My little badboy escrita por MiaChan


Capítulo 3
Tomates, pimentões, blush vermelho e batom piriguete...


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!! Tarde da madrugada e eu aqui cheia de vontade de escrever qualquer coisa e escolhi essa fic para postar já que eu estava sem disposição para postar Sakuras e veio esse título na minha cabecinha linja.

Eu sei que o título é estranho, mas cês vão entender. Espero que gostem, pessoal!



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Capítulo 3

Tomates, pimentões, blush vermelho e batom piriguete...

Já faziam praticamente duas semanas desde que Natsu foi "dispensado" por Lucy, ele não estava feliz com a situação em que se encontrava, ele queria-a de volta de toda a maneira e tentava sempre se aproximar quando via uma brechinha, mas sempre que estava perto alguém chegava perto da loira e começava a afasta-la de perto dele, e a Heartfilia não relaxava por um segundo ou tentava dar um voto de confiança para Natsu, já que nas únicas duas investidas que ele conseguiu dar ele receber um sonoro afastamento. Ninguém poderia dizer que ele não tentou.

Nem mesmo Natsu sabia ao certo o porquê de estar correndo atrás de Lucy, afinal, no começo eram apenas aulas inocentes e sem propósito verdadeiro de algum relacionamento, mesmo que amigável, existir, mas logo depois, não se sabe a partir de quando ou como, o rosado começou a ver um lado da loira estranhamente atraente, e quando ele falava atraente não se referia apenas ao corpo escultural e esbelto que a jovem tinha, mas em como coisas simples nele pareciam tão dignas de atenção, como quando eles estavam enfrentando uma forte chuva e por isso ela não pôde ir para sua casa para não correr o risco de um resfriado e era época de testes. O momento era bem típico de filmes, o casal problema protagonista ficava sozinho em um apartamento, incapazes de um ir pela forte chuva caindo pelo céu que mais parece chorar, e depois de um tempo, acabavam se beijando e declarando amor eterno. Era exatamente como aquele momento sugeria, mas em vez de jurarem amor eterno, juraram praticamente uma guerra entre eles.

Natsu se lembrava de como fora aquele dia. Em sua vista, pelo menos no dia em que ocorrera, achava que a loira era uma maluca, no dia seguinte, achava que era apenas provocação, os dias passaram e com eles o rosado passara a notar mais e mais a provocante -sem saber- loira a sua frente, que sempre andava com seus óculos e calças meio largas que não marcavam o valorizavam seu corpo, bem diferente de suas roupas agora. Enfim, depois daqueles dias ele começou a pensar que aquela mini guerrinha era algo a mais e depois foi se desenrolando sozinho. Ela apresentou a ele o lado frágil e florescente como uma rosa e ele se embelezou logo de cara com tamanha beleza. Ele não tinha muito a oferecer, realmente era o típico adolescente rebelde que fica com todas as meninas possíveis apenas para sua própria diversão e elas? Elas cediam quase de imediato quando ele chegava nelas.

Ironicamente no momento está tudo ao contrário. As meninas ainda se deliciam com sua presença ao lado delas, pelo menos se deliciariam se ele desse a sua presença para elas. Mas o foco é: Agora ele que babava e praticamente implorava para que se chegasse perto de Lucy ela o aceitasse. Se alguém dissesse a ele meses atrás que no futuro a nerd da sala que ele mal sabia que existia iria ser a pessoa que praticamente compunha o seu mundo, ele; ou daria uma bela porrada na pessoas para ver se ela acordava; ou lhe levava para o hospital o mais rápido possível por pensar na besteira que dizia. Ele e Lucy, algo bem impossível, pelo menos a alguns meses atrás e em sua cabeça estava começando a parecer que será impossível em alguns dias no futuro, aquilo o assustava e o dava medo, ele queria ela.

Desesperadamente.

Unicamente.

Vergonhosamente

E possessivamente.

