Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 15
Juntando todos. -Aaron Lancaster-


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpe o titulo, mas é isso.
Esse capítulo é para deixar a tensão Aumentar haha... '~'
Nos vemos nas notas finais...
(Boa leitura)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/473200/chapter/15

Narração Aaron Lancaster (18 anos):

Meu pai,Garrett , sempre se preocupou comigo me fazendo estudar e me inscrevendo em diversas aulas de luta. O que resultou no ótimo físico que tenho e mantenho hoje com meus dezoito anos. Ele queira me deixar preparado para a revolução. Sim, ele acreditava, assim como eu, que todas essas coisas do Estado e de cobaia tinha que acabar em algum momento. Garret também estava sempre preparado para se unir á qualquer oportunidade de começa-la. Mas ele não teve uma oportunidade, pois morreu em um acidente de carro por culpa de um estrangeiro francês riquinho cheio de babados nas roupas. Enfim, as ações do Estado não são tão desconhecidas por mim. Minha mãe nos deixou por algum motivo, talvez por causa deles, mas eu ainda quero encontra-la e esclarecer isso. Desde pequeno eu sabia deles, meu pai me contava tudo e até hoje procuro saber sobre eles. O Estado sempre foi um assunto nas nossas conversas e estudo para entendê-los, e poder ataca-los da melhor forma.

Atualmente tenho uma bolsa na faculdade da Califórnia que é uma das mais conhecidas do planeta, e uma das únicas que sobreviveu às guerras e a destruição dos EUA. Sendo agora um definida como um país solitário na planície. E esta faculdade é a mais exigente de seus alunos selecionados e bolsistas. Sobrevivo com os auxílios por estudar e por... “não ter mais meu pai, nem mãe” (não gosto da outra palavra), junto com alguns trabalhos de meio período.

Os dias naquela faculdade estavam bem ocupados. Foi meu primeiro ano e, quase no fim, já diziam que eu tinha o melhor potencial para atuar na área de Engenharia Robótica. E eu sabia disso. Foi para isso que tanto batalhei e estudei, pois nesses tempos em que vivemos estar em curso superior e quase impossível.

Aliais, uma coisa estranha tinha acontecido há pouco tempo que me deixou muito apreensivo e desconfiado: Numa noite, depois das aulas em que tive provas finais e fui conversar com o professor sobre algumas coisas, sai tarde do prédio principal sendo um dos últimos lá dentro. Abri as portas e senti a brisa noturna fria invadir o local, antes quente, o que me fez estremecer um pouco com a jaqueta de couro aberta. Mesmo assim comecei a andar em um ritmo rápido para chegar logo ao meu quarto abraçado aos meus livros. De repente ouvi passos além dos meus sobre a calçada entre os diversos prédios da faculdade, mas quando me virei não tinha ninguém além das sombras da noite. Olhei o céu e a lua estava em um arco fino, com o seu filho não natural aparecendo como um pequeno ponto brilhante ao lado. Sentia que nada estava certo, que estava sendo vigiado e que logo saberia o que era, mas estava pronto para lutar se fosse necessário. Continuei andando, desviei um pouco o caminho fingido andar naturalmente pelo campus. Virei para trás de um prédio e me escondi rapidamente após fazer a curva. Logo apareceram três homens de preto e óculos de lente prateada. Eles me atacaram assim que me viram próximo e eu revidei. Atingi o mais próximo com um soco e o afastei jogando-o no chão, o segundo logo me empurrou contra a parede e me segurando no lugar, dei um golpe baixo e ele se afastou e então o terceiro não perdeu tempo e me espetou uma seringa no pescoço. Uma dor quente se espalhou, senti minha veia jugular queimar espalhando a vacina enquanto golpeava o terceiro na garganta o derrubando. Minha cabeça aqueceu e doeu fortemente me fazendo arcar com a dor. Respirei fundo erguendo a cabeça e procurando meus oponentes, mas eles haviam desaparecido.Sem nenhum sinal de que eles estiveram ali. Depois disso eu não tive uma boa noite e as semanas seguintes se tornaram difíceis com meu corpo ruim, mas com o tempo melhorei. O acontecimento não saiu da minha cabeça e me fez lembrar algo muito parecido que aconteceu quando era uma criança de cinco anos: longe do meu pai, caras estranhos, uma vacina e dor.

As férias chegaram rápido. Embora eu não tivesse a fim de sair de lá, me obrigavam. Pois sempre nas férias eles fazem reformas e recebiam vistorias misteriosas.

