Verdades de um passado escondido escrita por Cibaa


Capítulo 3
A herança


Notas iniciais do capítulo

Oie

eu: *o* capítulo novoo ehhhhhh

le ana: aff ¬'

eu: o.o eu eh vc?

le ana: eu sou a personagem bônus desta história amore dou my opinion

eu: aff mereço

le ana: chega d papo e vamos ao novo capítulo

eu: siiim *u* espero q gostem...



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Daiana e Igor chamaram uma funerária, que iria preparar o corpo para o funeral que seria a tarde. Igor parecia mais triste pela perca do que Daiana, mas ele sabia que ela estava escondendo seus sentimentos para não perder o papel que construíra ao longo dos anos: uma mulher dura, indiferente a quase tudo. Até mesmo como mãe ela deixava a desejar. Quando Igor se casou, ela era mais doce.

Também chamaram o advogado Odair Kalvolkis Filho que trouxe uma maleta preta. Daiana, Igor, Flávio, Luana, o outro filho de Priscila chamado Fernando e o advogado sentaram na mesa da sala de estar. Um homem, que pelo julgar das roupas era padre, também estava ali.

O advogado abriu a maleta e de lá tirou um envelope meio amarelado lacrado.

– Bem, como todos sabem, estamos aqui para ler o testamento de Priscila Maria Ferreira. Ela deixou-o comigo a aproximadamente a dois anos. Aqui está o padre Joaquim, uma das testemunhas que registrou o testamento no cartório. A outra testemunha não pode comparecer.

Luana pensou quem seria a outra testemunha. Sua avó era amiga de um advogado de quem Luana nunca ouvira falar e era tão íntima de um padre que o chamou para ser a testemunha de seu testamento. Ela podia até saber quem era sua avó, mas não sabia eram seus amigos.

Era. Luana sentiu uma leve pontada no peito ao pensar na sua avó no passado. Mas de agora em diante será só assim.

Eu, conhecida como Priscila Maria Ferreira afirmo que estou escrevendo esse testamento em sana consciência e por vontade própria. Agora divido meus bens desta forma: - O advogado já tinha começado a ler o testamento. Se tinha dito ao algo importante antes de iniciar a leitura Luana não ouviu. Decidiu prestar mais atenção.

– Deixo o terreno de minha casa e de meu marido para meu querido filho mais novo, Fernando Willian Ferreira, com a condição que meu marido também esteja morto. Deixo dois quartos do meu dinheiro escondido no cofre em um buraco falso no canto direito do assoalho de meu quarto para meu amigo e padre preferido Joaquim, para que invista na reforma da capela.- Fernando exibia um sorriso de orelha a orelha e Joaquim sussurrava de mãos juntas como se estivesse orando, agradecendo a Deus e a finada. Daiana permanecia imóvel, esperando também receber sua parte.

– A minha amada neta Luana - Ela se endireitou na cadeira -deixo o baú que fica no pé de minha cama e tudo que estiver dentro dele. Espero que seja uma boa lembrança e que lhe seja útil.- Luana lembrou que quando era criança sua avó nunca deixava ela mexer no baú por mais que insistisse. Sua avó dizia que lá estavam guardados alguns dos seus melhores tesouros e que ninguém podia mexer ali. E agora aquele baú era todo dela. Ao se lembrar disso seus olhos se encheram de lágrima. Flávio, lendo os pensamentos da irmã, a abraçou. Daiana continuou indiferente.

Para Flávio, meu querido e corajoso neto mais velho, deixo meu canivete suíço, minha coleção de enciclopédias e minha coleção de relógios. Espero que goste desses humildes presentes que, apesar de serem simples são muito significativos para mim.- Flávio abraçou a irmã mais forte. Assim como a avó ele adorava colecionar coisas. Ficou feliz em ganhar as coleções de sua avó. Na verdade Flávio era uma pessoa simples, ficaria feliz com qualquer coisa vinda de sua avó.

Para Daiana Ferreira Tarebold - Ela olhou para o advogado com ar de importância. Flávio percebeu que a avó não a chamou de querida, amada ou qualquer outro adjetivo carinhoso- ela nem a chamou de filha. Não foi por menos, Daiana sempre desprezou sua mãe. Flávio não entendia porque ela era assim.- deixo minha coleção de taças de cristal, para que ela cuide para mim. Filha, peço que cuide dos meus outros dois quartos de dinheiro, para que quando Flávio e Luana forem maiores de idade possam cada um pegar seu um quarto e usar no que quiserem.- Daiana ficou roxa de raiva e Igor sorriu. Ele olhou para os filhos e sorriu aliviado, estava feliz por que agora eles tinham uma boa reserva para o futuro. Ele era um bom pai.

E eu sabendo de seu gosto pela arte, deixo todos os quadros da casa para meu bom genro Igor Tarebold. Faça um bom proveito.- Ele olhou surpreso para o advogado. Não esperava herdar nada.

Concluo esse testamento aqui, Priscila Maria Ferreira.


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Notas finais do capítulo

u.u

curtiu?
...
...
...
espero q sim...



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