Could Be True escrita por hllcamila


Capítulo 5
Wake Up


Notas iniciais do capítulo

Oi anjinhos! Queria pedir desculpas por não postar antes, eu acabei ficando muito ocupada essa semana. Também quero agradecer a Kath Winchester, minha leitora fiel, por recomendar a fanfic e dizer palavras tão bonitas sobre minha maneira de escrever.



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Pov's Selena Mitchell

Acordei com a luz do sol batendo no meu rosto, Katherine se maquiava com um espelhinho de bolso, Sam vestia seu casaco e enquanto isso Damon bebia um cappuccino.

– Bom dia - Falei, todos olharam para mim como se não tivesse nada de bom naquele dia - Algum problema?

– Ta tudo bem com você, Sel? - Katherine largou seu espelho no balcão velho em que nossas coisas estavam e correu até a cama. - Você se mexeu a noite toda, e falou coisas estranhas em outras línguas.

– Ela acordou? - Dean entrou no quarto olhando para todos os lados até fixar os olhos em mim - Você quase me matou de susto - Andou até a cama e me abraçou, o que foi totalmente estranho.

Alias as coisas começaram a ficar estranhas depois que eu dormi ontem a noite, mas pensei que tinham sido apenas nos meus sonhos e não em como eu agi quando dormi, ou o que eu falei.

– Alguém pode me explicar o que aconteceu? - Perguntei me livrando dos braços de Dean.

– Você não se lembra? - Sam perguntou um pouco confuso, balancei a cabeça de forma negativa.

– Ontem, depois que você dormiu, no meio da madrugada você começou a se mexer e falar coisas estranhas, não conseguíamos te acordar de jeito nenhum.

Lembrei do sonho da noite passada, Castiel me dizendo que estava fugindo dos outros anjos e que eu era a chave pra abrir as portas do céu, talvez tudo aquilo não fosse apenas fruto da minha imaginação, e talvez tenha refletido de alguma forma nas minhas reações fora do sonho.

– Não sei o que aconteceu, eu tive um sonho.

– Que tipo de sonho? - Damon perguntou jogando a embalagem de cappuccino no lixo.

– Tinha um cara, o mesmo cara que eu vi na lanchonete ontem, e ele me disse que era um anjo, seu nome era Castiel - Dei um tempo ate todos processarem aquilo - Castiel me disse que eu guardava uma coisa importante: os portões do céu, e por isso vários anjos estavam atrás de mim eles me consideram uma ameaça.

Tentei resumir o sonho todo em algumas palavras, contar tudo resumidamente, preferi deixar os detalhes de como ele tinha asas enormes e assustadoras, e de como ele foi extremamente convincente e convicto de lado.

– Um anjo? Anjos não existem - Conclui Dean.

– Foi exatamente o que eu disse pra ele, mas ai ele me mostrou suas asas.

Sam parecia confuso.

– Portões do céu? O que isso significa?

– Parece que se os portões forem abertos, todo o tipo de criatura poderá entrar no céu e fazer o que quiser por lá - Respondi.

– Isso tudo deve ter sido apenas uma coincidência, você ficou muito perturbada com o cara na lanchonete e acabou sonhando com ele, foi só um sonho, nada real. - Katherine disse andando de um lado para o outro dentro do quarto. Pelo visto eu era a única calma por ali.

– Gente, ta tudo bem, eu não disse que acreditei no sonho, só acho que tem alguma coisa haver com tudo que vocês me disseram que eu fiz na madrugada. - Me dirigi para o banheiro com algumas roupas - Vamos resolver nosso caso, sem se preocupar com isso.

– Por onde começamos? - Dean perguntou assim que nos sentamos em uma lanchonete no centro da cidade para que eu pudesse tomar um café e comer alguma coisa.

– Ta na cara que tem um demônio roubando almas aqui. Então, alguma encruzilhada por perto? - Katherine falou bebendo seu suco.

– Parece que sim - Sam respondeu mexendo em seu notebook - Tem uma logo depois dos limites da cidade.

– Então é pra lá que nós vamos - Terminei de comer minhas panquecas e seguimos para o local.

A cidade podia ser facilmente comparada a um ovo, ou talvez a um grão de feijão, aparentemente era minúscula, todos por lá já estavam falando da explosão na lanchonete e ligando isso a todas as mortes que aconteceram, por isso foi um pouco difícil conseguirmos sair do munícipio, tinham policiais em todos os cantos impedindo a entrada e saída. Com muito esforço e alguns crachás de FBI falsos chegamos na encruzilhada.

Dean tirou uma caixinha velha do porta malas do seu carro, lá dentro se encontravam todas as coisas necessárias para se invocar o tipo de demônio que queríamos. Katherine e Damon ficaram no carro, um pouco distantes e Sam, Dean e eu seguimos até o cruzamento.

Desenhamos um pentagrama enorme ao redor do local, enterramos a caixa e um demônio surgiu na nossa frente, não era um demônio comum, era Crowley, o mais novo Rei do Inferno.

– Pensei que tivesse subido de cargo - Dean provocou. Crowley era um demônio de encruzilhada antes de prender Lúcifer em uma jaula no inferno e assumir o comando.

– É, mas pensei em voltar aos velhos tempos assim que vi quem eram os clientes desse pacto - Senti seu olhar pesar sobre mim. E logo depois olhou para o chão percebendo que estava preso.

– Não viemos fazer um pacto, já estamos sabendo do seu plano pra roubar almas do céu - Sam falou.

– Ah, é um ótimo plano vocês não acham? Eu roubo as almas do céu e depois uso elas pra formarem um exército contra o céu - Sorriu vitorioso. Lembrei do que Castiel tinha me contado, sobre Crowley poder entrar no céu e fazer tudo que quisesse lá, talvez para isso ele precisasse de um exército.

– Isso precisa parar - Falei - Você não pode roubar as almas do céu, os anjos virão atrás de você - Tentei deixa-lo com medo, ou talvez preocupado.

– Os anjos estão ocupados de mais tentando matar você, nem vão se preocupar comigo.

Uma fumaça negra surgiu do chão levando embora todos o pentagrama que estava desenhado ali, logo Crowley havia sumido. Novamente estávamos sozinhos, mas dessa vez de mãos atadas.

Nada foi dito sobre as últimas palavras de Crowley, acho que todos passaram a acreditar que anjos existem e que querem me matar, fomos embora da cidade, afinal não podemos simplesmente pegar nossas facas e lutar contra o Rei do Inferno.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e que comentem, beijosss xx