Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 66
Caninos à mostra.


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Com a ajuda de minha adorável irmã, totalmente otaku e cosplayer, tive um ideia para agitar essa mansão, e útil para dar sentido na luta de um dos meus personagens.
Sem mais enrolações, espero que tenham uma boa leitura.



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Os dois dias seguintes depois da despistada de Vinte na mansão passou rápido. Flecher ficou ocupado com algum assunto da propriedade que envolvia demolir ou reformar um celeiro que ficava no terreno, então o soldado não pode ser interrogado. E os outros, menos Aaron que estava na faculdade, tiveram seus dias preenchidos por aulas particulares, quase continuas, e na ultima hora uma prova importante. Assim Vinte teve que ficar no subsolo, na parte da manhã na cela-quarto e a tarde Aaron e ele ficaram no galpão juntos de Phanton.

Então os combatentes receberam o resultado das provas e eles na maioria conseguiram passar bem na avaliação, e assim um certificado de que passariam para o próximo ano de estudos, ou, no caso de Flecher, Beatrice, Cadius, Kate e Brian que têm dezessete anos, encerraram.

Era uma tarde mais quente do inverno e os onze combatentes que moravam na mansão estavam reunidos em salão de treino, com equipamentos para se treinar com espadas e alvos para facas.

–Então Taz, você saber por que Flecher nos mandou ficar aqui?- Pergunto Brian para pequena que tentava abrir a tranca do armário que tinhas as facas curtas para se treinar.

–Ah não... – ela respondeu sem dar muita atenção então chacoalhou a porta em uma ultima tentativa de abrir a tranca. – Só disse que queria que todos estivessem juntos. Aqui.

Não demorou muito para que o garoto que os tinham convocado para a reunião, entrasse no salão carregando algumas folhas e analisasse os presentes, que logo ficaram atentos aos movimentos dele.

–hãm... - ele olhou os papeis e pensou um pouco no que ia dizer. Normalmente faria Kan ou Yan falar, o que o deixou sem jeito, pois não nenhum dos dois estava ali e ele não sabia bem como começar com o assunto da reunião. -Os dados dos monitoramentos que recebemos...

–Eles não tiveram grande mudança ou novidade. - interrompeu completando Diana, uma das que ficava naquela sala.

–Éh. - concordou Flecher encarando a menina que sentava sobre uma mesa de canto, ao lado de Brian. - E isso é um pouco estranho. Nem mesmo em lugares mais distantes. Mas... O que preciso falar é sobre o que podemos fazer para parar de apenas impedir ataques e ir até a nave de uma vez.

–Talvez Vinte possa ajudar. - disse Philipe ocasionalmente.

–E desde quando ele se tornou bonzinho, e esta do nosso lado?- perguntou irônica e irritada Beatrice.

–Verdade, Philipe. - comentou Taz, já próxima de Flecher. - Ele pode estar solto saltitante por aqui, mas ainda não fez nada que significasse que ele mudou de lado. - depois ela falou algo baixo para Flecher que deu uma resposta apontando a mesa onde Brian e Diana estavam acomodados.

A pequena voltou um pouco chateada de ter que atravessar tanto espaço para descobrir que a chave do armário estava em uma das gavetas da mesa.

Depois Flecher explicou o seu problema de não conseguir um meio de transporte para chegar lá. Mesmo o galpão tendo tantas coisas e veículos, não havia um que chegasse ao espaço; e se derrubar a nave era o objetivo eles teriam que ir até lá.

Em meios aos sons das facas de Taz atingindo o alvo, Cadius comentou sobre usar a própria nave do Estado, um Totem, e Flecher respondeu que pensou nisso, mas as naves deles eram complexas na configuração e estrutura, e quando sofria um dano grave o sistema de proteção destruía automaticamente os principais componentes de navegação. Então, nem mesmo Flecher, que tinha uma habilidade que alterava os códigos, podia impedir isso, pois ele só modificava aquilo que entendia e até o momento só conseguira descobrir a configuração de distribuição de energia para os propulsores, que causava um curto e assim a explosão de um dos motores, e era assim ele conseguia derrubar uma nave.

O grupo ainda discutiu um pouco mais sobre algumas coisas, que às vezes não era bem sobre o plano de ataque que continuava após conseguirem chegar à nave. Nessa discussão Lucas, Aaron e Kate não eram de falar e observaram, às vezes apenas discordavam ou concordavam com alguma ideia ou estratégia exposta.

Yan estava com Vinte nesse tempo. O soldado tinha entendido bem que ele não faria muita coisa e agora perdia seu tempo com algum livro seguindo seu vigilante aonde ele fosse. Porém na mansão, assim que ele saiu do elevador seguindo Yan, Vinte escutou um latido grosso e estranho para ele.

–O que é isso?- perguntou atento ao ambiente em que estavam.

–É o Clark. Deve estar brincando com John ou uma das meninas. - respondeu Yan andando pela casa atrás de seu animal.

Desconfiado Vinte parou de ler o livro e seguiu Yan para descobrir o que seria um Clark.

Logo eles encontraram o cão agitado na frente de uma porta fechada. Clark arranhava a madeira e deu mais latido até que parou e levantou a cabeça para observar Vinte e Yan. E calda parou de balançar ao poucos observando fixamente o soldado que também tinha parado assim que viu o cão preto e grande (lá na nave só existia os bem pequenos, pois tinham pouco consumo e eram adequados para as residências pequenas, e o soldado já não se dava bem com esses).

