Evermore escrita por ApplePie


Capítulo 28
Capítulo 25 - Rose? Parece até Titanic...


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas, eu deveria ter postado mais cedo, eu fiquei meio ocupada esse final de semana, então só deu pra postar agora. Eu quero agradecer à linda da "Lermaníac 23" por ter favoritado minha história,
I hope you enjoy it,
Kissus



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Tristan Frey

As aulas já iam começar e eu nem tinha comprado o meu material. Quando você faz uma faculdade que tem a ver com Artes, você precisa se preparar para uma montanha de materiais (geralmente nada baratos) que você precisa comprar.

Então, eu e Liz saímos para comprar o meu material. Depois aproveitamos para passear no shopping. E fomos para uma loja de roupas, afinal eu precisava desesperadamente de um pijama, o que me fez relembrar do que aconteceu com o meu preferido.

Everlyn ficou me enchendo o saco nas últimas dez horas querendo que eu lavasse roupa, porque ela queria usar a camisa do Panda e a camisa do Panda estava suja de Maionese (não pergunte porquê).

Quando ela me pediu pela última vez, eu explodi gritando que ela mesma deveria lavar as roupas. Porém, Ever odeia quando gritam com ela, então ela acabou explodindo de volta, falando coisas sem nexo sobre mim e sobre como eu sou pior que a Úrsula de “A Pequena Sereia” (viu, sem sentido) e saiu batendo o pé, dizendo que ia lavar as drogas de roupa.

Alguns minutos depois, eu começo a ouvir barulhos estranhos. Saio de fininho e me deparo com a Ever em desespero com uma máquina jorrando água e sabão. Eu só não briguei com ela, porque ela já estava aflita demais por conta própria.

Quando eu finalmente – detalhe, depois de ter ficado totalmente ensaboado – consegui desligar a droga da máquina, percebi que a maioria das roupas pra lavar foram pro lixo, porque ou ficaram manchadas ou o tecido não aguentou. É, parabéns Ever, você conseguiu assassinar nossas roupas.

E o meu pijama favorito.

Suspirei, e comecei a pegar uns conjuntos para experimentar, eu realmente não ligava muito para pijamas, afinal é algo que você apenas usa para dormir. Everlyn adorava usar pijamas sempre que pudesse. Edmund quase não ligava também para o pijama que estava usando, e geralmente ele dormia sem camisa mesmo o que fazia Everlyn brigar com ele, dizendo que na tentativa fútil dele mostrar o peitoral dele para Morfeu* ele iria pegar uma gripe. Ed apenas dava de ombros.

Liz veio correndo em minha direção agarrada à um samba-canção.

— Tristan, olha o que eu achei!

— É um samba-canção...

Ela revirou os olhos.

— Eu sei o que é, gênio, mas olha, é do Bob Esponja!!

— E...

— Eu vou comprar pra mim.

Olhei para ela incrédulo.

— Você vai comprar um samba-canção pra você?

— É, ué, posso usar como shorts de dormir.

Supri uma risada, e balancei a cabeça. Essa era uma das qualidades que eu adorava em Liz, ela era diferente e não ligava se isso incomodasse alguém.

Acabamos comprando, eu um pijama e ela um samba-canção. E chegamos em casa, para vermos todos atônitos em frente à uma menina.

— O que está acontecendo aqui? — perguntei.

Todos viraram para nós. A menina virou-se e percebi que ela era muito bonita.

— Eu sou Rose, desculpe por ter entrado assim, sem mais nem menos, é porque eu vi Finn então... Não pude me segurar...

— E... Por que você queria falar com ele? — perguntou Eliza.

— Porque eu sou a namorada dele — e ela sorriu.

Everlyn Clockwork

Eu estava jogando videogame com Ed, para ser mais precisa “Mario Party 8”, do qual eu estava ganhando o mini game que eu precisava fugir do carinha num carrinho elétrico quando tocam a campainha. Eu e Ed falamos – gritamos – juntos.

— WILLIAM, A PORTA.

Will saiu de seu quarto – do qual ele tinha passado quase a manhã inteira – lendo um livro sobre Mitologia Nórdica e ficou murmurando algo sobre sempre ser o único que faz alguma coisa. Revirei os olhos, quão dramático ele era!

