A Origem da Energia - O Reino de Alucard escrita por OrigamiBR


Capítulo 5
Mistérios do passado


Notas iniciais do capítulo

O quinto capítulo. Gostei de ver que teve gente interessada. Vou continuar postando até completar o que eu tenho escrito.



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– Mesater... – suspirou Vergil, com certa excitação na voz – A caverna dos segredos...

– Adoras um bom mistério, não é? – perguntou Suzan, com um sorriso.

– Pode-se dizer que sim. Acho muito legal descobrir informações por conta própria do que estudar coisas já encontradas.

– Pretende virar um arqueólogo ou historiador algum dia?

– Céus, não! É apenas um hobby...

As paredes de pedra seca e o chão bem arenoso indicavam que aquela caverna ainda estava muito próxima à superfície, mesmo eles tendo andado por mais de um dia. A paisagem não variava, a não ser por vários túneis partindo do caminho que percorriam. O ar era denso, mas viciado, como se estivesse sendo usado constantemente. O teto tinha estalactites pequenas, era um pouco úmido e tinha 3 metros de altura. O corredor era muito mais largo, dando para até vinte soldados marcharem lado a lado com um bom espaço. Pontas irregulares nas paredes deixavam à vista pequenas porções de líquen, mostrando que, apesar da idade da caverna ser um pouco avançada, ainda possuía vida. E para os padrões de Ryokun, isso é bom e ruim: bom porque significa que o local possui bastante Energia, e ruim porque com muita Energia, tende a atrair toda a sorte de criaturas, sejam elas agressivas ou não.

Os garotos enfrentaram há algumas horas atrás uma Aparição Duradoura: um tipo de fantasma com parte espectral e parte física, preso ao local por algum tipo de código. Após desafiar Kenneth, o acólito pôs um fim à existência perturbada da criatura. Bem perto da entrada, Jane os fez desviar de uma Aranha-Esqueleto: apesar de não possuir realmente um esqueleto, esse tipo de aranha, além de ser do tamanho de uma casa e ser mais forte que um troll, é feita de ossos de animais que ela mesma devorou quando em vida. Foi difícil de desviar seu foco da Energia do grupo, mas graças a Claire, que conseguiu lançar uma sugestão mental nela, conseguiram despistá-la. No segundo acampamento:

– Acha que estamos perto de sair? – perguntou Cole.

– Não sei dizer muito bem – disse Jane. – Essa caverna sempre mexeu com minha Percepção, mas dessa vez está diferente: está quase como se quisesse que eu fosse para outro local que não seja a saída.

– Muito estranho – disse Kenneth. – Minha Percepção não é tão boa, mas venho sentindo isso também.

– Achei que era só eu – disse Claire – Então a coisa é geral. O que vocês acham que devemos fazer?

– Ignorar – disse Cole quase imediatamente – Essa caverna não me cheira bem.

– Bem, se já estamos aqui, por que não verificar? Se estiver ficando muito perigoso, temos Claire e Jane para nos avisar e eu e – hesitou um pouco nessa parte – Suzan para ganhar tempo.

– Dessa vez eu não sei o que vou fazer. – comentou Kenneth.

– Eu pretendo ir a fundo disso – disse Jane – Suzan?

– Eu não vou. – disse emburrada.

– Já sei o que faremos – disse Kenneth – Claire, Jane e Vergil vão ver o que é isso. Suzan e Cole ficam aqui comigo. Se precisar de ajuda ou for dar um aviso, mandem um sinal de Energia.

– Err... Que tipo de sinal? – perguntou Vergil, confuso. Kenneth ponderou um pouco, mas foi Jane quem falou.

– Isso daqui – e pegou a adaga, passando a ponta no chão de pedra, formando um triângulo. Imediatamente, o triângulo ficou marcado com uma linha congelada. Nas costas da mão dela se via outro bem parecido.

– Se nós formos precisar de ajuda, o triângulo vai explodir. Quando estivermos voltando, ele vai derreter lentamente. Não vamos demorar.

