Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 13
Encontros - Alec e Brian Jalaska-


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos que comentaram no capitulo anterior. Aqui esta mais um capitulo.
Boa leitura.



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Narração Yan (16 anos):

Não estava acostumado a ter um cachorro, mas me afeiçoei rápido a ele. Cuidei de seu ferimento por muitos dias difíceis em que ele ficava só deitado. Porém em nenhum momento quis desistir dele, pois ele tinha me salvado e eu queria salva-lo. Fiz pesquisas e até encontrei um medico veterinário na casa de repouso dos velhos, mas o senhor não me ajudou especificamente sobre os sintomas.

–Como vai chama-lo?- perguntou-me Kan sentado em uma poltrona velha dentro do chalé onde o cão ficou desde que chegou. Ele não mostrava muito de sua preocupação, mas sempre estava por perto para ver o cachorro. Ao contrario de Flecher, que sempre estava fazendo alguma coisa nas maquinas, ou organizando as informações que conseguíamos e só às vezes perguntava sobre o animal.

–Clark. - respondi sorrindo. Neste dia o cão e tinha melhorado bastante e comia bem.

–Clark?- ele franziu o cenho e fez uma careta e sem falar esperava uma explicação aceitável.

– É. Como Clark Kent, daquele clássico antigo:o super-homem.

Ele riu e se levantou.

–Vou dar uma volta, quer vir comigo?

Eu neguei, pois tinha coisas para fazer na mansão. Afaguei a cabeça de Clark e sai do chalé, mas ele se levantou e nós seguiu. Kan e eu paramos na porta o olhando.

– Ele parece estar muito bem, apesar da cicatriz no pelo. O que você deu pra ele?

–Nada.

E Clark latiu dentro do cômodo nos observando agitado.

–Acho que ele não quer mais ficar ai. -disse Dukan saindo e se afastando.

Abri a porta ele caminhou junto da gente pela trilha de pedras até a área da piscina que ficava nos fundos da enorme, e cheia de cômodos, mansão.

Desde que vim aqui pela primeira vez meu mapeamento melhorou. Já consigo andar pelos andares e corredores sem me perder, mas aqueles corredores dos quartos-suítes sempre me confundem sendo todos muitos iguais.

O avô de Flecher uma tarde durante um chá na varanda do seu quarto me contou que aquele lugar era um tipo de hotel de luxo de campo ha muitas décadas atrás. O tataravô dele havia comprado o lugar, construído o galpão do subsolo e desenvolvido todo o sistema de tuneis e acessos ao lugar restrito. Um dos motivo para escolher o lugar foi por poder abrigar em datas especiais a família inteira, que ele dizia ser muitos.

É difícil acreditar nisso, já que agora só tem Flecher e ele, e leno percebeu naquele momento que eu não acreditava. Então me explicou que a quantidade de filhos foi diminuindo drasticamente em poucos anos, e até os adultos começaram a morrer de diversas formas muito antes do esperado. Leno contou-me que o pai de Flecher foi seu único filho, e depois de longos anos que ele se uniu a mãe dele resolveram adotar um menino,que era bem diferente da família de cabelos quase brancos, mas os mesmos olhos azuis escuros. Só então veio Flecher com o puro sangue da família, e por fim a adoção de Sam. Leno disse que não ligava para eles terem ou não o sangue, os amava como neto assim como Flecher os amava como irmãos.

Dukan atravessava o grande hall da entrada da casa indo para saída onde seu carro estava estacionado, mas a voz rouca de Leno dizendo para que ele esperasse o fez parar e se virar para velho no alto das escalas. Ao lado dele tinha um garoto desconhecido para nós.

– Onde está Flecher?-perguntou Leno.

– Acho que esta no galpão, ou em alguma sala lá em baixo. -respondi enquanto tentava decifrar a presença daquele garoto.

Leno usou o comunicador/relógio e chamou o neto. Ele não demorou em aparecer e se juntar a nós aos pés da escada.

– Meninos este é Alec, filho da adorável Nathalie Lannister. É um bom garoto que procurava um lugar para ficar, mas nos conversamos e ele se interessou em ajuda-los. A partir de hoje ele estará morando aqui e participando da organização. Se precisarem de alguma coisa ele disse que esta disponivel.

Alec sorria olhando nossa reação.

A minha não era de surpresa, era mais de um alivio de saber quem é, mas ele ainda me deixava uma sensação estranha e desconfiada.

–Tudo bem vovô. -disse um pouco indiferente Flecher. -Contando que ele escolha um quarto do primeiro andar. -olhou o garoto. - Me informe quando escolher Alec, que peço que arrumem o quarto.

Nisso Flecher se virou e foi embora voltando para onde veio. Leno subiu as escadas se despedindo do garoto. Ficando nos três nos encarando e em silencio por alguns minutos até Kan o quebrar dizendo:

–Bom, seja bem vindo. E... eu, tenho que ir. – me olhou sorrindo perverso, ele sabia que ia deixar-nos sozinho e que não tenho muito jeito para conversar com estranhos.

