Love Or Hate?? escrita por Ray Potter


Capítulo 40
New suspect, Possible culprit


Notas iniciais do capítulo

Heeey pessoinhas...i'm back..por enquanto. Bem, eu sei que to sendo uma péssima autora demorando éons pra postar, mas é que realmente eu estava com problemas, e ainda tenho alguns deles, então ficou dificil ir á lan house postar, e eu ainda não tenho internet em caso por problemas financeiros, mas...provavelmente terei essa semana, provavelmente, já que já tenho o money pra comprar o roteador, e papai já está devidamente empregado ou seja...CAP DA LOVE OR HATE TODA SEMANA E REVIEWS DEVIDAMENTE RESPONDIDOS o/...espero colocar logo, mal espero pra voltar á postar com frenquencia e levar alegria pra vocês.
Muitooooo obrigada pelas reviews que eu leio sempre, e não dá pra responder, vocês sabem, mas hoje tentarei responder algumas :3. Só pra constar to postando da casa da minha prima, então não posso ficar muito tempo, mas o cap está devidamente editado.
Enfim, vamos ao capitulo...
Enjoy :3



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Capitulo 42 -New Suspect, Possible Culprit

Pov’s Percy
Os próximos dois dias, foram cheios de investigações sobre Rachel, e até agora sabíamos apenas que:
Os pais delas estão fora da cidade.
– Ela foi na casa dela apenas uma vez ,escondida, pra pegar roupas novas, e roubou seu próprio carro.
– tem marcas do pneu do carro dela no local do crime.

Essas eram únicas informações que tínhamos.Depois de dois dias, os investigadores achavam que Rachel podia estar escondida, na minha casa, então foram lá procurar. Eu estava me sentindo culpado, se foi mesmo a Rachel que fez aquilo com a Annabeth, pode ter sido por minha causa, eu sou o culpado da minha namorada está deitada em uma cama de hospital, invalida, machucada, respirando com ajuda de equipamentos, sendo alimentada por tubos, e o pior de tudo, está em um sonho profundo, do qual talvez ela não acorde nunca mais, a ideia, de perde-la, me assusta, não conseguiria viver sem ela, Annabeth é meu tudo, e meu nada, minha vida e minha morte, meu caminho e minha perdição, minha alegria e minha tristeza, minha calmaria e minha irritação, meu amor e meu ódio. Ela é meu coração e minha alma, como eu seria capaz de viver sem minha alma ? Ou sem meu coração ?. Isso é impossível, sem ela eu não sou ninguém, eu preciso dela pra viver e pra respirar. Sei que estou falando como um estupido apaixonado, mas, uma vez, Demi Lovato disse “Inteligentes escutam a mente, estúpidos escutam o coração. Seja estúpido” , bem, então eu sou um completo estupido. Não consigo viver sem aquela sabidinha, sem a minha sabidinha. Agora eu estou no quintal da minha casa, esperando os policiais saírem do mini-bosque, com ou sem a Rachel, meu pai deu uma planta detalhada do mini-bosque, outros estão procurando pela casa, mas, nada foi encontrado. Meu pai e Atena estão apreensivos, ela está se segurando pra não surtar, vejo que Atena é uma mulher muito equilibrada, embora, quando tenha descoberto que aconteceu com a Annabeth, ela tenha surtado, porém, ela não me culpa, eu percebo que Atena está se mantendo assim, por causa do bebe, ela não quer prejudica-lo por causa dos seus nervos, já meu pai, está inquieto, ele chorou quando soube, nesse pouco tempo, ele já tinha se apegado bastante á Annabeth, agora, ele está nervoso, e meio que se culpando por isso.
– eu sabia que não deveria ter posto um jardim tão grande na minha casa – disse meu pai.
