Raivas Insubstituíveis escrita por Beatriz


Capítulo 10
Capítulo 10 - O Proibido Pode Ser Melhor


Notas iniciais do capítulo

Poxa, a galera que tá lendo podia comentar, né? Fico feliz com comentários, espero que eles apareçam! :D Boa leitura!



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Finalmente depois do café da manhã fomos nos encontrar com o Clube Água todo, para praticarmos a arte de lutar melhor que da última vez, e assim, ganharmos a próxima prova.

Ainda éramos inexperientes com essas armas, claro que as estudamos antes de usar, mas ainda era difícil manusear uma. Sendo material ou mental, complicava mais a cada coisa nova que sentíamos ao tocá-las.

Sobre Pedro parecer homossexual eu tinha quase certeza, porém, nos últimos dias ele tinha estado muito perto de Duda com aquilo que chamamos de química. Mas desta vez quem se machucou foi Pedro. Aline o arranhou profundamente no rosto quando estavam praticando luta à mão, então como nos filmes clichês, Duda deu uma ajuda médica.

Tudo estava ótimo, até o Clube Fogo chegar. Sim, a floresta atrás da escola que fomos treinar era pública, portanto não poderíamos expulsá-los de lá. Bruna então propôs uma leve luta fora do comum. Sem colégio, sem apostas, sem prêmio, sem absolutamente nada. Somente a luta, e o sentimento de raiva que pulsava no coração de todos ali presente.

Assim foi feito.

Gustavo logo partiu para cima de Matheus, que o afastou com um onda gigantesca de ar. Enquanto o resto lutava, Felipe me encarava segurando sua espada – aquela que eu vira em meus sonhos – e esperando eu ir até ele. Despejei meu corpo para frente delicadamente e comecei a andar em direção a ele. Andava, andava, corria, e corria cada vez mais rápido atrás dele, que fazia o mesmo.

Longe dos outros, nos encarávamos com certo nojo no olhar.

– Que carinha de brava, Catarina. – Ele sorriu.

– Que carinha de medo, Felipe. – Retribui.

– Medo? De quê? De você? Eu? – Ele soltou aquela gargalhada imensa e deixou os dentes aparentes por ultimo.

– Claro, você não consegue viver sem mim, não é? Acaba tendo esse medo de me perder.

– Será que... – Ele chegou mais perto, e mais perto de mim. – não é... – E ele já estava parado sensualmente em minha frente. Antes de terminar a frase, deu vida à aquele topete de sempre. – ao contrário?

– Como ao contrário? – Perguntei tentando me afastar daquele hálito maravilhoso de chiclete de menta, mas me dando como falida pois havia algo extraordinário atrás de mim.

Um baobá robusto ocupava um gigantesco espaço naquela floresta.

– Você não vive sem mim, Catarina. Assuma. – Ele continuava se aproximando de meu corpo, e eu ficava sem espaço. Por que aquela árvore tinha de estar bem atrás de mim?

– Pare com isso, Felipe. Pare de se aproximar de mim. – Trancafiada em seus dois braços, ele me olhava com fúria.

– Por que? Há algum medo aqui? Ah é, há sim. Só que você se enganou dizendo que era meu. – Em segundos seu olhar mudou de algo raivoso para algo sensual e extremamente devorador.

– Eu não tenho medo de você. – Bufei.

Felipe desencostou a mão direita – que estava com a espada – do baobá, e apontou a ponta de sua arma em meu rosto. Não perdi tempo e a arremessei para longe. Ele soltou algum som de reclamação com a boca e descontou um tapa no maciço baobá.

– Você é espertinha demais pra uma garota.

– Eu sou a líder, se não fosse esperta estaria morta.

– Meu Deus, pare com isso.

– Com o que?

– Pare! – Ele gritou virando-se de costas para mim. – Pare de tentar me seduzir com esse jeito de mandona e teimosa. – Felipe O Bárbaro voltou para perto e prendeu-me novamente.

– O que está fazendo? Do que está falando, Felipe?

– De nada. – Aqueles devassos olhos me encaravam com certa provocação. – E se trocássemos a luta por... – Felipe, o meu rival, o líder filhinho de papai do Fogo, tinha acabado de me beijar.

Assim que os dois tipos de saliva se misturaram, viraram um só. Aquele beijo denominava-se em apenas três sentimentos que eu mais sentia por Felipe: fervor, volúpia e uma pitada de medo.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar dizendo o que achou e o que quer que aconteça, talvez eu coloque! *-*



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