– Tome cuidado – disse Kenneth com um olhar carinhoso. Jane pareceu enrubescer, mas poderia ser apenas a luz da tocha oscilando.

– Vou tomar – e se virou, adentrando num dos túneis. Claire e Vergil a seguiram logo depois. Antes de sumir na curva da entrada, Vergil olhou para Suzan, e pôde ler claramente em seu rosto que ela estava apreensiva.

O caminho era iluminado pelo punho eletrificado de Vergil. O barulho era baixo, assim como o brilho vermelho inconstante. Jane se mantinha concentrada enquanto caminhava junto à parede esquerda, seguida ao lado por Claire, que estava com o machado em mãos. A lâmina deixava um rastro fantasmagórico azulado. Os três chegaram a uma grande abertura. Dava para ver um lago turvo acompanhando o teto a se elevar. Uma pequena ponte natural cortava as águas até onde os olhos podiam ver e no meio do lado direito deste lago despontava um poste de pedra cinzenta com uma luz verde que pulsava. Claire olhou para lá e percebeu que estava ligado à fonte de Energia do local que queriam ir. Momentos depois, a luz brotou uma menor e voou em direção a ela.

Vir ab Oraculum...

– O que? – perguntou Vergil, mas com a sensação de que sabia o que significava.

– Heroi da Profecia... – disse Jane, quase com a mesma expressão de serenidade de Claire.

A pequena luz dançava e circulava a mão dela, de repente se atirando em direção ao caminho da ponte. Saindo do transe, Claire e Jane disseram ao mesmo tempo.

– Vamos!

No acampamento, Kenneth se mantinha concentrado no triângulo congelado aos seus pés. Cole estava bastante inquieto, andando de um lado para o outro. Já Suzan não se mexia. Parecia absorta nos pensamentos. Cole explodiu:

– Já tem tempo demais que eles saíram! Será que não podemos pegá-los e ir embora?

– Ainda não. Estou esperando por um sinal de Jane – respondeu Kenneth calmamente.

– Que saco...

Um barulho estranho fez Kenneth se levantar. Suzan e Cole fizeram o mesmo. Suas sombras tremeluziram à luz da tocha no chão, além do brilho flamejante da espada de Suzan e as mãos de Kenneth. Um movimento nas sombras bastou para Cole gritar quase instantaneamente:

Ventus Palma! – uma grande rajada de ar voou de sua mão e avançou para o local onde estava apontada. Um guincho agudo e alto reverberou por toda a câmara enquanto um volume enorme passava frente a eles, rasgando teto e chão com pequenas luzes verdes percorrendo toda a extensão do corpo da coisa e provocando muito barulho.

– Mas o que é isso?! – gritou Kenneth, surpreso.

– É um tipo de cobra, não sei! – gritou Suzan – Temos que procurar um canto maior, senão ele vai nos engolir inteiros!

– Mas Jane—

– Ela sabe se virar! Vamos! – disse Cole – Progressi Turbo! – um tornado circulou horizontalmente os três e os lançou a uma das entradas. Enquanto voavam, Cole permanecia na frente, guiando o tornado através dos túneis, enquanto se via a coisa se movendo rapidamente em direção a eles.

Uma tremedeira preocupou Vergil. Sua Percepção mostrava que estavam sozinhos correndo pela ponte, que agora que avançaram, se alargava, ramificava e aumentava. A luz verde disparava a todo gás, e Vergil teve que parar um pouco para pegar Claire nas costas para acompanhar o ritmo. Jane seguia correndo um pouco atrás, mas ainda guiando o grupo. Num determinado momento da corrida, a luz deu uma guinada brusca para a direita, e os dois tiveram que cortar correndo sobre a água, com a ajuda de Jane. Após uma forte descida, os três chegaram a uma câmara maior que a que estavam antes.

