Different Worlds escrita por myla


Capítulo 15
Verdades


Notas iniciais do capítulo

Oi! Eu não morri ok, apenas não tive muito tempo pra escrever, desculpe rsrs Obrigada pelas reviews e vamos ao capítulo!



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POV´s Annabeth

Estava chegando o dia. Baile de Primavera. Finalmente.

E o meu maior objetivo era ser Rainha do Baile.

Meu acompanhante? Lee.

Você deve estar se perguntando: E Luke?

Bem, Luke? Nem eu sabia responder, ele tinha se tornado um grande amigo, mas se recusava a contar sua história, eu só sabia que ele morava em um apartamento sozinho e que Chirs Rodriguez era seu irmão.

Percy? Morreu para mim e para o mundo. Simplesmente não tive mais notícia dele. Era bom assim.

Eu, Calipso, Piper e Silena estávamos saindo da loja quando avisto um sujeito encostado em seu carro.

Saio correndo sem me importa com elas.

– Oi! – Falo.

– Ei patricinha. – Responde o garoto de cabelos louros.

– Sabe que não gosto de ser chamada de patricinha.

– Quer que eu fale o que? Sai de uma loja chique, com várias sacolas na mão, e essas roupas? – Fala Luke rindo.

– Ah! Vou te chamar de briguento então, sempre te vejo com machucado, e eu sei que você vive brigando no Blue´s Monp! – Falo passando a mão no corte em sua testa.

– Não é nada, foi o idiota do Jackson, ele está na pior... Ahn, desculpe. – Fale ele e só depois percebendo o que falou.

– Não foi nada. – Falo eu, mas era difícil esconder a inquietação.

– Que tal irmos ao lugar muito especial?

– Onde?

– Ahn... Eu passo a maior parte do tempo no Blue´s Monp, então fica realmente difícil pensar em outro lugar... – Fala ele.

– Então vamos ao Blue´s Monp.

– Não sei se é uma boa ideia.

– Passa lá em casa depois da meia noite. – Falo eu, fico na pontas dos pés para beijá-lo, mesmo usando salto agulha eu ainda era mais baixa que ele.

– Até lá então patricinha.

– Até lá briguento.

Ele entra no carro e olho para trás, as meninas então praticamente de queixo caído.

– Que diabos foi isso Annabeth?! – Fala Piper.

– Esse é Percy Jackson, seu namorado misterioso? – Pergunta Silena.

– Não, nós terminamos, eu acho... Esse é Luke Castellan.

Calipso parecia estar chocada, mas trata logo de se recompor.

– Mas ele é bem gato. – Fala Piper.

– Tirem o olho. – Respondo.

– Onde o conheceu? – Pergunta Calipso.

– Por aí.

– Nossa que resposta.

– Ele parece do tipo: “Senhor Briga de Bar”. – Fala Silena.

– Ele é exatamente isso. – Respondo.

– Nossa! Lee sabe disso? – Pergunta Calipso.

– Não e nem precisa saber.

***

– HEY! Patricinha?

Olho na janela e era quem eu esperava. Luke.

– Nossa! Grita mais alto! Acho que as zebras da savana africana não escutaram! – Fala para ele quando entro no carro.

– É exatamente isso que vou fazer! – Ele abre a janela do carro e grita. – HEEEEEEEY!

– Cala boca Luke! Atena não sabe que estou saindo!

– Quer é esse ser com o nome da deusa da sabedoria?

– Minha mãe!

– Ah, ok.

Ele liga o carro e acelera.

– Mudança de planos: Tem festa na casa do Grover.

– Ahn, tudo bem.

– E nós vamos.

Concordo com a cabeça, mas fico pensando. Percy provavelmente estaria lá. Tremo só de pensar em vê-lo novamente.

– Está com medo de ver ele? – Pergunta Luke.

– Bem, sim.

– Eu te protejo.

E pensar que a algum tempo atrás era Percy que me protegeria de Luke. Como o mundo dá voltas.

Finalmente chegamos. E a mansão estava do mesmo jeito que das outras vezes que fui lá: Um caos completo.

Saímos do carro e vamos em direção da casa.

Logo que entramos vemos um palco bem improvisado em uma parede, alguns instrumentos estavam em cima.

– Droga. – Fala Luke. – Hoje o idiota e os amiguinhos vão tocar.

– Eles tem uma banda? – Pergunto.

– Sim, faz uns dois anos.

Daí eu me pergunto: Como eu não sabia disso?

Logo Luke pega uma bebida para nós. Eu não deveria beber, não estava acostumada a isso. Mas mesmo assim algo me diz que não havia problema tomar alguma coisa só uma noite.

Começamos a dançar a música alta que tocava na caixa de som, enquanto a banda ainda não entrava no palco.

Então me dou conta que havia alguém no palco e a música tinha parado.

– Hey! Olhem para mim! Calem a merda dessas bocas! – Grita Grover. – Então aqui vai tocar a banda do nosso querido amigo Percy, da gata Thalia, e do fantasma humano Nico.

