Gêmeos Imortais escrita por Suyane Lima


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá meus cookies de chocolate, pela demora que foi o último capítulo, achei justo um a mais essa semana. Espero que gostem e não se esqueça de comentar.
Bjussss....



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Sabe quando seu despertador toca e pela primeira vez você não tem vontade de voltar a dormir? Eu nunca tinha sentido, mas estava realmente animada para ir a escola, mensagem no meu celular. E é do Gabriel.

Oi linda, podemos conversar no intervalo? Estava querendo conversar com uma menina que não fala o quanto tá gorda kkkk

bjus...

Responde rapidamente um sim, mas só isso, não queria dar uma de atirada, era o primeiro amigo menino humano, e isso é muito legal, sim eu tenho amigos meninos mais eles são imortais e respeitam de mais Sam para chegar perto de mim. No meu mundo, existe uma coisa que é quase comparável ao amor eterno dos humanos, nós chamamos de compatibilidade, só pode acontecer de imortal para imortal, imortais com humanos não conseguem gerar filhos, mas quando o casal é imortal, como dizem "filho de peixe, peixinho é", o bebê cresce normal até os 18 anos e então para, a alguns imortais como tio Robert que aparentam ter 25 anos, mas é raridade, já ouvi disser que os bebês imortais são tão lindos como pequeninos anjos.

– SOPHIEEEE... VEM LOGO QUE TEMOS QUE IR PARA A ESCOLA! - disse Sam gritando. Enquanto eu acabava de por minha jaqueta.

– TO INDO SAMMY... - falei descendo as escadas tropeçando e quando já ia cair de cara no chão... Sam me segurou pela cintura, me colocou nas costas e seguiu me levando até o carro.

– Obrigada Sammy, mas não precisava me carregar até aqui. - falei irônica.

– De nada, se pudesse você viveria nos meus braços bem longe de todos esses meninos idiotas... Aff esses mortais.

– De novo esse assunto? Você deveria confiar mais em mim.

– Eu confio em você só não confio neles.

Fiquei em silêncio, estava muito feliz para brigar. As aulas se arrastaram, ai finalmente deu a hora do intervalo, foi maravilhoso ouvir aquele sinal batendo. Sai da sala e quando Sam e eu passamos pelo refeitório vi Gabriel sentado com Pietro e mais dois meninos que não sabia o nome e deviam ser do terceiro ano, até pensei em dar um oi para o Gabriel, mas Sam me puxou antes e me levou quase que a força até a nosso lugar de sempre nos intervalos, estava brava com meu irmão, e fiz o ocasional biquinho.

– Não faz esse biquinho para mim! E não quero você perto daquele menino, falta poucos meses para irmos embora, não quero que se apegue a ele, por favor Sophie.

Apenas encostei minha cabeça em seu ombro, nesse momento Gabriel chegou.

– Oi Sophie! Posso sentar com vocês? - ele perguntou olhando se dirigindo para Sam.

– Claro cara senta ai, estava mesmo precisando conversar com você.

– Por favor Sammy, fim do ano eu vou, eu juro! - eu sussurrei no ouvido de Sam.

– Está bem, mais promessa é promessa mocinha. - ele sussurrou no meu. - Mas e aquele jogo novo que você estava querendo comprar conseguiu?

– A consegui sim.

No fim fiquei sobrando a conversa toda, Gabriel foi conosco até a sala, mas ele sentava em uma das primeiras cadeiras da sala e eu no fim. Nas aulas que se seguiram parecia que eu estava no modo offline, não conseguia prestar atenção, eu sabia o que ia acontecer quando voltasse para a Inglaterra, começaria a viver naquele mundo onde não precisaria esconder quem eu era, todos sabiam muito bem quem era os gêmeos Campbell, sabiam sobre nossos pais e nossa história, eu amava muito não ter que se esconder, mas e se achasse alguém que fosse compatível? E se fosse obrigada a me casar com alguém que nem conheço? Eram tantas perguntas, tantos medos, e agora já em casa deitada no meu cantinho ainda não sabia responder, na hora da saída Gabriel foi embora e só me deu um breve aceno. Sam já havia ido para o seu estágio, eu estava lá sozinha, melancólica o bastante para dormir toda a tarde, e foi o que eu não fiz. Fui para a sala e fiquei durante um longo período ali parada, como um zumbi, até que Sam chegou.

– Oi princesinha, que cara é essa?

– Estava apenas pensando em como vai ser quando voltarmos para a Inglaterra, o frio bom, e bem sobre aquele negócio de compatibilidade sabe?

– Não precisa pensar nisso meu bem, falta muitos séculos ainda para isso acontecer, tem imortal que até hoje não encontrou.

– Está bem, eu confio em você. - eu disse o abraçando forte.

– Você parece estar cansada, melhor ir para a cama, amanhã terá que acordar cedo.

– O.K. Boa noite Sammy. - disse quase como um sussurro.

– Boa noite meu amor, durma bem.

Subi para meu quarto, coloquei meu pijama e me joguei na cama, estava letárgica, foi apenas um piscar de olhos e o sono chegou.


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