O Fogo do Ártico escrita por Sweet Cookie


Capítulo 4
Uma missão...


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer muito à:
Ariaynne Vasconcelos
Por ter comentado!!!!!!!
Cookies para você flor!!!!!!!!!!!



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— Aliado? – ouvi alguém chamar.

— Mas o que houve agora? – Natan perguntou rolando os olhos.

— O que está fazendo nessa parte do palácio? – era o guarda que tinha ido me chamar na sala de treinamento.

Natan abriu a boca para responder, mas antes que falasse qualquer coisa eu mesma respondi:

— Me acompanhando! – me levantei e encarei o guarda. – Por quê? Algum problema com isso?

— Claro que não! – respondeu nervoso. – Aliás, eu estava a sua procura guerreira.

— Estava? – perguntei confusa.

— O rei e a rainha estão reclamando que ainda não receberam sua visita.

— Mas eles não estavam na sala do trono.

— Eles estão no escritório a sua espera.

— Está bem! – falei começando a andar. – Reúna os guerreiros, Natan! O treinamento ainda não deve ter começado.

— Claro! – respondeu e me retirei.

Agora sim uma missão me aguarda...

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— As majestades mandaram me chamar? – perguntei abrindo a porta do escritório.

— Katherine! – exclamou a rainha animada. – Sim mandamos chamar você.

— Sente-se, por favor! – falou o rei gesticulando para uma cadeira vazia no canto da mesa.

Sentei e aguardei alguma resposta. Mas ninguém falou nada depois disso! Acho que estavam esperando eu me pronunciar.

— Sem querer ser grossa... Mas quero ir direto ao ponto! – eles olharam atentamente para mim. – Por que me chamaram?

— É assim que uma guerreira deve ser! – falou o rei orgulhoso. – Direta!

— Bom... Te chamamos aqui por um motivo bem simples. – começou a rainha, e assim ficaram: a rainha falava e o rei continuava.

— Você completou 16 anos na primavera, então nesse verão você finalmente será nomeada guerreira.

— Há... Tem razão! – respondi. Mas na verdade eu não fazia ideia de que só quando um guerreiro completa 16 anos que ele é nomeado... Deve ser porque eu sempre dormia nas aulas de história de Laypry. Que por sinal, eram as únicas aulas que eu tinha.

— Você deve cumprir uma tarefa especial, até o sol da meia-noite atingir seu ponto máximo visível para nós em Laypry. – explicou a rainha.

— Claro... Eu posso cumprir essa tarefa... Mas quando é que o sol da meia-noite vai atingir seu ponto máximo? – perguntei receosa.

— Daqui a três semanas! – respondeu a rainha curta e direta.

— O que é a tarefa que eu devo fazer?

— Tudo vai começar hoje quando o sol aparecer pela primeira vez no ártico. Assim que o sol nascer você irá partir para uma jornada. Uma caçada!

— Hã... É só isso? – perguntei incrédula.

— Não subestime o mundo lá fora! – aconselhou a rainha.

— É uma batalha intensa entre você, sua mente e seu corpo! – explicou o rei. – O clima vai causar as reações mais inesperadas em você!

— Confiamos em você! – falou a rainha tocando delicadamente meu ombro. – Treinou a vida toda para isso. Não tem por que falhar.

— Está bem... – suspirei tentando conectar as informações e conseguir me concentrar.

— Nessa caçada você terá que provar que é capaz. – falou o rei.

— Capaz de que? – perguntei franzindo o cenho, confusa.

— Não sei... – suspirou o rei.

— Como assim não sabe? – perguntei arqueando a sobrancelha.

— Você é quem tem que saber! – explicou a rainha.

— Mas eu não tenho a menor ideia do que eu tenho que provar... – falei esfregando o rosto com as mãos.

— Você não vai provar só para nós... Vai ser para todo o povo! – acrescentou o rei.

— E com base nas reações que o povo vai ter é que vamos decidir se você conseguiu ou não alguma coisa. – explicou a rainha.

