Never Regret escrita por Dark Angel


Capítulo 3
Capítulo 3 - Family Treasure - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Hey, polvos, enfim, tá aí, espero que gostem :))



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Tirei do bolso, a chave que havia recebido mais cedo.

– Vamos, sorte – Eu disse a mim mesma, apertando os olhos. Encaixei a chave na fechadura e a girei devagar, sem esperar que algo realmente importante estivesse lá dentro. Funcionou, o baú estava destrancado.

Dei alguns tapas de leve, para espantar a poeira, mas logo voltei a investigar. Mesmo depois de abri-lo continuei a observar seus enfeites, arabescos esculpidos em madeira, simplesmente lindos. Abri o mesmo, onde estavam guardados um colar, e uma folha de caderno amarelada e cheia de marcas de umidade. Optei por verificar primeiro o colar, ele era de corda, e tinha um pingente prateado, parecia uma Dog Tag. Presumi que não pertencia à minha mãe, afinal, parecia improvisada. Virei o pingente, raciocinando que se era mesmo uma Dogtag, eu iria encontrar informações sobre alguém. A sorte não estava á meu favor, as escritas no pingente não faziam qualquer sentido

– Ah, que legal! – Reclamei, jogando, por impulso, o colar na cama. Peguei o papel e o encarei, deixando-o como estava. –Vai coisinha, me ajuda – Disse para o papel, na esperança de que fosse mudar algo. Desdobrei o mesmo com cuidado

"Washington D.C., 22 de Dezembro de 1997"

"Caraca, eu tinha 6 anos" Pensei

" Jessie,

O objetivo desta carta não passa de pedir perdão e fazer pedidos.

Primeiro, lhe peço perdão, por qualquer coisa que eu tenha lhe causado, saiba, que eu sempre te amei e fiz o possível e o impossível para te dar o melhor e nunca te desapontar. Quero esteja bem, com ou sem mim...

Mas... em que você acredita?

Se te conheço bem, pegou aquele "colar" primeiro, bem, eu o ganhei quando tinha 11 anos, presente do meu avô, ele contou histórias sobre um aventureiro: Eric Paquet. Ele explorou cavernas gigantes e florestas maravilhosas, ninguém sabe o que realmente aconteceu, mas ele voltou à França, como se nada tivesse acontecido, mas o fato é que a chave é o tal colar. Na verdade, o seu enigma.

Eu sempre acreditei, mas nem sequer descobri qual é tal enigma. Eu não sei se você vai acreditar, mas mesmo que não o faça, quero que guarde o colar, seria importante para mim

E por fim, quero lhe ensinar que: Nunca se arrependa DE NADA, tudo tem um propósito, até mesmo os erros

Te amo,

Liz"


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Notas finais do capítulo

Então, pessoinhas, não liguem se estiver ruim..... eu sou a pior pessoa a se procurar em pra falar de sentimentos, enfim, tá aí