O Despertar das Trevas escrita por Severus Gio


Capítulo 9
Uma Última Homenagem


Notas iniciais do capítulo

Olá povo!
Voltando aqui com outro capitulo. Fico me coçando para escrever mais tenho que estudar. Fazer o quê não é? Sério, estou morto. Tem aula até sábado, trabalhos e atividades #Atolado.
Não se preocupem, não vou abandonar vocês.
Boa Leitura e não esqueçam de comentar!



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Jacob Summers

E quando parecia que eu ia dormir como um bicho preguiça, vem um pesadelo e acaba com minha noite...

O longo corredor rochoso da caverna era sombrio e úmido, iluminado apenas pela luz púrpura e fantasmagórica das poucas tochas nas paredes. O gotejar da água que se precipitava no teto quebrava o silêncio das três figuras que caminhavam pelo corredor. Delacroix vinha ao meio dos outros dois, com a varinha em punho, coberto pelo capuz

– Bosta de trasgo! – disse ele andando mais rápido.

– Milorde... o senhor não queria matar todos? – disse o servo do lado direito, tentando acompanhar o passo do seu mestre.

– Nosso senhor só queria causar pânico Ermack! – disse o da esquerda. Ele tinha a cabeça chata e levantava o nariz fino esnobemente.

Delacroix parou de repente e seus companheiros quase tombaram nele.

– De fato, mas... – começou ele, falando lentamente com a voz fria. – Você acha que eu... Victor Delacroix amarelei depois de matar aquele nojento amante dos trouxas, Arthur? – ele se direcionou para o servo da esquerda e Ermack, corpulento e louro, recuou. – Hein? Responda querido Travis. – Delacroix fez um gesto com a boca, demonstrando desdém. - Achas que sou... covarde?

– S-senhor eu não... – Travis deu um passo para trás, horrorizado. – Me p-perdoe m-mestre... – e se ajoelhou sobre os pés de Victor, implorando clemência.

– Ah, meu amigo... Não espere sair ileso quando pisar em um formigueiro... – Delacroix deu-lhe um pontapé do rosto, derrubando-o. – Eu sou misericordioso... Ande, levante-se, vamos continuar.

Travis, dando um suspiro de alivio, levantou-se e vacilou quando Delacroix virou-se.

– Sem dor... – disse ele com leveza e frieza na voz. Esse é meu ato de misericórdia... Avada Kedrava!!!

A luz verde inundou o corredor e os meus olhos. Sentei-me na cama com um salto e vi Emilly deitada ao meu lado, com o olhar fixo em mim.

– Outro pesadelo? – ela perguntou em tom de preocupação, tirando uma mecha de cabelo do rosto.

Balancei a cabeça positivamente, limpando o suor do rosto com o lençol.

– Estão piorando...

– Tente dormir mais um pouco... vai amanhecer em algumas horas e você precisa descansar.

– Não dá... já foram três pesadelos só essa noite! – exclamei, furioso comigo mesmo. – Se eu não resolver tudo isso logo... Argh! Luke poderá sofrer muito mais.

Ela ficou em silêncio por um tempo.

– Deite-se. – ela apalpou um canto perto dela. – Bem aqui comigo.

Hesitei, mas ela insistiu e eu coloquei o travesseiro bem perto dela.

– A minha irmã costumava cantar para mim quando... quando eu tinha pesadelos. – ela falava com pesar, estava lembrando de Amélia. Ela era sempre um assunto delicado... – Ela fazia magia e eu sonhava com as melhores coisas do mundo.

– Emmie... – tentei argumentar, não queria vê-la sofrendo.

– Eu estou bem. – ela começara a acariciar meus cabelos. – Dias ensolarados... tardes no lago negro...

Emmie, então, começou a cantar uma música que eu sempre a ouvia cantar para Luke, quando este acordava pela madrugada. Ela fez um gesto, e as portas que levavam para a pequena varanda se abriram e a brisa fresca da noite entrou no quarto, esvoaçando as cortinas com delicadeza. Então Senti meus olhos pesarem e quando me dei conta, estava sonhando com a primeira vez que a vi, no lago negro...

Com um ruído estranho, acordei e vi Emilly terminando de pôr um vestido negro.

– Bom dia. – disse ela pegando um cabide com roupas, colocando-o de volta no guarda roupa. – Desculpe, não queria acorda-lo. Estava tão lindo dormindo. Até vi um sorrisinho de leve no seu rosto.

– Bom dia. – Espreguicei-me, me sentando na cama.

Olhei para as portas da varanda. O sol ainda não nascera.

– O café da manhã já está pronto. Elizabeth tratou de arrumar a mesa. – disse ela, fazendo uma careta enquanto tentava abotoar os botões das costas do vestido. – Ela é excelente. Acredita que os pais delas são trouxas como o meus? ... Argh! Me ajuda aqui!

