Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 73
Pingos de tempestade...


Notas iniciais do capítulo

Hou-hou-hou... Olá.
Anteriormente no capitulo dos combatentes: Vinte jogou um jogo de desafios com alguns moradores da casa. Diana acabou entrando na brincadeira e foi desafiada por Vinte. Mas o soldado usou bem do jogo para ajudar um garoto que não dava uma oportunidade para um futuro com a garota que ele tinha interesse. Depois dessa coisa resolvida, um novo casal pode ser encontrado na casa.
Espero que gostem, boa leitura!



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Mansão-

Mais uma nova manhã começou. Flecher era um dos que acordou cedo e, sozinho, foi até o soldado e lhe fez todas as questões que precisava saber sobre quem seria o outro combatente com histórico no Estado além de Aaron e outros assuntos que o ajudasse a entender o funcionamento e estrutura do lugar. A conversa entre os dois levou um tempo e aconteceu no quarto de Vinte, sem interrupições.

A seguir, andando pelos corredores, os dois encontram Lucas com folhas de papel nas mãos - No dia anterior o menino tinha sumido da casa e só voltou a aparecer quando era noite, mas ninguém questionou o que ele estaria fazendo nesse tempo-. Assim que os notou, Lucas estendeu as folhas para Flecher sem dizer nada. E após analisar as informações impressas Flecher sabia que havia novas movimentações da nave para a Terra. Agradeceu à Lucas e continuou dizendo:

–Talvez seja melhor testar se estão todos prontos para lutar de novo, antes que esse ataque aconteça. Lucas, se encontrar alguém fale que vou reunilos no salão 7, daqui a pouco.

Lucas concordou e, desviando de Vinte logo atrás de Flecher, seguiu o caminho de volta á sala de monitoramento. Chegando à sala, o garoto viu que o espaço tinha mais gente. Mais cedo a única pessoa que lhe fazia companhia era Diana, que acordava cedo, mas ela ficou desenhando um casal de personagens sonhadora e caída no sofá. Agora ela mostrava os desenhos á Cadius, que estava diante de uma das telas, dividindo sua atenção em monitorar e entender o que a garota falava. Destiny também estava lá, e prestava atenção nos dados na noite passada que rodava pelo monitor na frente dela - que Lucas tinha acabado de entregar para Flecher.

Então surgiu um estranho problema para Lucas: como alguém quieto e tímido como ele ia falar de uma vez o que Flecher disse, e também informar para a ruiva ao lado, que o que ela estava notando Flecher já estava sabendo. A sala pareceu mais cheia do que nunca, o medo de perturbar os outros chegou, e Lucas não era altruísta, ou qualquer coisa assim, mas perturbar parecia errado demais naquele momento.

[Enquanto isso]

Flecher, acompanhado de Vinte, foi para o laboratório de Yan, para informar sobre a nova possibilidade de ataque nas redondezas da cidade e sobre o treino geral que convocou.

No fundo do espaço Clark estava acordado, aparentemente normal, e latiu para as visitas depois de ouvir a voz de Flecher. Vinte recuou um pouco, mesmo vendo o cão longe, e dentro do cercado de ferro, sentiu a nessecidade de tomar cuidado.

–Como está o seu cão?- perguntou Flecher finalmente, ainda observando os movimentos do cão, que passava a pata na grade e sacudia a calda, como se pedisse que eles se aproximassem dele.

–Não teve nada de diferente depois daquele dia. Marlene e eu ficamos de olho nele nessas horas. E parece o de sempre.

–Acha que poderá solta-lo novamente?

Vinte lançou um olhar preocupado á Flecher, mas não se intrometeu na conversa.

–Seria bom. Mas... Esse distúrbio pode acontecer de novo. Basta algo forte o suficiente para ele perder o controle... Se esquecer do que é e de tudo, se tornando aquele monstro confuso. Se ele pudesse entender melhor, uma capacidade de raciocínio maior, talvez conseguisse conter essa confusão e parar o processo.

–Isso não é tão difícil.

Os dois garotos olharam Vinte que se mantia alerta observando o cão de longe e fez o comentário.

–Como não é tão difícil? É impossível. - disse Yan se exaltando um pouco com a ideia. - Não posso simplesmente fazer o que os Filhos da Lua fazem, e usar Clark como cobaia para o bem dele mesmo.