Ahh... possessivamente. Como ele queria poder ter a moral de dar um soco na cara de cada homem que ousava se aproximar da menina que pertencia a ele, porque sim, ela pertencia a ele, mesmo que pouco quase chegando a minimamente, ele sabia que ainda mexia no coração da loira, mas nunca dava uma dentro, ele não sabia no que investir para deixa-la aos seus pés... ou pelo menos, nos seus braços.

Pensando bem. Lucy nunca ficara aos seus pés de verdade, de verdade. Ela sempre foi bem madura e independente por si mesma, dona de sua própria vida, sozinha ela se administrava muito bem. Sempre que saiam para um encontro ou algo do tipo, no qual comiam algo ou compravam algo como uma lembrancinha, tinham aquela estranha e idiota conversa de quem paga. E como ele poderia resistir quando ela fazia um biquinho irritado, transformar aqueles olhos vívidos e sempre fortes, em pidões e encher as bochechas como uma criancinha querendo um doce da mãe? Era simplesmente impossível ele resistir a ela quando estava no modo criança, adolescente ou no modo normal, Lucy, modo relaxado e não no que ela mede todas as palavras que fala, tentando se manter na linha.

Uma coisa encantadora em Lucy. Ela tinha tanta confiança. Mesmo quando estava com vergonha, o que o fez lembrar de quando..... Quando eles... Se tornaram um, por assim dizer. Mesmo que fosse a primeira vez dela, mesmo que ela estivesse morrendo de vergonha, vermelha como um tomate vestido de pimentão com um blush vermelho exagerado e batom piriguete marcante, mesmo quando ela corava assim, ela era confiante. Ela era um tanto dominante também, mas Natsu não se preocupou nem um pouco com aquilo, ele amou tê-la em seus braços, todas as vezes amaria, de qualquer jeito que fosse.

E agora ele estava perdido,perdido da silva. Ela o deixava cada vez mais louco e em breve, muito em breve ele deveria conseguir chegar perto, explorar o quão os sentimentos dela por ele ainda chegam, mas para isso teria que dizer as palavras certas, na hora cerca e sem um só erro, como uma garota chegando do nada, como já acontecera, ou como um gaguejar quando pensava em algo.... Como também acontecera. Não era exatamente culpa dele, aquelo não era digno de ser chamado de blusa, não mesmo.

Natsu pensava em todos os momentos que tiveram juntos. Ela corava com elogios, mas não com elogios de galã, elogios de verdade, que vinham de repente, quando ela mal esperava, quando ela estava sendo ela mesma ou apenas começando a relaxar. Ela sorria quando ele faziam brincadeiras com ela, mesmo que sem graça. Ele podia chegar nela e dar um elogio simples, como simples conhecidos, como amigos que quando veem que um mexeu no cabelo de alguma maneira, falam, comentam, mesmo que por mais simples que seja. Mas aí estava o problema.

Um dos principais.

Dizer que Natsu fantasiava com Lucy era hipocrisia. Sim, ele era um pervertido, mas não era somente com isso que ele fantasiava, na maioria das vezes era, mas não sempre. Ele também fantasiava em apenas beijar seus lábios naturalmente rosados, os agarrar com seus lábios, os prender e nunca mais soltar, sentindo aquele gosto suave e doce que ela tinha naturalmente. Chupar sua língua e ouvir aquele mínimo gemidinho de prazer, coisa pequena totalmente inocente, mas mesmo assim que o deixava louco por ela, sem ou com esse beijo que ele tanto desejava, ele se sentia louco por ela.

Quase como uma sincronia de deuses, no momento em que Natsu começou a se perder nos lábios de Lucy, mesmo que imaginados em sua mente, ela entrou na escola, meio correndo, deveria estar atrasada como sempre, mesmo que fosse uma aluna exemplar, sempre chegava atrasada, não de verdade, mas 3 minutos antes do tocar do sino não era lá uma boa coisa para um pessoas.

