Em Família... Com Muito Amor À Vida! escrita por Paula Freitas


Capítulo 6
Capítulo 6: Uma prova de amor!


Notas iniciais do capítulo

Nem sei mais o que dizer... Leiam! O título diz tudo!



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Félix e Niko saíram do motel depois de tomarem um banho juntos. Foram direto para o apartamento de Márcia.

– Desculpa a demora Márcia! Ai, eu disse que só ia passar uma horinha, mas, é que, ocorreu um imprevisto...

– Imprevisto carneirinho? É assim que vocês chamam é?! Eu pensei que isso tinha outro nome!

Niko sorriu envergonhado, enquanto Félix dizia:

– Tetê para-choque para-lama, às vezes você pensa demais, quando não deve!

– Ah tá, menininho, eu tô vendo o cabelinho molhado de vocês, tá! Foi bom?

Ambos ficaram avermelhados. Então, Atílio interviu:

– Márcia, minha Tetê, não seja tão indiscreta!

– Como assim indiscreta Gentil?! Ah, deixa pra lá, venham ver, o Fabrício lindo dormiu depois de espalhar todos os brinquedos pela casa com a Merijayne!

–Aaawwwnnn... – Exclamaram os dois quando viram Fabrício e Merijayne dormindo na cama de Márcia.

– Olha que coisa mais linda Félix! Já imaginou se eles crescem e se casam que nem a gente!

Márcia virou-se pra eles. – Como é, vocês se casaram?! Assim de papel passado e tudo!

Félix foi explicar. – Não Márcia... Bem, ainda não! Mas, bastaria encontrarmos um cartório com um bom juiz, e pronto!

– É, Félix, eu não entendo muito de leis, você sabe, mas, vocês já podem se casar mesmo né?! Assim por lei, no civil, assim tipo qualquer casal?!

– Claro, criatura! Somos como qualquer casal tá! O mesmo que o Gentil faz com você... Nós fazemos!

– É mesmo é?! E quem dos dois seria o Gentil nessa história hein?!

Dessa vez até Félix ficou vermelho. – Márcia, criatura, será que eu nadei pelado no rio Nilo pra você me fazer uma pergunta dessas?!

– Ué, qual o problema?! Me conta você carneirinho, é você né?! Eu sempre achei que o Félix gostava mais de...

Antes que Niko conseguisse falar qualquer coisa, Félix sentou ao lado dele, interrompendo Márcia:

– Olha aqui, Tetê, pra sua informação, a minha relação com o carneirinho é extremamente democrática, com uma ótima divisão de tarefas, se é que você me entende?!

– Ahh... Então... Ah, entendi, claro que entendi!

– Muito bem, entenda e não pergunte mais nada, sua...sua indiscreta!

Riram. Conversaram um pouco mais. Mas, já estava na hora de se despedirem.

Niko: - Tchau Márcia! Mais uma vez eu agradeço por ter cuidado tão bem do Fabrício!

Márcia: - Pff... Deixa disso Niko, olha o Félix é como se fosse meu filho também, e se esse menininho lindo é filho de vocês, ele é como se fosse meu neto!

Félix: - Ai criatura! Eu sou muito sortudo! Tenho a mami poderosa e a mami...brega!

Márcia: - Não me chama de brega, menino!

Niko: - É Félix! Seja mais gentil! Márcia você é dez, adorei que você considere os meus filhos como netos também. Como minha mãe tá longe, posso te considerar como uma mãe também?!

Márcia: - Awn... Claro que pode! Coração de mãe sempre cabe mais um! Disse abraçando Niko e dando um beijinho na testa de Fabrício que estava nos braços do pai.

Félix: - Ai ai, esses momentos cute... Tá bom, Márcia, você é então minha mami... Mami florida! Que tal?!

Márcia: - Tá bom meu menininho, vem cá, deixa eu te dar um beijo! Vão com Deus!

Niko e Félix voltaram para a casa de Pilar.

– E o Jayminho, mami?!

– Ah, ele brincou muito na piscina, até o Maciel entrou pra brincar com ele! Depois saiu pra jantar, disse que estava com fome! E agora está tirando um cochilo! Achou que ficou muito cansado de correr pelo jardim!

Niko falou: - Pilar, ele brincou muito mesmo?! Fiquei tão feliz quando vi que ele gostou de sua casa!

– Niko, você ainda não me chamou de sogra como eu pedi!

Ele e Félix se olharam e Félix tomou a dianteira:

– Mami, acho que o Niko vai chamar muito a senhora de sogra de agora em diante! Ah, e... oficialmente!

Pilar ficou olhando pros dois de mãos dadas até que entendeu.

– Hã, o quê... Esperem aí... Não me digam que vocês decidiram...

– Sim mami, nós vamos formalizar nossa união!

