Alguma coisa mudou no olhar dele quando ele me viu. Não sei explicar, ele simplesmente ficou mais tenso quando me viu e já não estava mais se divertindo como antes. Ele entregou a colhera do cachorro para o menino que parecia ser o mais velho e um outro homem se aproximou dele. Ele era gorducho, tinha ralos cabelos escuros, usava óculos que cobriam os grandes olhos castanhos. Os dois saíram de lá juntos, apressados, quase correndo.
Depois daquilo eu me senti perdida, não sabia o que pensar. Voltei para perto da mesa de bebidas, peguei um copo de cerveja sem álcool e fiquei em pé ao lado da mesa bebendo a cerveja calmamente. Dois jovens se aproximaram de mim, um parecia ser dois ou três anos mais velhos que eu, o outro deveria ter a minha idade. O mais velho era moreno, tinha os cabelos curtos e bem penteados. Os olhos eram escuros e grandes. A barba estava bem feita, o rosto bem desenhado, os lábios se moldavam em um sorriso amistoso.
– Boa noite, gatinha. - Ele se aproximou com um copo de bebida na mão. - O que faz aqui sozinha?
– Não estou sozinha, minha amiga está me esperando, só vim pegar uma bebida. - Eu mostrei o copo em minha mão, o outro menino, de longos cabelos loiros, olhos verdes, corpo escultural, bochecha rosada, e rosto fino e delineado, foi para o meu outro lado deixando-me entre eles dois.
– Acho que os deixarei sozinho. - Ele falou mais para o loiro do que pra mim, o menino concordou, ele saiu dali e foi para perto de outras garotas.
– Então, tomar, é refrigerante. - Ele me extendeu um copo, no começo fiquei meio preocupada. - Desculpas, pela jeito do meu irmão, ele é muito galinha, pode pegar, é só refri. - Eu segurei o copo entre minhas mãos e beberiquei um pouco, realmente não havia nada de estranho, até o cheiro era normal. - Turísta ou mochileira?
– Um pouco dos dois, e você? - Ele sorriu, bebericou o drinque que estava em seu corpo e voltou o olhar para o mar.
– Moro aqui, vamos caminhar? - Eu assenti. Andamos até a beirada da praia e nos sentamos na areia, a água alcançava as pontas do meu dedo, sentia um certo calafro pois estava gelada. - Respondendo a sua pergunta, eu e meu irmão, Zack, moramos sozinhos aqui a dois anos.
– E qual o nome do irmão do Zack? - Perguntei amigável, ele sorriu e deu de omrbos.
– Jack. - Extendeu a mão amigável, eu a segurei.
– Catherine, ou Cath. - Dei de ombros, ele assentiu. Bebi mais um pouco e comecei a sentir meus olhos pesarem. Estava com um cansaso estranho, minhas pernas doíam, assim como os meus braços. Fechei os olhos e massageei as têmporas, estava tudo tão embaralhado na minha cabeça, minha visão estava tão turfa que estava me irritando.
– Tudo bem com você? - Olhei para ele que estava com um sorriso estranho no rosto, el assenti.
– Só preciso respirar um pouco, acho que estou enjoada. - Abaixei a cabeça e a apoiei nos joelhos que agora estavam dobrados. Ele passou a mão pela minha cintura e me aproximou dele, sem conseguir mater a cabeça firme durreubei-a em seu ombro, ele acariciou minha cintura e foi descendo a mão até as minhas coxas, queria lutar contra isso mais não conseguia.
– Se acalma lindinha, daqui a pouco você se sentirá melhor. - Eu comecei a não conseguir enxergar nada, a não ser vultos. - Vem cá, deixa eu aproveitar um pouquinho. - Ele me deitou na areia e se colocou em cima de mim. Ele se encaixou entre minhas pernas e segurou meus braços no alto da minha cabeça.
– Saí, para. - Eu sussurei, ele ignorou e passou os beijos para o meu pescoço. Antes que ele pudesse começar a passar a mão pelo meu corpo algo o tirou de cima de mim com força, tacando-o na areia a uns dois metros de distancia de mim, eu fiquei assustada, mais estava cansada demais para correr. Estava sentindo dores no corpo, mais estava doendo demais para conseguir falar, Sentia vontade de me levantr e volta a enchergar novamente, mais não conseguia. Ouvir um ganido alto e o som de algo se extrasalhando, o medo surgiun novamente em mim, mais dessa vez a adrenalina foi tanta que acabei apagando.