Ela mais uma vez o deixara sem palavras. Era simplicidade pura que ela estava usando, além de ser extremamente belo e atraente. Usava um vestido que ia até um pouco antes do joelhos, algo aprovado por Natsu que não queria que nenhum dos homens impuros - por mais que ele também não fosse como um santo- olhasse aquelas belas pernas como de bailarina, elas eram unicamente suas, mesmo que eles não soubesse e que a loira negasse. Havia um cinto em sua cintura, um acessório simples para a roupa, apenas deixava mais bonito o visual, marcava até demais sua cintura de curvas perfeitamente moldadas, mas era um manjar dos deuses para o rosado que olhava exageradamente o corpo que já lhe pertenceu por algumas noites, noites muito bem aproveitadas diga-se de passagem. Realmente.

Natsu não estava muito perto da loira, mas também não estava longe, uma distância saudável, diria se fosse colocar em palavras, mas mesmo assim podia claramente ver que não tinha resquício algum de maquiagem, sua pele estava natural. Os lábios estava rosados e brilhantes, mas o resto do rosto, até mesmo suas maças, estava limpo. Não tinha blush ou pó, aquelas coisas que Natsu realmente gostava, a muito tempo atrás - na mente dele- nas meninas, as deixavam parecendo atrizes ou modelos, mas na loira as odiava, ao menos que fosse para ele, mesmo assim não exageradamente. A loira tinha uma pele macia e linda, pálida, mas saudável, não precisava desse cosméticos estranhos para ficar linda, era mais que perfeita sem nada - ahh se era.

Os pés, delicados pés parecidos com os daquelas bonecas de pano, que quando se puxa um único fiozinho, sai toda a costura de uma vez por todas e nunca mais volta, a menos que pare e costure, estes estavam cobertos por uma sandália simples e aberta, realmente estava calor, mas nada, sem acessórios ou coisa do tipo. Seu cabelo loiro, no qual causava uma feia inveja no Sol, estava preso em um coque simples, deixando alguns fios soltos na frente, como uma franja, mostrando seu pescoço pálido e só não mais chamativo por não estar escrito "Beije-me aqui", isso seria mais do que tortura.

Bom, de qualquer forma, Natsu já estava sendo torturado. Pouco depois da loira chegar, virara o centro das atenções, tanto masculinas quanto femininas, muita atenção. Ela não parecia querer toda aquela atenção virada para ela, não era daquele tipo de menina que queria que todos comentasse como era fora vestida ou o que ela usava normalmente, ela apenas queria ir para a escola como um fantasma sem ser percebida, mas depois do "pequeno" acontecimento com certo rosado, ela queria ser o centro das atenções, pelo menos por um tempo, só para que ele visse como era bom ser ignorado, poder ser trocado, não que esperasse que ele ligasse para isso, já que, obviamente ele não parecia ligar nem mesmo por um segundo, na opinião idiota e não calculada dela.

Ohh, Natsu não era o único que sentia falta da loira, a Heartfilia sentia uma tremenda falta do Dragneel, principalmente as noites, já que sempre que anoitecia ele subia pela linda árvore de pêssego ao lado de sua janela, pegava uma das flores no caminho, batia em sua janela e falava "Oi, minha princesa". Eram tantas flores que já montara um buque. Mas voltando ao fato das noites. Sentia falta do corpo quente dele a abraçando e colocando sua cabeça em seu peitoral para que se sentisse a vontade, deitada nele, ouvindo seu batimento cardíaco, ela dormia calmamente, sonhando com ele, dormindo com ele e acordando com ele, mesmo que fazendo isso cedo demais, já que ele teria que ir embora para se arrumar para a escola, a menos que faltassem ou que fosse sexta-feita. Nas sextas era tudo mais divertido e quente.

Seria mentira se dissesse que não fantasiava com ele - assim como ele. Obviamente fazia. Fantasiava com coisas amorosas, declarações de amor ao luau, como ele bem fez em uma das noites de amantes, sorrisos sinceros. Fantasiava sobre eles deitado em uma cama com a mão em sua barriga, mais detalhadamente, em seu útero enquanto falavam sobre como iria ser terem um filho e qual seria o nome dele e o porquê. Fantasiava sobre ele como veio ao mundo, mesmo que menor quantidade do que as fantasias de puro amor que a faziam deleitar e se lembrar dos momentos perfeitos que tiveram como casal. Ele a magoara, mas mesmo assim, sentia que ele tinha sido verdadeiro todos os segundos ao seu lado.

