O Fogo do Ártico escrita por Sweet Cookie
Notas iniciais do capítulo
Quero agradecer muito à:
Ariaynne Vasconcelos
Por ter comentado!!!!!!!
Cookies para você flor!!!!!!!!!!!
— Aliado? – ouvi alguém chamar.
— Mas o que houve agora? – Natan perguntou rolando os olhos.
— O que está fazendo nessa parte do palácio? – era o guarda que tinha ido me chamar na sala de treinamento.
Natan abriu a boca para responder, mas antes que falasse qualquer coisa eu mesma respondi:
— Me acompanhando! – me levantei e encarei o guarda. – Por quê? Algum problema com isso?
— Claro que não! – respondeu nervoso. – Aliás, eu estava a sua procura guerreira.
— Estava? – perguntei confusa.
— O rei e a rainha estão reclamando que ainda não receberam sua visita.
— Mas eles não estavam na sala do trono.
— Eles estão no escritório a sua espera.
— Está bem! – falei começando a andar. – Reúna os guerreiros, Natan! O treinamento ainda não deve ter começado.
— Claro! – respondeu e me retirei.
Agora sim uma missão me aguarda...
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— As majestades mandaram me chamar? – perguntei abrindo a porta do escritório.
— Katherine! – exclamou a rainha animada. – Sim mandamos chamar você.
— Sente-se, por favor! – falou o rei gesticulando para uma cadeira vazia no canto da mesa.
Sentei e aguardei alguma resposta. Mas ninguém falou nada depois disso! Acho que estavam esperando eu me pronunciar.
— Sem querer ser grossa... Mas quero ir direto ao ponto! – eles olharam atentamente para mim. – Por que me chamaram?
— É assim que uma guerreira deve ser! – falou o rei orgulhoso. – Direta!
— Bom... Te chamamos aqui por um motivo bem simples. – começou a rainha, e assim ficaram: a rainha falava e o rei continuava.
— Você completou 16 anos na primavera, então nesse verão você finalmente será nomeada guerreira.
— Há... Tem razão! – respondi. Mas na verdade eu não fazia ideia de que só quando um guerreiro completa 16 anos que ele é nomeado... Deve ser porque eu sempre dormia nas aulas de história de Laypry. Que por sinal, eram as únicas aulas que eu tinha.
— Você deve cumprir uma tarefa especial, até o sol da meia-noite atingir seu ponto máximo visível para nós em Laypry. – explicou a rainha.
— Claro... Eu posso cumprir essa tarefa... Mas quando é que o sol da meia-noite vai atingir seu ponto máximo? – perguntei receosa.
— Daqui a três semanas! – respondeu a rainha curta e direta.
— O que é a tarefa que eu devo fazer?
— Tudo vai começar hoje quando o sol aparecer pela primeira vez no ártico. Assim que o sol nascer você irá partir para uma jornada. Uma caçada!
— Hã... É só isso? – perguntei incrédula.
— Não subestime o mundo lá fora! – aconselhou a rainha.
— É uma batalha intensa entre você, sua mente e seu corpo! – explicou o rei. – O clima vai causar as reações mais inesperadas em você!
— Confiamos em você! – falou a rainha tocando delicadamente meu ombro. – Treinou a vida toda para isso. Não tem por que falhar.
— Está bem... – suspirei tentando conectar as informações e conseguir me concentrar.
— Nessa caçada você terá que provar que é capaz. – falou o rei.
— Capaz de que? – perguntei franzindo o cenho, confusa.
— Não sei... – suspirou o rei.
— Como assim não sabe? – perguntei arqueando a sobrancelha.
— Você é quem tem que saber! – explicou a rainha.
— Mas eu não tenho a menor ideia do que eu tenho que provar... – falei esfregando o rosto com as mãos.
— Você não vai provar só para nós... Vai ser para todo o povo! – acrescentou o rei.
— E com base nas reações que o povo vai ter é que vamos decidir se você conseguiu ou não alguma coisa. – explicou a rainha.