Estava pensado pra onde eu iria. andando pelos corredores do prédio de dormitório, que a cada dia estavam mais vazios e silenciosos. Resolvi pesquisar um lugar nos computadores da biblioteca. Apesar do objetivo da pesquisa acabei enrolando vendo as noticias da minha cidade natal: Runa, na rede. Quando, para minha surpresa, em um blog qualquer tinha um post dizendo que lá, justo , os ataques estavam sendo contra atacados. Tinha também uma ou duas fotos, de muitos meses atrás, mostrando as criaturas chamadas de Difusores sendo retiradas e mostrando o prédio da escola semidestruído com a aeronave em chamas. Havia alguns depoimentos dos sobreviventes abaixo. Falavam de três garotos que saíram da escola acordados, ao contrario de todos os outros, com alguns ferimentos e que supostamente eram eles que tinham vencido, mas até aquele momento não se sabia onde eles estavam ou se estava vivos. Além disso a maioria dos documentos que estavam na escola foram destruídos por um incêndio criminoso.

Eu queria ter começado essa mudança! Pelo meu pai e porque é o que eu acredito. Não posso ficar de fora. Essa era a oportunidade que meu pai esperava. Só tem um lugar que eu devo ir nestas ferias.

Saio da biblioteca e vou para meu quarto arrumar a minhas coisas. Vou deixar a maior parte em um deposito alugado, que trabalha com isso, até que volte. Vou levar apenas a mochila com roupas e outras coisas. Já que na moto é tudo que da para levar. Eu já fiz isso algumas vezes, vai dar certo. Embora Runa seja um pouco mais longe. Olho em um dos meus documentos antes de guarda-lo com a foto de um rapaz bonito, segundo alguns comentários da escola, de cabelos dourado escuro e desalinhados jogados para cima, pele dourada pelo sol, olhos verdes e uma feição bastante masculina. Sorrio, e penso em meu pai. “A luta e revolução esta prestes a começar.”

Narração Dukan (quase 18 anos):

Ha alguns dias muitas pessoas apareceram na minha casa, melhor, se mudaram para ela. Não que eu não esteja gostando, acho até divertido ouvir as brigas das garotinhas irmã de Destiny e as brincadeiras de Derek com o irmão ou o primo, mas a Annita, a chefona dos funcionários da casa e a única pessoa que eu conheço desde pequeno, não esta muito feliz. Ameaça chamar o irmão dela quando não consegue controla-los. Ela fazia isso comigo quando tinha uns dez anos. O irmão dela é um homem grande, corpulento, mais novo, e com uma carranca assustadora, bem diferente da irmã que é gentil e pequenina com seu meio século de vida. Eu nunca gostei dele.

Quando cheguei hoje a casa estava tranquila, os meninos jogavam videogame, com exceção de Philipe que estava fazendo alguma coisa no jardim, e as meninas estavam ajudando Annita a guardar todas as coisas que elas compram no supermercado. Eu logo estava com elas só assistindo a movimentação e curtindo alguns biscoitos que elas trouxeram. O interfone toca na cozinha e ao atender ouço a voz de Beatrice e a permito entrar. Fui recebê-la na porta, parei apoiado no batente a olhando sair do carro. Junto com ela estava uma menina de penteado estranho se esticando toda e reclamando da viagem para uma menor.

–Por que você não avisou que eu levaria uma vida inteira para chegar aqui?!-disse amorena de olhos azuis ao me encarar sem um oi, nem nada.

–Você deve ter mais umas seis então. - sorri e ela revira os olhos. - Quem são elas?

–Diana! Venha se apresentar. -gritou sem muita paciência.

A menina que estava perdendo tempo observando em volta correu até nós com um sorriso e com a irmã logo atrás. Elas se apresentaram como Dianna, a menina que se vestia com uma blusa amarela de babados, que parecia um vestido curto, calça legs preta e bota vermelha-escura com pelúcia branca na borda. E a outra era Katerina, irmã de Dianna com a mesma idade das irmãs de Destiny (12 anos).

–... Viemos nos juntar a vocês. - finalizou Dianna sorrindo na minha frente- Quero dizer eu vim. Katrina tá de fora. - se corrigiu relaxando o corpo e sem desviar olhos verde água dos meu.

–Danna!- disse a irmã dela surpreendida.- Eu vou lutar com você!

–Quieta Katrina. -sussurrou para ela.- Isso é coisa minha. -encarou por um momento o olhar bravo da menina. - Pela mãe e por mim, entenda que eu não posso deixar que você sofra alguma coisa.

–Isso ainda não está resolvido Diana.-respondeu Katrina um pouco emburrada.

Convidei-as á entrar. Depois percebi que tinha mais um perto do carro. Eu não o tinha notado, era Cadius com o seu moletom escuro e calças escuras.Disse um oi e ele me cumprimentou com um aceno de cabeça ao passar por mim na porta.

–O achamos no caminho. -disse Diana. - Ele é assim mesmo, quieto, até na escola. Eu sei que ele também é da sua organização, ai quando Cadius pedi para Beatrice parar e falei que vinhamos e quis vir. O carro de Beatrice ficou lotado, por isso ela não esta de bom humor agora.

–E a irmã dele?-perguntei.

