Evermore escrita por ApplePie


Capítulo 35
Capítulo 32 - Evermore, Little Rainbow


Notas iniciais do capítulo

Eeeee é o ÚLTIMO CAPÍTULO, leiam as notas finais, são importantíssimas!!! Eu só quero agradecer por todos que estavam acompanhando e pelos lindos reviews e para todos que favoritaram essa história, sem vocês, eu não ia me motivar a acabar essa história. O resto vou estar falando no final. Não se esqueçam, TEM AINDA O EPÍLOGO. A Ever fala sobre uma música que ela toca num recital, pra quem quiser, vou estar deixando o link nas notas finais, eu adoro essa música,
I hope you enjoy,
Kissus



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Everlyn Clockwork

Meses já haviam se passado desde o desfile. Tristan e Lacey, ocupados como sempre, estavam fazendo uma nova linha de inverno. Will ainda estava na orquestra, mas andava bem ocupado também porque muitos musicistas famosos descobriram o “novo talento” e ele sempre estava recebendo uma proposta para fazer alguma coisa.

Eu também recebi uma proposta, de tocar uma música num recital. Eu toquei a “Fantaisie Impromptude Chopin. Foi uma experiência muito legal, mas já acabou e agora eu só estou trabalhando no conservatório e estudando.

Liz estava quase se formando e Lacey também. Tanto para mim quanto para os meninos, ainda faltava três anos e meio, eram cinco anos de curso, isso só porque eu e Will já tínhamos uma grande base de música.

A peça de Ed, Sweeney Todd, já estava chegando e ele estava bem animado. Ficou triste quando descobriu que não ia poder levar Star para ver a peça. Bem, o que ele queria?

Eu estava jogada no sofá, jogando “Bioshock Infinite” quando ouvi o barulho da porta. Pelo canto do olho, percebi que Will tinha chegado. Eu fingi que não havia percebido, eu sei, seu sei, não tem motivo para eu ficar brava com ele, mas qual é? Até o Tristan que sempre era fissurado com o trabalho não estava tão afastado de Liz como Will havia se afastado de mim.

Ele sentou-se ao meu lado e me cumprimentou com um beijo. Eu não disse nada, apenas fiquei jogando.

— Little Rainbow, o que foi?

— O que?

— Você está brava.

Ele não perguntou. Ele me conhece bem demais pra isso.

— E se eu estou?

— Com o que?

— Com quem, é a questão.

Esperei que a ficha caísse. Às vezes, Will era um gênio, outras vezes era mais tapado que o Ed. Ele não disse mais nada e esperou eu matar um monstro para desligar o videogame. Fiz um gesto de “por que diabos você desligou o jogo?”. Ele ignorou meu gesto.

— Se troque. Vamos sair.

Bem, acho que ele estava no seu modo “gênio” ligado. Sem dizer mais nada, eu subi as escadas, peguei uma calça jeans, um vans que eu tinha ganhado de presente dos meninos como comemoração ao sucesso do concerto, e peguei uma blusa branca que eu personalizei colocando frases dos meus livros favoritos.

Desci as escadas para encontrar Will mexendo em seu celular. Ele me viu, sorriu e gesticulou para saírmos. Ainda era de tarde em Londres.

William Kenwitch

Eu sabia que era uma das coisas mais normais para Ever estar chateada comigo. Eu não estava me afastando dela, era só que eu fiquei muito absolvido pela orquestra. Eu queria aproveitar todas essas experiências para eu subir no palco de novo com Everlyn. Eu fiz até agora, três concertos e um recital e mesmo assim, o melhor de todos foi quando eu foi para o concerto com Little Rainbow.

Suspirei. Eu estava catastroficamente apaixonado por ela.

Acabei lembrando quando eu recebi uma ligação do meu pai, dizendo que estava orgulhoso pelos concertos e que queria conhecer Ever. Afinal, eu nunca tive uma namorada, só as “bolachas”, como diria Little Rainbow.

Eu tinha recebido uma ligação do meu pai, avisando que ele ia ter que vir para Londres, mas eu não falei nada com a mãe, é claro. Eu apenas avisei a Sean e Lydia. Eles iriam vê-lo antes dele ir embora.