Continuei jogando e pelas vozes que vinham lá fora, eram Lacey e Tom que tinham chegado. Hoje iríamos fazer a noite do crepe, então todos eles estavam vindo para a nossa casa. Tom sentou-se no sofá e começou a falar com Ed sobre alguma coisa que eu não estava prestando atenção, tudo o que eu queria era ganhar a droga da estrela.

Depois de ter acabado a rodada – da qual eu perdi, por sinal, obrigada Luigi computadorizado – Lacey começou a brigar comigo porque eu ainda estava de pijama. O que me fez quase a chorar porque não era a minha camisa do Panda. Da qual tinha morrido drasticamente afogada em meio ao sabão daquela máquina estúpida.

Levantei e subi pro meu quarto. Prendi meu cabelo numa trança, e coloquei um shorts jeans e um blusão fechado dos Minions. Quando desci, percebi que o Finn tinha acabado de entrar. E ouvimos um grito feminino chamando-o.

Ele pareceu reconhecer a voz, porque ficou em choque e começou a balbuciar um nome que eu não entendi qual era.

Uma menina ficou a frente dele, ela era alta, tinha cabelos lisos castanhos e olhos castanho-claros grandes e expressivos. Ela era muito linda. Usava um vestido de renda salmão com um casaquinho.

— Rose? — perguntou o Finn atônito.

Rose? Como Rose no Titanic? Isso me fez lembrar que fazia muito tempo que eu não via aquele filme, eu sempre chorava pelos músicos, eles eram os mais legais. E sempre ficava puta porque cabia o Jack E a bitch da Rose naquela porta flutuante. Maldita seja.

Ok, Ever, voltando à Rose do Finn. Pera, Rose do Finn, Rose... Do... Finn?! Será que ela era aquela namorada dos contos de fada dele? Ohhhhhh....

Foi então que entra – do nada – a Liz e o Tristan com um monte de sacolas, e perguntam quem ela é e ela afirma que é a namorada dele.

Então do nada Finn abraça ela e a beija apaixonadamente. Eu – e provavelmente todos ali presentes – ficamos meio sem ação então só ficamos olhando.

Ele começa a chorar dizendo que sentiu a falta dela, e ela começa a chorar também. Comovente, não? NÃO, PORQUE TODOS SE ESQUECERAM DAS DROGAS DOS CREPES. E A MINHA FOME? VAI SE ALIMENTAR DAS LÁGRIMAS DELES?

Depois que tudo se acalmou e ela começou a explicar o que ela estava fazendo aqui – enquanto algumas pessoas faziam o crepe senão ia sair briga da minha parte – eu sentei e ouvi sua história.

— Bem, meus pais se separaram a alguns meses, e eu decidi morar com a minha mãe que ia ficar em Londres, então eu fiz um teste para pedir transferência da parte da minha faculdade, o residência, aqui e... Eu consegui!!

Todos ficaram felizes, começaram a dar parabéns, achei que Finn iria ter um pire-paque e... COMEMOS OS CREPES. GLÓRIA AO SENHOR ODIN, O PAI DE TODOS.

Então eu vi que a Liz tinha comprado um samba-canção do Bob Espoja!! Eu comecei a encher o saco do Will para ele me levar no shopping porque eu também queria e eu merecia desde o que aconteceu com a minha blusa do Panda.

Depois o assunto mudou de repente para a grife que Lacey e Tristan iam fazer. Ela já tinha quase tudo pronto, o que era incrível. Depois de muitas conversas e muitas rodadas de Wii (se você se perguntou como nós conseguimos outro videogame foi por causa de uma estúpida promoção que Liz – a sortuda descarada – ganhou e ao invés de ganhar uma câmera ela quis o Wii e como ela praticamente vivia na nossa casa, ela deixou ele aqui) o pessoal foi embora, e nós ficamos aqui. Ed foi dormir com Lacey (sim, milagre ela dormir em casa) e Tris foi pro quarto com a Liz, eu ia chamar o Will, mas percebi que ele estava no último sono no sofá-cama, e que ele ficava lindo – vulgo fofo – enquanto dormia. Então, eu peguei um cobertor, e encostei minha cabeça em seu ombro, esperando o sono vir.


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Notas finais do capítulo

* Morfeu, para quem não sabe, é um dos deuses gregos dos sonhos.
Eu sei, eu sei, ficou meio curtinho, talvez o próximo também fique porque é um bônus tá? Então até o bônus que acho que vou postar ou amanhã, ou na terça,
Byebye



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