Lembranças - Hayffie escrita por F Lovett


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Geeeeeeeeeeeeeeeeeente!

CARALHO, MAIS DE 1000 VISUALIZAÇÕES!!! 70 COMENTÁRIOS!!! POSSO SURTAR, NÉ?

Gente, gente, gente, preciso dizer a vocês que não deu pra postar ontem porque o universo conspirou contra mim (SOCORRO!), mal tive tempo de respirar, ainda teve aniver do dad e FALTOU ENERGIA A NOITE TODA!!!!! ARMARIA!

Mas enfim, aqui vai um pouco curto, mas acho que vocês vão gostar ;)

Boa leitura!



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Haymitch acabara de me beijar. O que isso significa?

Nos afastamos um pouco, mas meus olhos continuam fechados. Encosto minha testa na de Haymitch e permaneço assim por algum tempo. O único som que ouço é o das nossas respirações. Movo minhas mãos até encontrar as dele e as seguro.

– Sabia que – começa Haymitch, agora olhando para mim – eu fiquei pensando se você viria mesmo ou não? - ele desvia o olhar rapidamente para rir de si mesmo. - Eu fiquei esses dias imaginando se você iria aparecer assim, do nada, e se declarar para mim.

Haymitch deixa escapar uma risada breve novamente e balança a cabeça. Então volta a olhar para mim.

– Eu acreditei nisso até acordar hoje e ver que voltaríamos ao 12. Então percebi que você não viria.

Respiro fundo e desvio meu olhar para nossas mãos dadas. Começo a balançá-las devagar, de um lado para o outro.

– Eu não tinha me dado conta de como eu precisava de você – digo, levantando minha cabeça para olhar em seus olhos. Haymitch parece estar sorrindo. – Até acordar hoje e saber que, se eu não fizesse isso, poderia nunca mais vê-lo.

Sinto minhas bochechas queimarem e minha visão fica embaçada. Ah, droga! Não chora, Effie!

Dessa vez Haymitch abre mais o seu sorriso e aperta minhas mãos.

– É isso mesmo que você quer? – pergunta, levantando as sobrancelhas aguardando minha resposta. Posso perceber a expectativa no seu olhar.

– Bom, eu comprei uma passagem só de ida, então... – respondo e sacudo os ombros como quem diz “fazer o que, né?” e dou uma risada breve.

Haymitch ri e me beija novamente. Mordo seu lábio tentando matar as saudades, mas percebo que não adianta. Preciso de mais ainda para matar isso que eu estou sentindo agora.

– Vai ter que se acostumar – ele diz e me beija novamente. – Não vai ser fácil se adaptar.

Sorrio ao ouvir o que Haymitch me diz. Começo a imaginar como será minha vida daqui para frente. Com certeza será a mudança mais radical da minha vida (começando no momento em que saí do meu apartamento hoje).

Mordo o lábio e olho para ele novamente.

– Mas eu não vou estar sozinha – é o que eu digo.

Finalmente embarcamos no trem, seguidos de Katniss e Peeta, ainda aguardando explicações. Não consigo prender o riso quando chegamos a sala e eles nos encaram um pouco chateados.

– Podiam ter nos contado – comenta Peeta, sentando-se numa cadeira e começando a se servir com torradas. – Afinal, somos um time, lembram?

De certa forma Peeta tem razão. Mas sempre que acontecia algo entre eu e Haymitch, eles não estavam por perto e sim na Arena. A única forma de comunicação que tínhamos com eles era quando os patrocinadores nos ajudavam a enviar algo para ajudá-los.

– Eu concordo – diz Katniss, sentando-se ao lado de Peeta. – Eu nunca achei que vocês formariam um casal, mas se formaram, poderiam ter dito pra gente – ela se estica para pegar um pão, encarando-me com a cara fechada.

– Vão atirar pedras agora? – pergunto, servindo-me uma xícara de chá. Haymitch está no bar já tomando sua primeira dose da viagem. Sinto meu rosto queimar de raiva, mas tomo um gole do meu chá para tentar me conter. – Nós não saímos contando isso para todo mundo, pelo contrário, fomos muito reservados, para falar a verdade.

– Reservados porque você quis – diz Haymitch, voltando para a mesa com sua dose de whisky na mão. – Porque, é óbvio, você nunca namoraria um bêbado como eu – e então me lança um sorriso sarcástico, também fechando a cara logo em seguida.

– Eu não quis dizer isso, Haymitch – tento me defender, encolhendo os ombros, mas minha voz sai um pouco fraca.

– Mas foi o que disse, diversas vezes! – retruca. – Porque eu nunca serei um homem à sua altura, Miss Trinket!

Haymitch faz uma reverência exagerada, fazendo-me sentir ridícula. Bufo e me levanto bruscamente.

– Perdi o apetite – digo, olhando de um para outro e afasto-me da mesa. Pego minha mala no canto da sala e vou até o meu quarto, batendo a porta ao entrar. Por que ele sempre faz questão de ser tão ridículo?

Abro minha mala para tentar lembrar o que eu trouxe e vejo minhas roupas. Daqui em diante eu não mais adotaria o estilo da Capital e seria eu mesma. Foi a minha promessa a mim mesma ao sair de casa; mas para o que mesmo? Ah, sim. Para vir atrás desse bêbado idiota!

Haymitch não demora até entrar no quarto. Ele sempre acabava vindo.

Ele não bate na porta antes de entrar. Cheguei a conclusão de que ele nunca mudaria esse hábito.

– Por que você sempre faz isso? - ele pergunta. Percebo a irritação na sua voz.

– Eu prefiro evitar certas discussões – respondo, ainda de costas para ele. Pego um dos vestidos e começo a dobrá-lo. Desdobro-o e começo a dobrá-lo novamente, sem perceber o que estou fazendo. - Odeio quando você fica jogando coisas na minha cara.

– Effie, não é assim que nós vamos resolver os nossos problemas.

– Nossos problemas são sempre resolvidos na cama, Haymitch – retruco, dando de ombros.

Ouço seus passos vindo em minha direção. Haymitch abafa uma risada.

– Pelo menos são resolvidos – ele diz, e sinto sua mão brincando com os meus cabelos, enquanto a outra me contorna e pousa na minha barriga. - Não são? - Sua barba por fazer roça na minha nuca e eu me arrepio.

Fecho meus olhos e começo a me lembrar de como resolvíamos nossos problemas, de como sempre terminávamos nossas brigas bobas. De todas as crises de ciúmes de Haymitch.

– Haymitch – sussurro seu nome, pondo uma mão na sua cabeça, incentivando-o a distribuir beijos pelo meu pescoço. Sinto a mão que estava pousada na minha barriga descer um pouco mais, fazendo-me arfar com os movimentos.

– Vamos resolver nossos problemas – Haymitch diz, virando-me de frente para ele. Ponho minhas mãos nos seus ombros.

– Como sempre resolvemos? – pergunto, levantando uma sobrancelha.

– Como sempre resolvemos.

Sorrio e o envolvo num beijo, trazendo-o para mim e fazendo ambos caírem na cama.


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Notas finais do capítulo

Pegação, pegação, pegação, ão ão ♥

Ai gente, o happy ending deles ta chegando (isso é bom ou ruim, Effie?)
Bom, espero que seja bom, mas não quero me despedir ainda porque tenho uma ideias pra colocar em prática ;)

Entããão, comentem e deixem a tia Lovett feliz ♥