Olá, meu nome é Brittany Susan Pierce, tenho 25 anos, sou jornalista e hoje minha chefe e melhor amiga Quinn Fabray pediu para eu fazer uma reportagem sobre a famosa Santana Lopez, mas o que ela não sabe é que eu conheço a senhorita Lopez melhor que todo mundo, vocês não estão entendendo então vou contar como conheci e como conheço a Santana melhor do que todo mundo.

Então teremos que voltar a 10 anos atrás quando eu era só uma adolescente indo passar as férias de verão na casa do meu pai, já que fazia dois anos que meus pais tinham se separado e esse ano tinha passar com ele as férias.

***

10 anos atrás

Era inicio de dezembro, e estava fazendo o maior calorão, eu não estava muito animada para ir para casa do meu pai, lá não tinha nada de interessante, mas sabe como são as regras dessas pessoas adultas separadas.

- Filha desce logo seu pai ta te esperando lá fora - Gritou minha mãe lá da sala.

-Já to descendo - Berrei, já descendo as escadas.

Quando cheguei à sala, minha mãe não parava de falar para eu ligar todo dia para ela e como ela me amava e toda aquela melação toda, até parece que eu estou me mudando para morar lá, obvio que isso nunca aconteceria.

- Mãe eu te amo, vou sentir saudades - Me despedi dela.

***

A viagem tinha sido tensa, não sei como não me joguei do carro, vou falar porque meu pai e eu não nos damos tão bem, o motivo é que eu quando tinha 13 anos me assumi ser lésbica, ele disse que eu não era normal, minha mãe falou que me amava de qualquer jeito, e eles acabaram brigando feio, esse também foi um dos motivos que eles se separaram, eu naquela época me sentia culpada, mas agora sei que a culpa não foi minha o que aconteceu iria acontecer mesmo eu não me assumindo ou como meu amigo purpurinado fala “saindo de nárnia”. Continuando ao passado,vamos ver como foi que eu conheci meu amigo purpurinado que se chama Kurt e seu “boy magia” Blaine e o resto depois continuo a narrar!

***

1 semana depois da chegada na casa do meu “querido” pai.

Era sábado de manhã, estava um lindo sol, então decidi levar e sair. E quando eu saia, esbarrei em alguém quase, vamos dizer escandaloso.

- Oh meu deus, me desculpa! – Falei toda preocupada, (naquele exato momento, pensei Jesus esse menino ou é gay ou perdeu uma aposta e tem que se vestir assim!).

- Não foi nada, você só derrubou praticamente todos os produtos Ivone. - Disse o menino com roupa estranha, (depois que ele me falou aquilo eu sabia que ele não perdeu aposta nenhuma, e sim que ele era totalmente gay).

- Me desculpa de novo!- Falava enquanto ajudava o menino com roupas extravagantes a juntar os produtos Ivone. – Não me apresentei me chamo Brittany, mas pode me chamar de Britt.

- Então vou chamar você de Britt, eu me chamo Kurt, mas a maioria das pessoas me chamam de porcelana, mas pode me chamar de Kurt mesmo – Eu dei uma risadinha, esse Kurt não parece ser estranho como eu estava pensando, ele parecia ser engraçado e divertido.

- Britt, tu é nova por aqui? – Indagou o Kurt.

- Sim e não. (notei que ele não tinha entendido) – Não moro aqui estou só passando as férias com o meu pai. – Falei com um desprezo na voz, e pela cara que o Kurt fez, acho que ele notou.

- Parece que você não gosta muito dele né? – Esse garoto cada vez me surpreende, será que dava para notar que estava escrito na minha testa?

- Sim, ele não aceita como eu sou, meu pai está tentando aceitar, mas sinto que ele faz isso, só para depois me apunhalar pelas costas. – Expliquei para o Kurt, com ele eu conseguia me abrir, me sentia com segurança, sentia que podíamos ser melhores amigos.

- Eu sabia você é lésbica, então quando tu “saíste de nárnia” teu pai não te apoiou, e agora tu esta chateada com ele, isso é normal, quando eu “saí de nárnia” meu pai me apoiou e disse que me amava de qualquer jeito e que já tinha notado desde meus sete anos! –Exclamou o Kurt na maior animação.

***

Desde aquele dia em que eu conheci o Kurt, sabia que nos tornaríamos grandes amigos, todos os dias em que eu passava com ele eram os melhores, parece que minhas férias não seriam tão chatas, no dia que eu levei ele na casa do meu “adorável” pai, eu me arrependi de ter levado ele lá, o motivo mais obvio foi porque meu pai tratou super mal o Kurt, só porque ele era gay, viu ele mais uma vez mostrou o lado homofóbico dele. Vou acelerar não preciso contar tudo que aconteceu, vamos para parte em que eu conheci a Santana, sei que vocês estão esperando esta parte, mas vamos com calma.