Muitos metros acima, se via uma extensa fenda por toda a abóboda. A mesma revelava a floresta ao alto, com gotas de água escorrendo por sua borda. A luz mostrava a real extensão da sala, cujas paredes de pedra cinza-esverdeada brilhavam levemente com um tom amarelado. No centro se via uma pedra da largura de um ônibus, com símbolos indistinguíveis pela extensão. Córregos se encontravam e se separavam pelo chão, cortando caminhos através da rocha e areia molhada, passando por liquens grudados em pedras e pequenos arbustos crescidos do sol forte. O local exalava vida e calmaria, e era repleto de Energia. Qualquer Sensitivo que chegasse a esse local imediatamente se sentiria cheio de poder.

Outra tremedeira foi ouvida, e a luz que os meninos estavam seguindo pairou sobre a rocha do centro. Com um estrondo, uma das seis entradas para o local explodiu em poeira. Cole, Suzan e Kenneth estavam caídos ao chão, mas levantaram rapidamente e correram desesperados enquanto desviavam de um enorme corpo que brotou da poeira: com uma carapaça de metal prateado cobrindo toda a parte de cima, incluindo a cabeça, a criatura de cem metros de comprimento urrou. Esferas verdes luminosas pelas laterais do monstro oscilaram entre apagar e acender, enquanto sua cor marrom e amarela entrava em foco, cintilando com a luz. Seu rosto era formado por extensas garras avermelhadas, pequenos olhos escarlates e alguns bigodes marrons.

– U-uma... – tremia Jane, enquanto recuava para perto de Claire.

– Uma o que?! – gritou Vergil, encarando a criatura colossal.

– S-Serpente de Anima...

Suzan, Cole e Claire se agruparam com Vergil quando o monstro deu uma acelerada em direção a eles. Kenneth e Jane desviaram para o outro lado. A boca se abriu, revelando dentes do tamanho de portas, com suas navalhas capazes de cortar rocha sólida como um dedo rasgando papel molhado.

– Temos que fugir! – disse Claire.

– Não...

Todos se viraram incrédulos para Vergil. O lutador encarava a Serpente com determinação. Ela investiu rapidamente, fechando a boca após atravessar onde ele estava. O coração de Suzan e Kenneth pararam por um instante. Logo acima, se via o garoto quase pairar no alto, sua perna girando com tamanha força que o som dela cortando o ar foi escutado logo antes de gritar:

Fulgur Palus!!! – um longo relâmpago vermelho partiu de sua perna e empalou a criatura no chão. Ela urrou, mas voltou sua atenção para o ar, se impulsionando em seguida.

Ventus Palma! – um volume de ar desviou o monstro de Vergil: o mago correu até onde o amigo estava, gritando indiscriminadamente com ele por ser idiota e atacar um monstro daquele sozinho. Quando recuperou o fôlego, disse:

– Você pretendia enfrentá-lo sozinho?

– Eu sozinho não, mas todos nós sim.

– Como tem certeza? Você nunca viu uma coisa dessas antes!

– Eu... Apenas sei...

O monstro investiu outra vez, mas agora, Vergil e Cole pareciam em sincronia. Ambos desviaram para o alto e pousaram nas costas da criatura.

Fulgur Sera Tria!

Aer Impetus!

Mesmo com o impacto de ar comprimido e as três esferas de eletricidade, a Serpente não parou, continuando a rugir e guinchar, batendo nas rochas esverdeadas e ameaçando a integridade da caverna.

– Pessoal! – gritou Cole. Os outros ficaram imediatamente atentos, enquanto viam absortos a criatura se chocar contra as paredes e tentar entrar no chão para se livrar das pessoas que estavam em suas costas – Vergil tem razão: só iremos causar dano a ela se trabalharmos juntos!

– Mas devemos fugir! – gritou Jane, desesperada.

– Não há essa opção! Nós podemos derrotá-la! – disse Vergil. Ficou de pé mesmo com os incríveis solavancos piores que um cavalo furioso de rodeio – Eu e Cole atraímos a atenção dela!

– Só sobra pra mim, não é? – reclamou Cole.