– você não sabia, querido. E esse enorme jardim, contribuiu muito pro crescimento dos seus filhos. E alias, quem poderia prever isso?– disse Atena tentando acalma-lo, era impressionante como ela conseguia se controlar, e ainda nos ajudar. Depois do que pareceram horas, dois policiais apareceram, ao lado do investigador Kyle, e com Rachel presa em seus braços. Cada um segurava um braço, e caminhavam, Rachel andava inofensiva, com aspecto perturbado, ela não parecia uma ameaça, parecia mais uma vitima, eu olhei pro meu pai e Atena que estavam no meu lado, assim que viu Rachel, os olhos de Atena encheram de raiva, mas, repentinamente mudaram pra pena, a mesma coisa foi com meu pai. Então meus olhos pousaram em Rachel novamente, o seu estado causava mesmo pena, seu cabelo estava oleoso, como se ela não tivesse lavado á séculos, suas roupas estavam um pouco largas, ela estava mais magra, e enquanto os policiais á traziam, ela brincava com suas unhas, que estavam imundas, e seu corpo não estava diferente, Rachel parecia que não tomava um banho á semanas, tinha olheiras tão profundas que parecia que ela havia exagerado no estoque de cafeína e não conseguiu dormir mais, e seus olhos verdes estavam esbugalhados, seus lábios secos e com rachaduras, e então, meu olhar replica o do meu pai e o de Atena, meu olhar se transforma em pena, porque Rachel está acabada, é difícil vê-la assim, sabendo, como ela era antes de tudo acontecer. Os policias algemam as mãos dela, e á soltam, Rachel senta no chão, e abraça seus joelhos se balançando e murmurando algo incompreensível. O investigador vem até nós.
– onde á encontraram? – perguntou meu pai.
– nos fundos, ela estava em cima de uma arvore, por isso, na maioria das vezes, quando vocês iam lá, não á percebiam. Foi fácil faze-la descer, ela não está tão instável quanto parece, embora, essa garota tenha sérios problemas–disse o investigador Kyle.
– você acha que eu tenha algo á ver com esses problemas?– perguntei, sem tirar o sentimento de culpa em minha voz.
– ainda não sabemos garoto, mas, creio que não. A Srat. Dare, tem mais problemas do que parece, fizemos uma investigação, você é apenas um dos grandes problemas dela–ele respondeu. Que tipos de problemas ela poderia ter?. Ah claro, Rachel tem problemas com seus pais, mas, fora isso, qual mais?!
– além dos problemas com os pais e comigo, quais problemas ela poderia ter? – pergunto.
– Sr.Jackson, você não faz ideia dos problemas que ela tem.
– algum problema com drogas? – perguntou Atena.
– não, a Srat. Dare não está envolvida com isso, mas, ela outros tipos de problemas, aparentemente, quando era criança sofria bullying na escola, isso pode explicar seu comportamento com os outros na escola, o fato de ser um pouco malvada e impiedosa, mas, tudo isso esconde sua insegurança, seu medo de que os outros não á aceitem. Sr. Jackson, pela história me contou, o que ela fez quando tinham 12 anos, eu não sou psicólogo, mas, minha esposa é, então, suponho que ela fez isso, porque achava que depois de tudo que passou, ela merecia alguma recompensa, e essa recompensa era você, e ela não iria deixar a Srat. Chase levar o premio, que ela achava ser dela – ele respondeu.
– e o que vão fazer com ela? – perguntou meu pai.
– primeiro, vamos interroga-la com a companhia de uma psicóloga, depois, contatar seus pais, e logo após, ela irá fazer um bom tratamento, talvez, não fique louca pra sempre.
– e nós podemos ver o interrogatório?– perguntei.
– claro, só não atrapalhem – respondeu o investigador.
Meia hora depois, estava eu, meu pai e Atena em uma pequena sala, com uma enorme janela de vidro, que dava pra sala do interrogatório. A sala onde eu estava tinha paredes azuis escuras, já a do interrogatório, era azul escuro e preto, com uma única lâmpada no teto que iluminava o interior da sala, tinha uma mesa cinza, que de onde eu estava vendo, tinha aspecto cinza, em volta da mesa tinha apenas três cadeiras. Rachel estava sentada em uma, e o investidor Kyle estava de pé, meio que impaciente, a investigadora Miller estava ao seu lado, a psicóloga, que estava atrasada, chegou, ela era loira, com os olhos castanhos, usava óculos, e tinha um bloco de anotações e caneta á mão. Ela ficou no canto da sala, sentada em um banquinho e com os olhos fixos em Rachel.