Yan falou para o cão se afastar da porta, e passou a mão entre as suas orelhas erguidas quando o animal obedeceu sem tirar os olhos de Vinte, depois ele bateu na porta pra descobrir quem o cão estava perseguindo.

Enquanto Yan se dedicava a entender a voz que vinha do outro lado da porta, que dizia algo sobre um problema com a fechadura, Vinte começou a se afastar no corredor, ainda de olho no cão que o encarava friamente. Mas poucos passos depois, Clark se moveu também, e não parecia amigável ao abaixar levemente a cabeça e mostrar as presas com um rosnado. O som chamou a atenção de Yan que o repreendeu, mas não adiantou muito, pois o cão o ignorou e avançou na direção do estranho aos galopes.

Vinte só pode tentar manter a distancia na corrida até descobrir um lugar que o cão não pudesse ir. Os três corriam pela casa com objetivos diferente. E Yan sabia que o Clark estava bem estranho, não era de desobedecer e nem ser hostil com alguém.

Como a noite já chegava, o grupo que estava no subsolo na reunião de Flecher veio para mansão juntos. E Beatrice foi a infeliz de acabar no caminho de Vinte, depois dele conseguir desviar de Marlene, Kate e Lucas com uma agilidade desajeitada e improvisada. Clark parou de persegui-lo quando ele entrou no meio do grupo de jovens-humanos. Então o cão passou a rodeá-los como um cão pastor faz, com os pelos do dorso eriçados e um rosnado escapando de sua garganta, atento em encontrar Vinte e nos movimento de qualquer um deles. O grupo não entendia o que estava acontecendo na casa nem o que Clark tinha.

Vinte se levantou do chão e rapidamente ajudou Beatrice, que logo o reconheceu, mas acabou distraída com o cão que rosnou um pouco mais alto ao parar.

–Yan, o que esta acontecendo?- perguntou Flecher.

–Eu não sei, ele esta estranho.

O cão chacoalhou a cabeça bruscamente de repente respingando a saliva excessiva, e, em vez de rosnar, ele choramingou encarando Flecher que havia falado. Depois Clark disparou balançando a cabeça como se um som ruim atacasse sua audição sensível e foi direto pra a parede próxima como se não a visse. Alguma das meninas ocultou um grito quando ele se chocou com a solidez, mas a seguir o cão se afastou mostrando os dentes para a parede. Ainda naquele canto em que foi parar, Clark se transformou em uma águia grande ameaçadora de asas abertas, e rapidamente mudou para um crocodilo, tigre, cavalo, rinoceronte, elefante e por fim um lobo. O lobo cinzento não se parecia com o Clark, mesmo sendo da mesma família, de olhos amarelo claríssimos, magro e bem mais alto do que o cão que já era grande.

Então o lobo parou de encarar a parede e torceu a cabeça para ver o grupo imóvel. Depois se afastou do canto e balançou a cabeça ao empinar para tirar as patas dianteiras do chão, e estas se tornam mãos, braços e logo alguém estava diante deles. Alguém com pele levemente morena, olhos marrons e cabelos pretos, bagunçados e longos.

Quem estava mais próximo de Clark se afastou assustado com o que via. A expressão do novo ser era de alguém com raiva de algo, e logo os dentes ainda pontudos apareceram com um rosnado sádico. Os braços de Clark tremeram, as mãos ganharam garras dignas de um falcão e a pele se tornou escamosa e rígida como a de um réptil, deixando apenas o rosto semi-humano salvo. Os cabelos se misturaram aos pelos negros e espessos que brotaram das costas para proteger os ombros, costas e parte do rosto, como a juba de um leão.


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Notas finais do capítulo

Olá, novamente.
Sabe que há um gosto diferente ao trabalhar com um personagem que não é humano, ainda mais quando passo a causar danos ao pobre ser inofensivo. Hehehe (ou seria Muahahaha!)
No anterior (de Kan) eu cortei em uma parte interessante, e agora aqui temos outra, diferente. Parece que ando... Tendo ideias.
Esse capítulo no rascunho tinha acabado com ideia sem precisar de outro. Mas, eu não sei o que aconteceu, agora temos uma segunda parte.
E *-* eu desenhei, tava sem animo e depois desse capitulo consegui desenhar (algo tosco) mas inspirado em Clark-boy...Não da pra mostrar hoje porque tenho que postar e desligar o pc...triste.(mas também meu desenho ficou parecendo o Madara ó~ò)
Aliais...
IMPORTANTE: adorável autora de Kate Connor, estive em momentos revoltosos, e seria necessário pra o próximo que informe se esta ou não lendo isso. (Se não: bom, assim não preciso editar o próximo. E vc, que não é a criadora dela, que esta aqui comigo pode ignorar essa parte. ^-^)
No próximo capitulo:
As coisas estão confusas para Dukan. Um “trielo” esta para começar, e os dispositivos grampeados na cabeça desses lutadores será ativado e seu sentido revelado. Batalha prevista! Com um final onde restara apenas um, ou pelo menos deve ser assim pelas regras.
Encerrando: Obrigada por Ler! Respirem fundo que a cada capitulo é um passo, dessa Looooooooooga fic para seu final. *-*
Minhas inspirações nós vemos nos comentários, ou se alguém quiser se aventurar mais além em Mps, ou outras historias. Bjs!
(#LendoHarryPotter-EoCalicedeFogo)



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