– Jane! Claire! Encontrem algum ponto fraco para podermos atacar com tudo que temos! – gritou Vergil, enquanto atirava outra esfera de eletricidade na cara dela, saltando para sua frente.

– Certo! – disseram as duas.

– Kenneth! Suzan! Preciso que vocês a desviem das paredes para a caverna não cair sobre nós!

– Deixe conosco! – responderam Kenneth e Suzan.

Nesse momento, toda a pedra esverdeada parou de ter o brilho amarelo. Todos eles começaram a se sentir mais fortes, até que num uníssono gritaram:

Consurgo... UNO!

Brotavam de suas costas Energia pura, cada um de uma cor, flutuando ao seu redor como um fluido. Apesar da calma, era emanada uma tremenda ventania pela força liberada. Seus instintos dispararam, a adrenalina ajudando a planejar o próximo movimento, agindo em pura sincronia com os membros do grupo e movimentos da Serpente. Uma saraivada de gritos ecoou pela caverna:

Fulgur Continuum!

Caetaegis Lacerare!

Vergil firmou uma base, e na mão concentrou poderosos raios. Quando se acumularam por todo seu braço e torso, ele apontou a palma aberta, disparando um contínuo relâmpago escarlate de largo calibre. Se distraindo pelo ataque, a Serpente não viu Cole no ar girando a varinha devagar, formando um tornado que ia aumentando gradativamente de força até que apontou para a criatura e começou a cortar com crescente frequência a pele exposta dela. O ataque dos dois lançou o monstro para Suzan e Kenneth, que foram cumprir sua tarefa.

Ensis Inflammatio!

Caelestis Ilumina!

Um forte raio de luz brotou da fenda superior da caverna quando Kenneth apontou os braços para o céu e desceu o punho fechado da mão direita logo depois. A luz atingiu só parte da Serpente, mas foi o suficiente para destroçar uma das placas aparentemente metálicas do corpo dela, além de começar a derreter o local onde atingia. Assim que cessou, Suzan deu um salto em direção à boca dela e sua espada brotou chamas que alongaram a lâmina. Segurando com as duas mãos, a espada bastarda traçou um semicírculo perfeito, onde no traçado deixou as chamas voarem como um líquido até ela. Esse “líquido” se incendiou mais ainda, formando uma cortina de fogo vermelho que cobriu e grudou tanto no rosto dela como em parte do corpo, fazendo-a recuar com a potência do ataque. Do outro lado da sala, Jane e Claire pularam até as pedras e projetaram a preparação de seus golpes.

Copia Sententiarum!

Augurium Diluvio!

Formas fantasmagóricas começaram a galopar através do campo e ir em direção à criatura. Cavaleiros de lança, guerreiros de espada, lutadores marciais, arqueiros de elite: toda sorte de soldados apareceu e avançou contra a Serpente, causando fortes sangramentos à medida que entravam em sua cabeça. Claire se mantinha com os braços apontados para o monstro. Em contraste, Jane estava com as mãos no chão, com um joelho encostado no mesmo. Todo o local ficou mais frio logo após ela pronunciar essas palavras.

A Serpente ficou atordoada com todos os ataques, mas não parecia derrotada. Sacudia-se violentamente enquanto tentava acertar Vergil, que desviava dos golpes com dificuldade. Após alguns segundos, quando ela realmente se focou na tarefa, um imenso volume de água jorrou logo abaixo dela, a levantando e fazendo-a bater no teto da caverna com estrépito. Caiu com um estrondo forte, suas luzes na lateral lacerada do corpo apagando gradualmente. No mesmo momento, a liberação de Energia de cada um foi diminuindo até cessar completamente e eles caírem cansados. Estranhamente, a Serpente não ficou lá: foi sendo dissolvida pelo ar como uma folha de papel queimando no fogo.

– Olhem! – disse Claire, vendo as fagulhas que se dissipavam no ar, não deixando nada.

– Acho que é por causa disso que não sabemos muito delas... – disse Cole.

De repente, os garotos escutaram um barulho.

