Caminhamos até o segundo andar, onde ficava a enfermaria, não demoramos muito para chegar lá.

Abri a porta lentamente e espiei pela fresta. Não tinha ninguém, então abri um pouco mais e quando ia entrar, alguma coisa me puxou pra dentro e bateu a porta, me prendendo ali dentro e deixando meus amigos do lado de fora.

Cai sentada em uma cadeira que estava em frente a uma mesa de consultório médico. Olhei em volta. Havia uma outra cadeira atrás da mesa, onde supostamente a enfermeira senta, mas não havia ninguém nela. Escutei um choro baixinho, vinha de trás de mim.

Me virei lentamente, temendo o que estaria ali. Quando me virei completamente, estava olhando para uma maca, coberta de lençóis brancos. Eu continuava ouvindo o choro, mas não havia ninguém ali. Até que a enfermaria estava calma, só o choro baixo podia ser ouvido, porém não havia ninguém em lugar algum.

Escutei um barulho alto vindo da mesa agora se encontrava atrás de mim, como se alguém largasse um monte de papéis em cima dela, ouvi um rangido, como se alguém estivesse se sentando na cadeira que ficava atrás da mesa, que antes estava vazia.

Agora eu estava com medo. Não queria me virar.

Calma Sakura, está tudo tranquilo que nem grilho, suave na astronave, tranquilão no corrimão, sussa na montanha russ... Escutei uma risada.

Ok, talvez não esteja tão tranquilo assim.

Fechei os olhos e virei. Quando abri os olhos, vi uma enfermeira sentada na cadeira, olhava pra mim com um sorriso maldoso.

Ela deu uma gargalhada alta que fez com que as luzes começassem a piscar e fecharem curto, os lençóis da maca antes brancos começaram a ficar vermelhos sangue lentamente.

Fechei os olhos e gritei.

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– A gente tem que abrir essa porta! Sakura! - Sasuke chutava a porta pelo lado de fora.

– Calma Sasuke, temos que bolar um plano! - Neji gritava.

– Não temos tempo para um plano Neji! A Sakura tá presa lá dentro com qualquer que seja o segundo mistério e você me pede pra ficar calmo?! - Sasuke estava nervoso.

– O Sasuke tem razão Neji... Temos que arrombar essa porta logo! - Naruto começou a tentar abrir a porta junto com Sasuke.

Um grito pôde ser ouvido do lado de fora.

– Esse grito foi da Sakura! - Ino exclamou. - Meninos, temos que entrar aí!

– A porta não vai abrir! Droga! - Naruto disse.

– Vai sim. - Gaara disse segurando um martelo.

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A enfermeira ria estericamente enquanto me olhava. Levantei da cadeira e fui andando para trás, tentando me aproximar da porta, porém sem tirar os olhos daquela enfermeira doida.

Cheguei à porta e girei a maçaneta, mas a porta estava trancada. Ouvi um barulho do lado de fora e do nada a maçaneta se quebrou, e a porta abriu.

– Sakura! - Sasuke correu em minha direção. - Você está bem?

Eu não conseguia falar.

– Ei, Gaara onde você arrumou esse martelo? - Naruto perguntou olhando o objeto nas mãos de Gaara.

– Sei lá, eu vi por aí e peguei, achei que podia ser útil. - Ele se virou pra mim. - Sakura, você está bem?

Será que eles não se tocam não?! Caramba, tem uma enfermeira louca bem ali e os retardados ficam batendo papo?!

Apontei para a cadeira onde a enfermeira se encontrava, agora apenas com um sorriso. Todos seguiram a direção do meu dedo.

– Ai meu Deus! - Naruto gritou. - É uma caneta banhada a ouro importada! - Ele correu até a mesa e pegou o objeto.

O que? A enfermeira estava parada bem ali do lado dele, e o idiota presta a atenção na caneta?! Espera aí... Eu lembro, do que estava escrito no livro...

" A enfermeira é um mistério bastante especial, pois ela só pode ser vista por quem for escolhido por ela, assim como só essa pessoa poderá revelar esse mistério."

É claro! Sakura, sua mula. Só eu posso vê-la, ela me escolheu.

Ou seja, eu sou a responsável por acabar com ela.