– Você esta louca!

Não era uma pergunta.

– Ele matou minha família.

Santana bufou.

– Isso não significa que você tem que matar ele, Rachel.
– Realmente eu não tenho que matar ele, eu quero matar ele.
– Rachel, isso é insano, até para mim.
– Eu sei, e não me importo, quero fazer.
– E como vai procurá-lo? Já pensou nisso?
– Sim, vou procurá-lo na internet, tem que existir algo, você vai ver, eu vou achar e, em vez de voltar para Nova York, vou para o local da Killers&Cia. Como uma cliente ver o que eu consigo.
– Você é completamente louca, Hobbit.
– Obrigada.

Rachel saiu do quarto de Santana, indo em direção ao seu, viu Kurt passar falando no celular, e pelo tom de voz e a maneira como falava, ele estava conversando com o namorado, Blaine, possivelmente contando a ele como as coisas haviam sido. Se trancou eu seu quarto, era bonito e com uma mobília de cores vivas e também tinha uma linda vista, mas Rachel não estava com tempo para isso, pegou o notebook na mala e o conectou a internet, entrou em um site de busca e escreveu “The killer”

Mas apareceram muitos resultados, a maioria deles referentes a filmes com o “The” ou o “Killer” no titulo, e isso não ajudou, então ela colocou “Killers&Cia” só dois resultados apareceram, clicou no primeiro, era uma noticia sobre o “The Killer”, perece que pessoas se dedicavam a tentar descobrir a identidade dele, tinha até uma lista de seis paginas com suspeitos, pessoas famosas, ela olhou a lista, mais por curiosidade, parou quando viu o nome “George Bush”, ele não precisa se esconder para matar ninguém, pensou sozinha, voltou e então olhou o outro resultado, nele contava uma história resumida sobre o “The Killer”, nada que ela já não soubesse, mas em baixo tinha um endereço da cede da empresa, em Los Angeles, era para lá que ela ia, pegou uma caneta e um papel e copiou o endereço logo depois ligou para o aeroporto e reservou uma passagem para Los Angeles, depois disso se sentia mais calma e conseguiria dormir, se arrumou e deitou, pensando em como passar a perna no assassino profissional mais conhecido da América.

Rachel estava deitada, no seu quarto, no hotel, tudo estava aparentemente normal, então sentiu uma leve picada no seu braço esquerdo, tentou virar, mas não conseguiu, seu corpo estava paralisado, desesperada, tentou olhar além, mas não via nada anormal, sentiu o veneno passeando pelo seu sangue, matando-a, uma voz soava nos seus ouvidos, pedia calma, dizia que já ia acabar, sentiu seu corpo virar e caiu na escuridão total.

Rachel acordou desesperada, olhou para o relógio e viu que daqui a três horas seu vôo partia, arrumou a mala e saiu para encontrar Santana e Kurt.

– Eu não vou com vocês.

Anunciou assim que chegou perto do casal.

– Você não vai para onde?

Santana perguntou, mas Kurt estava com os olhos arregalados.

– Eu não vou voltar para casa, vou para Los Angeles.
– Não vai me dizer que você achou o endereço, Rachel, isso é uma completa loucura, e se você demorar? Funny Girl ficam como?

Rachel havia se formado em NYADA que era uma das universidades de artes mais importantes do país, havia se formado com louvor em teatro musical, e recentemente havia feito uma audição para o seu musical predileto Funny Girl, e conseguido o papel principal.

– Não importa, se não fizer isso vou enlouquecer.
– Fazer o que?

Kurt perguntou confuso.

– A Hobbit Judia quer ir atrás do The Killer para matá-lo.

Kurt engasgou.

– Você quer o que? Ficou louca?

Santana bufou.

– Obrigada, alguém concorda comigo.
– Mas eu tenho que fazer, ele matou a minha família.
– Ou ela.

Kurt olhou para Santana, assustado.

– O que?
– Pode ser uma mulher, The Killer não nos diz nada, como você conseguiu o endereço Rachel?

Kurt levantou-se transtornado.

– Você vai ajudar ela?
– É isso que ela quer Lady Hummel, é uma decisão dela. Além do mais meu terceiro olho mexicano diz que isso não vai acabar nada bem, mas a Hobbit além de nariguda é teimosa.

Rachel, acostumada com as grosserias da amiga, sorriu, pelo menos agora ela a apoiava.

– Quer saber? Eu desisto, minhas melhores amigas são loucas, só eu penso aqui.

Ele saiu resmungando.

– Ele vai arrumar as malas, então Berry, o que pretende fazer?
– Vou até a cede, disfarçada de cliente e exigir ver o The Killer.
– Mas ele nunca ver os clientes lembra?
– É mesmo, mas o que eu faço então?
– Diga que quer trabalhar para o The Killer, afinal todos os seus capengas devem conhecê-lo, ou pelo menos os que são melhores.
– Eu terei que matar pessoas para ele me achar capaz?
– Talvez, você não faria isso...
– Faria, e farei.

Ela levantou pegando a mala, dois dias depois, ela estava na porta de um grande prédio, a Killers&Cia.