– Está bem.

Fui até ela, tirei os cabelos longos de suas costas e comecei a abotoar os botões da base de sua colina para cima, contemplado suas curvas

– Obrigada. – ela me beijou. – Vá tomar um banho. Separei um colete e camiseta com gravata vermelha e uma capa negra para você. Estão ali. – E apontou para o cabideiro de parede, onde uma cruzeta segurava as roupas. – Vou derrubar Luke da cama. Já ameacei banha-lo na cama mesmo, mas ele insiste em não sair do lugar.

– Ok. Vou me apressar. – disse eu, coçando os olhos. – Os ritos funerários de Arthur vão começar em uma hora.

Tomei banho e vesti-me. Quando me vi no espelho, percebi que a capa que usava era antiga... era do papai. Estava no testamento dele, com outras velharias. Emmie, deve ter usado um encantamento de limpeza. Eu estava parecendo com ele. Os olhos verdes, os cabelos muito negros e a expressão indiferente. Sentia orgulho de ser parecido com ele.

Quando desci para tomar café da manhã, todos já estavam presentes. Luke estava usando uma camisa preta de manga longa e um sobretudo cinzento. Elizabeth estava elegante, com os cabelos caindo sobre os ombros, usava um vestido negro, não muito diferente do de Emilly. Todos conversavam. Não aquela conversa animada e calorosa, mais totalmente o contrário, fria e triste.

– Bom dia...Luke, Elizabeth. – disse eu, sentando-me.

– Bom dia. – responderam em uníssono.

Todos ficamos em silencio deliciando-se dos ovos e bacon de Emmie, que não pareciam tão gostosos como antes. Emilly quebrou o silencio.

– Jake... Depois temos que ir na loja do Sr. Ollivander.

– O que aconteceu?! – falei, tirando conclusões precipitadas - Luke quebrou a varinha?!

– Não... – respondeu ela desanimada, colocando um embrulho de pano sobre a mesa. –Delacroix lançou uma maldição que destruiu minha varinha. – ela abriu-o o embrulho e lá estava sua varinha estraçalhada em três pedaços, os pelos de unicórnio entre eles. – Preciso comprar outra.

– Ok... – eu sabia o quanto aquela varinha tinha significado para ela. – Depois que o enterro acabar, iremos comprar o material de Luke no beco diagonal. Dar para passar lá.

Ela acenou com a cabeça, agradecendo, e guardou os pedaços da varinha na sua bolsa.

Quando terminamos de comer, disse que não iriamos pela rede de flúor, pois a da lareira da casa dos Weasley não tinha sido religada a rede. Eu já tinha uma ideia melhor, então fomos todos para fora da casa.

– Papai, eu e Liz não podemos aparatar. – disse Luke.

– Mas podem voar... – sussurrei no seu ouvido enquanto Emilly e Elizabeth pegavam flores do jardim logo atrás de nós. Luke sorriu. – Está pronto?

– Você está falando com o apanhador titular da Sonserina.

Eu e Luke assobiamos com a ponta dos dedos ao mesmo tempo. Demorou alguns segundos, as mulheres perguntaram o motivo de estarmos com as mãos estendidas na direção da casa. Levaram um susto quando as duas Firebolts vieram, como um raio, dos fundos da casa até nossas mãos.

A minha tinha uma aparência mais velha, já a de Luke era bem mais nova. Os nomes gravados em ouro nos cabos reluziam com o início da manhã que se aproximava. Montamos nelas.

– Vocês não vem? – perguntei olhando por cima do ombro. Emilly estava com o rosto um pouco esverdeado, mas Liz, parecia mais preocupada com outra coisa.

– Estamos de vestido! – ela disse.

– Ah, corta essa Liz, vamos se reduzir a um borrão. – disse Luke, impaciente.

– Luke! – Emmie retrucou, me fitando com o olhar em seguida. – Liz tem razão!

– Está bem... – eu disse, murmurando um feitiço mental. As roupas delas se apertaram um pouco mais e a parte debaixo dos vestidos aumentou de tamanho, até chegar aos pés, se rasgando e se costurando magicamente em seguida, de forma a se tornarem calças. – Agora não reclamem... e não digam que estraguei suas vestes, pois elas vão voltar ao normal assim que tocarem o chão novamente. O que um feitiço do pudor não faz não é?

E finalmente elas subiram, Emmie comigo e Liz com Luke.

– Quando eu contar até três decolamos, certo Luke? – eu, disse quase gritando. Emmie apertou minha cintura mais forte e murmurou algo que parecia: “ Se eu vomitar em você... vai ser bem feito. Não gosto de voar!”. – Um... Até três!

