Csi=ny escrita por Sarah Connor


Capítulo 2
Perda dolorosa




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A

N

N

E

Senti meu corpo pesado. Tentei me mover, mais não pude. Percebi que minhas mãos estavam amarradas. Senti uma forte dor de cabeça. Com muito esforço consegui me virar. Não conseguia compreender o que tinha acontecido comigo, e nem onde eu estava, já que minha vista estava sendo impedida por um faixa de pano. Forcei minhas penas para me levantar, mais me senti completamente tonta, após uma dor que latejou no lado direito de minha cabeça, então resolvi ficar apenas de joelhos. Ao conseguir me levantar senti uma picada em minhas costas. Escorreguei as mãos pela ponta afiada que me quase furara. Percebei uma ótima oportunidade de retirar aquelas cordas que me incomodava. Provavelmente quem tinha feito aquilo comigo não era muito experiente, por ter deixado algo cortante perto de sua vitima. Forcei meus punhos para frente e para trás na possível “lamina”, até sentir o laço se romper. Retirei o pano que cobria meu rosto. Assustei-me quando percebi onde eu estava. Tinha me desequilibrado antes pelo motivo de estar em movimento. Um furgão! Um furgão era onde eu estava. Quando me senti mais estável tentei novamente me levantar. Mais o veiculo fez uma curva inesperada, e me desequilibrei e bati com as costas nas paredes do carro, e junto minha cabeça. Com a forte dor, levei a mão à cabeça, e ao tirar percebi que ela esta coberta de sangue. Apesar de ser uma perita criminal, eu detesto sangue, principalmente o meu sangue. Escorreguei-me até me sentar novamente. Tentei me lembrar o que avia acontecido comigo. Mais nada.

–Vamos! Vamos Anne. Você tem que se lembrar do que aconteceu.

Fiquei tanto tempo tentando me lembrar, que mal percebi que o tempo tinha passado. Senti o motor desligar. Um súbito susto e pensamento passaram por minha cabeça. Ouvi passos do lado de fora. Levei a mão à cintura. Tentei alcançar minha arma, mais ela não estava ali. Pensei em assim que as portas se abrissem, sair correndo. Mais mal tive tento de planejar um plano de fuga, que as portas se abriram. Sem pensar pulei para o lado de fora. Mais eu estava tão sem equilíbrio-Provavelmente por conta do ferimento na minha cabeça- que não conseguir correr. Apenas cai de quatro no chão.

–Há sua espertinha. É melhor não fazer isso de novo!- Assim que ouvir aquela voz masculina senti algo agarrar meu braço. Até tentei me livrar, mais o homem que me pegara era bem mais forte que eu. Lutei tanto e esbravejei que mal vi onde estava. A única coisa que me lembro foi que eu já estava num quarto escuro. Fiquei lá por não sei quanto tempo. Até que alguém abriu a porta. Não pude ver o rosto da pessoa que entrara, mais pela voz percebi que era o mesmo que tinha me arrastado do furgão até lá. A voz me era familiar, mais mesmo tentando não me lembrei.

–Vamos levante daí. Precisamos ter um conversa. - Apenas obedeci, pois eu estava desarmada, e pela sombra pude ver que ele estava posando um revolver.

O segui, até uma espaçosa área. Era um galpão abandonado. Era muito comum encontrar esses tipos de galpão em Nova York.

–O que você quer comigo?- Eu disse quase sem voz.

–Mais tarde você vai ver Anne Stell.

–Como você sabe meu nome?

–Essa é fácil. Você não esta me reconhecendo?

Apenas balancei a cabeça negativamente. Ele me empurrou e eu cai de joelhos não chão. Virei e me pus de frente ao meu “seqüestrador”.

–Você prendeu o meu irmão, mesmo sabendo que ele não fez nada. Brian! Ele era tão novo e mesmo assim responsável. Ele sempre cuidou de mim, sendo que eu, como irmão mais velho deveria cuidar dele.

Brian! Aquele nome refrescou minha mente. Há alguns meses eu avia prendido ele, por um assassinato. Todas as provas eram contra ele. Eu sabia que ele era inocente. Mais eu não pude fazer nada para inocentá-lo. E ele acabou sendo preso.

–Eu não pude fazer nada!Você mesmo sabe disso. - Após me lembrar do caso, me lembrei também do irmão de Brian. Era Jason, que agora possivelmente por vingança me seqüestrara. Eu sempre o achei muito estranho. Algumas vezes passou pela minha cabeça, que ele teria matado aquela moça e colocado a culpa no irmão. Mais nunca pude ter provas.

–Você podia sim. Você é policial. Pode fazer o que quer.

–Não é assim Jason. A mais gente superior a mim. Eu queria ter o inocentado...

–Não queria não! Por sua culpa ele... Ele...

–Ele o que?

–ELE MORREU!- Aquele noticia caiu como uma bomba em cima de mim.

–Não! Ele não esta morto.

–Não? Então olhe isso daqui. - Jason jogou alguma revelação de fotos sobre mim. Peguei uma delas, mais a cena era não forte, que preferi não olhar.

–Eu sinto muito!- Comecei a chorar. Brian era um ótimo garoto. Ele me lembrava muito Lucas. Meu irmão. Eu ter sido transferida para nova York foi uma ótima oportunidade de encontrar meu irmão.Mias eu estava tanto tempo procurando por ele, que já tinha medo de não encontrá-lo. Tinha medo de que o pior tivesse acontecido com ele.

–Você não sente nada. Não tem idéia de quanto é difícil perder um irmão. De perder um ente querido.

Na verdade eu tinha. Quando pequena, meus pais aviam morrido num acidente de carro, e foi ai que eu me separei de meu irmão. Não pôquer nós fomos adotados separadamente. Ficamos juntos. Mesmo depois de eu ter saído da casa dos nossos pais adotivos, eu o levei junto comigo. Mia um discutição colocou tudo a perder, e ele acabou fugindo de casa e nunca mais eu o vi. Ninguém sabia do meu passado. Eu o compartilhava comigo mesma.

–Eu fiquei sabendo que você tem um irmão. E se ele fosse preso pra te protege, e acabasse morrendo?

–Como assim “te proteger”?- Jason não respondeu apenas se sentou numa cadeira próxima e ele a baixou a cabeça. Ele também colocou a arma em cima do banco ao lado.

Fiquei o observando. Pensei em distraí-lo e assim conseguir pegar a arma. Foi o que fiz.

–Foi você que a matou! Você colocou a culpa no seu irmão.

–Eu não sabia onde estava com a cabeça, pra ter feito aquilo. - Enquanto ele dizia, eu me aproximava-.

Comei a distraí-lo. Fazia ele se desabafar, e com isso me aproximava mais e mais. Até que eu estava bem próxima a arma. Não pensei duas vezes e avancei sob o revolver, mais Jason também fora esperto e levou a mão à arma. Ele me empurrou bruscamente para trás. Bati minha cabeça no chão. Com o impacto fechei meus olhos, e ao abri-lo dei-me de frente com o cano da arma apontado pra minha cabeça.

–Você é esperta. Mais não tanto. Eu poderia até te matar agora. Mais como o meu combinado... Só depois que aquele tal de Don Flack chegar. Eu sei que ele gosta de você. Mais eu quero que ele te veja morrer. Eu quero que ele sinta o que eu estou sentindo.


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