Os três sobem no palco, mas antes Nico pega o microfone e grita:

– A gata Thalia Grace tem dono!

Eles tomam seus postos e começam a tocar, Percy na guitarra e vocal, Thalia no baixo e Nico na bateria. A música era agitada, mas eu prestava atenção na letra.

Desculpe

Eu sei

Sou um completo idiota

Não sou normal

Mas sou feito para você

Você sabe disso

Porque tão complicado

O amor

Porque tão complicado

Destruidor, acaba com tudo

Como uma bomba que cai no lugar errado

Acaba com tudo

Não deveria ser assim

Mas é

Você se tornou a dona

De meu maldito coração

Você é minha

Minha princesa falsa

Criei uma falsa imaginação

Você cabe perfeitamente ali

Porque tão complicado

O amor

Porque tão complicado

Destruidor, acaba com tudo

Como uma bomba que cai no lugar errado

Acaba com tudo

Ele canta cada parte da música olhando diretamente para mim

Entro em um transe esquisito.

Não existia mais festa, os gritos das pessoas foram abafados.

Só existia eu e ele.

Eu sabia que a música era feita para mim. De alguma maneira descrevia tudo o que nossa amor era: Complicado.

Tínhamos realidades diferentes. Amigos diferentes. Frequentávamos lugares diferentes. Éramos de mundos diferentes. Mas eu amava ele. Ele me amava. Ele era feito para mim. Eu sabia. Eu era princesinha falsa. Aquela que não o aceitava. Eu era dele. Ele era meu.

Mas ele tinha me traído com a vadia mais vadia do mundo. Isso me fez sair do transe.

Agarro o braço de Luke que e o puxo para mim.

Eu sabia que era infantil tentar causar em Percy, mas não foi ele que sempre falou que eu era infantil, que não aceitava as coisas do jeito que elas eram, que meu mundo era reduzido em futilidades.

Eles continuam tocando, mas estou perdida em outro universo, onde Luke era a pessoa que me salvava de Percy Jackson, o maldito ladrão de corações.

As horas vão se passando e o mini show da banda ficava cada vez mais animado, todos gritavam e pulavam.

Mas uma hora o show acaba, mal vejo para onde eles vão.

– Luke? Pode pegar mais uma bebida para mim? – Pergunto.

– Claro.

Ele sai e eu me sento sozinha em um canto da mansão.

– Por que tão complicado?

Ao para cima e lá está ele.

– Por que me trair com uma vadia?

– Por que sair com Luke Castellan?

– Porque ele sabe tratar uma princesa.

– Você não é a princesinha que eu achei que fosse.

– Aquela música foi para mim? – Pergunto quando ele se senta ao meu lado.

– Sim, mas foi um erro pensar que você me perdoaria.

– Foi um erro você ter ido para cama com ela?

– Sim, ela não é nada para mim!

– E eu sou?

– Sim, mas pelo jeito eu não sou nada você, fui trocado pelo Castellan em dois tempos.

– Ele foi gentil quando eu precisava.

– Claro, ele também foi muito gentil com Thalia.

– Thalia?

– É claro, você não sabe o que ele fez com ela.

– Ele disse que já errou muito, mas que...

– Errou muito? Você tem ideia de quem fez aquela cicatriz naquele rostinho?

– Não.

– Fui eu! Eu fiz aquilo, quando Thalia não podia mais se defender sozinha, quando ele ultrapassou todas as barreiras da estupidez.

– Mais uma razão para odiar você! Violência não leva a nada.

– É claro, diga isso ao seu namoradinho que acha que pode bater em garotas e sair impune.

– Ele não faria isso!

– Pergunte a Thalia, tudo o que ela sofreu, mas é claro, para você o que importa é as aparências, seu mundinho estúpido é assim. Seu mundo é ridículo, onde todos são iguais! Onde todos são fúteis, só ligam para as coisas matérias, você mostra que faz parte desse mundo quando se importa tanto com o status escolar e em ser rainha de um baile. Coisas passageiras.

– Seu mundo é ridículo! Você só importa em beber! Isso é a maior importância para você! Essa banda é tudo o que você tem! Esses amiguinhos idiotas não percebem que irão morrer de overdose em pouco tempo! Isso é bom?

– Vivo a vida como tem que ser vivida, não me importo com o amanhã, você poderia ser assim. Mas não, seu dinheiro não compra o amor de ninguém. Eu te amo sim, mas isso é um enorme erro. Eu amo a pessoa mais fútil do planeta terra. Com certeza não pertencemos ao mesmo mundo. – Fala ele se levantando e se perdendo no meio das pessoas.

Lágrimas quentes escorrem por meu rosto. Ele estava errado. Eu sabia. Era isso que eu dizia a mim mesma.


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Notas finais do capítulo

Até domingo eu posto o próximo! Reviews! Beijos!