Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 97
Sem fuga.


Notas iniciais do capítulo

Oie! Peço perdão pela demora. Houve problemas aqui em casa, que envolvia unicamente a internet.( e não deu para postar em nenhuma das minhas fics) Mas nesse tempo escrevi esse capitulo (e outros), entretanto minha mente esta preguiçosa e cansada demais ultimamente.
E já estou escrevendo o capitulo 100! Provisoriamente com o titulo: O golpe final. Muahahaha! Vou informar que estou fora de controle, serão capitulos bem aproveitados e de muitas palavras, tudo para passar o que acontece nesse final de historia. E desculpa se tiver que arcar ou focar mais na minha peça principal de Tudo isso - no próximo capitulo e no outro.
É isso. E se estiverem comigo, o fim pode acontecer no aniversario da historia. Éh, aniversario! Um ano juntinhos! Nem acredito como perdi tempo com isso, mas, segredando entre nós, foi a melhor coisa que estava fazendo na minha vidinha... é melhor eu parar, ou vou ficar triste de saber que Flecher e seus amigos não terão mais aventuras para narrar.
—Boa leitura!
(desculpe se tiver erros)



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Depois de fugirem de uma batalha, onde abandonaram Dukan, Beatrice e Lucas, Téo e Destiny caminhavam mais calmos por corredores secundários dentro na nave para não se encontrarem com muitas pessoas. Em momento Destiny, que mantinha os cabelos alaranjados preso em um rabo de cavalo, se mostrou preocupada com os outros e perguntou o que Téo estava planejando, e em resposta ele disse sem olha-la e sério:

–Temos que agir mais diretamente. Antes que tudo dê errado, Destiny. Eles já sabem que estamos aqui e estão apenas nos caçando. Se conseguirmos render os lideres do Estado ou a sala de navegação, que estão em alguma sala no centro desse lugar, poderemos controlar a nave toda de uma vez, e talvez tenhamos uma chance de ter sucesso.

Ambos estavam com os uniformes soldados, então bem camuflado, o que ajudou quando cruzaram com um par de soldados desconhecidos que não lhes deram muita atenção, mas quando encontraram com outros dois oficiais, o soldado mais alto olhou diretamente para a ruiva, que se concentrava em se manter séria e sem dar sinais de seu desconforto tenso. Depois disso Téo resolveu sair daquele corredor, e optou pela primeira porta que surgiu. Era uma de ferro maciço, com um aviso ao lado dizendo que era apenas para pessoal da manutenção, e Téo a abriu a porta com um leve esforço permitindo que Destiny passasse antes dele. Logo eles foram atingidos por uma rajada continua de vento sobre suas cabeças, os pressionando para baixo levemente; estavam em uma passarela de um metro de largura que cruzava um vão de ventilação da Colônia, que estava abaixo, iluminada e tranquila. Acima deles havia mais três passarelas iguais aquela em diferentes níveis e paralelas, e sobre a última, e por todo o teto do vão, enormes hélices giravam tão rápido em um covil que mal se podia defina-las.

A ruiva se virou rapidamente para o rapaz de cabelos prata, logo depois de notar onde estava e dar uma olhada para baixo.

–Vamos voltar! Isso não é nada seguro! Sai da frente!- Téo bloqueava o caminho segurando o corrimão dos dois lados do corredor, e estranhou o que Destiny disse, mas percebeu as pontas dos cabelos ruivos descoloridos e compreendeu o que aconteceu. Provavelmente Destiny se assustou bem mais, deixando o controle para a sua outra parte.

–Não! Anda. Você consegue garota! Vai ser pior se voltarmos.

–Pior? Morrer lá ou aqui? Isso não parece nada seguro! Ao menos em outro lugar, lá dentro, tem uma saída. Aqui só pulando! E o que tem lá em baixo com certeza é algo que liquidifica um humano! Saia da frente!

–Tem ouvir sua admirável garota, Vinte. Se é que ela é importante para você.

Savannah se virou seguindo o olhar de Téo. Do outro lado da passarela, que se encontrava a outra parede com outra passagem, estava uma garota mais nova que os dois, de cabelos claríssimos e expressão séria e nula e olhar fixo.

