Juntos Pelo Acaso - 2º Temporada escrita por Thais


Capítulo 2
Capítulo 2 - Casamentos e Clovelita


Notas iniciais do capítulo

Oi amores *uuuuuuuuu*

Como prometido, ai está! Quero bastantes reviews!!

Boa leitura! Espero que gostem



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Casamentos e Clovelita

POV Cato

Me ajeitei na enorme poltrona de coro, esticando minhas pernas o máximo que pude. Assinei todos os documentos antes de dar um ultimo e longo gole no meu Starbucks favorito.

O dia estava sendo uma grande merda.

Soltei uma risada fraca ao ver a porta se fechar num baque e um Marvel desnorteado entrar, sendo seguido por Brutus? O que diabos ele está fazendo aqui?

– Você não sabe da maior, Messer. – Marvel se sentou na cadeira, jogando os braços em cima na mesa.

– Glimmer morreu?

– Pior do que isso. – Brutus disse.

– A casa pegou fogo? – indaguei. – Glimmer bateu o carro de novo? Meu Deus, o que foi?

– Delly.

– A loira vadia? Puta que pariu, ta falando sério? Você comeu ela?

– Claro que não – quase gritou Marvel. – ela resolveu passar dois malditos messes na NOSSA casa.

Encarei Marvel que está pior do que uma criança quando não ganha doce. Entendam, Delly mora em Londres e, mesmo morando do outro lado do mundo, insiste em ver Glimmer. E por falar em Glimmer, a loira odeia a prima, mas todos os anos são obrigados a aguentar o projeto de vadia, como eles preferem a chamar.

Delly é um pouco... É... Chamativa, quero dizer, ela é mesmo vadia. Ela se joga pra cima de você e depois faz de sua vida um inferno. E eu, sou a grande prova de que já presenciei o diabo em vida real.

– Por favor, não quero essa mulher perto de mim! Ela tem problemas! – falei e Brutus rio como otário.

– Ela é tão ruim assim? – perguntou ele.

– Ela fez Cato comprar uma daquelas calcinhas da Victoria Secrets. Acredite cara, ela chorou e depois terminou com ele.

– E você comprou? Eu mandaria matar aquela cretina. Olhe, mulheres assim não rola, sabe? Enobaria é diferente. É...

– É neurótica e quase me viu pelado. Enfim, isso faz anos e tem um pequeno problema.

– O que? – eles perguntaram juntos.

– Clove. E se de repente Delly resolve, sei lá, me agarrar? Reviver o passado?

– Era nisso que eu queria chegar! Cato, eu te amo! – Marvel se alevantou, andando de um lado para outro. – Glimmer me ligou e dava para ouvir Delly e Gloss discutindo. Ele gritava coisas do tipo: Piranha, você que não encoste um dedo em meu irmão. Se encostar, mando Clove te esfaquear. Ela estava rindo bem daquele jeito dela e gritou: Eu fico com quem eu quero, sua bicha de quinta. Clove? A baixinha? Por mim que morra! – Brutus assim como eu estava de boca aberta. Ele continuava contento a risada. – Glimmer desligou antes que os dois se matassem. Ela também me contou que ouviu Delly falando que está louca pra me conhecer melhor. Pelo o que há de mais sagrado, o que eu fiz para merecer isso?

– Está namorando com Glimmer? Olha, eu sei que vocês conheciam ela antes, mas não tem como barrar ela? – perguntou Brutus.

– Infelizmente o diabo em pessoa é impossível! Agora como vai rolar o casamento?

– Que casamento?

– Marvel vai pedir Glimmer em casamento e eu vou fazer o mesmo com Enobaria... Mas pelo que vejo, fodeu hein?

– Que se dane Delly! Olha, não é ela que vai estragar essas coisas.

– Você tem razão. A sorte é que Gloss deixou Clove em casa antes, iria dar o barraco do século se Clove a visse falando de você. Enfim, eu vou para casa. Glimmer expulsou os dois e disse que o caminho está ‘livre’.

– Okay – Brutus se alevantou. – Eu vou ir também. Vamos tentar fazer os casamentos acontecerem, sim. Mas no tempo certo.

– Eu preciso ir buscar minha filha...

Coloquei minha bolsa no ombro e sai com os dois para pegar o elevador. O clima estava levemente pesado. É obvio que Delly não é a pior pessoa do mundo, longe disso. Mas toda vez que ela atrevia por os pés em Atlanta, todos se estressavam. Perguntava-me se ela gostava de sair agarrando o primeiro que vê, causando discórdia por onde passa. É bem, ela realmente gosta. Quem mesmo faria isso de propósito?

