Never Regret escrita por Dark Angel


Capítulo 2
Capítulo 2 - Family Treasure


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoinhas, 2º capítulo, espero que gostem :))



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Sem esperar que ele dissesse qualquer outra coisa, levantei e saí, batendo a porta com força.

Eu já estava quase no portão, quando senti alguém me segurar pelo braço, Heinz.

– Vai pra casa, e enquanto eu não chegar, você descobre para quê serve isso - Ele disse colocando em minhas mãos, uma chave antiga, decorada por uma flor-de-lis e presa a um cordão de couro. Novamente saí sem me despedir, fui direto para casa, quando cheguei, entrei em meu quarto, e me joguei na cama, peguei o porta-retratos que ficava no criado-mudo, uma foto de uns seis anos antes, eu, Heinz e minha mãe, no porto.

Fiquei olhando a foto por alguns instantes, até que decidi usar da dica do coronel, procurei pelo quarto, qualquer coisa que tivesse uma flor-de-lis e uma fechadura. Olhei cada coisinha, canto ou esconderijo. Sem sucesso

Deitei na cama novamente, e percebi o quão idiota fui, por não me despedir, peguei o porta-retratos e voltei a observar, por um minuto me mantive calma, mas logo desabei em lágrimas. Chorei até cair no sono, e adormeci abraçada a tal foto.

###

Acordei ao som de batidas na porta, com certeza era o Coronel Heinz. Eu realmente não queria falar com ele, não queria falar com ninguém, queria ficar sozinha, pensando, que tudo aquilo não passava de um pesadelo, do qual eu queria me livrar.

Heinz, insistente, bateu outra vez, e eu suspirei e continuei sentada, apenas o ignorando, mas ele não se cansava e continuava a bater. Desta vez, levantei-me com raiva, por ele não entender o simples fato de eu não querer falar com ele, abri a porta e sem hesitar lhe disse:

– Não quero conversar, nem com você, nem com ninguém.

– Me escuta, pelo menos uma vez. Sei que quer ficar sozinha, sei que está mal.

“Não, não sabe, se soubesse, não iria continuar a falar” Pensei.

–... Mas não dá pra se isolar do mundo, a vida continua para nós. – Ele continuou

“Não para mim” respondi novamente. Enquanto pensava, revirava os olhos, mesmo sabendo o quanto isso o irritava.

– Responda com a boca, eu ainda não aprendi a ler mentes.

– É só isso, porque se for, eu já vou voltar a fazer o que estava fazendo.

– Espera – Ele disse segurando meu braço, outra vez – Eu quero que fique com isso, Liz que me deu, ela disse que eu saberia quando usar - ele disse pegando um pequeno baú, bem pequeno mesmo, tinha uma fechadura, e era feito de madeira, na tampa, moldado a ferro, uma flor-de-lis, como na chave.

–Obrigada – Respondi, pegando-o e pela primeira vez no dia, olhei seu rosto, que estava tão desanimado quanto o meu. Voltei a trancar a porta, sentei na cama e passei a observar a curiosa caixinha.


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Notas finais do capítulo

Heeeeey pessoas, bem, eu espero novamente que tenham gostado
Dois beijos de Nuttela pra quem leu, e três pra quem comentar



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