– Ai... Ai filho, que notícia... Surpreendente! Que coisa boa!

Pilar abraçou os dois. Logo toda a família já sabia da notícia.

– Pois é mami, nós voltamos amanhã cedo lá pra casa de praia, porque eu não posso deixar o papai tanto tempo sozinho né?! Se bem que Adriana é ótima, ficou cuidando dele, mas sabe como ele é, agora que ele já está mais acostumado comigo... E também têm os restaurantes, não vou ter muito tempo pra procurar um cartório e tudo mais...

– Não, não, Félix. Você não se lembra do meu casamento com o Maciel, eu disse que só faltava você se casar nessa casa, e, na ocasião, você já estava com o Niko! Vocês dois poderiam se casar aqui!

– Ah mami... Aqui? Não sei...

– o que você acha da ideia Niko?!

– Bom, não sei o que dizer Pilar, quer dizer, sogra! Seria ótimo, mas depende do que o Félix quiser também!

Os dois ficaram olhando pra Félix esperando uma resposta.

– Ai, parem vocês dois de me encarar, que coisa... Olha mami, muito obrigado pela oferta, mas, eu imaginei outra coisa! Posso conversar a sós com você mami?!

Félix e Pilar foram conversar, deixando Niko curioso. O que Félix estaria tramando?

Algum tempo depois, Félix entrou no quarto. Niko estava coberto com os olhos fechados, fingindo que dormia. Félix fez o mínimo de barulho para não acordá-lo, dando um beijinho de leve no ombro dele, dizendo baixinho:

– Você merece tudo de bom carneirinho! Espero que dê tudo certo!

Niko abriu os olhos dizendo:

– Vai dar tudo certo Félix! Desde que você esteja comigo!

– Carneirinho, tava fingindo é, danado?! Você nem sabe do que eu estava falando... A não ser que você tenha ficado ouvindo atrás da porta do quarto de mami o que eu falei com ela!

– Não Félix, não ouvi nada! Mas, seja o que for, vai dar certo!

– Assim espero carneirinho! Porque você merece ser muito feliz, porque você me faz imensamente feliz!

Os dois dormiram abraçados.

No dia seguinte, arrumaram tudo, despediram-se, e voltaram para Angra.

Félix foi logo perguntando: - E aí Adriana, ficou tudo bem com o papi?

– Ficou sim seu Félix, sabe que ele até me pediu pra comer sozinho, pra ficar melhor com a mão esquerda, ele foi até simpático comigo!

– Ai que coisa boa Adriana, o meu pai tá me surpreendendo a cada dia! Mas, agora eu preciso ter uma conversa muito séria com ele!

Félix foi pro quarto do pai e disse-lhe sobre sua decisão de formalizar a união com Niko. César ficou calado como ele já imaginava que ficaria. Mas, quando Félix perguntou: - Não vai dizer nada pai? – Para sua surpresa, a reação de César foi inesperada.

– Eu... Já esperava que isso acontecesse um dia filho!

Félix ficou sem palavras. Ele disse que já esperava? O chamou novamente de filho? O que ele poderia fazer além de olhar para o pai assustado com sua reação e ao mesmo tempo contente.

Félix se aproximou do pai ficando na sua frente, como ele estava sentado na cadeira de rodas, Félix se ajoelhou na sua frente. César virou o rosto para ele e apertou os olhos.

– Não posso ver bem sua expressão, mas sei que está me encarando, sem entender o que estou dizendo. É... Você sempre foi assim Félix, sempre me subestimou, mas ouça, eu sei muito bem como é sua relação com esse rapaz, o Niko, e sei que você é feliz com ele! Eu fico no silêncio desse quarto e ouço as risadas de vocês dois, das crianças, até mesmo da empregada. Você conseguiu o que eu nunca consegui Félix! Você me venceu!

– C-como... Como assim te venci pai... O que eu consegui...

– Você Félix, conseguiu o que eu nunca consegui: uma família feliz!

Félix não podia acreditar naquelas palavras que saíam da boca de quem mais o havia repreendido na vida. Ele não pôde conter o choro mais uma vez.

César, então, o surpreendeu mais uma vez. Lágrimas também desciam de seus olhos, apesar da expressão séria.

– Félix, eu quero que você me leve pra um asilo!

Félix arregalou os olhos para o pai.

– P-pai, um asilo?! Não, jamais, eu não vou te levar... Eu disse que ia cuidar de você... Eu não vou te deixar...

– Você vai Félix! Sou eu que quero! Já está na hora de eu te deixar viver em paz!

Félix não disse nada. Não entendia muito bem o que estava acontecendo. Mas, ouvir o pai dizer que queria deixá-lo em paz, era como um sonho que se realizava atrasado. Já havia sido o que Félix mais queria, mas antes, não mais agora. Agora ele havia mudado, queria cuidar do pai.