–Ah, é a garota irritante. -Savannah disse desanimada. -Tanta gente que podíamos encontrar, e é justo ela?

–Nia, você esta sozinha? – Téo estranhou. -O que aconteceu com...

E ele se calou ao ver a garota ignora-lo pegando tranquilamente uma arma diferente de qualquer outra que eles tinha trazido, verificar a munição e apontar na direção da Ruiva, mantendo sua expressão ao encarara-lo.

–Tá de graça?! – Savannah, pasma, deu alguns passos na direção dela para se opor, mas Téo segurou-a pelo braço analisando Nia e suas intenções nada amigáveis.

–Graça? -Nia olhou a ruiva. -Não. Estou controlando a situação. Não quero atirar em um de vocês e acabarem caindo desacordados para esse precipício. Ninguém na colônia vai gostar. - então ela se virou para Téo com uma voz mais firme. - Se você ousar fazer isso eu vou ignorar o que estou fazendo, Vinte. – lentamente ele tentava tirar a pistola do cinto e foi notado. E a seguir dois soldados surgiram pela porta atrás deles, surpreendendo Téo, e recolheram bruscamente as armas dos dois.

A ruiva e Téo foram algemados e arrastados de volta á porta que passaram. Nia tomou a frente do grupo e os soldados escoltava cada um dos novos capturados.

Savannah se debateu um pouco para tentar fazer o soldado se afastar dela, pois ele andava perto demais para ela, e então perguntou para a menina:

–Aonde esta nos levando?

–Jess. - ela respondeu simples, e olhando á frente.

Téo deu uma leve parada com o som do nome, depois foi obrigado a continuar andando com o empurrão do soldado que o seguia. Savannah notou a reação dele e perguntou que era. Ele ia responder, mas subitamente Nia parou, ficando em silencio e com o olhar fixo em nada, depois de virou para o soldado com Savannah e informou que ela iria ser levada para a sala 5AA. O soldado concordou e saiu levando a ruiva por outro caminho. Téo empurrou com o ombro o homem que o escoltava para a parede, mas não deu muitos passos em direção á ruiva, pois o soldado logo o agarrou pelo braço e o jogou com a cara na parede, depois o manteve contido até que os dois desaparecem de vista. Quando voltaram a andar Téo sentiu a testa e parte do rosto que bateu na parede dolorida. Em alguns minutos Nia entrou em uma sala. O espaço era ocupado por varias macas e um banco central com encosto. Nas camas, para perturbação de Téo, estavam acomodados Brian, Aaron, Dukan, Beatrice e Philipe, todos inconscientes e sendo examinados por médicos e seus assistente. Depois ele notou que ao fundo do lugar, próximo de uma mesa bem iluminada, estava o homem alto de uniforme de alta patente. Jess conversava com alguns dos cientistas e um grupo de soldados que eram seus dirigentes, analisando alguns papeis e estratégias.

[//]

Clark corria procurando por alguém. Às vezes se tornava um inseto ou uma lagartixa para se disfarçar, pois tinha assimilado que ninguém olhava para cima. Seguia seu faro, apesar do cheiro químico ou resquícios da fumaça da qual fugiu atrapalhar detectar qualquer rastro. Mas estava perto de alguém. Sabia disso e por isso insistia em correr.

Parou diante de uma porta de ferro e farejou Téo e a Destiny, mas também percebeu o odor das botas sempre limpas e engraxadas dos soldados. Ia dar meia a volta, desistindo daquela pista, mas um leve vestígio de um aliado foi trazido pelo vento que circulava do outro lado da passagem. Clarck, como cão, arranhou a porta como um pedido ao estilo do animal que era, e se perturbou por não ter resposta. Não havia humanos para ajuda-lo, então ele se tornou um rapaz e analisou como abrir a tranca, recorrendo a memoria para mover a alavancam. Depois de entrar no novo ambiente Clark voltou a ser um canídeo, e, sem se importava com a altura, vento ou com a colônia, procurou por mais pistas no ar e no piso. Em alguns segundos olhou para cima e, apoiando as patas dianteiras no corrimão, latiu uma vez para alguém que estava na passarela mais alta, quieto e agachado próximo da porta.

