Capítulo 27

P.O.V Peeta

–Desculpe, acho que não te ouvi direito. –falei.
–HAHA, você ouviu sim, limpou a orelha hoje. –Finn falou colocando a pipoca na boca.
–Finnick! –Hanna deu um tapa no braço de Finnick .
–Au! Oque foi? Eu vi! –Finn falou.
Mandei um olhar de repreensão para Finnick e depois me voltei para Gregg, como assim ele da em cima da minha namorada? Na minha cara. Gregg se endireitou na cadeira e veio para frente, me encarando.
–Eu falei, que a Katniss e mais bonita que a Monica. –ele falou me fuzilando.
–Ninguem te contou que é errado dar em cima da namorada dos outros.
–Fiz isso todos os dias, você nem se emportou.
–Você falou sério agora –rosnei.
–Cara isso ta melhor que pirulitoliars –Finn falou enchendo a boca de pipoca.
–Como sabe que eu falei sério? –Gregg falou arqueando uma sombrancelha.
– Não falou? –Kat falou desapontada.
–Queridinha, to tentando abafar aqui, depois conversamos. –Gregg falou.
–Vocês não vão conversar depois.
–Que ridiculo isso. –Kat disse se jogando no sofá.
–Também acho ridiculo dar em cima dos outros. –falei.
–To falando de você,Peeta. Foi só um elogio.
–VOCÊ DEFENDE? –Falei em desespero
–Pare, você parece uma criança com medo que a mãe tire o brinquedo.
–No caso você é o brinquedo... –Gale começou.
–Cala a boca! –Kat não o deixou terminar.
–Você ta muito folgado. Sabe que posso te chutar daqui quando quiser, não sabe? –falei.
–Não, ele não sabe. Até porque, a casa não é só sua. –Emily se levantou e cruzou os braços.
–A conversa ainda não chegou ai, Emily. –falei.
–Peeta, não é porque está brigando com um, que tem que brigar com dois.
–Desculpe, achei que gostasse da minha compania. –Gregg falou.
–Gostava, antes de querer se tornar um de nós. Quer ir para Panem com a gente. Quer morar com a gente.
–Wow, wow. Eu não pedi nada! Não pedi para me deixarem ficar aqui. Posso muito bem ir para um hotel. –Falou Gregg
–Então porque ainda não o fez? –perguntei.
Gregg voltou sua expressão normal e então se levantou.
–ALGUEM FAZ MAIS PIPOCA?! –Finnick gritou e levantou o pote.
–Tá legal.-Gregg falou e subiu.
–Você é ridiculo. –Kat falou e passou por mim.
–Eu estou protejendo oque é meu! –gritei enquanto ela subia.
–EU NÃO SOU SUA PROPRIEDADE, PEETA!
No entanto, Em, Clove e Han subiram atrás de Gregg e Kat. Encostei minha cabeça no braço do sofá.
–Ninguem fez pipoca. –Finn falou olhando para o balde de pipoca.
–Eu... Eu to errado? –Perguntei
–Um pouco, tem sim que protejer oque é seu. Mas não precisava expulsar o Gregg, Peeta. Ciumes é que nem bebida, um pouco é bom, mas muito faz mal. –Cato falou.
‘’Gregg espera! Ele não falou de verdade!’’ Ouvi Kat gritar.
‘’GREGG! GREGG!’’ Hanna e Em também gritavam.
Gregg vinha descendo com tudo as escadas, tinha três mochilas nas costas. Ia Abrir a porta quando Finnick entra na frente da porta.
–Sai! Por favor, da licença! –Gregg rosnou.
–Claro, bofe de ouro. –Finn saiu correndo.
–Eu vou com você, vou te deixar no Hotel pelo menos! –Kat falou.
–OQUE? QUAL É KAT? –Falei.
–Seu namorado não vai gostar. –Gregg falou.
–Eu bato nele depois! Por favor! –Kat falou.
–NÃO! –Gregg gritou.
Kat levantou a mão e bateu na cara dele.
–NÃO GRITA COMIGO! –Sua voz estava mais fina do que o normal.
–Que voizinha em filha? –Gale falou com as mão no ouvido.
Gregg saiu de casa e Kat foi atrás.
Legal, Peeta. É oque o Cato filosofo diz: Ciumes é que nem bebida, um pouco é bom, mas muito faz mal.