–Mas não precisaria. - Vinte olhou Yan, e tranquilamente continuou: - Na nave eles conseguiram mexer com a cabeça de alguns animais, principalmente das criaturas que eles criaram nesses anos. Existe formulas, ou coisas assim, que usam. Um tratamento de alguns dias... Eu não sei como, já que não sou um cientista nem nada além de um guarda, mas isso existe e pronto para ser usado. É só você o conseguir.

A seguir eles se encaram por alguns segundos. Yan absorvia a informação, criando a esperança de que a solução estaria naquela nave.

[Sala de monitoramento:]

Lucas ficou quieto, sentado na sua cadeira e diante da tela, mas o tempo todo pensava sobre o que tinha que falar; até que tomou coragem, se virou para Destiny e a cutucou de leve no braço, então ela o olhou.

–É... - ele desviou o olhar do dela para sua tela. - E-eu já passei isso tudo para o Flecher. – disse rapidamente.

Um pouco boba de estar todo aquele tempo dando atenção para aquilo, Destiny soltou um “Ah” e parou o que estava fazendo.

–E também... Hãm... - Lucas continuou a falar - Flecher quer reunir todos no salão 7.

–Porque não disse antes?!

E Destiny e Lucas olharam para Diana repentinamente perto deles.

–Desculpe. - foi tudo que Lucas sussurrou antes de voltar a olhar os monitores, pensando que pelo menos agora eles sabiam e não ficar dando explicações.

[...]

Depois de uma breve discussão na sala de monitoramento se eles deviam ir naquele momento ou depois, Diana saiu da sala e encontrou Brian no corredor e o informou. O garoto estava ajudando Taz na sala de manutenção de armas e logo Taz também soube da reunião.

Antes de ir ao salão Diana seguiu para a mansão para ver como sua irmã, Katrina, estava se comportando no meio de uma de suas aulas particulares da manhã, e para informar quem encontrasse na casa. Após ouvir a voz de Philipe vindo da cozinha comentando algo sobre uma banda antiga, Diana foi até o comodo e não viu ninguém. Danna chamou o garoto e uma esposta veio, mas ela continuava sem ver ninguém ali. Depois de alguns minutos que Diana tentava entender o que estava acontecendo, a voz de Philipe soou fazendo um novo comentário sobre algo de vampiro e purpurina. A garota avançou pela cozinha e encontrou-o no vão entre dois armários, um baixo e outro mais alto. Philipe podia estar sentado sobre o piso e com as costas apoiada na parede, mas era o contrario.

–O que você esta fazendo ai?- perguntou ela intrigada.

–Lendo essa revista. – e ele chacoalhou o objeto mostrando para a garota.

–Isso é bem velho. São de décadas atrás. - o menino sorriu indiferentepara o comentario. - Mas porque está lendo assim?

–Ah... - ele olhou os tênis star vermelho no alto da parede e o teto decorado de gesso mais acima. - Estava vendo como os cômodos seriam se a gravidade fosse invertida... É interessante como se poderia ficar preso na sala de jantar se isso acontecesse. Sabe o alto das portas e das janelas ficariam um pouco alto para se alcançar... Ai um Pãnf me deu a revista, tava debaixo de um dos armários, ai me distrai aqui.

[N/A: Pãnf um ser de uma fabula, formado de poeira e coisas boas em uma casa feliz, que ajudava as pessoas da família com coisas perdidas e entrete as crianças. - Não existente atualmente-].

Depois de pensar sobre o que Phlipe disse Diana o informou:

–Flecher quer todos no salão 7.

–O que fica perto do 8? – perguntou Philipe folheando a revista distraidamente.

Diana acabou sorrindo e disse um sim para confirmar, o menino já lia algum outro arigo. Depois ela notou Beatrice na cozinha, que tinha chego à cozinha e estranhando a garota falando sozinha.

[...]

Algumas horas depois, no salão 7, Philipe mostrava sua revista velha para Vinte, que foi deixado ali enquanto Flecher, Taz e Brian iam buscar alguns equipamentos para o treinamento em grupo. Cadius, Diana, Destiny e Marlene estavam próximos de Yan que falava sobre o estado de Clark. Em um canto próximo da porta, Lucas estava encostado à parede ao lado de Aaron, que se agachou até o chão para não ficar de pé. Os dois apenas observavam os outros em completo silêncio.