Lucas havia andado pelos corredores sozinho, subido em algumas escadas, e então chegou a um corredor onde ouviu muitos passos de soldados, supôs que era um batalhão e entrou na primeira porta que encontrou. Infelizmente era a porta da terceira passarela, e a mais alta daquele vão de ventilação. Logo que percebeu a altura incalculável até o chão ficou imóvel, o medo não o deixou observar em volta para se localizar. Ele se recostou na porta tremulo as suas costas e se sentou no chão, sabendo que não podia voltar, pois os solados ainda passavam por lá, e não podia caminhar pela passarela pelo medo que o possuía.

E foi no meio de sua reflexão para tentar se acalmar que ouviu o latido grosso ecoando pelo lugar, com custo cedeu à curiosidade e olhou para baixo. A cabeça do cão preto se direcionava a ele e a cauda sacudia em sinal de felicidade. Lucas pensou em ignorar o animal, mas, antes que retornasse a sua posição, viu Clarck olhar para baixo com as patas traseiras buscaram outro apoio, depois ele se preparou para saltar a grade, como se fosse uma simples barreira, e não demorou muito p ara isso acontecer. Lucas não conseguiu desviar o olhar da cena, assistiu o cão cair apenas um pouco antes de se transformar em uma ave escura e começar a bater as asas sem muita prática até que se estabilizasse no ar. Clark o olhou e começou a voar na direção dele. Logo a ave de rapina negra pousou no corrimão e olhou para Lucas curiosa.

Subitamente o som de passos e vozes logo atrás da porta apavorou mais o garoto, que ficou de pé e sem um plano de fuga. Clark abriu as asas e a manteve aberta olhando o garoto assustado, depois decolou e voou sobre a cabeça de Lucas antes de ganhar mais altura e ir pousar em uma enorme viga escura sob o teto, e entre os ventiladores, de onde ficou o observando o rapaz que estava prestes a ser encontrado por soldados inimigos.

Para Lucas, o lugar era o cumulo do seu medo, com o vento percorrendo todo aquele lugar o empurrando para baixo e altura até o piso tão distante. Nem em seus piores pesadelos poderia imaginar-se em um lugar como aquele. Mas se lembrou de que tinha uma missão ali: encontrar sua irmã ou vinga-la. E se Clark, que nunca foi um bicho voador durante toda sua vida, voava com tanta confiança, ele também podia. Porém o medo da altura o segurava no lugar. Um click da tranca atrás de Lucas e ele puxou o moletom escuro pela cabeça, e rapidamente o prendeu na cintura, ajeitou o gorro escuro na cabeça e permitiu que suas asas se revelassem encarando apenas o teto e seu objetivo, se concentrando no cachorro que o encarava de cima de uma larga viga. Sem som algum ao bater as asas emplumas e escuras, ele saiu da passarela pouco antes de seis soldados entrarem para atravessar o espaço.

Com a respiração complicada pelo desafio e o coração disparado e tão presente quanto nunca, Lucas foi até o mais distante da beirada da viga que o espaço lhe permitia, e se deitou para se acalmar, sem querer pensar sobre o passou para chegar naquele esconderijo, mas com confiança de que podia sobreviver á alguns voos crescendo.

[//]

Em um corredor largo o teto baixo passava á centímetros da cabeça de Charlie e Flecher, que caminhava melhor depois que tinham parado para tirar uma das balas da coxa dele. E à medida que continuavam caminhando o corredor foi mudando da cor branca para o cinza cada vez mais escuro e com poucas luzes.

–Esses corredores parecem um labirinto. -Taz comentou atenta ao espaço adiante. Mesmo o corredor se mostrando completamente seguro, sem nenhum som além do dos passos deles.

–Ou um corredor de casa assombrada de parque de diversão. Quando não se sabe quando vamos tomar o próximo susto. -Diana complementou rapidamente.

–Flecher, esse corredor não tem saída. -informou Cadius, estranhando.

