Eu saí da sorveteria feliz, radiante! Decidi que iria deixar as lembranças ruim pra lá e focar nas boas ou seja, no Gabriel.

Fui correndo para casa, afinal eu estava com sorvete e tinha que colocar logo na geladeira, no caminho pensei em tudo o que falaria para Gabe, como o convenceria de que lembrei de tudo e que quero ficar junto dele denovo?

Cheguei a minha conclusão, meu pai dizia que devemos focar no objetivo mais importante para nós e dar tudo de si para alcançá-lo, e se você não estiver disposto a dar tudo por algo, mostra que você não quer aquilo tanto quanto diz que quer.

Em casa finalmente, olhei a garagem e minha mãe ainda não tinha chegado, corri para a geladeira e deixei os sorvetes lá, respirei fundo, subi as escadas e dei uma parada para me olhar no espelho do corredor, não estava tão mal, fora as olheiras, o cabelo grande demais, eu fiquei me perguntando como que saí na rua assim, ou pior como me deram alta no hospital com essa cara de doente?

Ajeitei o cabelo um pouco, vai ter que ser assim mesmo! Bufei e fui para meu quarto, dando passos surdos e lentos olhei pela fresta da porta e ele estava lá, sentado na minha cama, sem blusa olhando para a janela. Eu planejei entrar sem fazer barulho, mas para pessoas desajeitadas como eu isso é impossível, ele percebeu minha presença, limpou as lágrimas e se pôs de pé:

–Desculpe Felipe, eu nem vi o tempo passar, já vou indo!

Como se já não bastasse eu ter visto ele chorando agora aquilo, que tinha soado com tanta frieza como se nós fossemos apenas conhecidos:

–Não! Fica aqui...Gabe eu lembrei!-sorri desesperado

–Felipe não faça assim, não faça nada por mim!

–Eu juro, me dá essa chance de explicar, senta, porfavor-Implorei.

Ele aceitou e sentou, me coloquei do seu lado e comecei:

–Fui tomar sorvete-disse como se fosse a resposta de tudo

–E?

–Sorveteria, eu e você, banheiro...

–Ah eu... Não acredito-ele falou começando a entender.

–Ah eu trouxe sorvete para nós, menta e canela pra você! Sério eu quase morri e não entendo como você pode gostar dessa combinação

–Como assim?

–Dizem que perto da morte as questões da vida são todas respondidas-brinquei

Ele riu, sincero, feliz. Foi música para meus ouvidos, não aguentei e o beijei.

Gabe pareceu bem surpreso, mas logo retribuiu, agora eu senti como nos velhos tempos, a perfeição que eram os beijos dele pra mim, a voracidade do desejo combinada com a língua e lábios de veludo de Gabe, tudo na medida certa, sem exageros. Passei as mãos no peitoral firme de Gabe, como senti saudades daquilo, o calor dele, ai Deus!

Ele se afastou me mim e foi beijar meu pescoço, começou a levantar minha blusa, acariciando meu abdome. Tirou minha blusa, finalmente, me deitou na cama me beijou mais uma vez, ficou por cima de mim e voltou a beijar e morder meu pescoço, e eu soltava gemidos que o faziam morder com mais e mais força. Ele começou a descer, fazendo uma trilha de hematomas do meu peitoral até minha barriga. Chegou perto da barra da calça e eu soltei um gemido alto, ele levantou e disse:

–Desculpa eu esqueci que você ainda não tá pronto e se você não quiser eu respeito!-ele bagunçou meu cabelo enquanto eu me sentava

Sem falar nada me levantei, fui até a porta, fechei e passei a chave dizendo:

–Mas aconteceu, Gabezinho, que eu quero!

Eu literalmente o comi com os olhos o que o fez recuar um pouco, mas o agarrei pela nuca me sentei em seu colo e comecei a beijá-lo, mordi seu lábio inferior antes de ir morder sua orelha fazendo ele gemer de dor, já deitado Gabe disse:

–Desculpe amorzinho, mas gosto de ficar por cima.

Ele me segurou pelos pulsos e me virou, ficando por cima de mim eu ri e retribuí seus beijos ele desceu e continuou de onde tinha parado, tirou minha calça e beijou por cima da minha cueca box vermelho, a qual possuia um grande volume, acariciou e me viu gemer irritado com aquela tortura. Tirou a cueca, e ,quando ru ia respirar de alívio abocanhou sem dó de uma vez só, segurei o lençol da cama com força e afobei uns xingamentos mordendo os lábios. Gabriel chupava em um ritmo normal, seus lábios de veludo logo me fizeram ofegar, ele parou, só massageou com aa mãos até eu me acalmar e deu beijinhos na cabeça do membro, quando me recuperei ele voltou agora com mais força e velocidade, em pouco tempo gemi bem alto, e consegui falar:

–Gabe eu vou..

.-Já entendi!- ele falou e empurrou tudo pra garganta

Eu gozei, não consegui segurar mais nem um minuto, meu corpo todo relaxou e Gabe veio até meu rosto e me beijou mais uma vez.

Ele finalmente se deitou do meu lado parecia tão exausto quanto eu, não perdi tempo e fui pra cima dele, e lhe dei vários selinhos enquanto abaixava suas calças, sem pensar segurei seu membro e comecei a massageá-lo, movimentos de vai e vem que ficavam cada vez mais rápidos e arrancavam gemidos cada vez mais altos de Gabe, eu o beijei, sem deixar de massagear seu membro, ele precisava parar de vez enquando para respirar e soltar os gemidos que me enlouqueciam e me impediam de parar até que ele atingiu o ápice, contraiu cada músculo de seu corpo e me agarrou, me pôs de costas e disse incrivelmente calmo:

–Se quiser que pare é só falar, não quero te machucar.Eu assenti e obediente separei bem as pernas, senti Gabe me penetrar, e soltei um suspiro de dor, mas antes que Gabe disesse algo eu exclamei:

–Estou bem!

Ele resmungou algo que não entendi e começou bem devagar, era realmente muito desconfortável no começo, até ele ir mais rápido e eu me acostumar, aos poucos nossas respirações pesadas se sincronizaram, Gabe provavelmente estava aproveitando mais que eu, pois estava gemendo alto e começou a ir mais devagar até retirar seu membro de mim e cair na cama, morto de cansaço.

Caí do seu lado, me deitando por cima de seu braço, puxei minha cueca e vesti, ele fez o mesmo, sorriu pra mim e me beijou mais uma vez

Eu poderia dizer que estava tudo perfeito finalmente, mas acho que você já está acostumado com as súbitas mudanças da minha vida, então...