— Acho que eu estou ficando mais confusa ainda... – reclamei.

— Você saberá quando for a hora! – falou o rei distante.

— Mas e se eu não souber?

— Não existe essa possibilidade. – afirmou a rainha.

— Ou eu descubro ou eu descubro?!

— Exatamente! – confirmou o rei.

— Não estou muito convencida...

— Isso é entre você e você... – começou a rainha.

— Então só você que tem a capacidade de saber. - completou o rei.

— É nessas horas que a gente pensa seriamente se é bom ser um guerreiro...

— Nunca é bom ser um guerreiro, minha cara... – falou o rei.

— Então eu não tenho escolha?

— Claro que tem! – exclamou a rainha.

— Que escolha?

— Você nunca vai querer saber! – ela advertiu.

— Acho que vou querer sim...

— Deixe que um urso te ataque e morra! – falou a rainha de uma vez.

—C-co-como assim?! – gaguejei assustada.

— Falei que você não ia querer saber! – repetiu a rainha.

— Mas aí também já é exagero! – gritei apavorada.

— Você fez questão de saber!

— Questão de ter uma sugestão de vida, não de morte!

— Não seja dramática!

— Vocês disseram para eu deixar um urso me atacar e eu estou sendo dramática?!

— Falando assim... – pensou a rainha.

— Então... Tu aceitas o desafio? – perguntou o rei.

— Você fala como se eu tivesse opção... – reclamei.

— Eu já disse que você tem... – repetiu Hellena.

— Isso não é uma escolha! – gritei indignada.

— Então você aceita o desafio? – perguntou John.

— Não quero ser atacada por um urso! – exclamei irônica.

— Vamos encarar isso como um sim. – afirmou o rei.

— Ok. É isso! – finalizou a rainha. – Já pode voltar para os seus afazeres diários.

— Vejo vocês mais tarde então... – me despedi.

— Estaremos te esperando no salão de bailes! – respondeu o rei.

— Hã... Até! – falei me levantando e seguindo em direção a porta.

— Acredite! Você consegue. – consolou a rainha.

Assenti e sai pela porta.

Não pensei que morrer poderia ser uma coisa que aconteceria comigo antes mesmo de eu ser nomeada guerreira.

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Me dirigi para minha casa e no meio do caminho ouvi gritos.

— Kate! – eles vinham de umas vozes BEM conhecidas.

Me virei de dei de cara com Natan e Valery correndo em minha direção... No gelo... Que está derretendo com o verão...

Isso não vai dar certo...

— Não corram no ge...

Tarde demais... Eles pisaram em uma poça e escorregaram direto em mim.

Resultado: Todos no chão formando uma montanha humana.

— Desculpa... – falam em uníssono.

— Por que você foi embora sem a gente? – perguntou Valery se levantando.

— Desculpa, mas eu tenho algo muito importante para fazer... – expliquei me levantando e logo em seguida Natan.

— O que? – ele perguntou.

— O baile do sol da meia-noite. – respondi começando a andar. – Vocês foram convidados, certo?

— Sim. – respondeu Natan.

— Não. – respondeu Valery.

— Como assim não? – gritei indignada.

— Na verdade seremos os guardas do rei e da rainha. – explicou Natan.

— Mas por quê? – perguntei confusa. – Esse é o meu trabalho!

— Ficamos sabendo que você estará meio ocupada... – falou Valery.

— Como assim meio ocupada?

— Há rumores de que um perigo te espera no baile, então seremos os guardas da família real... – sussurra Natan. – Que vai incluir você...

— Eu vou fazer parte da família real? – perguntei em sussurro.

— Mas não se esqueça. Se não pudermos te proteger você ainda é a guerreira! – alertou Valery.

— Ainda existe o perigo... – conclui Natan.

Quantos perigos eu ainda vou ter que enfrentar...

Bom... Agora tudo o que me resta fazer é esperar o baile dessa noite e descobrir o que devo fazer...


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Notas finais do capítulo

COMENTEM!!!!!!!!!!!!!



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