Os tres trouxeram armas (facas, espada, arco e outras), equipamentos de proteção e alvos descartáveis, que pregaram na parede mais distante da entrada, que era forrada com uma espuma densa que parecia uma parede firme de longe.

“Sr. Flecher?”– o relógio do garoto falou em um chiado, pouco depois de ele colocar um alvo em posição com a ajuda de Taz.

–Diga. - foi a resposta dele, olhando para Taz que ria pra si. Ela sempre ria quando alguém o chama de senhor pela casa.

“O delegado da cidade esta aqui para falar com o Senhor ou com o Sr. Leno, mas nas condições da gripe dele acho melhor o Senhor vir conversar com ele.”

–Tudo bem Will, estou indo.

Flecher ficou um pouco serio, se questionando o que o policial viria fazer em sua casa.

–Taz, Brian, podem falar para eles escolherem um das armas e começarem a treinar. Acho que não vou demorar muito.

–O Brian faz isso - falou Taz. - Eu vou com você. – e nisso a pequena passou na frente de Flecher em direção a saida.

–Isso não é um assunto que importe á você, Taz. - Flecher falou alcançando a garota no corredor.

–Não. Mas eu sempre quis saber quem era o delegado dessa cidade.

A menina sempre morou longe, no meio de um campo sem fim, e se interessava em saber quem eram as autoridades da cidade.

Depois que os dois saíram Brian, com um ar de autoridade, passou as instruçães e logo os combatentes foram escolher suas armas para o treino.

–Não esta faltando alguém aqui? - perguntou Cadius á Diana ao seu lado, que escolhia entre facas ou um dos arcos.

–Ah, a Taz foi com o Flecher – respondia ela um pouco distraída. - Você não viu? Daqui a pouco ela volta.

–Não estou falando dela, Diana...

Cadius olhou o salão novamente. Encontrou o soldado deixando de prestar atenção em Philipe e indo dar uma olhada nas armas disposta sobre uma mesa. Então continuou pensando para descobrir quem faltava.

–Beatrice... –sussurrou ao tirar a conclusão. -Onde esta a Beatrice?

Diana olhou o salão depois do que Cadius disse.

–Ela deve estar vindo.

–Mas o sujeito que matou Dukan esta aqui. - indicou o soldado com um gesto rápido de mão.

Diana compreendeu que não seria bom alguém da personalidade de Beatrice acabar no mesmo espaço que o inimigo que matou quem a amava bem na frente dela. Ainda mais um lugar com armas á disposição.

Os dois mal notaram isso e a porta se abriu, alguém entrou distraidamente vestida de calça de couro escura, botas e uma jaqueta sobre a simples blusa branca.


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Notas finais do capítulo

Há! Oioi.
Então esse dia de Dukan e dos combatentes durará alguns capítulos. É tudo o mesmo dia.
^-^’ estou sem ideias do que dizer...
Ahn, sobre esse capítulo: não houve nada demais néh. Ficou tudo para o próximo, por isso é o começo da “tempestade”. E Runa é uma cidade, do tipo metrópole, então tem que ter um delegado. Hehehe ele veio falar com o Flecher... Teremos mais informações sobre essa pessoa e sobre esse confronto armado, onde Vinte pode fugir, ou morrer, ou acabar com todo mundo ali, ou se matar, ou atacar... não sei, são muitas possibilidades.

No próximo capitulo de FDL, Dukan!:
“Na sombra da lua” é o titulo do capitulo. E, hahaha, resolvi meus problemas nesse capitulo. Dukan e Nia estão juntos, o momento esperado estava acontecendo, mas existe coisa que esse combatente capturado não pode deixar pra trás!
Acho que isso é o suficiente sobre o próximo.

Enquente (sem fim lucrativos): “O que marcou até agora em FDL?”
Me diga um acontecimento, ou dois se quiser, daquele fato que aconteceu em algum capitulo atrás que você se lembra até agora. Um momento que foi marcado nessa trajetória toda. Pode ser do seu personagem ou não.
(Basta um pra me fazer feliz. Se eu fosse listar os meus... seriam muitos. Tem alguns até mesmo das partes de apresentação dos personagens das fichas, tive algumas boas ideias naquele momento...*---*)
Obrigada por ler!



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