Mas não podia pensar nisso, não agora. Ela tinha que sorrir e agir como se mal percebesse sua presença, o que era difícil, mas mesmo assim conseguia, mesmo que vez ou outra estivesse olhando para ele quando o mesmo estava de costas para si, nesse momento, ela olhava a vontade para o rosado, querendo gravar como ele é, até o próximo momento liberado para olhar para ele. Realmente, ela era uma idiota mesmo, mas mesmo assim, era uma idiota apaixonada pelo outro idiota. Stupid Love, algo do tipo..

Os olhos verdes acinzentados por uma névoa fitavam seus movimentos, os movimentos de Lucy, os movimentos daquela encantadora loira que o lembrava uma princesa. Natsu ia pirar a qualquer momento, por Deus. Ajude-o. Ele estava enlouquecendo.

Algumas meninas o fitavam e depois olhavam a garota, algumas com inveja, outras com desprezo, ela virara o centro das atenções, não só de quase todos os meninos da escola, como o único menino que nunca tinha a atenção realmente concentrada em ninguém, aquilo era imperdoável. Elas se vestiam magnificamente, com grandes saltos e vestidos ou saia feitas exatamente para deixarem seus corpos a mostra na medida que atraísse o desejo nos olhos dos homens, elas estavam como super modelos sexys como o inferno, pelo menos na visão das pessoas na rua, que viravam seus olhares para qualquer uma das meninas que passava nas ruas

Mas aí chega a loira-ex-nerd com um vestidinho ou uma calça colada e faz os homens, até os mais difíceis, babarem por ela. Mesmo que muitas das meninas que sentiam inveja dela falassem como ela normalmente, elas ainda não gostavam de verdade da bela menina, mas fazer o que? Sentar e esperar não dará em nada.

Em um segundo o rosado se desencostou da árvore em que estava com alguns de seus amigos, que olhavam hora para ele rindo de como ele estava ferrado em ter perdido aquela mulher, hora para a loira, olhando como era realmente linda. Um colírio aos olhos.

O movimento do rosado fez com que a curiosidade de algumas meninas que o olhavam despertasse, elas não sabiam para onde ele ia, mas queriam que virasse os olhos para elas, mesmo que por poucos segundos, mas nada saiu como queriam. O rosado caminhou até a loira e passou a passos meio preguiçosos, escondendo sua hesitação e nervosismo, passando pelos machos que a cercavam, olha sempre para frente, para ela, para sua amada que teria de volta, agora era oficial mesmo... ele tentaria de verdade com todas as armas que tinha reconquistá-la.

"É fácil. Vá lá e faça!"

Andou até as costas da loira, perto o suficiente para apenas sussurrar e ela ouvir.

–Linda como sempre, flor.

Sentiu-a travar e pensou que ela o olharia com ódio ou algo do tipo, mas não. Ela não o olhou, mas a tenção que tinha em seus olhos pela atenção que chamava, acabou e ela abaixou a cabeça. A preocupação de Natsu subiu, para logo ser preenchida por satisfação. É ele ainda a tinha, mesmo que nem tanto na palma da mão. Ele entrou no corredor dos armários escolares e rumou a sala com o sorriso fechado e feliz no rosto.

Deixando para trás uma Lucy.

Uma Lucy parecendo um tomate vestido de pimentão com excesso de blush vermelho e batom piriguete...

Continua em "1° Inimigo"


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Notas finais do capítulo

Tenderam? Então, uma droga, mas mesmo assim espero que tenham gostado. Por favor, comentem aqui embaixo. Se ainda não favoritaram, favoritem lá em cima e acompanhem aqui embaixo também. Se quiserem recomendar, fica lá em cima e é isso.

Beijão para vocês