— Acho que eu estou ficando mais confusa ainda... – reclamei.
— Você saberá quando for a hora! – falou o rei distante.
— Mas e se eu não souber?
— Não existe essa possibilidade. – afirmou a rainha.
— Ou eu descubro ou eu descubro?!
— Exatamente! – confirmou o rei.
— Não estou muito convencida...
— Isso é entre você e você... – começou a rainha.
— Então só você que tem a capacidade de saber. - completou o rei.
— É nessas horas que a gente pensa seriamente se é bom ser um guerreiro...
— Nunca é bom ser um guerreiro, minha cara... – falou o rei.
— Então eu não tenho escolha?
— Claro que tem! – exclamou a rainha.
— Que escolha?
— Você nunca vai querer saber! – ela advertiu.
— Acho que vou querer sim...
— Deixe que um urso te ataque e morra! – falou a rainha de uma vez.
—C-co-como assim?! – gaguejei assustada.
— Falei que você não ia querer saber! – repetiu a rainha.
— Mas aí também já é exagero! – gritei apavorada.
— Você fez questão de saber!
— Questão de ter uma sugestão de vida, não de morte!
— Não seja dramática!
— Vocês disseram para eu deixar um urso me atacar e eu estou sendo dramática?!
— Falando assim... – pensou a rainha.
— Então... Tu aceitas o desafio? – perguntou o rei.
— Você fala como se eu tivesse opção... – reclamei.
— Eu já disse que você tem... – repetiu Hellena.
— Isso não é uma escolha! – gritei indignada.
— Então você aceita o desafio? – perguntou John.
— Não quero ser atacada por um urso! – exclamei irônica.
— Vamos encarar isso como um sim. – afirmou o rei.
— Ok. É isso! – finalizou a rainha. – Já pode voltar para os seus afazeres diários.
— Vejo vocês mais tarde então... – me despedi.
— Estaremos te esperando no salão de bailes! – respondeu o rei.
— Hã... Até! – falei me levantando e seguindo em direção a porta.
— Acredite! Você consegue. – consolou a rainha.
Assenti e sai pela porta.
Não pensei que morrer poderia ser uma coisa que aconteceria comigo antes mesmo de eu ser nomeada guerreira.
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Me dirigi para minha casa e no meio do caminho ouvi gritos.
— Kate! – eles vinham de umas vozes BEM conhecidas.
Me virei de dei de cara com Natan e Valery correndo em minha direção... No gelo... Que está derretendo com o verão...
Isso não vai dar certo...
— Não corram no ge...
Tarde demais... Eles pisaram em uma poça e escorregaram direto em mim.
Resultado: Todos no chão formando uma montanha humana.
— Desculpa... – falam em uníssono.
— Por que você foi embora sem a gente? – perguntou Valery se levantando.
— Desculpa, mas eu tenho algo muito importante para fazer... – expliquei me levantando e logo em seguida Natan.
— O que? – ele perguntou.
— O baile do sol da meia-noite. – respondi começando a andar. – Vocês foram convidados, certo?
— Sim. – respondeu Natan.
— Não. – respondeu Valery.
— Como assim não? – gritei indignada.
— Na verdade seremos os guardas do rei e da rainha. – explicou Natan.
— Mas por quê? – perguntei confusa. – Esse é o meu trabalho!
— Ficamos sabendo que você estará meio ocupada... – falou Valery.
— Como assim meio ocupada?
— Há rumores de que um perigo te espera no baile, então seremos os guardas da família real... – sussurra Natan. – Que vai incluir você...
— Eu vou fazer parte da família real? – perguntei em sussurro.
— Mas não se esqueça. Se não pudermos te proteger você ainda é a guerreira! – alertou Valery.
— Ainda existe o perigo... – conclui Natan.
Quantos perigos eu ainda vou ter que enfrentar...
Bom... Agora tudo o que me resta fazer é esperar o baile dessa noite e descobrir o que devo fazer...
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