– muito bem, Srat. Dare, irei perguntar apenas uma vez, foi você que atropelou Annabeth Chase?– perguntou o investigador em seu tom de trabalho. Rachel olhou pra ele, com os olhos distantes- Responda!
– não, eu não, não – respondeu Rachel negando freneticamente.
– Não minta, sabemos que foi você, por que você fez isso?– perguntou a investigadora. Rachel inclinou a cabeça, duas vezes, como se fosse um tique nervoso.
– eles não se importam comigo, ele não me ama, eles não me querem por perto – respondeu Rachel – Eles foram injustos comigo, elas são falsas.
– do que está falando?De quem está falando?– perguntou a investigadora.
– porque a vida é injusta com as pessoas–disse Rachel parecendo perturbada.
– você atropelou ela, por isso? Por que acha que a vida é injusta?
– n-não, não atropelei ela, ela é boa, ela tem o amor deles, ela tem tudo que eu não tenho–respondeu Rachel.
– está falando da Chase?– perguntou o investigador.
– ela tem ele – respondeu Rachel com um aspecto distante.
– Srat.Dare, não está ajudando, responda as perguntas corretamente – exigiu o investigador.
– não seja tão duro com ela, não ver que seu estado é instável? – interrompeu a psicóloga.
– Srat. Rodriguez, peço que não se intrometa nos assuntos, ela tem que responder as perguntas – disse o investigador já impaciente.
– eu sei que tem, e ela vai. Só não exija tanto dela, a Rachel está instável, pra você as coisas que ela diz pode não ter sentido, mas, pra ela tem – disse a psicóloga.
– tudo bem, Rachel, escute, e me responda o mais claro possível. Por que você atropelou a Srat.Chase? – perguntou a investigadora. Rachel olhou pra investigadora, com os olhos triste.
– não foi porque eu quis – respondeu.
– você manda mensagem pra ela, pega o seu carro, e atropela ela, e não ainda diz que não foi por que você quis – disse o investigador.
– queria conversar, mas, ela correu, ela correu, correu. E então BUM – disse com balançando a cabeça e pondo as mãos nos ouvidos, como se estivesse se lembrando de algo ruim.
– e então, BUM? Explique isso, se puder – disse o investigador.
– ela correu, correu, a rua, a rua, e então, carro, tentei, eu tentei, avisei, mas, não deu, não deu, um cara doido, ele estava doido, e BUM, BUM, sangue, sangue, muito sangue. NÃO!! NÃO!! – ela gritou como se relembrasse a pior coisa que já viu na vida.
– Srat. Dare, está dizendo, que outra pessoa á atropelou? Ou foi você?– perguntou a investigadora.
– eu não, não, JURO, JURO, ela, ela estava lá, e depois, correu, correu, e BUM, BUM. Ela é boa, é boa – insistiu Rachel parecendo mais alarmada.
– sabemos que ela é boa, mas talvez, não seja mais. Por que você á atropelou – acusou o investigador.
– NÃO, EU NÃO MATEI, EU NÃO, NÃO. Foi ele, ele, era louco, louco – disse Rachel.
– a única louca aqui, é a senhorita – disse o investigador.
– ele era mais louco, louco. Ele era tão normal, quanto eu - disse Rachel com a respiração acelerada.
– Srat. Dare, seja mais especifica – disse a investigadora.
– ela, correu, saiu correndo, com medo, com medo...de mim, eu não fiz nada, não fiz nada, não fiz, juro, juro, foi ele, foi ele, ele fez BUM com o carro, nela, ela gritou, agudo e estridente, dor, ela sentia dor, ela voou, foi forte, foi forte, e ela caiu, caiu, e sangue, muito sangue. Então, ele parou, parou, xingou, mexeu nela, nela, e correu, correu, com carro.
– eu não estou entendendo – disse o investigador.
– mas eu sim – disse a psicóloga.
– então, explique – disse o investigador.
