E se ... escrita por lovejoshifer


Capítulo 32
O transplante




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/471763/chapter/32

Semanas vão semanas vem e a banda da Anna conseguiu um contrato com uma gravadora o que significa, gritos e mais gritos.

– EU NÃO ACREDITO- ela pulava no sofá de felicidade.

– Não é porque a banda esta indo bem que você tem que desistir da faculdade.

– EU NÃO VOU EU NÃO VOU- Ela me abraça novamente.

– Cuidado.

– Desculpa mãe, quando você vai para o hospital?

– Daqui a umas horas.

– Preparada?

– Bom, eu vou ter um pulmão bom isso já não basta?

– Basta mãe, eu to muito feliz, e vou te ajudar muito mais em casa.

– Tá me conta que musica vocês vão cantar hoje?

– Rather Be em sua homenagem.

– Obrigada, Sebastian já sabe?

– Nem sonha.

– Ele vai ter um troço- digo com um tom de felicidade, esconder minha aflição é difícil das crianças, não é uma simples cirurgia- Preciso arrumar minhas coisas, daqui a pouco sua vó vem me buscar.

– Mãe- Anna segura a minha mão- vai dar tudo certo.

Uma hora depois:

– Pronta?- minha mãe entra no quarto.

– Estou.

Tudo passa muito rápido, Augustus vem aqui com Emma me ver, os médicos de hora em hora vem ver meus batimentos cardíacos e como anda minha respiração, leio pela milésima vez uma aflição imperial tentando afastar a minha aflição.

– Preparada?

– Claro- eu vou ter um pulmão bom e se tudo der certo dois, os médicos não quiseram transplantar os dois querem ver como meu corpo vai reagir primeiro, as horas passam devagar e eu recebo varias visitas de enfermeiras e outros médicos e até alguns colegas de trabalho.

Acabo fazendo as unhas e jogando The Sims 4 que virou meu vicio graças a Emma. Minha mãe vai e volta ao hospital varias vezes me deixando mais estressada, até mesmo as irmãs de Gus, aproveito também esse tempo para organizar meu computador e outras coisas que não posso fazer por falta de tempo.

– Posso entrar?- Era ele.

– Oi Gus.

– Eu trouxe um presente- um buque de rosas, ele me trouxe um desses no parto da Emma- esse foi o quarto que você ficou no parto da Anna?

– O mesmo, ainda me lembro tanto daquele dia e como eu te odiava.

– E cá estamos, casados e três filhos.

– E em breve eu irei respirar 50% melhor.

– VENCEMOS O MALDITO CANCER- ele grita alto, mas tenho certeza que ninguém ligou- já ia me esquecendo- ele vai no corredor e pega mais um boque de rosas- deu agora está completo.

– Pra que tudo isso?

– Uma rosa para cada momento bom que tivemos, seriam mais rosas mas não tinha mais dinheiro e não iriam deixa eu entrar com tantas rosas.

– Essas já estão ótimas- ele me beija, como se fosse o primeiro e como se fosse o ultimo.

Anna:

Tento esfriar a cabeça sobre a cirurgia da minha mãe, mas é incrivelmente difícil.

– SEBASTIAN!

– O QUE FOI?

– PARA DE ANDAR PRA LÁ E PRA CA- Emma se irrita com ele- EU VOU TE MORDER.

Mando varias mensagens para o resto da banda, quanto mais cedo eles chegarem para o ensaio mais cedo Bash se acalma.

– Devem ser ele- me levanto e abro a porta- finalmente.

– Desculpa, já fez a playlist?

– A muito tempo.

– Oi Oliv- diz Emma.

– Oi Emma- John sai de tras dela, não nos vemos desde que bati na ex namorada dele.

– VAMOS ENSAIAR?- Bash quebra o silencio. Três horas de ensaio e estamos quase prontos, ligo para o meu pai porque ele tem que nos levar ao teatro.

– Ele já esta vindo- termino de me arrumar.

– Obrigada- John chega atrás de mim- muito obrigada.

– Porque?

– Por isso- ele me da um beijo, meu primeiro beijo droga minha mãe não está aqui pra mim contar pra ela. E doce e selvagem ao mesmo tempo, os lábios dele tinha gosto de maça, talvez por causa do chá gelado.

– De nada.

– Eu sei que você gosta de mim Anna, sempre esperei que você fosse falar ou tomar uma iniciativa, e você tomou.

Fico vermelha.

– Só pra constar, eu sempre gostei de você- ele beija minha bochecha- só levei tempo para descobrir.

– Tudo bem- é só o que eu consigo dizer, quando mais preciso da minha mãe ela não está, o caminho do teatro fica perto do hospital e isso é bom- Pai?

– Sim?

– Podemos passar no hospital, quero dar um beijo na mamãe.

– é claro, vocês não se importam pessoal?

– Não- todos respondem.

– ótimo.

Entro correndo e acho o quarto dela rápido.

–Você nasceu aqui princesa- minha mãe estava assistindo Cake Boss, nem a camisola do hospital consegue deixar ela feia- que sorriso é esse?

– EU DEI MEU PRIMEIRO BEIJO- sem querer bato a porta.

– SÉRIO? AI MEU DEUS, QUEM FOI?

– JOHN!

– SÉRIO?

– ELE DISSE QUE EU SALVEI ELE.

– E COMO FOI?

– DOCE E SELVAGEM AO MESMO TEMPO.

– NOSSA- Abraço ela- estou tão feliz, minha princesa está virando uma rainha.

– Mãe você continua sendo a rainha.

– Eu sei- nos duas rimos- você não vai se atrasar.

– Talvez um pouco- abraço ela novamente- eu te amo tanto mãe.

– Eu também, minha pequena.

Hazel:

Anna sai correndo pelo corredor, ela deu seu primeiro beijo e meu coração se enche de alegria e preocupação, nossa daqui a pouco é a Emma, se já não deu o primeiro beijo, meus filhos estão crescendo muito rápido, Sebastian já foi quase pai e agora Emma tem um contrato com uma gravadora e hoje vai se apresentar em um teatro que esgotou os ingressos, com o meu novo pulmão vou poder acompanhar eles.

– Em 20 minutos vamos levar a senhora para a sala de cirurgia.

– Tudo bem.

Alguns enfermeiros vem ver minha pressão e batimentos cardíacos e graças a deus está tudo ótimo, o medo me invade mais um pouco porque está chegando a hora, vou respirar melhor, vou mudar. O caminho até a sala me deixa mais nervosa, ninguém fala comigo e isso é horrível, me sinto sozinha e ficando vazia.

– Vamos aplicara a anestesia agora- tudo começa a ficar meio embrulhado- vai ficar tudo bem Sra. Lancaster.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "E se ..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.