Era Bellini - Conjuradores da escuridão escrita por Penumbra da Alma
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoal, como estão? Espero que bem.
Bom, este é o primeiro capítulo da minha primeira fic, portanto espero que gostem.
Qualquer crítica construtiva é bem vinda, para o crescimento da minha história.
Agradeço.
Beijos e boa leitura
– Oi Luke - era Nica na porta do meu quarto - eu vi que estava aberta, e então resolvi en...
– É interessante que as pessoas batam antes de entrar! - eu a interrompi, não gritei, mas minha voz era firme e incontestável.
– Sinto muito... eu... Já estou indo.
Nica ficou envergonhada, e eu ainda mais... Não podia ter falado daquela maneira. Nica na verdade se chamava Nicole, e eu não sei o porquê de chama-la de Nica, enquanto todas as Nicole’s da região tem seus apelidos parecidos com “Nick”. Eu não a chamo assim talvez por saber que ela é diferente. Nos conhecemos desde os meus 10 anos de idade, e sempre a chamei assim, e ela nunca reclamou. Nicole Bill tinha motivos de sobra para reclamar de mim, pois eu sempre fui totalmente diferente dela. Eu reconheço que sou frio, que não conheço muito sobre o amor, misterioso talvez, e que sou reverso ao sentimentalismo. E talvez seja tudo o que ela precisou a vida inteira, mas mesmo assim ela nunca me abandonou... Afinal, mais uma perda seria terrível, e ela sabia disso.
– Vem aqui, bobinha - eu a puxei pra perto, e beijei as lindas bochechas cor de pêssego de Nica. Eram naturais e além disso ela nunca se maquiava, e eu... eu gostava disso.
Nica se desprendeu dos meus braços dizendo que tinha mesmo que ir, e sorriu de uma forma indescritível, como se não quisesse sorrir, talvez.
Eu me culpo, pois realmente eu não deveria ter sido grosso com ela.
Depois de ela ter batido a porta eu peguei meu celular para apenas escutar Guns n’ Roses mas tinham duas mensagens, uma era completamente insignificante e a outra dizia "Preciso tanto te ver... Aconteceram coisas, talvez eu consiga respostas no seu livro. Um beijo 17:59"
Era Layla Heck. Esta garota conseguia mexer comigo de certa forma, com apenas uma mensagem no Whatsapp. Ela tem 17 anos, seu signo é de escorpião, seus olhos verdes como uma esmeralda e brilhantes. Os fios dourados do seu cabelo iluminavam qualquer escuridão e contrastavam perfeitamente com os meus que eram escuros. Talvez a escuridão que havia dentro de mim casasse perfeitamente com o significado do nome da Layla, que resumidamente significa "bela como a noite". O sorriso dela é largo, seus lábios carnudos, avermelhados e sedutores. Eu me perderia naqueles lábios. Ela tem 1,69 de altura. Seu corpo é tão bem definido que... sim, eu provavelmente saiba tudo sobre ela.
Eu respondi a mensagem log em seguida: "Eu passo aí daqui umas duas horas"
Não fui logo que vi a mensagem pois eu sou assim. Gosto de ficar sozinho, observar a noite e contemplá-la, e foi o que eu fiz antes de ir encontrar a Layla.
As chaves do carro estavam em cima da estante de carvalho na sala, e eu as peguei silenciosamente para que não fosse notado. Já sabia para onde iria, para o mesmo lugar de sempre: A ponte Kyle. Não havia lugar mais bonito, a lua quase encostava no rio, e seus reflexos eram grandes e era dignos de olhos que os contemplasse.
Cheguei lá eram 20:30, e a lua estava lá, me esperando. Aquela brisa me embriagava,o cheiro de alecrim no campo ao lado vinha até a mim e voltava. Eu olhei para o céu, e a lua girou.
– O que é isso? Algum tipo de translação ou rotação da Lua vista da Terra? - eu disse impressionado - Caramba! Eu estou ficando louco.
Me senti tonto, minhas mãos formigavam, e eu estava decidido a sair de lá, mas antes que eu o fizesse algo sussurrou: "Eu preciso de você, meu protegido". Eu não consegui ver o que era, e de onde vinha e então eu apenas saí.
Em casa, minha tia estava sentada na mesma poltrona de sempre, que originalmente era vermelha, mas aquilo já estava mais para um marrom.
– Sabe quem vai preparar um suco de abacaxi com hortelã pra mim? - eu escondi sua visão com as mãos - uma mulher incrível e caridosa, que todos conhecem como Rachel.
Ela socou meu ombro levemente e me disse que eu não parecia bem. Foi nesse momento que eu pensei "Se ela acha que eu não estou bem, e com toda razão, pois o que passei foi muito estranho, por que ela me socou?". Mas eu apenas sorri.
Tomei meu suco e em cada gole que eu dava, eu me xingava por ser tão babaca. Eu sabia que Rachel era péssima na cozinha. Aquele suco tinha gosto de mamão, e eu tenho repulsa ao mamão. Mesmo assim o bebi.
– Obrigado tia- eu a agradeci enquanto lavava a louça.
Subi a escadaria, botei o meu livro em uma mochila, e dirigi até a casa de Layla.
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E aí, como foi?