Eu ia lhe dizer o mesmo Yuki, eu preciso resolver umas coisas aqui no trabalho.

- Está bem então ?

- Sim!

- Há Natsu...

- Diga!

- Eu vou ir ao Japão!

- Fazer o que lá ?

- Vou no enterro da minha mãe, e meu pai veio me buscar, preciso ir para lá hoje a noite!

- Está bem, mais, quando você volta ?

- Não sei, acho que semana que vem...

- Está bem então, vá lá meu anjo, até depois!

- Sim até depois!

Desliguei o celular e fiquei sentado pensando, olhando para o quadro e a aliança em minha mão, eu imaginava como seria nosso casamento, só faltavam alguns dias, para ele chegar, eu olhei pela janela e vi meu pai parado do lado de fora conversando com uma mulher, achei meio estranho e desci para ver:

- Pai quem é essa ?

- Yuki... Bem... Essa é...

- Eu sei quem é... Tirei o capuz dela. Mãe, eu pensei que estava morta!

- Yuki eu posso explicar, é bem que...

- Bem o que ? Vocês dois querem o que ?

- Eu não quero um filho “Gay”, eu tenho nojo disso, sempre tive nojo de você e do Natsu!

- Pai, mais você tinha concordado!

- Eu sei, eu pensei que era uma fase sua, então eu deixei, pensei que depois ia arranjar uma mulher!

- Então você queria me separar dele ?

- Sim, eu tenho nojo de vocês dois juntos!

- Yuki, a culpa não é minha, eu não tenho nada a ver!

- Cala a boca, você são meus pais deviam me apoiar, ao invés disso tentam me separar de quem amo, que tipo de pessoas vocês são ?

- Yuki espera, foi ideia do seu pai, eu não queria!

- Não queria e está fazendo o que aqui ?

- Eu vim para te avizar disso sem ele saber!

- O que ? Você ia contar tudo para ele sua vadia. Gritou meu pai acertando um tapa no rosto da minha mãe!

- Não toque nela seu maldito. Gritei empurrando ele contra o poste.

Ele caiu no chão irritado e prestes a levantar, eu peguei na mão da minha mãe e corri para dentro do restaurante, gritei lá dentro e os seguranças pegaram meu pai antes que ele toca-se em mim, levaram ele a delegacia enquanto eu subi com minha mãe para o escritório:

- Margeri traga-me curativos!

Dentro do meu escritório eu limpei a marca vermelha do tapa no rosto dela e o sangue que escorria de sua boca:

- Mãe, por que o pai não concorda com isso ?

- Não sei Yuki, mais, seja feliz, seja você mesmo meu filho!

- Sim mãe eu vou ser!

Sai pela porta deixando minha mãe na cadeira do escritório para cochilar e fui para fora do prédio, liguar pro Natsu:

- Alo ?

- Natsu...

- O que você quer Yuki, to no meio de uma reunião!

- Ok, minha mãe esta viva, e ela vai passar um tempo lá em casa, há eu não vou pro Japão então ainda tá de pé o nosso jantar ?

- Yuki, eu tenho muita coisa pra fazer de noite, vou chegar tarde.

- Ok, eu preparo um jantar nosso em casa, e te espero.

Desliguei o telefone completamente contende com aquilo e imaginando o Natsu sentado a mesa junto a mim a luz de velas, e com um belo vinho tinto em noças taças, olhei para minha aliança e imaginei nosso casamento.

O tempo ia passando e eu ia me entediando, até que chegou na hora de fechar o restaurante e ir para casa, levei minha mãe junto a mim e fiquei com ela em casa conversando até meu filho chegar:

- Oi Yuki! Gritou ele todo alegre entrando pela porta!

- Minio olha quem tá aqui!

- Quem é essa ?

- Sua vó, minha mãe, de um abraço nela!

- Oi vó! Falou ele abraçando minha mãe. Yuki o moço do ônibus mandou lhe dar isso!

- Mais... Um bilhete! Abri e comecei a ler. Oi, me chamo Pablo, gostei de você e que tal você sair comigo hoje ? Se aceitar me ligue...

Eu fui até a lixeira amacei o papel e joguei fora, peguei meu celular e liguei mais uma vez pro Natsu:

- Natsu ?!

- Oi Yuki, o que foi ?

- Onde você está ?

- No trabalho...

- Sério, parece estar no transito!

- Ta Yuki, o que você quer ?

- Eu quero saber se vamos sair.

- Eu tenho que fazer umas coisas, depois conversamos. Falou ele desligando o celular!

Meio confuso eu olhei para o chão e guardei o celular, mais como minha mãe estava em casa, decidi sair eu, ela e meu filho, fomos ao restaurante que eu iria junto do Natsu.

Alegre eu passei a noite junto do meu filho e da minha mãe, passamos a noite rindo das histórias da minha mãe, dos acontecimentos em Tokyo e das piadinhas velhas, a noite passara rapido de mais, e nós já iamos para casa, quando saimos do restaurante vi do outro lado da rua o Natsu junto a uma garota, achei estranho já que ele não ia sair comigo e os vi entrando num restaurante, meio curioso eu fui ver o que eles estavam fazendo, fui o mais próximo possivel e fiquei espiando eles pelo vidro, eles sorriam sem parar enquanto conversavam, meus olhos se encheram de lagrimas e meu coração de ódio.

Então, eu entrei no restaurante e fui até a mesa deles onde estavam se deliciando com uma sopa, joguei a sopa quente nele que se levantou rapidamente:

- Yuki mais o que significa isso ?

- O que significa isso digo eu, você canselou nosso encontro pra vir com ela até aqui ?

- Yuki espera eu posso explicar!

- É legal, mais, já que você cancelou nossa encontro pra vir aqui com ela, eu cancelo nosso casamento e toma isso, nunca mais me procure está ouvindo! Gritei e joguei a aliança nele.

- Yuki espera, volta aqui! Falou ele segurando em meu braço.

- Volta aqui nada, nunca mais fale comigo! Falei desferindo um tapa em seu rosto.

Sai pela porta e fui junto a minha mãe e filho, segurei no braço dos dois e fui para casa, chegando lá eu arrumei uma mala para cada um de nós e saímos para um hotel, deixei uma carta para o Natsu dizendo que iria voltar amanhã só para buscar o resto de minhas roupas!


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Notas finais do capítulo

Yuki e Natsu tem uma desavença e parece que vão se separar para sempre, será que o amor deles sera mais forte que uma traição ? Só vamos saber isso no próximo capitulo!



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