– não foi ela que atropelou a Srat. Chase. Foi esse cara que ela tanto fala, é só ligar os pontos, ela correu, com ela, a Rachel quer dizer, Annabeth, então, Annabeth correu pra rua, e ele, com ele, ela quer dizer, o motorista, á atropelou, então, ele fez BUM , com isso, Rachel quer dizer, que o impacto no carro no corpo da Annabeth fez BUM, com a força do impacto, Annabeth voou longe, gritou e caiu no chão. O motorista parou, percebeu o que fez, e não prestou socorro. Não é isso Rachel? – explicou a psicóloga, e isso até que faz sentido.
– sim, isso, i-sso, ele...ele...era mal. – disse Rachel assentindo freneticamente.
– e como ele não viu você? – perguntou a investigadora.
– me escondi atrás do meu carro...t-tentei ajudar – ela respondeu - Ele, ele estava rápido, rápido, e a ela, caiu, caiu, ele estava com a voz estranha, e cambaleava – disse Rachel.
– ele estava bêbado? – perguntou a psicóloga.
– e-eu, não sei. Ele parou, mexeu nela, ele mexeu nela – disse Rachel.
– tá, digamos que não foi você. Depois que esse cara atropelou a Annabeth, por que você não á ajudou? – disse o investigador.
– eu ajudei, ajudei – disse Rachel assentindo freneticamente.
– o que fez entã ? – disse a investigadora.
– liguei pra ele, liguei pra ele, e segui, eu segui o cara mal. Ele era rápido, mais, eu consegui, o segui – disse Rachel.
– ligou pra quem?
– P-percy – ela respondeu. E então, era ela, que me ligou, na noite em que Annabeth foi atropelada.
– e você seguiu o motorista? Até onde?
– Quinta Avenida, cento e quatro, Leste com a primeira avenida ele parou lá, e entrou, não o segui, não o segui depois disso – disse Rachel.
– como ela lembra de tudo isso? – perguntei.
– as vezes quando as pessoas ficam instáveis, elas tem boa memoria – respondeu Atena ao meu lado. Ela parecia um pouco aliviada, eu acho que saber que não foi a Rachel, fez um bem pra ela.
– Srat. Dare, se lembra de como era o carro?
– s-s-sim, era um Camaro 78 – ela disse – Ele fez BUM, machucou ela, machucou ela.
– já entendemos.
– NÃO...NÃO...eu avisei – disse Rachel já com lágrimas nos olhos, sua respiração estava acelerada – ela...ela...ela machucada...
– fique calma – disse a investigadora – Nós vamos faze-lo pagar, na cadeira.
– v-vão?
– sim, vamos – disse o investigador.
– temos mais um pergunta pra você, se disponibiliza a responder?
– s-s-sem, interrogatório – disse Rachel negando com a cabeça.
– tudo bem, por hoje é só, amanhã, continuaremos,ok?–perguntou a investigadora, e Rachel assentiu.
– tá.
– me acompanhe Srat.Dare, vou leva-la pra outra sala – disse o investigador. Rachel levantou, e o acompanhou, eu espero que eles deem um banho nela, pois, ela precisa. Depois de uns 10 minutos, os investigadores nos chamaram, fomos conduzidos até uma sala, onde tinha uma grande mesa de madeira, com cadeiras ao redor, eu me sentei em uma delas, e Atena e meu pai sentaram ao meu lado. Os investigadores no caso, que eram, 5, contando com Kyle e Miller.
– então...por que nos chamaram aqui? – perguntei.
– nada demais, a psicóloga pediu para que falássemos com você – disse o investigador Smith, um negro, alto e forte, com um jeito de mal.
– pra que? – perguntei.
– a Srat.Dare ainda tem esperanças de voltar ao...normal. Ela só precisa de um tratamento certo, e pra começar queremos saber mais sobre ela, e do que ela gosta de fazer – disse a investigadora Miller.
– ela poderia até ser meio fútil, mas, tem uma coisa que a Rachel ama fazer, é pintar.
