Aprendendo a te amar escrita por GothicUnicorn


Capítulo 17
17


Notas iniciais do capítulo

I wanna be that guy (G.U.Y) :v
Well, agora é sério, o futuro de 'Aprendendo a te amar' é incerto, afinal, estou muito decepcionada com ela, talvez nem tanto com a história, mas com alguns leitores, enfim, é isso. Espero que gostem, Ivana being Ivana



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– Estou, vamos subir para que possamos, é, como posso dizer? Divertir-nos.

De mãos dadas eles subiram para o quarto. Chegando finalmente, eles foram para o banheiro. Os casacos foram jogados sobre a cama, junto com os sapatos; as roupas ficaram espalhadas e assim faziam um trajeto até o pequeno Box. Agarrados, eles rodopiavam embaixo da ducha quente, tão quente quando o momento. José Miguel acariciava todo o corpo da amada, era uma brincadeira a cegas, já que estava muito ocupado beijando-a. As costas nuas tinham um desenho perfeito, a beleza de uma deusa fora esboçada nesta mulher, a mulher que ele conseguira roubar o coração. O fato de poder tocá-la, poder beijá-la, poder senti-la, já o deixava completamente rendido aos seus pés. Ainda recuperando o ar, eles apenas se tocavam, um ao outro, assim se conheciam e se amavam cada vez mais. – Eu te amo, José Miguel. – Dizia ela, afagando seu abdômen.

Em um movimento rápido e audaz, ela se jogou nos braços do amado, deixando-o preso contra a parede. A proximidade era tanta, que podia ouvir seus batimentos cardíacos; José Miguel não resistia a nenhuma das caricias de Ivana, ela comandava toda a brincadeira e ele sempre amava isso. As mãos, muito rápidas, massageavam o membro do marido, que estava totalmente rígido, as pequenas e delicadas mãos deslizavam livremente, com toda a destreza e cuidado, fazendo o amado gemer em seu ouvido, deixando-a mais excitada para continuar a ‘acariciá-lo’. Ele chupava seu pescoço e colo com força, ele amava deixá-la marcada. Sem dizer nenhuma palavra, ela empurrava a cabeça do amado para baixo, ela queria que ele retribuísse a ‘boa ação’ de alguma maneira. As mãos másculas de José Miguel estimulavam sua intimidade o máximo possível, seu semblante era de puro prazer, os altos gemidos de Ivana eram abafados com beijos.

Toda a rapidez que Ivana teve em encurralá-lo, José Miguel retribuiu em colocá-la na cintura, assim pressionando-a contra a parede, suas intimidades se atraiam a todo instante e com um único movimento, José Miguel a penetrou. O movimento era preciso, delicado, forte e prazeroso, tudo ao mesmo tempo; Os braços de Ivana estavam envoltos sobre os largos ombros do amado, que colocava toda sua força no movimento que fazia. Eles iam para mesma direção, juntos, eles faziam com que tudo tivesse sentido, um único sentido, o prazer. O movimento foi diminuindo quando chegaram ao ápice do prazer, onde os corpos deixam de ser dois e se tornam apenas um, um único corpo, uma única alma.

Colocando-a no chão, José Miguel entrou totalmente embaixo da ducha.

– Você sempre me surpreende, Ivana! – Ele a abraçou e juntos tomaram um banho rápido e desligaram o chuveiro. – Ei, ainda está com frio? – Perguntou, beijando-a.

– Sinto tudo agora, menos frio. – Eles se secaram e saíram para comer, pois logo iriam embora. Antes de sair, Ivana olhou no relógio e sorriu para o amado. – Esse foi meu recorde! – Entendendo a malícia da frase, José Miguel agarrou-a para um beijo.

– Quer tentar bater seu próprio recorde? – Seu sorriso era malicioso e ela não podia resistir a tudo aquilo, mas tentou ser forte e recuou.

– Não podemos, José Miguel, quero logo ir embora para descansar, afinal não dormi essa noite.

– Tem certeza que quer ir embora agora? Podemos ficar mais hoje e vamos embora amanhã de manhã. – A idéia parecia ótima, assim ela acenou positivamente com a cabeça.

– Tudo bem, ficamos, mas preciso comer, vamos! – Puxando-o pela mão, ela conseguia tudo que queria, sua vida toda foi assim. Ninguém conseguia resistir a aqueles olhos pidões e a voz infantil que sempre insistia muito, até conseguir o que queria.

Chegando ao restaurante, Ivana pediu tudo que tinha direito, comeu tanto que até José Miguel ficou assustado.

– Vai com calma, meu amor, tanta comida pode acabar fazendo mal.

– Comida nunca faz mal, e lembre-se, estou comendo por mim e por nossa filha.

– Ah sim, por você, por ela e por todo o México. – Eles riram e depois de um tempo, ela finalmente terminou de almoçar.

– Podemos voltar para o hotel, meu amor. – José Miguel pagou a conta e assim saíram. Quando voltavam para o hotel, Ivana lembrou que não teria roupa para passar a noite, assim José Miguel foi até a mansão de Valentina e ajudou a esposa a pegar algumas coisas. Quando passaram na porta da suíte de La dueña, Ivana não se conteve. – Acha que seria muita ousadia se transássemos na banheira de Valentina?

– Ivana, não seja imprudente. – Advertiu ele.

– Não é imprudência e sim diversão, mas se não gosta de aventuras, por mim tudo bem. – De cabeça baixa ela seguiu em frente, José Miguel começou a cogitar a ideia, mas ela parecia ter esquecido, assim ele a seguiu em silencio.

Durante todo o caminho até a porta, José Miguel agradecia por não ter casado com Valentina, afinal, ele não teria dinheiro para mantê-la no mesmo padrão de vida, e embora Ivana fosse caprichosa e manhosa, havia abdicado e tudo aquilo para viver ao seu lado, que para ela, era uma das maiores provas de amor que poderia dar.

Segurando alguns casacos, ela seguia radiante, nada poderia estragar aquele momento, ela estava próximo as pessoas mais preciosas de sua vida e com suas roupas, que eram as mais amadas depois deles. Embora tivesse mudado muito, suas raízes fúteis continuavam ali, claro que ela aprendera a dar mais valor as coisas, mas ainda se interessava muito por coisas supérfluas; Ivana ainda era um misto de vaidade e egocentrismo, mas isso era apenas um detalhe entre tantos outros defeitos e qualidades.

– Pronto? – Perguntou ele, colocando tudo no banco traseiro do carro.

– Sim, agora podemos ir para o hotel. – O hotel não ficava muito longe da mansão, assim em menos de dez minutos chegaram. Ivana estava eufórica, afinal, suas roupas foram um dos motivos pelos quais ela queria ficar no México. Enquanto subiam as escadas, ele a observava admirado, parecia perfeita, era perfeita para ele.

– Ivana, você quer morar aqui? – Perguntou ele, receoso pela resposta.


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Notas finais do capítulo

Obrigada :v