Narração Brian Jalaska (17 anos):

A melhor pista de skate dessa cidade fica no parque, mas é muito longe. Então eu vou na daqui do centro depois de sair daquela escola chata que funciona nos últimos andares de um prédio de escritórios chamada Havellvills. Mas...

Hoje enquanto andava pelas calçadas quase vazias, pois as pessoas ainda estavam em seus trabalhos, vi uma coisa muito bonita. A não. Era um carro não uma garota. O carro era branco e esportivo, provavelmente um mustang da ultima geração em que foi produzido, parecendo novo e com calotas cromadas. Uma maravilha no meio da fileira de carros velhos e feios estacionados. Parei ao lado colocando o skate no suporte da mochila e fui admirar o carro de perto. Vi-me na janela escura, um belo menino magro de pele morena clara, olhos cor de mel e cabelos marrons bagunçados magro e a jaqueta preta, que sempre me caia bem, perto do carro ficava melhor ainda.

Estava sorrindo e imaginando a reação das pessoas se eu tivesse um carro assim. Um grupo de meninas passava e elas me olharam perto do carro e sorriram e eu sorri de volta, mas elas não pararam. Resolvi registrar o momento e puxei o celular do bolso, olhei em volta e não tinha ninguém na calçada quando se precisa. Então um garoto loiro surgiu do nada, deve ter saído de algum prédio próximo, e vinha na minha direção se aproximando distraído lendo um folheto nas mãos. O abordei pedindo que tirasse uma foto minha como o carro e já entregando o celular preparado para o registro. Ele se assustou e ficou confuso por alguns segundos me vendo já fazer a pose apoiado no carro e sorrindo. Instruí que tirasse uma foto que mostrasse o carro inteiro e surgiu um sorriso no rosto do rapaz ao entender tudo. Depois que ele abaixou o e celular fui até ele querendo ver os resultados. Ele era mais alto que eu e sorria largamente vendo as fotos antes de mim.

–Belo carro. – comentou ao me entregar o celular.

–Sim. –Concordei distraído em ver as imagens.

Então o loiro se afastou e foi em direção do carro. Achei que ele ia olha-lo de perto, mas ele abriu a porta com uma chave e entrou. Um arrepio de vergonha passou rapidamente por mim, mas logo sumiu e eu corri até ele.

–Cara! Que legal! Esse carro é seu?!- ele me olhou surpreso e depois sorriu.- Me leva para dar uma volta? -ele pareceu em duvida. -Vamos! É só uma volta, não importa para onde.

–Certo. -ele estava achando graça e rindo para si. - Você parece ser uma cara legal.- se esticou para destravar a outra porta.

O carro era lindamente luxuoso por dentro. Banco de couro, painel negro, ledies em detalhes e muito confortável. Um carro perfeito para um jovem como eu.

–Para onde vamos?- disse o loiro após se apresentar como Kan.

–Qualquer lugar. -disse empolgado e sorrindo. Queria sentir como era andar em um carro como aquele.

“Meu irmão ia ter inveja de mim, se me visse...” pensei para logo depois indicar um lugar para Kan passar.

Logico que quando passamos na frente do meu irmão John pedi a carona por ele á Kan, que pareceu não gostar muito e comentar que ele não era taxista, mas estava se divertindo então permitiu. Nós conversamos e fizemos brincadeiras com algumas pessoas na rua, disputamos arranque em semáforos com outros jovens em carros menos bonitos e inteiros, e Dukan até pagou um lanche. Kan disse que o carro era o do pai dele, mas estavam longe então ele usava qual queria. Ou seja, ele tinha outro carro mais legal, o que significa que ele tinha dois carrões para usar. Ele me achou legal e me convidou para a organização dele que busca o fim do Estado, disse que comigo os negócios iam ser mais divertido. Eu aceitei, já que sempre gosto de participar de alguma coisa, ainda mais se for importante. E no fundo, só pra mim, sabia que tinha um motivo maior para combatê-los.


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Notas finais do capítulo

Então, esse menino Jalaska é uma figura na minha opinião...mas se não lhe pareceu isso é culpa de quem escreve os capitulos. Falem o que acharam dele, pvf.
Neste capitulo um pouco da historia da familia de Flecher e daquele lugar que não uma simples mansão...

Espero que tenham gostado. Estamos proximo do fim dessas apresentações.

No proximo personagem de Asako.
( e depois de Queen, não pensem que deixei por ultimo, pois os criadores desapareceram (mas pode ser, normalmente me lembro dos personagens quando vejo comentário))

O proximo terá mais Yan e Clark: O misterioso cão. E uma agitaçãozinha para começarmos a destruição. Hahaha
Comentem e obrigada.



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