– e o que mais? Fale mais sobre ela – disse o investigador Kyle. Entao, eu disse tudo que conseguia me lembrar sobre a Rachel, embora, as vezes parecesse fútil e patricinha, ela gostava do ar livre, não tinha muitas frescuras, odeia falar de problemas de família, seja dela, ou de qualquer outra pessoa, pois, não tem jeito com isso. Tem muitos problemas com os pais, que parecem nem se importar com ela. O que ela mais ama fazer é pintar, já vi algumas pinturas dela, e ela tem talento, tem algumas roupas suja de tinta, mas essas ela deixa no fundo o armário, e não gosta de usar pra sair. Eu contei absolutamente tudo sobre ela, tudo que eu sabia, tudo que eu conhecia, tudo que ela me falava, tudo que podia ajudar. Quando saímos da delegacia, já estava anoitecendo, e nós decidimos passar no hospital pra visitar e ver como está a Annie. Dois detetives iriam passar a noite em frente ao local que Rachel disse, eles haviam conseguido um quarto no prédio da frente, e iriam investigar o tal homem, os outros investigadores, estavam tentando conseguir dois um mandados, um pra investigar a casa e conseguir o carro do suspeito, e o outro, pra averiguar as marcas no corpo da Annie e conseguir as roupas que ela usava no dia do acidente, queriam encontrar vestígios. Amanhã terminariam o interrogatório com Rachel, no qual, eu fazia questão de acompanhar.

Pov’s Nico
Eu e Thalia fomos pra casa dela, depois de mais uma visita á Annabeth, ela continuava em coma, desde de, quando ela apertou a mão de Percy, ela não reagiu mais, o que nos preocupa, hoje Percy não apareceu, nos mandou uma mensagem dizendo que encontraram Rachel e que ele ia acompanhar o interrogatório, e que nos avisaria de tudo, até agora o idiota não ligou, tenho certeza que esqueceu. Quando chegamos na casa da Thalia, fomos direto pro quarto dela, já que Piper e Jason haviam tomado conta da sala.
– arrumem um quarto – disse Thalia enquanto ia em direção as escadas.
– você e o Nico já estão fazendo isso, né? – provocou Jason, parando de beijar Piper pra poder falar aquilo.
– larga de ser pervertido, Jason! – exclamou Thalia. Nós dois paramos e olhamos pro casal que estava sentado no sofá.
– ela tá certa – disse Piper.
– o melhor uso da sua boca se faz fechado, amor – disse Jason.
– e o melhor uso da sua também – disse Piper.
– podemos resolver esse problema – disse Jason.
– claro, Thalia traga a fita adesiva, ou, a cola, pra eu tampar a boca do seu irmão – disse Piper e nós caímos na gargalhada.
– eu vou pegar, com prazer – disse Thalia em meio aos risos.
– Piper, cê tá brincando né? – perguntou Jason, e Piper riu mais ainda.
– claro que to, bobo – ela disse rindo.
– acho bom mesmo, vamos pro meu quarto, pra certos casais não nos interromperem, de novo – disse Jason se levantando e pegando na mão de Piper, que levantou também.
– vamos – ela disse.
– hum... – eu disse , olhei pra Thalia e trocamos olhares, e estávamos pensando na mesma coisa, e começamos á rir sozinhos.
– doidos, vamos – disse Jason indo com Piper em direção á escada.
– papai disse que não vai mais criar filhos dos outros- disse Thalia provocando Jason.
– então é melhor você usar proteção, mana – disse Jason.
– BESTA – gritou Thalia.
– PUXEI Á MINHA IRMÃ MAIS VELHA– gritou Jason, e ele e Piper sumiram no corredor.
– vamos subir, tá? Não quero que meu pai chegue, e...você sabe...isso ainda é estranho.
– sei, Lia. Vamos – eu disse. Nós subimos pro quarto dela, e nos sentamos na cama.
– você acha que a Annie vai acordar? – ela perguntou.
– não sei, eu espero que sim.
– e se ela dormir pra sempre?
– Lia, seja otimista, tenha fé, ela vai acordar de novo – eu disse tentando convence-la. De todos nós, Thalia é a pessoa que se matem mais forte, chorou apenas uma vez, e depois, tentou animar todo mundo, dando novas esperanças, mas, agora, ela não parece mais a mesma, como se toda esperança estivesse evacuado dela, de uma hora pra outra. Uma lágrima brota de seu olho e desce pela sua bochecha – Ei, não chora.
