Juntos Pelo Acaso - 2º Temporada escrita por Thais


Capítulo 3
Capítulo 3 - Promessas cumpridas e a volta do diabo


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii gente...

Demorei um pouco, mas aqui estou! Talvez demorarei um pouco para postar o próximo já que minhas aulas voltaram T_T

Quero mais reviews para o próximo, okay?

Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/471023/chapter/3

Promessas cumpridas e a volta do diabo

POV Clove

As mãos de Cato desciam pela barra do meu short preto até encontrar o fino tecido da minha calcinha. Soltei um gemido quando senti seus dedos tocarem minha intimidade. Ele sorriu contra meus cabelos, mordendo minha orelha direita.

– Você gosta disso? – sua voz saiu rouca e extremamente sexy. Pelos céus, só aquela voz fazia minha calcinha encharcar. – Tão molhadinha...

– Cato...

Ele me penetrou com dois dedos. Outro gemido escapou de meus lábios. Mordi seu ombro na tentativa de não gritar, mas nunca funcionava. Cato apertou meio seio direito que ainda estava coberto por duas camadas de roupa. Ele beijou meu pescoço, deixando ali uma trilha de chupões e mordidas que faziam minhas pernas tremerem.

– Cato...

– O que foi meu amor?

– Eu quero você dentro de mim... agora!

– Hum, você é muito apressadinha, Clovelita – falou Cato, me erguendo do chão, enquanto desabotoou sua camisa. Ele caminhou até a escada, tropeçando em alguns degraus o que quase nos fez cair. – Mas que merda! Você é linda, sabia?

Passei meus braços pelo seu pescoço e o beijei. O beijei com um desejo carnal explicito. Minhas mãos puxaram seu rosto para mais perto.

Cato parou na frente da porta do nosso quarto a tentando abrir. Um chute, nada. Dois chutes, nada. Apenas uma cotovelada – de nós dois – e um chute foi o necessário para abrir a maldita porta. Um buraco enorme se formou na porta. Cato me guiou até o banheiro, deixando nossas roupas jogadas pelo pequeno trajeto.

Seus braços fortes me suspenderam outra vez, agora, contra a parede do banheiro. A água morna descia pelo meio de nossos corpos. Desci meus olhos sobre o corpo definido de Cato. Ele até pode ser idiota, otário, ignorante, resmungão, grosso, irônico e um total filho da mãe. Mas era lindo, tão lindo que mesmo tendo tanto motivos para querer matá-lo, era só olhar para aquele par de olhos azuis que subitamente esquecia-me de tudo.

– Tem alguma camisinha aqui? – perguntei.

– Acho que não vai fazer mal só uma vez sem... Vamos tentar?

– Okay – digo, o beijando – Agora... anda logo, Cato!

Rapidamente, Cato entrou por completo em mim, estocando com força. Suas mãos apertavam minha cintura enquanto ele entrava e saia de mim. Um grunhido saiu pela sua boca. Joguei minha cabeça para trás, deixando-a encostar-se à parede gelada.

Suas mãos apertaram meus seios e Cato mexe os quadris, indo mais forte do que antes. Seus olhos se fixaram nos meus e eu sorri. Cato está louco de prazer, assim como eu. O suor já escoria de sua testa enquanto os movimentos se tornavam mais insanos e prazerosos.

Cato geme alto, sendo acompanhado de mim. Ele beija meu pescoço e passa as mãos pelos meus cabelos. – Eu te amo. – diz Cato.

– Eu te amo – digo, sorrindo feito idiota.

Tomamos um banho – apenas banho – e ficamos largados na cama. Eu estava em cima de Cato, cortando alguns fios de cabelo dele. – Como a cabeleira não cortou o resto do cabelo? Ela é cega? Daltônica? Tem algum retardo mental?

– Coitada dela, Clove. A Greasy é só... um pouco... idosa.

– Idosa? – quase grito. – Ela é quase uma múmia! Por favor, ela pode cortar sua cabeça fora.

– Sem dramas, docinho.

– Hum, claro. Sabe... Glimmer me contou que está desconfiada de Marvel.

– Sério? – Cato jogou o controle do videogame para o lado e me encarou. – Acho que sei por quê.

– Ele comeu outra mulher? – indaguei.

