My Home is Neverland escrita por Bezzus


Capítulo 8
Esconderijo


Notas iniciais do capítulo

Oiee! Demorei? Não magina... Ok, me desculpem pela demora! Sério! Minhas eternas desculpas!
Bom, queria agradecer de montão á todos vocês que comentam minha história ou acompanham! Sério, já ganhei o dia toda vez que entro no Nyah! Vocês são demais e se tivesse uma recomendação de leitores, vocês com certeza estariam nela!
Espero que gostem :D



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Quando acordo, tenho uma leve expressão de que Rafael não está ao meu lado. Ele dormirá comigo essa noite, e quando vejo que é manhã, percebo que ele deveria estar treinando com Gancho.

Toda vez que acordava no dia seguinte, parecia mais que eu envelhecia. Estava com muitas saudades dos meus pais, pensava neles todas as noites, todos os dias e todas as tardes. O que eles estariam fazendo nesse momento? Se eu tivesse como mandar um bilhete para eles… Seria impossível. Até porque, depois do show que dei ontem, não acho que Peter Pan queira me ajudar mais. Acho que ninguém quer me ajudar! Acho que Gancho deve estar sendo obrigado a fazer isso. Mas eu não ligava para as arrogâncias dele, ele estava muito infantil, isso sim. E seu nome – Killian Jones – não tem nada a ver com suas ações. Killian era nome de cara certo e justo e não de um Pirata bêbado e safado.

Toco meus pés no chão do quarto do Capitão e me espreguiço. Mesmo que hoje não seja um bom dia, eu tinha treinamento com ele.

Por impulso, olhei para os lados e, para minha surpresa, lá estava um garoto sentado em frente à janela. O sol parecia existir há mais de 3 horas, e o mar não estava agitado como ontem. O garoto parecia se entreter com aquilo e como em um passe, seu rosto foi mostrado pelo vidro da janela.

Peter Pan. Peter Pan. Como ele pode estar aqui?!

Acalme-se,ordeno a mim mesma. Mas ainda assim, minha cabeça latejava de perguntas. Por que ele está aqui? Como conseguiu entrar no Navio? Como conseguiu passar por Gancho? E Rafael, ele está bem?

Meus olhos tentam espiar a expressão de seu rosto, mas era inútil. Sem nem ao menos notar minha presença, pensei em correr o mais rápido que podia. Fiquei alguns segundos esperando qualquer movimento seu e assim que percebi que ele ficaria naquela postura mais algum tempo disparei para a porta da saída. Assim que toquei a maçaneta da porta, mãos me puxaram pela cintura e me empurram bruscamente para a parede ao lado da minha saída.

Então, quando percebi que minhas costas tocavam a parede, olhei para o garoto que segurava meus pulsos.

Seu rosto estava tão próximo ao meu, que apenas seus olhos escuros eram vistos por mim. Ele tinha a mesma expressão perversa dos últimos dias...Engoli seco e desviei meus olhos para criar alguma distração.

–O que faz aqui Pan? –Perguntei franzindo o cenho. Ele riu e se afastou, mas suas mãos ainda me prendiam impossibilitando alguma forma de escapar.

–Onde estão suas maneiras de tratar um amigo? –Ele sorriu e finalmente soltou meus pulsos. As marcas vermelhas que ele havia deixado estavam expostas e massageei tentando parecer com raiva. –Não apertei tanto assim, Lena.

Franzi a testa. Mas o que ele fazia aqui afinal? Porque veio até mim? Por que está me tratando como uma amiga?! Balancei a cabeça e prestei atenção no garoto que acabara de pegar uma adaga.

Seus olhos percorreram meu corpo e senti um calafrio quando ele se aproximou de mim, recuei o máximo que pude e assim que toquei minhas costas à parede, senti que estaria morta. Ele sorriu maliciosamente e com um ato já perceptível acariciou meu rosto com a lamina afiada.

–Preciso que seja algo para mim. –Ele ergue a sobrancelha e sorriu dando um pequeno corte em minha bochecha. Grunhi e senti uma forte tontura invadir meu corpo, e quando tudo parecia estar se apagando, caí nos braços de meu maior inimigo. Peter Pan.

Quando acordo – novamente –, percebo não estar na cama macia de Gancho e nem no Navio. Meu coração começa a disparar e percebo que minhas mãos, pernas e boca estão amarradas. Isso só significava que estávamos perto de alguma ameaça, assim colocaram meus olhos vendados e boca para não falar ou ver nada.

Isso era idiotice! Sabia que Peter Pan estaria me levando para seu “local secreto”. Mas isso não quer dizer que precisava me deixar em cima de alguma cama, sendo que, eu me sentia como uma Rainha sendo segurada por alguns meninos.

Não pestanejei e fiz meu teatro. Fiquei parada e tentei ver algo ou mover de leve o rosto, mas isso não funcionou. Depois de algum tempo, os pés dos garotos param e eles me deixam no chão. Um deles estava desamarrando meus pés e outros meus olhos. Decidi agir nesse momento. Chutei o garoto que já havia desamarrado meus pés e rolei para o outro lado. Mãos me seguram novamente e sou presa por dois garotos grandes rapidamente. Um deles tira de vez a venda de meus olhos e vejo os olhares bravos dos setes garotos.

O garoto que havia chutado estava reclamando. E depois, eu não vi nada. Eles me jogaram para uma espécie de árvore e fecharam a passagem me deixando “presa”. Comecei a avançar para frente, mesmo sabendo que aquilo não era boa coisa.

Comecei a cair por uma espécie de escorregador e sou amparada por almofadas. Olho ao redor ainda jogada no chão e vejo o que eu menos queria ver. O esconderijo original de Peter Pan.

– Demorou, querida – Era Peter Pan.


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Notas finais do capítulo

Para quem quiser ver a cena do Prologo -
http://fanfiction.com.br/historia/472475/My_Home_is_Neverland/capitulo/1/
Tirei algumas coisas dele para vocês lembrarem, mas não é obrigatório ir lá vê-lo de novo Kkk Bom, tenho que dizer que estamos no meio da fanfic! Sim, me desculpem mas, ela está para acabar! ;-; Vou tentar chegar ao 20! Mas não quero apressar muito. O mesmo vale para o Believe ;)
Beijos e nos vemos lá!