Harry Potter e a Clóris Perdida escrita por GiMarcolin


Capítulo 2
A Liberdade de Monstro




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O silêncio era total e nos cantos das paredes teias de aranha se fizeram o cheiro era de mofo e as paredes escuras tinham os mesmos pôsteres que pareciam grudados com algum tipo de feitiço , na cama estava Harry ainda com a mesma roupa do dia anterior, ele nem ao menos tirou os sapatos. Acordou com pequenas batidinhas na janela e abriu os olhos para ver oque era.

A pequena coruja de Rony trazia uma carta enroscada aos seus pés, levantou-se e se aproximou de pitchinho.

Harry

Conhecendo você, como eu conheço, imagino que esteja se sentindo culpado pelas mortes que ocorreram, mas saiba que se estiver mesmo se sentindo assim é um tremendo de um idiota! Nós devemos a você, que de hoje em diante ninguém vai precisar morrer na luta contra Voldemort!

Nós estamos tristes, isso não podemos controlar, mas também estamos mais tranquilos e podemos dormir sem ninguém precisar ficar de guarda ou encher de feitiços protetores em volta, e isso é tudo graças a você!

Eu e Ron vamos para a Austrália, resolver as coisas com os meus pais, ficaremos somente alguns dias e depois voltamos para ajudar com a reconstrução de Hogwarts. Espero vê-lo antes de viajar, fique bem e não se culpe! A Gina sente sua falta, achei que você gostaria de saber disso!

Abraços, Mione.

Harry releu algumas vezes a ultima frase e esboçou um pequeno sorriso nos lábios ao dobrar a carta e coloca-la em cima da cama, desceu até a cozinha onde monstro o esperava com um belo café da manhã.

– Bom dia senhor Harry Potter

– Monstro fez o café pra o seu senhor.

– Monstro está muito feliz de telo em casa de novo.

– Obrigado monstro.

– Que horas são monstro?

– Já passou das 11 horas meu senhor.

Harry estava faminto e monstro preparou o café com verdadeiro capricho, fazia muito tempo que não tinha uma refeição descente, os cogumelos que Hermione faziam eram o principal alimento nos dias difíceis.

– Monstro

– Sim meu senhor

– Estava pensando e acho que poderia te dar umas meias de presente. O que acha?

– Não meu senhor! O que foi que monstro fez? Monstro não quer ir embora meu senhor! Monstro quer servi-lo!

– Bom, você não precisaria ir embora Monstro, pode ficar morando aqui e trabalhando, mas eu lhe pagarei e você terá dias de folga e férias também se desejar.

– Isso é um insulto meu senhor, monstro insultaria os elfos domésticos se aceitasse isso! Não! Nunca! Monstro não quer!

– Eu não posso prendê-lo aqui, você tem o direito de se vestir, ter alguns galeões, quem sabe ter uma família monstro!

– Não! O senhor é a família que monstro deve servir, isso não está certo senhor Harry Potter!

– Mas eu quero fazer isso monstro! E não aceitarei tê-lo aqui se não for com essas condições! Você terá que aceitar, pois eu vou lhe libertar e você poderá ir servir outra casa se preferir, mas não será mais escravo!

Monstro resmungou algumas palavras e saiu da cozinha. Harry sabia que seria difícil para monstro, mas achava que ele se acostumaria e a liberdade dele era muito importante para Harry e também um dever que tinha para com a amiga Hermione. Terminou o seu café da manhã e subiu para o quarto de onde encontrou uma meia velha e presenteou monstro.

– De agora em diante você é um elfo livre.

– Quero que você fique com um quarto, não precisa mais dormir no armário.

– Isso é demais meu senhor! Minha senhora Black enlouqueceria!

– Ela já é louca mesmo!

– Meu senhor, monstro não pode aceitar, não pode!

– Então, que tal o quartinho ao lado da cozinha, ou a despensa, são pequenos, mas com certeza são maiores que o armário.

– Nãão, naaa.

– Mostro, eu não vou mudar de ideia!

– Ah! E também pode levar para o quarto, o quadro da Sra. Black! O que eu não preciso é vê-la gritar cada vez que chego em casa.

Harry passou o resto do dia, encaixotando coisas velhas, queria ocupar o seu tempo e também deveria deixar a casa mais habitável. Pelo menos enquanto trabalhava não pensava em nada e tentava não pensar em como se sentaria novamente na mesa dos Wesley e como seria aquele espaço vazio onde deveria sentar-se Fred. Harry pensou que deveria deixar passar alguns dias, talvez esperar que Rony e Hermione voltassem da Austrália para visitar os Weasley. Mas queria ver Gina e ele sabia que ela precisava do seu apoio, assim como o amigo Rony. E Então continuou com a limpeza e enquanto jogava algumas das coisas fora, monstro pegava de volta, mas ele não ligava, as únicas coisas que ele queria ter ou guardar de lembrança eram as coisas do padrinho, que ali eram muito poucas.

No fim da tarde, Harry recebeu outra carta, mas dessa vez era do ministério, do próprio ministro da magia.

Sr. Potter

Hoje, por volta das 15 horas, tentamos nos comunicar com sua família, para avisarmos que já é seguro voltarem para o seu antigo endereço. Como o Sr. pode imaginar, não tivemos sucesso, as três corujas enviadas voltaram sem conseguir entregar as respectivas cartas. Então enviamos um bruxo do ministério o Sr. Tom Benson, para dar-lhes as notícias pessoalmente, a Sra. Dursley com a posse de sua vassoura trouxa, acertou o Sr. Benson na cabeça antes que ele pudesse dizer qualquer coisa. Não se preocupe, o Sr. Benson está bem, sofreu apenas um ferimento leve, mas creio que eles não receberão mais ninguém a não ser que o conheçam, eu iria se pudesse, mas tenho muito trabalho no ministério. Sugiro que o quanto antes, o Sr. lhes faça uma visita e informe as boas novas.

Obs: Harry, espero que esteja bem, sei que os Dursley não foram bons para você, mas eles estão assustados e com razão. Aqui eu falo como amigo e não como ministro.

Kingsley

Harry pensou por um momento e chegou a conclusão de que não iria, mas depois lembrou das palavras de Kingsley e teve certeza que mesmo contra sua vontade, teria que ir até a casa dos Dursley, não se impressionaria se a tia o recebesse as vassouradas como recebeu o Sr. Benson, mas não poderia deixar que eles pensassem que ainda corriam perigo. Sua mãe Lilian com certeza não deixaria a irmã naquela situação, então com a lembrança da mãe, ele teve certeza que faria uma visita aos tios.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!



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