–Ela ficou com o pai. Cadius não planejava vir tão logo, e também não esperava que fosse tão longe, mas eu sempre carrego minha mochila com tudo que presciso e a minha irmã também. Temos tudo que precisamos lá no porta-malas.

–Talvez seja melhor você ficarem aqui esta noite. Se voltarem agora chegarão, provavelmente, de madrugada.

Cadius pediu para ligar para o pai depois de me ouvir. Caminhei pela sala de estar até a porta de correr á direita, mostrando o escritório que tinha um telefone. Esperei na porta, de onde vi Beatrice caminhando observando as coisas e quando ia para um corredor deu de cara com Destiny. Que se assustou e pediu uma desculpa rápida, depois olhou cada estranho da sala seguindo para as escada. Provavelmente ai limpar a farinha do suéter e do jeans que usava, talvez seja alguma coisa que sua irmã Faith fez, a menina se mostrou um pouco desastrada nos últimos dias.

Diana e Katrina olhavam encantadas para um aquário atrás do sofá. Derek surgiu vindo da cozinha pelo corredor, limpando as mãos sujas de farinha branca. Sorriu para as meninas e começou a conversar. Faith e Hope apareceram curiosas, também estavam sujas de farinha. “O que eles estavam fazendo na cozinha?” pensei intrigado e Cadius apareceu do meu lado de repente com o telefone tocando em seguida.

Era Yan falando em códigos estranhos. Na verdade eram coisas sem nenhum sentido: “o etê esta brincando com os coelhos de Leões S.”, “As formigas estão raivosas e partindo”.Não entendi nada e ele me mandou pensar. Então me lembrei de que era o código de ataque á escola, a escola Leões S..

Foi apenas uma vez que eles combinaram isso, como eu poderia me lembrar. Yan deu a ideia, pois acredita que o estado podia vigiar esse meio de comunicação.

Desliguei o telefone pensando o que vou fazer com eles agora?

Diana me olhou e, estranhamente em tão pouco tempo, percebeu que eu estava com ‘problemas’ e perguntou o que aconteceu. Os outros logo me encaram e Fineu apareceu no topo da escada chamando o irmão para o jogo pausado.

– É um ataque. –disse calmo e a sala ficou em silencio e todos imóveis. -Eu tenho que ir.- caminhei em direção ás escalas.

–Eu também vou.- disse Beatrice e depois Diana e os meninos.

–Eu...não posso levar todos. -parei nos primeiros degraus.- É perigoso demais. Vocês não tem qualquer treinamento, apenas o desejo de lutar. E nesses ataques é bom estar pronto.

– Eu vou. -disse Beatrice inabalada e seria.

– Flecher vai ficar irritado comigo... – sussurrei para mim com eles me olhando ansiosos para lutar. – As meninas vão ficar na casa, Annita pode cuidar delas. -disse mais alto. -E aqueles que estiverem com coragem suficiente neste momento podem vir. Vou arrumar algumas coisas e nos vemos na van em alguns minutos. -disse subindo os degraus. - E estejam prontos para a pior coisa.

Derek e Fineu se ofereceram para me ajudar com a coleção de armas antigas do meu pai. Lá só tem algumas espingardas e pistolas antigas, além de uma coleção maior de espadas, adagas e machados. Tivemos que escolher as que seriam uteis e colocamos em uma bolsa.

Beatrice resistiu em entrar na van dizendo que preferia ir como carro dela, mas eu estava com muita pressa para ficar me preocupando com ela me seguindo. Então Diana, que tinha corrido para pegar o lugar de passageiro ao meu lado cedeu o lugar para ela. Philipe apareceu na janela e perguntou aonde íamos, expliquei rapidamente e ele empolgado se juntou a nós. Sentou-se no meio de Fineu e Diana e eles começaram a conversar. Eu não sei como ela conseguia, ele dizia sobre teorias estranhas e falava de coisas sem sentido,e até absurdas, e ela concordava, apesar de franzir o cenho algumas vezes sem entender.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

A moto de Aaron:
http://sobremotos.solupress.com/sobremotos/news/img200812/article_image_small5859.jpg
Desculpem o capitulo grande e esse ‘abarrotamento de gente’ (coitado de Kan ter que lidar com essa turma). Mas ali só to tentado incluir quem dá nesse ataque. Desculpe os que estão de fora, eu não tive ideia de incluídos ainda( poxa é a primeira vez deles juntos!)
Alguém quer morrer? Então é só não comentar..
Não! Espera é mentira!Hahaha... ou não.
Agradecimentos por me deixarem feliz e entusiasmada com essa fic:Animação, Ester, Kunimitsu, Bia, Kaochi, Lola, Bolinhos e Asako, que surgiu falando sobre a aparição de sua personagem e com elogios. Obrigada á todos!

Obrigada por ler!!
Nos vemos e breve.o>



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.