Love Story escrita por AnnieJoseph


Capítulo 28
Toques...


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, que demora pra postar! Hoje, decidi me concentrar e vi uma pequena brecha de alegria e entusiasmo pra escrever esse capítulo - muito influenciado pela minha querida amiga Letícia - e fiz esse pequeno "bonus". Tentarei fazer algo descente amanhã também. Desculpa a demora, e desculpa qualquer coisa, se eu escrever mal, desculpa também, sabem que eu estou meia mal esses dias, certo? Obrigada por tudo.



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Eu tinha uma impressão estranha, que ao menos sabia o que significava no momento. É tão estranho sentir uma coisa que nunca sentiu antes na sua vida, e tentar decifrar aquilo, como se aquele enigma fosse tão atraente e convidativo... Bordando um ponto de interrogação enorme na mente. E nesse momento, que se formam os pensamentos mais engraçados e ousados.
Não posso falar muito desse momento, pois nunca o senti de tal forma, mas posso dizer que... É como ter sede, ou fome dele, como querer... Ter uma forma de ultrapassar a matéria e chegar no espírito. E isso é tão... Tão sem palavras!

 

Captei o ar que cercava aquela pele macia, refletindo, que achava que tinha esquecido de como se respira. A mão direita de Michael se concentrava entre meus cabelos, de uma forma terna e pouco autoritária. Um carinho tão bom, que me conduzia naturalmente num beijo tão cheio de paixão. Ele sussurrava baixo entre as brechas de espaço, em que nossas bocas não se encontravam juntas, ardentes. Meu corpo recuado pra trás, com a inclinação que ele estava em cima de mim, reagiu estranhamente quando fez o mesmo que ele fazia. Avancei mais, não desgrudando de sua boca enquanto apoiava a mão direita no gramado, o cercando, mas não ainda em seu colo. Subi minha mão direita até a ponta de seu rosto, acariciando-o enquanto sentia sua mão puxar minha cintura para a dele, que agora deitava levemente no gramado.
Estava estranhando tudo aquilo. Meu comportamento era ousado, ao mesmo tempo em que não é.
Ele começou a subir novamente, e prontamente me deitou no gramado rapidamente, não desgrudando de minha boca. Suas mãos eram tão gentis...

 Seu corpo deitou sobre o meu levemente, como que se tivesse cuidado comigo. Não sentia o peso dele, apenas o calor, o peito se mexendo pela formação da respiração, que parecia dançar de vagar, que chega a ser sexy.
Passei minha mão pelo seu pescoço, trazendo o máximo possível de seu rosto pro meu, e minha outra mão se concentrava em suas costas.

O beijo estava mais faminto, mas não ousado... É só uma paixão grande e avassaladora, sem pensamentos como sexo. Desejo, sim. Mas, o amor ultrapassa essa barreira.

Ele pousou a mão em meu rosto, e levemente começamos a parar de beijar. Sentia sua boca várias vezes voltar a minha, num selinho longo e envolvente, almejando-a.

 

– Eu não consigo... Parar... – Ele sussurrou entre beijos envolventes novamente.

 

Sua voz soava muito sedutora. Me arrepiei inteira, ouvindo-a tão de perto.

 

– Oh, eu... – Sussurrei também. Não consiga falar mais nada.

 

Apertei minha mão que massageava as costas dele e deslizei até seu ombro, descendo mais um pouco até a metade de seu peito, e a recolhendo sem vontade. O abracei, e abri os olhos. Ele permanecia de olhos fechados. Sorriu, extremamente feliz e um pouco vermelho de vergonha. Se aconchegou em meus braços de vagar, descendo um pouquinho de um modo de que apoiasse sua cabeça em meu ombro. Suas mãos contornaram a lateral de meu corpo, e ele me apertava suavemente ainda de olhos fechados.

 

– Eu preciso me lembrar de respirar... Oh, isso é tão... – Ele sussurrou novamente, ainda de olhos fechados. Sua cabeça inclinada pra baixo, me dava a visão de que ele estava mesmo de olhos fechados.

 

Gemi por dentro, me maravilhando com a visão do paraíso. Com o sentimento, de te-lo nos braços assim. De sentir o calor, a respiração indo e vindo...

 

– Você é a coisa mais... Maravilhosa... – Me perdi em palavras. – Eu... – Sorri, soltando um suspiro risonho enquanto fechava os olhos instantaneamente. – Nem sei mais o que estou falando. É isso que faz comigo, está vendo?

 

Ele sorriu, e me apertou mais em seus braços que me cercavam no gramado. Inclinou sua cabeça pra cima, e pousou sua boca em meu pescoço. Os lábios quentes me tocaram, liberando dali uma corrente enorme de excitação. Ele beijou meu pescoço um pouquinho, enquanto eu sentia meu corpo arrepiar, e meu coração sair do lugar de tanto que pulsava.

 

– Eu faço isso com você... – Ele repetiu. Podia sentir seus lábios se mexerem em minha pele – E não conta o que você faz comigo? Estamos quites.

 

– Eu? – Disse, tentando me lembrar no que eu poderia causar em alguém como ele. – Eu sou normal... Não que você seja anormal, não é isso, é que você... Bem. É chato dizer porque você escuta isso de todo mundo. Já sabe que é lindo, que sua voz é embriagadora, que seu toque... – Minha voz falhou, com o gemido que se formou no final.