Soltei o ar, deixando meus pulmões respirarem quando vi o estacionamento e logo meu carro. Despedi-me dos dois e fui rumo da escolinha de Prim. Passei no posto ao lado, comprando o sagrado sorvete de morango e me apoiei do lado de fora do carro ao ver a pequena criatura loira vir correndo em minha direção.

Prim pulou em meu colo, arrancando o sorvete da minha mão esquerda. – Papai!

– Oi, meu amor. Como foi o dia hoje?

Coloquei Prim na cadeirinha no banco de trás, dando partida no carro logo em seguida. – Você sabe aquela menina, a filha do médico... Sky! – Grita Prim, fazendo uma carreta.– Ela disse que mamãe Clovelita e o papai dela namoravam... É verdade?

Observei pelo retrovisor que sua careta continuava viva. Prim é como Clove. Se ela tem alguma duvida ou quer saber de alguma coisa, por mais desnecessária que seja ela não vai calar a boca até você falar. Suspirei e sorri. – Faz muito tempo, amor.

– Okay – ela disse, voltando a atenção para o sorvete de morango.

Voltei minha atenção para o transito que para nossa sorte estava calmo demais. O caminho foi normal. Prim não falou mais nada – graças ao bom Deus – e na maior parte do tempo eu estava torcendo para Delly não surgi em meu caminho.

Abri a porta e um cheiro divino invadiu meu nariz. Prim saiu correndo do meu colo em direção da cozinha. Clove só poderia estar cozinhando.

– Hey, gatinha – Clove me da um beijo casto.

– Meus amores... Cato você termina isso aqui. Vou dar um banho nela já que Gloss vem buscar ela.

Assenti e mexi a massa. O cheiro estava bom demais para eu não pegar nada. Comi um pedacinho e voltei a mexer. Arrumei o resto dos temperos e os coloquei em seguida, junto com o molho. Pus a mesa e um vinho para Clove e eu tomarmos mais tarde.

Quando finalmente me sentei no sofá, a campainha tocou e pude ouvir um grito afeminado vindo de trás dela. Gloss, pensei.

– Querido irmão...

– Ai Cato seu escroto, o que foi? Viu Delly é?

– Não fale tão alto! – o puxo para cozinha. – O que aconteceu hoje? Por favor, Gloss me conte tudo!

– Eu passei lá depois de trazer Clove. Você sabe, hoje nós dois iríamos ficar com Prim. Porém, agora com aquela criatura aqui, só eu vou ficar com a baby. Delly disse coisas absurdas e ela está nem ai se você e Clove estão namorando. Ela é uma puta cretina, você sabe o que putas cretinas fazem? Elas são piores que macumbeiras e Cato, vamos fazer de tudo para ela não te ver.

– Merda, merda! Obrigado Gloss, realmente ela não pode me ver.

– Ela quem? – perguntou Clove, apoiada

Encarei Gloss que pareceu entender na hora. – Uma piralha louca! Clovinha, a menina tem treze anos e ta doidona pra dar uns pegas no teu homem! Acorda amiga.

Clove riu e passou Prim para ele. – Mande um beijinho pra ela e diga que Cato já tem dono, okay? Ah, pede pra Johanna parar de falar para Prim beijar garotas ou eu mesma vou ter uma conversinha com ela.

– Mas eu não posso? Mamãe, por quê?

– A gente fala sobre isso outro dia, meu amor. Durma bem, okay? Mamãe ama você.

– Eu também amo você e o papai! Vamos tia Gloss?

– Vamos pequena purpurina. Até mais amores de minha vida. Usem a camisinha, beleza?

– Gloss! – Clove e eu gritamos juntos.

Gloss saiu correndo com Prim no colo. Johanna nunca fora má companhia, mas sua boca suja...

Clove fechou a porta e passou por mim. Segurei seu braço, a trazendo para meu encontro. – Não está se esquecendo de nada não?

– Que eu lembre... – suas mãos pousaram em meu pescoço, puxando alguns fios de cabelo.

– A promessa, Clove. – mordo seu pescoço enquanto caminho lentamente até a parede.

– Hmmm, a promessa.

– Então, que tal cumpri-lá agora, gostosa?

– Será um prazer. – disse Clove, me puxando para um beijo.


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