– Ele vai pedir ela em casamento. Parece que Brutus vai fazer a mesma coisa em breve, ou seja, teremos um casamento duplo em breve.

– Duplo? – murmurei saindo de seu colo. – Legal.

Bufei e segui o caminho para as escadas. Casamentos são chatos, pessoalmente não gosto. No de Katniss, Cato e eu fomos obrigados a ir juntos. Sorri ao lembrar daquele dia. Meu vestido era colado demais e marcava todas as partes do meu corpo. Na hora da foto com os padrinhos, Cato apertava minha bunda de minuto em minuto. Por conseqüência de seu ato, digamos sujo, meu vestido ficou amassado na parte de trás e eu desmontei meu buque batendo na sua cara de otário. Cato está gostoso naquele dia, mas naquela época eu não admitiria por nada.

Abri a geladeira e por uma sorte sobrenatural, achei uma caixinha lotada de cupcake’s da minha loja. Ouvi o barulho do chuveiro vindo o andar de cima e rolei os olhos. Cato agora tinha a mania de tomar mais de cinco banhos por dia. Sua idiotice era constrangedora.

A palavra casamento continuava martelando minha cabeça. Glimmer iria se casar. Até Enobaria iria se casar. E eu? Cato e eu já estamos juntos a um bom tempo, não custa nada me pedir em casamento. Não importava a maneira, eu não esperava nada muito romântico de qualquer forma.

– Queria ler sua mente. – Cato surgiu ao meu lado pegando um bolinho da caixa.

– Acho que você vai ter que ficar na vontade, docinho.

– Como você gostaria de ser pedida em casamento? – a voz séria dele fez minha respiração falhar. Ele vai me pedir em casamento, pensei. Não. Ele não vai. – Quero dizer... Hum... Marvel precisa de umas dicas, entende?

– Sinceramente, eu faria assim: – me alevantei e fiquei de frente para Cato. – Eu a ignoraria a semana toda, mas não sendo grosso, certo? Sempre que ela fizesse perguntas ou mandasse indiretas sobre casamentos eu diria que não sabia de nada. Até que um dia, quando ela já estivesse puta comigo, iria a levar pra sair e a pediria em casamento. Sei lá, eu não tenho certeza. – disse por fim.

– Você acha que daria certo para ele?

– Marvel a ama de verdade. Porém, ele já traiu Glimmer. Para piorar com sua irmã sapatão.

– Cashmere deveria estar bêbada. Ela e Johanna... Você sabe. Se gostam, fazem coisas que gostam.

Gargalhei ao ver a cara de Cato em chamas. – Eu sei que pra você é constrangedor falar sobre isso. Mas é algo normal.

– Meus irmãos serem gays e eu não? Isso definitivamente não é normal.

– Não pense em mudar de time, Cato Messer. Eu arranco suas bolas e faço um quadro com seu brinquedinho! – gritei.

Cato se alevantou e caminhou até minha frente. – Eu seria o maior idiota do mundo se fizesse isso.

Com um puxão, eu já estava em seus braços o beijando sem prudência alguma. Cato afundo sua língua em minha boca, fazendo um arrepio percorrer por tudo meu corpo. Puxei seus cabelos para trás ao sentir suas mãos apertarem minha bunda.

O clima estava quente. Minha calcinha já estava dizendo adeus de tão molhada. Eu estava sentindo a ereção de Cato contra minha barriga. O que poderia dar de errado?

– Caralho! Já não se pode nem se beijar em paz! – berrei ao ouvir o som da campainha.

– O que eu faço com isso daqui? – murmurou Cato apontando para ereção enorme. – Me diz algo broxante! Anda Clove, você consegue!

– É... Ah... Fofinho do meu coração, já está na hora de perder essa ereção. Oh meu Deus, eu fiz uma rima!

– Vá á merda! Vai abrir a porta enquanto eu dou um jeito nisso.

Ajeitei meus cabelos e abri a porta. Sorri de forma falsa, mas ao notar a criatura que estava a menos de dois metros de mim, meu sorriso se apagou. Minha boca se abriu em um verdadeiro ‘o’. O diabo estava em minha frente eu não estava gostando nem um pouco desse encontro. Estava tão chocada que apenas seu nome consegui falar. – Delly?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Juntos Pelo Acaso - 2º Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.