Ele pegou nas mãos de César, muito confuso, perguntando:

– P-pai, porque você tá dizendo isso?! Eu disse que ia cuidar de você, por isso te trouxe para aqui, achei que você já estava se acostumando...

– Félix, ouça apenas, porque só vou falar uma vez. ... Eu fui um péssimo pai! Nunca pude fazer nenhum dos meus filhos felizes... E você foi o maior prejudicado... E, agora, que você refez sua vida como você sempre quis... Eu não tenho o direito de ser um... Um estorvo... Essa coisa inútil em que me tornei...

– M-mas, pai...

– Ouça! Eu não quero mais atrapalhar sua vida... Como atrapalhei a vida inteira... Agora você tem uma família... E eu que fui o culpado por perder a minha! Eu nunca te pedi nada Félix, sempre ordenei... Mas, agora, te peço, por favor... Me deixa num asilo, numa casa de repouso, qualquer lugar... Eu não quero passar o resto dos meus dias sendo uma pedra no seu caminho...

Era a primeira vez que César começava a chorar na frente de Félix. Mas, ele segurou o choro, e pediu mais uma vez:

– Por favor, Félix... Deixe-me onde quiser... Eu vou ficar melhor longe daqui... Longe de você... E da sua nova família. Você cuidou de mim quando eu mais precisei, mas... Eu nunca estive com você quando você precisava de mim!

Félix sabia que tudo que o pai lhe falava emocionado naquele momento era verdade, mas ele não podia deixá-lo ir.

– Pai... Não posso te deixar largado em qualquer asilo... Você não é um velho inútil, por favor, você ainda é o grande doutor César Khoury, o papi soberano...

Interrompendo-o, César disse:

– Félix, quantas vezes você me levou para ver o pôr do sol na praia?

– Ah... Não sei pai! Te levo todos os dias desde que a gente veio morar aqui!

– Então... Todo dia você dizia que me amava... E eu não acreditava... Mas, você foi me convencendo com sua insistência em repetir todo dia as mesmas palavras... Sabe, notei que você puxou a mim em uma coisa... Você é teimoso!

Félix riu chorando. Segurava nas mãos do pai. A mão direita de César estava paralisada, mas com a mão esquerda ele apertou as mãos de Félix.

– Félix, eu também sou muito teimoso, por isso insisto em sair daqui. Não finja que não vai ficar melhor sem mim aqui porque eu sei que vai ser melhor pra todo mundo. É a única coisa que te peço Félix, mas se você não atender meu pedido, vai atender minha ordem... Me deixe te deixar em paz!

Félix não conseguia acreditar no que estava ouvindo do próprio pai. Era a prova de que César o amava. Ele queria deixá-lo viver em paz sem o peso de ficar cuidando dele todos os dias. Félix, ainda segurando nas mãos do pai, deitou a cabeça em seu colo, e chorou. Chorou como um menino, como um menino que chorava no colo do pai lhe pedindo perdão por uma travessura ou depois de ter se machucado. Porém, o aperto que ainda machucava o coração de Félix se transformou em um longo e profundo suspiro, quando ele conseguiu parar de chorar e sair do quarto do pai, após falar de novo com ele e ajudá-lo a voltar para a cama.

Niko estava no quarto do casal. Félix entrou com a cabeça baixa, sentando-se no canto da cama.

– Félix, você demorou conversando com seu pai! O que houve?

Félix não conseguia dizer nada. Agarrou-se ao seu carneirinho, chorando. Suas lágrimas molhavam sua camisa.

– Félix, já estou ficando aflito, o que aconteceu com seu pai? Ele te disse alguma coisa?

Enxugando as lágrimas, Félix respirou para falar.

– Ai carneirinho... Papi disse que... Quer ir pra um asilo!

Surpreso, Niko perguntou:

– Quê?! Asilo?! O doutor César... não me diga que ele não quer mais morar aqui porque você disse que a gente ia se casar?!

– Não... Não é por isso! Eu disse e... Ele disse que já esperava!

– Já esperava o quê?!

– Ah carneirinho, já esperava que a gente se casasse! Acho que até ele já me considerava casado com você... A gente mora junto, tem uma família...

– Então, não tô entendendo Félix!

– O meu pai... Niko, ele... Ele disse que quer me deixar em paz...

– Te deixar em paz?

– É... Ele pediu para levá-lo para outro lugar, pra que ele não fosse mais... Um estorvo! Acredita?! Ele achou que estava atrapalhando minha vida... E disse que eu tinha conseguido o que ele nunca conseguiu...

– O quê Félix?

– Uma família feliz!