Eu e Ever estávamos esperando ele num restaurante japonês. Ele chegou junto com a sua mulher. Ela era meio alta, um cabelos loiros e olhos castanho-claros. Ela era modelo de uma revista que não lembro o nome.

Eles se sentaram e ficaram conversando. Depois, quando estávamos na minha casa, que decidi mostrar onde eu estava morando, meu pai me disse algo que eu acho que eu nunca vou esquecer: “Ela definitivamente é o amor de sua vida, pude perceber apenas pelo modo que vocês se olham. Eu nunca poderia estar mais feliz por você, William.” E depois de um tempo, foi embora ver meus irmãos.

Meus pais sempre foram meio frios. Eu nunca pensei que ouviria tal coisa dele. Eu fiquei bastante emocionado, mas não falei nada para Ever, senão ela ia começar a se bajular.

Decidi levá-la a uma confeitaria. Ela ama doces. Eu fiquei falando sobre a orquestra e ela me contou algumas coisas do conservatório. Eu percebi que ela ainda estava quieta, mas não tinha problema, eu ia mudar isso.

Ficamos comendo e apostei uma trufa com ela para ver quem tomava água gelada mais rápido. Eu ganhei porque ela tem alguns dentes sensíveis. Ela me deu uma trufa de morango. Sorri, ao vê-la emburrada.

— Ah, qual é, Ever, é só uma trufa — ri, zombando.

Ela me fuzilou com o olhar. Comecei a rir mais ainda, mas logo parei, quando ela pegou o potinho de calda de chocolate que tinha na mesa e espalhou na minha face.

Ah, ela não fez isso.

Eu peguei os sachês de açúcar e comecei a tacar nela. Começamos uma guerra do açúcar. Quando cansamos, eu estava sujo de chocolate e adoçante, e ela estava suja de açúcar e de creme de amendoim.

Começamos a rir como dois idiotas. Eu acho que eu nunca seria tão feliz se eu não tivesse, Ever. Eu falei isso para ela, e ela subitamente parou de rir e ficou vermelha.

Então eu comecei a rir, da vergonha dela.

— Você sabe que é verdade, Little Rainbow.

Ela mordeu o lábio para prender uma risada.

— Eu sei?

— Você vai mesmo me fazer falar?

Eu fiquei fitando aqueles olhos azuis. Era de um azul bem diferente do meu e eram cheios de vida. Acabei voltando para todos nossos momentos parecidos com esse. Eu passei tanta coisa em apenas um ano com essas pessoas.

Eu lembrei do sorvete de jaca, lembrei de nós jogando videogame, lembrei da primeira vez que eu a beijei e tentei afastá-la, apenas por egoísmo, lembrei quando eu fiquei com ciúme do Tom-que-não-chamo-mais-de-romano, lembrei da primeira vez que vimos Liz e Lacey. Lembrei da viagem pro Caribe, lembrei dela me apoiando e tentando me descontrair quando reencontrei minha família. Lembrei de tudo, num piscar de olhos.

— Você sabe, Little Rainbow.

E fui me aproximando cada vez mais dela.

— Eu te amo, como nunca poderia amar outro alguém.

Ela ficou vermelha e começou a rir, como acontecia quando ela ficava envergonhada.

— E eu vou te amar, Para Sempre, Little Rainbow.

E selei nossos lábios, com um beijo bastante adocidado.

The End


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Notas finais do capítulo

Música: https://www.youtube.com/watch?v=fBA-38mzabs
Aiaia, que vontade de chorar, hahaha, mas não temam, ainda tem o epílogo que vai ser meio curtinho e narrado pela Everlyn. Então aqui alguns avisos, a minha próxima fic já está na minha cabecinha linda e eu vou fazer o prólogo e dizer o nome e mandar o link nas notas do epílogo dessa fic. Eu vou tentar postar o epílogo amanhã. Espero que vocês tenham gostado dessa história, a próxima fic vai ser nesse estilo "comédia romântica" mas vai ser um tanto quanto diferente. E mais uma vez: obrigada a todos que acompanharam essa fic, ela realmente foi rápida, a próxima eu acredito que vou demorar um pouco mais porque vai ficar puxado, por exemplo, um capítulo por semana ou dois, não como foi nessa fic que tinha três a quatro capítulos por semana. Até mesmo porque fica mais emocionate!!hahaha *--* Até o epílogo,
Byebye



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