– O-O que foi isso? – disse Vergil, ainda respirando fundo e tentando se levantar.

– N-Não sei... – disse Kenneth, escutando novamente o barulho.

– Está vindo da pedra! – disse Jane, apontando para a pedra central. Estava intacta, mas emitia um constante barulho de impacto, como se algo estivesse tentando sair de dentro da pedra sólida.

– Será outro monstro? – disse Suzan, se aproximando devagar com a espada em punho.

– Espero que não. – disse Claire, mas ainda assim manteve o machado de duas lâminas preparado.

O barulho ficou mais frequente até a pedra emitir uma luz forte, revelando uma tabuleta na parede acima de um dos caminhos. Apareceram letras assim que a luz as forjou, marcando com um raio concentrado emitido da rocha.

Seis jovens, que possuem um poder oculto conseguirão derrotar a tirania do mal dessa terra, ao liberá-los na hora certa.

– M-Mas... – começou, mas Vergil, absorto, não conseguiu concluir a frase.

– Que diabos é isso? – disse Cole, indignado, mas igualmente surpreso.

– Seis jovens... – disse Claire, pensativa.

– Não importa como eu pense ou deixe de pensar – disse Suzan, apontando para as letras ainda incandescentes – Isso tem muito haver conosco...

– Arg! Eu não consigo pensar cansado desse jeito – reclamou Kenneth, e todos perceberam o quão exaustos estavam. Havia passado mais de uma hora quando conseguiram derrotar a Serpente. Com relutância, Suzan e Cole resolveram ajudar a montar o acampamento, enquanto Jane ficou na primeira ronda.

O pequeno córrego forneceu água limpa o suficiente para reabastecerem os odres de água. As rações de viagem estavam esgotando: precisavam sair desta caverna logo ou ficariam em sérios problemas. No primeiro raiar do sol, prosseguiram caminho através do caminho gravado, já que Jane comunicou que sua Percepção estava melhor que nunca, apontando certeiramente o ponto de dispersão de Energia, ou seja, a saída. Cerca de 3 horas de caminhada foram suficientes para passar por uma ponte natural com um rio forte embaixo, duas salas feitas de uma rocha vítrea e extremamente frágil (cortesia de Kenneth por testar) e o último corredor de piso arenoso e paredes pontudas.

– Ufa! Saímos! – disse Jane.

– Foi... Interessante – disse Vergil, parte satisfeito, parte irritado.

– Onde estamos, Jane, Claire? – perguntou Suzan, olhando para os lados. Estavam num grande planalto, que se via mais abaixo, ao lado, a faixa praieira e bem ao longe se observava uma outra faixa de terra. Do outro lado, era a conhecida planície de Voltacom: uma parte de terra com o céu extremamente agressivo, com suas constantes e poderosas descargas elétricas no solo. Dizem que a localidade foi palco de um experimento com a Energia que deu certo até demais, outros dizem que é apenas uma forma de descarregar a Energia para manter o continente vivo. Não se tem certeza, mas o que sabe é que não é saudável ficar por lá.

– Hum... Pela ilha logo à frente, estamos perto de Uranos. – disse Claire, após olhar um pequeno mapa.

– Então é só passarmos direto pela cidade que não haverá problemas, certo? – disse Jane, com a voz nervosa.

– Não tenho tanta certeza, Jane – disse Kenneth – Você sabe como aquela cidade é conhecida. – Jane assentiu.

– A cidade dos caçadores de recompensa. – disse Cole – Vamos torcer para que nada de mal nos aconteça.

Ninguém queria admitir, mas naquela hora, a cidade parecia ser o menor dos problemas deles. Aquela inscrição era sobre eles. A Profecia fora anunciada.


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Notas finais do capítulo

Os mistérios não param por aí. Normalmente sou um escritor ruim de mistérios (tendo a simplificar as coisas), mas estou me esforçando bastante para poder proporcionar um bom enigma. Como sempre, gostaria se saber opiniões nos comentários.