Evermore escrita por ApplePie


Capítulo 1
Prólogo - Nunca compre uma casa do Sir. Bigode


Notas iniciais do capítulo

Cá estou começando uma história a pedido de uma grande amiga. Espero que gostem, e se gostarem, por favor me avisem com recomendações ou reviews para que eu continue a história. I hope you enjoy, kissus.



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Everlyn Clockwork

Peguei meu relógio de bolso que ganhei de presente do meu pai logo antes do acidente. Ele me acalmava com seu tic tac. Eu estava bem nervosa porque não é todo dia que você vai estudar/morar fora do país que você viveu, e fazia muito tempo que eu ia para Londres.

Ao chegarmos na nossa nova casa, fiquei muito feliz. Ela era linda, estilo clássico do jeito que eu amo, janelas estilo gótico, paredes todas de pedra, jardim muito bem cuidado, parecia uma mansão do século dezenove. Tinha cinco dormitórios, dos quais três seriam usados por cada um de nós e os outros dois como dispensa de livros, instrumentos de música e arte e outras bugigangas.

Kurt Swidshed, o proprietário da casa, andou até nós para terminar o negócio. Ele era ruivo e tinha um bigode. Era um bigode MUITO estranho. Quando eu o vi pela primeira vez tive que me segurar para não gargalhar na sua frente. Ed e Tristan tiveram que dar a desculpa que eu era alérgica ao tapete de seu escritório.

— Então, parece que estamos com tudo pronto, certo? — perguntou, dirigindo-se a Tristan.

— Sim senhor, vamos depositar em sua conta, hoje mesmo, a primeira parcela da casa.

— Os três irão querem quantas parcelas?

Eu deveria também conversar, mas eu estava muito ocupada com o bigode dele. Pense em um hamster ruivo, era mais ou menos aquilo. Deveria incomodar pra caramba...

— Três, uma parcela paga por cada um de nós — respondeu Edmund.

Antes que o homem pudesse responder, surge uma demanda de carros de polícia e uma BMW preta. Pela cara de Kurt pensei que ele teria um ataque cardíaco. Não demorou cinco segundos para ele se recompor e começar a correr. Tristan deve ter percebido que havia algo errado e se movimentou para ficar frente a frente com Kurt.

— Saia da frente, garoto — rosnou Kurt.

— Eu acho que não, amigo — respondeu Tristan.

Eu e Ed ficamos parados como dois paspalhos, sem fazer nada. Era muita confusão pra eu poder me mexer.

Os policiais já tinham chegado e correram até Kurt. Colocaram algemas nele e um homem alto, magro e loiro foi falar conosco.

— Desculpem-me, jovens, mas esta casa é minha propriedade da qual aquele charlatão queria tirar dinheiro se passando por mim, e a vendendo em meu lugar.

— Então... A casa não está a venda? — perguntei finalmente.

— Claro que sim, aqui está o papel da venda.

Quase tive um ataque. A casa tinha quase o DOBRO do preço que o Kurt-Sir-Bigode ia fazer para nós. Não podíamos pagar. Em outras palavras, estávamos perdidos.

Tristan olhou para o papel e depois para o homem.

— Queira me perdoar — sim, Tristan era ótimo para falar respeitosamente, por isso era ele quem sempre falava quando algum de nós precisava de algo — mas este preço está fora de nosso alcance por enquanto. Há alguma possibilidade de você nos dar algum prazo para arranjarmos o dinheiro suficiente?

O homem pensou um pouco e sorriu.

— Eu terei que viajar semana que vem, e não sei quando irei voltar. Posso dar até quinta-feira que vem para vocês se decidirem.

E com isso, ele foi embora. Nós tivemos que ficar num hotel (nenhum pouco caro, afinal precisávamos de todo o dinheiro possível) e passamos a noite inteira conversando sobre como iríamos arranjar o dinheiro. Um pouco depois da meia-noite, Ed falou que precisávamos dormir, afinal tínhamos faculdade no dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

Caro leitor(a), por ser o prólogo, não ficou tão "legal" quanto deveria, afinal era só para dar início a história. Prometo que os outros capítulos serão melhores.Byebye



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