 

Me arrepiei novamente, sentindo meu coração pulsar demais. O estranho frio a barriga surgiu.

 

Seus lábio se mexeram em meu pescoço, e tive a impressão de que ele estava sorrindo. Ele tirou sua mão esquerda da lateral do meu corpo e pousou delicadamente sobre meu coração.

 

– Fui pega! – Pensei alto, me arrependendo em seguida.

 

Abri os olhos, com raiva de mim mesma por não conseguir esconder as reações exageradas que tenho com ele. Meu rosto estava queimando, assim como meu coração que pulsava, e assim como minha barriga praticamente dormente.

 

Ele se levantou um pouco, desgrudando apenas o tronco de meu corpo e abriu os olhos muito depois do sorriso estar no seu rosto. Seu rostinho de anjo se iluminou ainda mais, enquanto sentia meu coração pulsar, a mão dele apertava levemente meu peito, querendo ter a intensidade das pulsações.

 

– Michael isso não tem graça! – Eu resmunguei, com vergonha. – Essas são os efeitos que eu tenho, nem um terço de saúde agüenta tanta...

 

Ele riu levemente, sua voz baixinha estava me acalmando – Lê-se derretendo-me – muito.

 

– Oh Annie, meu anjo... – Ele falou ainda risonho, e pousou seus dedos em meu pescoço, acariciando-o.

 

– Eu só sou... Muito sensitiva... Hm, você quer mesmo me deixar com vergonha ou, hm, está... Oh Michael!

 

– Não, não se acalme... – Ele mordeu o lábio inferior, e como seguindo o caminho da mina, aproximou-se de meu rosto e me beijou ternamente. Separou nossos lábios, mas permanecíamos de olhos fechados. – Eu quero cuidar de você cada vez mais. Só eu, eu vou cuidar pra que esse coração palpite cada vez mais por mim, e assim infinitamente, eu deixa-lo sempre... – Ele disse, e eu podia sentir sua boca, agora se movimentando na minha. Ele me dava vários beijinhos mesmos quando estava falando.

 

– Isso, me atiça desse jeito, seu malvado! – Eu sussurrei, o beijando também. – Isso não tem a mínima graça. Só eu que vou ser torturada aqui, você ao menos... – Disse, ainda envolvida no beijo.

 

Desci minha mão que rodeava seu pescoço, e acariciei o peitoral largo dele. Era ousado, mas não tinha aquela malícia de sexo. Passei pelo lado esquerdo, e me assustei assim que me concentrei no lado esquerdo, o lado do coração.
Michael resmungou, e de vagar abaixou a cabeça, apoiando no lado direito do meu ombro. Eu soltei uma risada baixa, não debochada.

 

– Oh não, fui pego. – Ele murmurou, fingindo estar chateado consigo mesmo.

 

– Michael está tudo bem? – Eu gargalhei – Você vai acabar tendo uma parada cardíaca de tão cansado que seu coração vai ficar depois dessa maratona de 300 batimentos por segundo!

 

Gargalhei mais ainda, ele levantou o rosto perto do meu, e fez um biquinho emburrado fingindo raiva de mim.

 

– Senhorita Annie, quem é que está judiando de quem agora? – Ele mordeu o lábio, ainda emburradinho.

 

Eu só ri em resposta, não consegui parar.

 

– Aé? Você sabe garota, eu sou mau! Isso vai ter uma punição, ou melhor, duas! E uma se cumpre agora! – Ele disse tão rápido quanto o movimento que fez pra ficar de lado, e me pegar no colo me segurando como um bebê.

 

– Que? Michael, ooow, o que você está fazendo? – Eu disse entre sorrisos e muita surpresa.

 

Ele me encarava com um olhar maliciosamente sapeca, só de pé comigo no colo, observando minha reação. Não tinha noção do que ele pretendia fazer. Até, ele se virar e caminhar – aliás, correr – comigo morrinho gramado abaixo, em direção da piscina.

 

– Michael! Você é maluco! – Eu gargalhei, batendo no peito dele de brincadeira, enquanto via o sorriso dele, travesso.

 

– Assim não tem nem desconto, quer que eu seja mais mau, ou você não tem consciência da maldade minha Annie? – Ele disse, eu podia sentir o peso da diversão nas palavras dele.

 

Uau, amei o “minha Annie!”

 

– Oh meu amor, por favor, por favor, por favoooor seja bonzinho comigo, eu vou me comportar direitinho! – Eu disse com a voz dengosa, já sabendo que não iria adiantar brincar desse jeito.

 

– Você é uma garota má. – Ele cantarolou – Garota má merece uma punição! – Ele sorriu malicioso novamente, e parou na ponta da piscina.

 

Eu olhei pra mesma, pensando se ela estava tão fria como aparentava. Era bem convidativa apesar. Olhei pra ele novamente, e fiz um biquinho gigante em resposta. Ele me olhou com uma cara sapeca, mordeu o lábio inferior com vontade e pulou junto á mim, na água da piscina.

 


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Notas finais do capítulo

Mereço review? T.T