– você não acha que eu já segurei demais? Eu fico reprimindo o choro, porque quero me manter forte, por nossa família – ela disse e mais lágrimas desciam pelo seu rosto – Eu preciso jogar tudo pra fora, Nico, você não entende?
– claro que eu entendo, Lia – eu disse pegando na mão dela.
– eu to preocupada com ela, a Annabeth é minha melhor amiga, eu fico me perguntando...e se ela não acordar mais?
– ei, ela vai acordar, amor, você vai ver – eu disse. Há esse ponto, Thalia lágrimas já haviam inundado os olhos e a face dela. Me sentia impotente, vendo minha namorada, ali, chorando, e não poder fazer nada pra faze-la parar, afinal, ela precisava pôr pra fora, e eu á entendia perfeitamente. Eu á puxei mais pra perto de mim, passando as mãos em volta dela, Thalia pousou a cabeça sobre meu peito, ainda chorando – Vai ficar tudo bem, Lia.
– espero que sim – disse soluçando.
– ajudaria se eu dissesse que estarei sempre com você, não importa o que aconteça?!
– sim – ela disse .
– e ajudaria se eu dissesse que te amo?!
– sim, só de estar perto de mim, você já me ajuda –ela disse, depois disso, ficamos em silencio, eu á ouvindo chorar, e sentindo minha camisa ficar molhada por conta disso, mas não me importei, deixei ela colocar tudo pra fora, afinal, ela precisava, estava se mantendo firme até ali. Sabia que eu nada podia fazer, pra para-la, apenas, ficar ao seu lado, porque ela precisa de mim, tanto quanto eu preciso dela. Não sei quanto tempo ficamos assim. Mas uma hora, ela parou, tirou a cabeça do meu peito, e me olhou, seu rosto ainda estava molhado por conta das lágrimas, mais duas desceram. Eu limpei suas lágrimas, com minhas mãos, e ela se aproximou, e me beijou desesperadamente, como se estivesse prestes á me perder, como se eu fosse entrar em coma de uma hora, pra outra. Ela parou o beijo, e passou as mãos ao redor de mim, colocando a cabeça novamente sobre meu peito.
– guarda bem esse momento, e as minhas palavras, Nico. Eu preciso de você perto de mim, seja como for, como amigo, como primo, como namorado, até mesmo como inimigo, mas, só o fato de você estar perto de mim, já me faz feliz – disse ela me surpreendendo, quando alguém ia imaginar essas palavras saindo da boca de Thalia Grace? – Eu te amo, Nico, e odiaria perder você.
– quem é você e o que fez com a minha namorada? – perguntei rindo, Thalia riu também e bateu no meu ombro.
– idiota, eu to aqui, abrindo meu coração pra você, e isso que você diz? Imbecil!
– tá, foi mal, só achei isso...estranho.
– eu sei, é que com tudo que aconteceu com a Annie, você sabe que ela e o Percy brigaram, e eles nem tiveram a oportunidade de se reconciliar, antes de...você sabe...eu fiquei com...
– entendi, tá. Você ficou com medo, de que algo aconteça, e eu não saiba disso – eu disse passando as mãos carinhosamente por seus cabelos. – E aproveitando isso, saiba, que eu nunca vou deixar você, vamos ficar juntos, sempre. O.k?
– O.k – ela disse e pude sentir seu sorriso.
– me sinto uma idiota por ter chorado daquele jeito.
– não se sinta assim, você precisava pôr tudo pra fora.
– e você teve que me aguentar.
– nem foi tão ruim assim.
– fala isso pra fazer eu me sentir melhor.
– estou sendo sincero – eu disse.
– pode até ser, mas, não é nada legal ficar escutando outra pessoa desabar em lágrimas.
– se você fosse qualquer outra pessoa, eu teria simplesmente inventado uma desculpa e ido embora, mas, você não é qualquer pessoa, pelo ou menos, não pra mim.
– acho melhor o momento corações e flores acabar por aqui – disse ela saindo do nosso abraço demorado, e eu fiquei confuso. O clima estava tão bom, embora, isso de falar sobre os sentimentos, fosse algo estranho pra nós dois.
– por que?
