Um amor problematico escrita por Jeeny Bal


Capítulo 1
Capítulo 1- O ''problematico''.


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, espero que gostem. =D



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Pov Jorge

–Fran, já disse pra nao deixar a porta do meu quarto aberta quando suas amigas estão aqui! - eu disse gritando com minha irmã, ela sabe que quando ela traz as amiguinhas dela aqui, é pra fechar a porta do meu quarto, por que eu nao to afim de ouvir "mas o que ele tem?" "Há, mas ele não sai da cama?" " ai que do dele, é um desperdício", já estou cansado disso...

–Desculpa Jor, é que chegamos agora, mas já vou fechar! - ela disse e veio me deus um beijo na bochecha, deixou meu almoço do meu lado e ia saindo.

–Fran!

–oi?

–obrigada mana!!

– nao é nada, você sabe que eu adoro te ajudar nao sabe? Só queria que você saísse mais de casa!

–fran, já falamos sobre isso!

–já?

– Há há há, engraçadinha, já sim, e eu já disse que nao vou sair!

–ok ok! Não falo mais nada! Tchau! - ela disse e saiu mostrando a língua pra mim, ela pra mim, era minha única família, minha única amiga! Ela era tudo que eu tinha, e insistia que eu tinha que sair um pouco de casa! Mas já disse que nao, já basta minha mãe me chingando e me achando o problema da família, nao quero mais humilhações! Tenho tanta saudades do meu pai, e as vezes acho que minha mãe tem razão quando diz que era melhor eu ter morrido no acidente, nao meu pai, ele saberia como lidar com essa situação, e nao daria o trabalho que eu dou...

Passei o dia assistindo tv e escrevendo música, eu já tinha muitas músicas no meu computador, por que nao tenho nada pra fazer durante o dia, entao eu escrevo músicas...

Passou 2 horas e minha mãe chegou do trabalho com uma amiga dela, ela entrou no meu quarto e disse:

–Jorge, vou fechar a porta, e você fiquei quieto, minha amiga esta ai. - ou seja, eu não existia, quando tinha amigas ou amigos dela ai, ela tinha apenas uma filha, a Francesca, a cada vez que eu ouvia uma coisa assim da minha mãe, era como se uma faca passasse pelo meu coração. Com muito custo, e sem deixar a tristesa e a dor aparecerem eu disse

– ok mãe, pode deixar que eu praticamente nem existo mais mesmo.

–ótimo! Depois a fran vem trazer sua janta!

Ela fechou a porta e eu só ouvi a conversa dela com a amiga.

–entao, onde esta sua filha?

–esta no quarto ela está estudando.

–e você só tem ela? - eu já sabia qual ia ser a resposta.

–sim, só a fran- isso doía muito mano.- ela e meu orgulho- nossa, era como se eu tivesse sido socado no estômago por um lutador de MMA. Eu coloquei o meu fone e parei de ouvir, até que a fran entra no meu quarto e eu ouso minha mãe grita

–nao! Fran, deixa o quarto de hóspedes ai, -disse minha mãe com um certo desespero.

–Que quarto de hóspedes mãe? Eu vou ver o meu irmão.

–irmão? -disse a amiga da minha mãe - você nao disse que só tinha a Fran?

–não, ela tem eu e o meu irmão, o Jorge , mas ela é uma hipócrita, que tem vergonha do filho. - disse fran com raiva, eu só abaixei a cabeça e fiquei quieto!

–vergonha? Por que? Ele é feio?- perguntou a amiga da minha mãe ironicamente

–não, ele é lindo vem aqui. - disse a Fran abrindo a porta do meu quarto, eu lutava contra as lágrimas que queriam sair do meu olho. -Jor, essa é Maria, amiga da nossa mãe, Maria esse é o meu lindo e talentoso irmão Jorge! - disse Fran e Maria me olhou e disse

– nossa, mas você é lindo, muito lindo. Por que sua mãe teria vergonha de você? - perguntou ela com ternura, parecia ser uma mulher ótima.

–por que eu sou paraplégico.- eu disse pela primeira vez naquela noite. Eu fiquei esperando uma expressão de pena como sempre, mas não, Maria me olhou e disse calmamente :

– Mas a sua mãe tem que ter vergonha mesmo! - disse e eu abaixei a cabeça, deixando minha franja cobrir meus olhos, e Fran a olhou indignada, mas Maria continuou falando - ei - ela disse e levantou meu rosto com as mãos. - ela tem que ter vergonha mesmo, mas não de você, dela mesma, esconder um filho tão lindo assim, só por uma coisa boba, isso sim é de se envergonhar! - disse me olhando ternamente, por que minha mãe não era assim?

– obrigada Maria! - eu disse um pouco contente. Olhei pra porta onde Fran sorria e minha mãe me fuzilava com o olhar, que ótimo, agora ela agora me odeia mais ainda - se é que isso é possível-

–Jorge não é? - disse maria.

– sim.

– você e s Fran não gostariam de ir almoçar em casa amanhã? Eu tenho uma que vai adorar conhecer vocês! Ela tem 19 anos, e quase não tem amigos por ser muito explosiva as vezes, mas ela é um amor, só não a deixem brava.. -ela disse rindo.

– obrigada pelo convite maria, mas eu não saio muito de casa. - eu disse.

– mas agora vai sair, eu não aceito um não como resposta! - disse ela.

– nós vamos sim' - disse Fran vindo e me abraçando. - está vendo Como nem todos são como a nossa mãe? Você tem que sair mais! - disse ela sorrindo!

–ótimo! Espero vocês amanhã em casa as 11:30 pra termos tempo de conversar... -disse María de uma forma divertida!

– estaremos lá - eu disse feliz, pela primeira vez em anos, eu me sentia feliz, e de alguma forma querido por alguém que não fosse Fran.


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Notas finais do capítulo

e? o que estao achando do comecinho? beijos da Jenny :*