– Bem... Isso é verdade, não é, Félix? Você já chorou no meu ombro contando da rejeição que seu pai tinha por você... O desprezo, a humilhação... Além das vezes que ele traiu sua mãe... Realmente, ele não soube fazer a própria família feliz!

– Eu sei de tudo isso carneirinho... Mas... Ele é meu pai... E eu prometi pra mami e pra Paloma que ia cuidar dele...

– Porque você não fala com sua mãe e sua irmã sobre essa conversa com seu pai e depois decide se vai atender ao pedido dele ou não?!

– Vou fazer isso... Mas, ele está decidido Niko... Ele disse que eu puxei a ele porque sou teimoso como ele... Porque o levei todos os dias pra ver o pôr do sol, mesmo quando ele reclamava, me xingava... Eu falava que o amava... Até a última sexta-feira, quando ele também disse que me amava e me chamou de filho... Sabe Niko, agora há pouco, ele me chamou outra vez de filho!

Félix ligou e conversou com Pilar e com Paloma. Depois de um mês, César ainda insistia. Havia chegado a hora da mudança.

– Pronto, pai, chegamos! Eu demorei, mas achei! Essa é mais que uma casa de repouso, é uma instituição! Eles têm mais que o serviço social, aqui também tem enfermeiros, fisioterapeutas, enfim, tudo necessário pra ser muito bem cuidado! Ah, os quartos também parecem que são bem legais, nada de quartinhos miudinhos não! Uma agente social da instituição de repouso foi ao encontro deles para mostrar-lhes as instalações.

Antes de sair, Félix perguntou mais uma vez ao pai, como fazia todos os dias desde aquela conversa.

– Pai, tem certeza absoluta que quer ficar aqui?!

– Quantas vezes vou ter que te dizer que quero ficar?! Já disse, não quero ser uma pedra... Quero que siga seu caminho livre de mim!

– Tá pai! Mas saiba que você não vai se livrar tão fácil de mim! Eu vou vir toda semana te visitar e quando não puder vir eu ligo pra saber como você está! Eu disse que ia cuidar de você, e é isso que eu vou fazer, você queira ou não... Porque eu atendi seu pedido, mas já estou bem grandinho pra obedecer suas ordens, ouviu?!

César permaneceu calado.

– Pai... Queria te fazer só mais uma pergunta antes de ir... Eh... Você vai querer ir ao... Meu casamento?

– ... Não!

César respondeu tão frio que Félix nem pensou em dizer mais nada, apenas:

– Tá! Então... Até mais pai!

Deu-lhe um abraço. Mas, se surpreendeu mais uma vez com César quando este lhe disse:

– Não vou, mas... Seja feliz... Meu filho!

Dessa vez, Félix segurou o choro, apesar das lágrimas que, inevitavelmente, escorreram pelo seu rosto. Ele deu um beijo no pai dizendo:

– Obrigado, pai! Eu te amo!

Niko o esperava na porta e também estava muito emocionado com aquela cena entre Félix e o pai. César podia ver a silhueta dos dois quando Félix ia saindo e Niko foi fechar a porta. Porém, o loiro ouviu uma voz o chamar antes.

– Ei rapaz!

– S-sim senhor César?!

– Niko, não é?! Posso te pedir uma coisa?

– Claro, senhor César!

– Faça o Félix feliz!

Niko quase não acreditou no pedido que o sogro estava lhe fazendo. Félix ouviu tudo lá de fora, chorando. Niko se aproximou de César e o abraçou sem dar-lhe chance para recusar o abraço.

– Eu juro que vou fazer o possível... E o impossível, pra fazer seu filho feliz, doutor César! Até mais!

Saíram. Do lado de fora, Félix se encostou à porta, com uma cara como se tivesse acabado de acordar de um sonho bom. Estava feliz, radiante, emocionado.

– Meu pai... Niko... Meu pai demonstrou que me ama! Eu não acredito...

– Félix ele te deu uma prova do amor que ele tem por você... Porque, durante todos esses meses, você lhe deu provas do seu amor por ele!

– Ah Niko... É inacreditável tudo isso... Tudo que eu estou vivendo... E tudo começou quando eu te conheci...

Olharam-se sorrindo.

Voltando para casa, Félix parou o seu carneirinho antes de ele entrar.

– Carneirinho, posso te fazer uma pergunta... Embora eu já saiba a resposta?

– Que pergunta Félix?

Félix se ajoelhou e segurou em sua mão.

– Você quer... Quer mesmo... Se casar comigo?

Niko ajoelhou em sua frente, segurando suas duas mãos.

– Eu... Eu quero... Quero mesmo... Ser seu carneirinho para sempre!


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Notas finais do capítulo

ai ai quanta paixão desses dois... Será que já sai casamento no próximo capítulo?... Comentem... A aprovação dos leitores é o que mais compensa escrever!