My little badboy escrita por MiaChan


Capítulo 2
Ela sempre será ela.


Notas iniciais do capítulo

Nem demorei. Nem demorei, mesmo!!

Bem.. eu tenho uma explicação. Eu lancei uma nova fic, Sakuras e eu estou focando nela por enquanto, mas eu estou sem nenhum ideia de verdade para postar lá, então eu vim aqui onde eu tenho ideia.

Antes de começarmos o Cap eu gostaria de pedir a ajuda de vocês.. ou melhor, a opinião. Vocês acham melhor eu ir direto e mostrar o Natsu reconquistando a Lucy, sofrendo e tals, ouuu querem que eu faça alguns caps com momentos passados ? Decidam e falem comigo nos comentários! Beijão!



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Eu nunca entendi, na verdade sempre achei idiotice quando eu escutava as pessoas falando que a pior doença é o amor. Que faz mal para o corpo, a mente e o coração. Sempre achei algo dito da boca para fora, algo sem noção, mas agora, olhando bem para a linda loira na primeira cadeira da sala de aula, na filheira da janela, cercada de homens que apenas a olham com brilhos perversos nos olhos, eu afirmo: a pior doença do mundo é o amor.

Já passaram-se três dias. Três longos dias, e sempre que eu sequer tento chegar perto dela, homens e mais homens se aglomeram como se estivessem em um zoológico e ela fosse o único leão na jaula, ou como se ela fosse aquele gorila mais chamativo, que não fica escondido, mas que fica se pendurando e comendo, olhando as pessoas, mas comparadas com animais o olharem, enquanto aqueles malditos flashes incomodam seus olhos. E nessa ocasião. Eles são os visitantes, ela é a atração principal, suas amigas as placas de não usar câmeras com flashes e as grades, e eu sou aquele visitante que ninguém sabe a existência e que fica lá atrás, sem ver nada.

A primeira cadeira da filheira na janela estava sempre ocupada por ela, antes de mim, antes desses idiotas apenas interessados em seu corpo, antes de tudo. Era somente ela, a vista e seus cálculos. Ela ainda continua assim. Ao acabar seu trabalho, começa a olhar pela janela, observando o jardim da escola, abrigo de diversas flores.

Seus olhos chocolates estavam cobertos pelos grandes óculos pretos, que não tiravam em nada sua beleza natural, sem cosméticos de beleza grudentos e brilhantes. Seu cabelo loiro liso natural, estava amarrado em um coque frouxo, deixando algumas mechas que não eram longas o suficiente para se prenderem, caírem suavemente em suas maças no rosto. Seus lábios estavam levemente pressionados, suas pernas cruzadas e sua coluna minimamente dobrada para escrever.

Aliviei em saber que apenas no primeiro dia de sua "vingança", ela planejava usar roupas curtas, era apenas para chamar a atenção de que uma nova Lucy surgiria, e ela conseguiu. Era usava calças jeans mais escuras e bem justas, as quais me incomodavam por marcar a curvatura de sua bunda. Sua camisa era de cetim, na cor rosa, um pouco pequena, mostrando sua barriga, não o suficiente para alcançar o umbigo, o que ainda não me deixava feliz. Uma roupa que eu gostaria que ver somente quando vestida para mim.

Eu assim como vários estudantes da sala de aula, observava seus movimentos. Um simples dobrar de braços para escrever melhor ou apenas uma rápida ajustada em seu cabelo, era absurdamente sexy, e eu sabia, que ela não fazia ideia de como ela conseguia atrair todos os homens daquela sala com apenas um olhar. Meus ouvidos ouviam o que a professora de matemática, Evergreen falava, enquanto meus olhos captavam atentamente a loira na qual fazia-me sofrer mais e mais a cada dia.

Minha imagem devia ser patética para qualquer um que me olhasse. Eu estava com os braços cruzados em cima da mesa, apoiando minha cabeça nela para conseguir olhar ela mais discretamente, sabia o quão tímida ela era, mas os outros que deixavam completamente evidente que estavam a fitando não parecia notar que ela se sentia desconfortável. Ouvi um risinho típico e soube que era de Gajeel, provavelmente me olhando.

Suspirei calmamente e levantei meu braço direito, apontando para frente, bem ao lado da minha ex loirinha, onde uma azulada com óculos grandes, corpo curvado em timidez, roupas largas e mão ágil, que não parava de escrever e escrever, senti Gajeel bufar e rugir. Éramos dois idiotas apaixonados por nerds, mas na minha posição, eu a tive e errei e agora, tenho que arrumar algum jeito esplêndido para trazê-la novamente para mim, enquanto o alumínio não.

Gajeel nasceu em uma cidade mais pobre, nunca me disse o nome ao certo, ou eu que vivo esquecendo. Ele teve apenas uma amiga de infância, por sempre assustar as outras crianças com o jeitão meio brutamontes dele, e essa única amiga era Levy McGarden, a baixinha mais fofa da escolha. Levy assim como Lucy, é tímida. Levy é como a "antiga" Lucy, ou a que a imagem encantadora esconde. Tímida, focado somente nos estudos, horários rígidos, poucas palavras. Não tive a oportunidade de criar alguma amizade com Levy, falei apenas duas vezes quando eu era próximo de Lucy e não posso dizer o que Gajeel vê nela. Eles são opostos, mas opostos se atraem, certo?

Escutei o sinal tocar e a próxima aula se iniciar. Química. Os alunos se levantaram, saudaram o professor e começaram a pegar apenas algumas poucas coisas nas quais usariam no laboratório. Algumas meninas pegaram celulares, outras lixas de unha, e como sempre, sendo diferente de todas, Lucy pegou seu livro grosso de romance e foi para o terceiro andar.

O professor Gildarts gostava de nos testar. Sempre sendo ele a escolher as duplas de um modo inusitado, todos se desanimavam quando entravam na sala e percebia algum lixo estranho. E como ele sempre nos surpreende, foram apenas bastões. Os mesmos tamanhos se sentavam em duplas.

A fila estava diminuindo e diminuindo. Tudo indo bem e calmo, o que era estranho. Sempre algo acontecia, e sempre acontecia porque...

–Kyahh!- Ouvi o grito de Lucy e saí da fila para ver o que acontecia.

E como sempre... A desastrada da minha loirinha tinha derrubado algum experimento em cima da mesa de Gildarts em um aluno, o sortuda da vez fora Cherry, que estava manchada de verde.

–Acho melhor se limpar logo. - Falou Gildarts

–Sua desastrada, idiota, olhe por onde anda

Lucy se desculpava com os dois. Uma Cherry totalmente lambuzada e um professor de cabelos alaranjados sorridente, prendendo o riso pelo estrago do dia. Mas afinal..Ela será sempre ela.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ? Não? Bem, se sim ou não, comentem, deixando sua opinião e a responta do meu pedido nas NI. Favoritem, acompanhem e se quiserem recomendem.. Beijão, até mais!



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