P.O.V Kat

–Desculpe, meu namorado não costuma ser assim, ele é até um pouco gentil demais. Ele não queria dizer aquilo, tenho certeza. –falei enquanto Gregg esperava um taxi na frente de casa.- Você, você não pode ir! Tem a viagem amanha!
–Pego outro voo. –Gregg respondeu um pouco seco.
O taxi chegou e ele entrou, fui logo atrás.
–Você tem que voltar! –Gregg falou.
–Vou deixar você no hotel e depois volto. Prometo. –falei- Para o De la jur, moço. –Falei para o taxista.
–Acha que tenho dinheiro para uma noite naquele hotel? –Gregg falou.
–Toma. –Dei cem pratas para Gregg- Era para mim comer amanha...
–Tudo isso? –ele levantou o dinheiro- só para comer?
–Eu tenho muita fome, mas dou umas beliscadas na Em ou quem quer que esteja com comida naquele avião.
–Obrigado.
–É o minimo.
O Taxista nós deixou no hotel e Gregg entrou.
–Me desculpe! –gritei.
–A culpa não é sua! Te vejo amanha?
–Claro! –gritei de novo.
Voltei embora andando porque até que não é muito longe. Olha nem a jacinta pode me ajudar com o Peeta hoje, oque deu nele?! Acha que eu sou propriedade dele? Primeiro quem manda naquele relacionamento sou eu, cinco por cento é ele. Chego em casa e todos estão comendo, vou na direção de Peeta e passo o braço na mesa, derrubando e quebrando tudo. Todos olham pasmos para mim, menos Clove que esta sorrindo tipo (boa idea), mostro os dois dedos do meio para Peeta e subo para o banheiro. Já lá em cima consigo ouvir Gale, Cato, Finn e Clove rindo.
Liguei o chuveiro e fiquei meia hora lá. Até que me lembro que estou de roupa, tiro a blusa e a calça, depois tiro o resto e arremesso na pia.
Lavo o cabelo, que está uma oliva de tão oleoso. Quase espremi ele em cima da Pizza hoje.
Quando termino me enrolo no roupão e vou me trocar. Coloco uma blusa de moletom, leggin e uma meia do bob esponja. Prendo o cabelo em um rabo de cavalo e me deito.
‘’toc toc’’
–Entra. –falei.
–Oi. –Peeta entra e se senta na beira da minha cama.
–Oi. –respondi.
–Desculpe por hoje... –Ele começou mas eu o enterrompi
–Não é a mim que tem que se desculpar. –falei.
–A dias esse Gregg vem te olhando de outro jeito.
–Você acha mesmo, que se eu gostasse dele eu teria deixado de beijar ele? Ou melhor, acha que eu voltaria com você para casa? –perguntei ficando de joelhos na cama e fazendo carinho na bochecha de Peeta.
–Não sei, existem filmes que....
–Não existem filmes que nem o nosso. –Eu o lembrei.
–É, acho que não. –ele sussurrou e então ficou de joelho na minha frente. –Eu tenho medo de perder você, desde nossa primeira despedida da faculdade tenho medo de ficar sem você. Porque eu te amo.
–Eu te amo também.
Ele me puxou pela cintura e me beijou. Minha mão no seu pescoço e sua mão em minha cintura. Comecei a deita devagar na cama, sem desgrudar nossos lábios. E então percebi oque estava acontecendo e coloquei a mão no peito de Peeta e o afastei.
–Desculpa. –falei.
–Você está certa –ele sorriu e se deitou ao meu lado.-Vou ficar aqui, se não se importar.
–Claro que não. –falei.
–Eu te amo.