A droga do amor. escrita por Escritora Anônima


Capítulo 8
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Notas iniciais do capítulo

Vou terminar essa fic e vou parar de escrever T.T *eu acho :S



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Naquele dia eu lembro de ficar com muita raiva, mas feliz também.. Por ter descoberto toda a verdade. Eu sempre pensei que fosse um órfão de pais e parentes, mas, eu tinha uma tia.. Ela tinha cara de nojenta, ela morava no México desde que eu nasci. Descobri que ela tentou falar comigo várias vezes mas, meus pais não gostavam dela. Ela era minha tia por parte de mãe. Elas brigaram a muitos anos por causas familiares..

Ela fora me visitar quando eu ainda estava no hospital, foi legal e me deu dinheiro, o que a fez mais interessante. Depois que recebi alta e fui pra casa,ela estava lá.. O que foi estranho é que ela sabia tudo de mim, da casa e da minha vida. Então, eu me perguntei : Porque ela nunca veio me procurar? Porque ela nunca se interessou por mim? Sabendo de toda a minha vida.. Eram tantas perguntas que eu não sabia por qual começar..

– John? John Walther? É você mesmo? - ela perguntou emocionada.

– Não.. Aqui é o pozinho da alma, prazer !! - respondi irônico

– O.k.. Já começamos mal, mas enfim, vou simplificar, sou a sua tia.. Por parte de mãe. - respondeu.

– Hum.. e o que faz aqui? - perguntei.

– Vim te ver ué!! É o que as tias fazem !! - respondeu como se fosse "óbvio".

– Claro, tudo é muito óbvio.. Uma mulher aparece na minha casa depois de quase 20 anos e quer simplesmente me abraçar e dizer "eu te amo John, sinto muito". Já ouvi muitos "sinto muito" o seu não é o primeiro, nem será o último. - respondi enfático.

– Sim, mas se você soubesse toda a história ,não estaria falando essas merdas para uma pessoa que se importa com você como eu, seu vô, e seus pais... Eu soube da morte deles através do celular. Uma fonte muito próxima de mim, me conto.. - ela disse misteriosa.

– Hum.. e porque nunca veio me ver durante anos? Porque eu deveria acreditar que você não seja uma psicopata velha ,que só queira meu corpo nú? E porque devo acreditar em você ,se meus pais nunca me falaram de você? Afinal, vovô me ensinou a não falar com estranhos.. - falei ironizando.

– Tudo bem, você não precisa acreditar em mim, e eu não preciso entrar nesse seu joguinho idiota . - respondeu sorrindo. O que me deixou com mais raiva era que ela , aquela pessoa, era "inteligente" como eu. Ela sabia como jogar, assim como eu... Eu sempre ganhei das pessoas nesse joguinho "idiota" que eu faço,mas ela? Ela não..

– O.k , vamos ficar aos quites. Me conta logo. - respondi me sentando.

– Tá, por onde você quer que eu comece? - ela me olhava fixamente, nem piscava. Eu acho.

– Por onde seja interessante e enfático, como por exemplo: as minhas perguntas?? Quem é a pessoa que te contou de toda a minha vida enquanto você esteve longe? - perguntei.

– Na verdade, são "as pessoas". E isso eu não sou obrigada a ter contar. Seus pais não te contaram nada de mim, nem seu avô. Porque eles não sabiam. Eles nem imaginavam que eu estava armando tudo isso para te encontrar.. Que eu estava por longe e perto , sabendo de tudo que estava acontecendo.. Sempre. Até as brigas. - respondeu me olhando.

– Tá, essa pergunta eu deixo por último. O que aconteceu entre você e meus pais?- perguntei.

– Sua mãe sempre teve ódio de mim. E isso era desde que éramos pequenas. Eu sempre uma morena. Mas uma morena muito desejada ,muito inteligente, e muito ardilosa. E ela sempre foi uma loira, muito desejada também, mas não era da sua espécie ser ardilosa e inteligente. Por ela ser loira "burra" e eu morena "inteligente",eu conseguia tudo e todos que eu quisesse. Era só eu dar um passinho e pedir que viesse. Sua mãe não, ela sempre batalhou por tudo. Eu sempre tive inveja dela por isso,porque ela conseguia as coisas no suor ,e isso é muito bom , mas ela nunca me entendeu. Nós vivíamos brigando feito boi e vaca ,a gente não se "gostava" da forma que duas irmãs deveriam. Nosso pai sofreu, e como sofreu com a gente.. Nossa mãe coitada, era morta então de nada adiantava. Só nosso pai nos sustentava ,e nos aturava brigando toda hora por qualquer besteira. Então , um dia eu sentada na mesa estudando, Elise chega com o George para apresentar a família. George era lindo, ele me olhava espantado e eu observava ele também... Ele se apresentou a família , começou a namorar a sua mãe, eles saíam, tinha dias que ele queria me chamar para ir junto, outros ele aparecia lá em casa e só eu estava, até que um dia a gente resolveu sair para se conhecer melhor de cunhado para cunhada. Lanchamos, rimos, ele era lindo, ele era inteligente, ardiloso , muito gente boa.. Até que rolou. Eu e seu pai dormimos juntos. E você teve um primo.. Um primo que morreu ano retrasado.. Um primo-irmão.. Você teve. - ela disse rancorosa.

– Um primo-irmão? Como assim ? Quem matou ele? - perguntei.

– Sua mãe.. Ela armou com uns caras , pagou eles para matar ele, e ele sumir da minha vida, e da vida do seu pai pra sempre.. Ela nunca aceitou que eu e seu pai nos amássemos.. Nos separou durante muito tempo. Me deu um bom dinheiro e uma linda ameaça para sair do Brasil e ir morar no México para sempre.. - ela disse.

– Nossa, minha família é realmente uma desgraça - respondi rindo.

– Fazer o que né . - ela disse rindo também.

Pelo menos ela era engraçada.. Era gente boa

– Então, o que mais você quer saber? -perguntou.

– Quero saber quem é a pessoa ,a sua fonte. - eu estava muito curioso mano..

– O.k . As minhas fontes eram : a Megan e os pais dela e o Connor. - quando ela disse isso, me deu uma vontade de dar um soco na cara de todos eles!!!

– Como assim o Connor?? A Megan? Mas eles não tem nada a ver com essa história. - respondi nervoso.

– Ou tem.. Você se acha esperto demais John.. Esse é o problema.. - ela respondeu fria.

Como assim Connor e Megan? E os pais dela? Se faziam de amigos do meu pai, mas , eram todos fontes dessa palhaçada!! Sendo que minha mãe era errada também.. Puta merda, na minha família não tem ninguém que preste??


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Notas finais do capítulo

Bom, vlw galera!! é isso e espere até o final ;)



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