– porque eu não to afim de ficar mais sentimental do que eu estava.
– você só estava preocupada com Annabeth, e não foi sentimental.
– fui sim, e se você não parar de bancar o namorado fofo e romântico...eu juro que vou te dar um soco.
– o que? Por que?
– porque eu vou ficar louca...
– louca?! – perguntei rindo, isso soava divertido.
– aham, Sr. Di Ângelo, primeiro tenho vontade de te bater, depois tenho vontade de mandar você parar, mas, aí, meu lado romântico e feminino demais, fala mais alto, e eu tenho vontade de te encher de beijos.
– então me encha de beijos, acredite, não vou me opor.
– idiota!
– ei, é sério –eu disse sem conter o riso.
– tá bom...chega.
– como quiser – eu disse erguendo as mãos em sinal de rendição.
– ótimo – ela disse e bocejou.
– com sono?
– um pouco.
– ainda tá cedo.
– isso não impede ninguém de ficar com sono – ela disse e eu ri.
– verdade – eu disse e me deitei com a cabeça apoiada no travesseiro. Thalia me acompanhou, deitando no meu lado.
– se eu dormir, e você me acorda, juro que te mato – ela disse. Passei meu braço em volta dela, e á puxei mais pra perto de mim. Ficamos em silencio, até que percebi que ela estava dormindo. Óbvio que não tava nos meus planos dormir também, mas, acabei não resistindo.
– MAIS O QUE... ?– acordei escutando alguém gritando, abri meus olhos, a visão estava embaçada, a luz estava ligada, e demorou alguns segundos para meus olhos se acostumarem com a claridade. Me ajeitei na cama, e senti alguém do meu lado...ah sim, havia dormido ao lado da Thalia. Me deparei com um Zeus furioso, prestes á acabar comigo, ainda bem que ele não tinha um raio mestre, se não eu estaria frito...literalmente.
– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – ele perguntou em um berro – THALIA ACORDA!
Thalia acordou assustada e acabou caindo da cama, tive vontade de rir, mas, me contive.
– o que...? onde...? Que foi? NICO, VOCÊ ME ACORDOU?
– não, Lia – eu disse e ela se levantou, tio Zeus cruzou os braços e nos olhos tentando fazer cara de bravo, mas não conseguia, a cena de Thalia caindo, foi bastante engraçada, ele mal podia conter o riso. Mas logo se recompôs.
– muito bonito - ele disse nos olhando como se fossemos criminosos. Tio Zeus, pervertido.
– quem? O Nico? Nem tanto, mas dá pro gasto. E fazer o que, né? Não devemos guiar pela aparência – disse Thalia.
– não foi isso que ele quis dizer, e você tá me chamando de feio?!
– se a carapuça serviu – ela disse rindo. Veio até mim, e me deu um selinho – Sabe que eu to brincando, né?
– sei, Lia – eu disse sorrindo pra ela. Zeus pigarreou, pra mostrar que ainda estava ali.
– o que aconteceu aqui? Por que estavam dormindo...juntos?
– é que acabamos pegando no sono, mas não é nada do que você está pensando, pai.
– tudo bem, filha. Eu não estou pensando nada. Deixa isso pra lá, confio em você.
– o que cê disse, velho? – perguntou Thalia incrédula.
– eu disse que confio em você, nesse caso, eu confio. E me respeite, eu não sou velho.
– ah claro que não, o senhor é tão novo que pensam que somos irmãos, não pai e filha.
– Thalia!! – repreendeu Zeus.
– tá parei, mas por que invadiu meu quarto?
– é que temos uma novidade no caso da Annie.
– a Rachel era a culpada, eu disse – disse Thalia convencida de que estava certa.
– não, filha. Tem um novo suspeito, o possível culpado – disse Zeus...


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Notas finais do capítulo

Espero realmente que vocês não tenham me abandonado mesmo eu estando sendo uma péssima autora ultimamente, mas realmente amores, eu estou com problemas, sinto muito deixar isso prejudicar vocês :(, mas prometo dar meu jeito de postar, mesmo que ainda não tenha internet, mas isso irá mudar em breve, eu espero ;).
Beijoooos e até a proxima...