A Procura do Cogumelo Azul escrita por Barba Ruiva


Capítulo 1
Capítulo 1




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Na pequena aldeia tem uma linda gnomida chamada Gnoa, a filha do mestre Ginn. E o nosso pequeno Dulei é apaixonado por ela, mas é um amor proibido, porque o mestre não iria aceitar o amor dos dois.

O pequeno Dulei é bem atrapalhado às vezes, mas principalmente quando a linda Gnoa resolve passear pela aldeia.

— Dulei, segura a escada! - Reclama seu amigo de infância, o Pan.

— Eita, Desculpa. – Fala Dulei coçando a cabeça meio sem graça.

— Você sabe que ela não tá nem aí pra você né, seu bobo. – Fala Pan rindo da cara de idiota de Dulei.

Dulei sempre a observava, mas ela parecia não lhe dar bola; só que isso não diminuía o seu amor pela Gnoa, só parecia aumentar. Ele era o engraçado trapalhão da aldeia, mas não era apenas o bobão, era também o mais destemido e corajoso, não temia nada e a sua amada o admirava por isso, mas era uma admiração secreta.

Era uma manhã bem tranquila quando a aldeia ouviu um barulho estrondoso que vinha do lado obscuro da floresta. Ninguém queria ir ver o que tinha sido esse barulho, mas como sempre tem um curioso, adivinha quem foi até lá? Isso mesmo, o pequeno Dulei! Era proibido ir para aquele lado da floresta, ele teve que ir escondido, principalmente de seus pais, que nunca o deixariam ir ao lado obscuro. Dulei saiu sozinho em direção de onde teria vindo o barulho. Lá está ele andando pela floresta quando de repente é surpreendido por um porco espinho correndo em sua direção, mas calma, não foi para atacá-lo e sim correndo de algo.

—Essa foi por pouco! - Fala Dulei assustado.

Ele continua a sua jornada atravessando um rio e, finalmente chega do outro lado da floresta. Ficou escondido observando de longe o motivo dos barulhos que aterrorizavam a aldeia. Lá ele se deparou com máquinas derrubando as árvores, homens com serras elétricas destruindo a floresta. Isso era abominável! Como aqueles seres se achavam no direito de invadir o espaço de todos os seres mágicos que habitavam por ali? Agora, Dulei entendia porque desde pequeno sempre ouvira todos falarem para não andar por aqueles lados. Era o lado que estariam desprotegidos, totalmente à mercê da crueldade humana. E se eles faziam isso com as árvores, imagine o que fariam com todos da aldeia? Dulei não podia deixar isso acontecer! Precisava voltar e contar para todos e conseguir uma solução o mais rápido possível.

Muitos dizem que a natureza se defende retomando o espaço que é dela. Os humanos são os culpados e são castigados por seus atos.

Dulei decidiu correr imediatamente de volta à aldeia, mas no caminho dá de cara com a Gnoa.

—O que faz aqui? - pergunta ele meio ofegante e desconsertado de falar com ela.

—Você foi até lá? - Ela ignora a pergunta dele.

—Fui. Preciso ir alertar a todos o perigo que estamos correndo.

—Que... Tipo de perigo? - Gnoa pergunta receiosa.

—Humanos. Humanos destruindo a floresta! - Dulei estava nervoso pela situação e principalmente por falar com a sua amada.

Eles voltam para a aldeia. Chegando lá, os pais de Dulei e o pai de Gnoa, o mestre Ginn, estavam muito preocupados com eles. Após Dulei e Gnoa ouvirem várias broncas, começaram a contar o que estava acontecendo por aqueles lados obscuros.

Mas, o que será que os moradores vão fazer a respeito?


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