Aprendendo a te amar escrita por GothicUnicorn
Notas iniciais do capítulo
Guys, o futuro dessa fic é incerto, afinal, eu tinha uma ideia inicial para ela e no final executei outra, totalmente contrária; Enfim, gosto desta também, mas ela fugiu dos meus planos iniciais, assim ela pode ter o final que planejo para ela ou simplesmente acabar no meio; Isso vai depender de vocês; Muack :*
E sobre o capítulo: AAAAAAAAAAAAAAAAWN
– Espere, Ivana!
Era José Miguel. O rapaz estava com a mesma cor de roupa que a amada, seu rosto parecia pálido, o cabelo estava despenteado e a testa suada, provavelmente porque estava correndo.
– O que faz aqui, José Miguel? – Perguntou ela, voltando-se para ele, que estava a um passo de tocá-la.
– Meu amor, você não sabe o quanto te procurei, olhei em todos os lugares que poderia estar, perguntei para todos os que te conheciam e até em jornais rezava para que não estivesse, nunca mais faça isso comigo, Ivana.
– Não queria que estivesse aqui, afinal, não quero passar toda a vida tendo meu passado jogado em minha cara.
– Ivana, me perdoe. – Disse ajoelhando-se em seus pés. – Sou burro e me arrependo amargamente de cada palavra que te disse. Por você aprendi ser pai, aprendi a ser marido e aprendi a ser feliz. Lembra de quando me disse que ao regressar todas às tardes, você estaria me esperando e sentiria orgulho de mim? Você não está lá e eu preciso de você.
Sem dizer nenhuma palavra, Ivana o puxou do chão e se jogou em seus braços. O perdão foi um das coisas que aprendeu ao seu lado. Abraçados, eles choravam sinceramente, nada poderia estragar esse momento. – Eu te amo, José Miguel, te amo.
– Eu também te amo, meu amor, com todas as minhas forças. Ei, você não deveria estar lá dentro?
– Minha nossa, sim, deveria. – Puxando José Miguel pelas mãos, ela foi até a recepção e assim, correu até a porta do consultório em meio as gargalhadas.
No pouco tempo que esperaram na porta, eles conversavam sobre tudo e sobre os dias que passaram separados, de mãos dadas, eles se acariciavam e se beijavam o tempo todo, até que o médico saiu para chamá-los.
Com aquele leve disparo que o coração dá ao entrar em um consultório, Ivana entrou e apreensiva segurava a mão de seu amado, que sorria vendo seu desespero. Embora não fosse a primeira vez que fizesse esse exame, esse era decisivo para eles, saberiam finalmente o sexo do elo que os unia por toda a eternidade.
– Como está, senhora Montesinos? – Perguntou o médico, enquanto ela sentava-se.
– Bem, sem enjoos, sem desejos, sem nada disto.
– Nem um sangramento, nem nada?
– Sim, doutor. – Ivana odiava perguntas, assim, aquela cena se fazia muito incomoda. – Vamos para o exame? – José Miguel sorriu, ele amava vê-la irritada.
– Vamos sim, deite-se ai enquanto eu termino algumas coisas aqui. – O médico preenchia algumas pranchetas, enquanto Ivana se livrava de seu casaco.
– Eu estou com você. – Disse José Miguel, beijando-a nas mãos.
– Não seja dramático, meu amor, é só um exame, não o parto.
– Tudo bem, mas isso sempre me assusta muito. – O médico desocupou-se e foi até Ivana, que já estava deitada. Ela estava muito ansiosa, as pernas estavam inquietas, mas ele tentava controlar-se ao máximo para que tudo saísse da melhor maneira possível. – Está nervosa, senhora?
– Bastante. – Respondeu sorrindo. Passado o gel em seu ventre, era só mais um passo para que descobrissem o sexo da criança. Assim, estavam eufóricos. Quando o som do pequeno coração começou a ecoar por toda a sala, eles não conterão as lágrimas. – Está ouvindo, meu amor? É o som do coração que nos unirá para sempre.
– Sim, do amor de nossa vida. – O médico observava a tela preta concentrado, parecia enxergar tudo. Ivana via vagamente a cabeça de seu bebê e José Miguel via apenas um borrão, mas concordava com tudo que o médico apontava.
– Vocês querem saber o sexo do bebê? – Perguntou o médico, sorrindo para ambos.
– Sim, é o que mais queremos saber. – Respondeu ela, afagando a mão do amado.
– Bom, já podem começar a comprar as bonecas e enfeites para cabelo, pois é uma menina! – Ambos choravam, era uma surpresa muito grande. Ivana sentia que precisava mudar radicalmente para que pudesse ser a maior inspiração daquela pequena princesa que ela carregava no ventre.
– Minha menininha. – Sussurrou ela, em meio às lágrimas.
– As mulheres de minha vida. Serei pai de uma menina! – José Miguel levantou-se foi até a janela e gritou para toda a cidade ouvir. – SEREI PAI DE UMA MENINA!
– Contenha-se, senhor, aqui é um ambiente hospitalar. – Disse o médico, limpando o ventre de Ivana.
– Desculpe-me, doutor, não sei se o senhor é pai, mas se não é deveria ser, afinal, é maravilhoso!
– Ainda não sou, mas quero muito. Enfim, é uma menina e está muito saudável.
– Gracias, doctor, muchas gracias. – Ivana estava extasiada, embora quisesse muito um menino, a filha era seu motivo de maior alegria.
O doutor a receitou algumas vitaminas, já que desmaiava com demasia, assim eles saíram do consultório, radiantes e mais felizes do que nunca.
– Eu sou muito bom com esse negócio de adivinhação, não é, Ivana? – Perguntou José Miguel, rindo.
– Tudo bem, mas quando tivermos o outro bebê, eu acerto, pode apostar.
– O outro? Vamos ter muitos mais, talvez uns 6, ou 8, quem sabe 10?
– Mudei de ideia, ficaremos só com ela, quero ter todo o tempo do mundo para papachar a mi hija.
– Será que ela terá seus olhos? – Perguntou ele, abraçando-a.
– Não sei, mas se ela tiver seu sorriso já será linda. – Abraçados, eles compunham um único corpo, uma só pessoa, um só coração. – Para onde iremos?
– Para o hotel, não quero depender de sua prima. Você não trouxe suas roupas, não é?
– Não, não as trouxe. Muito bem, vamos para o hotel, aproveitamos e matamos a saudade. – Ivana era muito persuasiva e sempre conseguia o que queria.
– Então vamos, meu amor, vamos nos reconciliar formalmente. – Eles entraram no carro de Ivana e assim seguiram para o hotel. No caminho eles se acariciavam, conversavam, enfim, estavam em sua intimidade de casal apaixonado. Chegando ao local onde ele estava hospedado, Ivana desceu e tremendo de frio esperava seu amado pegar as chaves.
– Está com muito frio, meu amor? – Perguntou ele, abraçando-a.
– Estou, vamos subir para que possamos, é, como posso dizer? Divertir-nos.
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