–Ei! Vocês!- a voz desconhecida veio das sombras do fundo do lugar, além do último foco de luz no centro do teto.

O grupo se movimentou rápido pegando suas armas. Charlie, Cadius e Flecher pegaram suas pistolas e atiraram, mirando as sombras que conseguiam identificar se movendo. Diana usou facas, acertando um ou outro, enquanto Taz recorria à sorte para atirar com a pistola que possuía.

Logo o silencio tomou o espaço. Charlie foi até Flecher, que foi encostar-se à parede quando sentiu a dor retornar pelas pernas, mas, antes de apoia-lo novamente, ele percebeu uma dor no ombro e notou um pingo vermelho atingir o chão. Charlie levou a mão ao local dolorido e sentiu a umidade morna, logo viu o sangue nos dedos, e retornou a mão para pressionando o ferimento que deixava seu braço fraco pela dor. Charlie havia sido atingido por um tiro, que por muito pouco podia ter o deixado em uma situação fatal. Diana notou a situação dele e o ajudou fazendo um curativo sem muita prática. A seguir Flecher sugeriu que eles continuassem andando, na verdade retornar o caminho, já que Cadius tinha dito que o lugar não tinha saída. Mas subitamente Taz perguntou por que um corredor sem saída teria tantos guardas no fundo. A questão chamou a atenção dos outros e eles foram averiguar.

Cadius estranhava muito não ter pressentido os guardas que estavam lá e continuar sem informações.

No fundo do corredor, os combatentes encontraram cinco soldados abatidos diante de uma porta dupla, larga, grossa e lisa, com maçanetas prateada no centro, e nada próximo indicava o que era aquele lugar. Eles entraram facilmente levantam suas armas e logo suas miras caíram sobre as cinco pessoas sentadas em cadeiras de couro, em volta de uma mesa negra e oval. O lugar parecia uma sala de reunião, comprida, de teto baixo e sombria, com paredes de tons de cinza e preto. Em duas paredes laterais, e opostas, havia um estreito painel cheio de botões sob telões enormes, que pareciam janelas com a paisagem do universo do lado de fora.


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Notas finais do capítulo

Eai! O que achou? Meio devagar néh, eu sei. Mas minha mente esta preguiçosamente preguiçosa, o animo estava passando longe e eu estava triste essas semanas... E acho que não vou mudar o que já escrevi.
No próximo capitulo, depois que todos comentarem. Trechos!
— “Para Flecher, Cadius estava perfeitamente definido, presente e normal, porém as pessoas continuavam embaçadas e suspeitas.”
— “Do outro lado da sala um riso forte ecoou. Flecher se virou para encarar o homem sentado na cadeira mais longe em postura relaxada, mas logo sua percepção apontou o sumiço dos outros quatro da sala.”
É só isso que pude tirar. Terá muitas revelações interessantes no próximo – que eu gostei de verdade. Desmoronar a vida dos meus personagens e feri-los (acho que perdi meu coração em algum lugar)...
Enfim. Espero que tenham gostado do capitulo, desculpe a demora, e, sim, tenho até o 100° escrito e estarei apenas esperando saber os comentários de cada um!
Até, e obrigada por ainda estra lendo essa historia.
Ainda respondo os comentários, estou meio atolada depois desse tempo sem internet, coisas para ler , comentar e etc longas... acho que vou levar um tempo para me reerguer.

P.S.: Li pela primeira vez a Fanfic Sangue Monstro do começo ao fim - levei três dias para ler os 50 capítulos, e achei ótima! Não porque escrevi, pois tem muitas partes que me envergonhei e soube que podia ser bem melhor, mas a historia me prendeu pela ação, o jeito do personagem principal e foi interessante a cada capitulo. Ler a historia me tirou da leitura de A culpa é das estrelas (acho que Gus e Hanzel são muito estranhos, mas talvez mude de opinião ao ler o terceiro capitulo e adiante, não sei), parei de ler para ler Sangue monstro e depois não conseguir voltar ao livro até que lesse tudo... XD super sugiro aos interessados, não exijo comentários lá (me conformei).



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