Levantando poeira, minha vassoura decolou tão rápido quanto um raio sai do chão. Ouvi a de Luke vir bem atrás de mim, voando entre as nuvens gritando em protesto: “Eu Odeio quando você faz isso!!!”

– Jake! Vai mais devagar! – Emmie gritou nos meus ouvidos.

Ai foi quando inclinei-me um pouco para trás e comecei a voar em cima das nuvens. O Sol iria surgir a qualquer instante, faltava pouco para começar, então murmurei um encantamento e a vassoura dobrou de velocidade. Luke continuava atrás de mim. Depois de alguns minutos, que pareceram segundo para mim e décadas para Emmie, avistamos um buraco nas nuvens com uma forma esquisita: O “W” em nuvens que conjurei ontem a noite ainda estava lá recebendo o sol da manhã. Dei uma guinada para o lado e desci com um mergulho para A Toca, exatamente como estava antes da batalha. Dei um giro em volta da casa e pousei no terreno a frente. Como prometido assim que Emmie desceu, suas vestes voltaram a se tornar um único vestido. Luke veio bem atrás de nós e o mesmo aconteceu com as vestes de Elizabeth.

– Vamos, vai começar. – disse Emmie, pegando as vassouras e jogando-a no ar. Imediatamente elas saíram flutuando, indo diretamente para o armário de vassouras d’A Toca. – Encantamento do Mordomo, aposto que foi o professor Flitwick.

Muitos bruxos pousavam no terreno com vassouras, testrálios e outros. Porem ninguém aparatava, pois fizeram um contrafeitiço para impedir outro ataque.

Na frente da casa, Molly distribuía frascos com um fogo “ruivo”, como os cabelos de Arthur, ardendo dentro.

Hermione, pensei imediatamente. Ela era boa com essas coisas.

Quando nos aproximamos, Molly veio até mim e me abraçou forte, depois abraçou Emmie, Luke e Liz.

– Liz querida, seus pais estão ai. – disse Molly, fazendo um gesto para entrarmos. - Passaram no caldeirão furado e pegaram suas malas.

Muitas pessoas continuaram fora, conversando. Molly disse que faríamos uma procissão até a tenda, no jazigo onde prestariam as homenagens. A pequena cozinha estava vazia, literalmente. Os moveis e utensílios de cozinha não estavam lá, e sim alguns sofás e velas “ruivas” em mesas de canto. No centro, jazia Arthur em um caixão com tampa de vidro. Estava pálido, com as mão entrelaçadas na barriga, segurando a varinha. Estava com vestes marrons novas e um cachecol vermelho surrado estava preso ao seu pescoço – Grifinória.

Nos dispersamos e Liz foi conversar com os pais ainda abalados com a morte de Arthur. Luke foi conversar com James e Emmie estava com Molly.

Molly havia pedido para chamar Ron. Subi as escadas estreitas e bati na porta com o nome: Quarto do Ronald. Estava entreaberta, e ouvi Hermione permitir que eu entrasse.

Ron estava deitado na cama, com a cabeça sobre o colo de Hermione. Harry observava o movimento lá embaixo pela janela.

– Bom dia... – falei devagar, com pesar. – Como estão? Ron?

Ron nem respondeu. Harry olhou-me por cima do ombro e acenou com a cabeça. Só Hermione disse algo:

– Um pouco melhor. – sua voz soava fraca, como se não tivesse dormido.

– Um pouco melhor?! – Ron tomou a palavra, se levantando. - Um pouco melhor?! Meu pai morreu! Eu não estou nada bem! Ele não devia ter morrido... Se eu... se eu...

– Ron... nós vamos superar... – disse Harry, se aproximando. – Vamos resol...

– Resolver?! Eu vou mata-lo, Harry! – disse ele em lagrimas - Não vou aguentar ver aquele ceifador das trevas... eu vou mata-lo, com minhas próprias mãos!

– Ron... Vamos começar a caminhada. – eu disse, pegando no seu ombro. – Vamos vinga-lo... Prometo. Mas agora vamos preservar a memória de Arthur...

Dei as costas e desci.

Os Weasley tomaram a frente no cortejo silencioso. O caixão ia flutuando no meio do mutirão de magos. As luzes “ruivas” que cada um portava, iluminava o caminho pelo campo. Foram dez minutos de caminhada até o jazigo da Família Weasley. Ele se encontrava em uma clareira cheia de flores e com um gramado bonito. Havia um cercado em volta do jazigo com feitiços desgnomizadores.

Quando passamos pelo pequeno campo, chegamos ao jazigo simples, feito de tijolos marrons e enfeitado com muitas coisas legais. Símbolos da Grifinória, objetos que mudavam de direção com o vento, e algumas bugigangas encantadas faziam um barulho engraçado no teto.

– É incrível. – murmurou Luke, ao meu lado.

Havia um local preparado para o caixão e um pedestal para as homenagens. Houve choros e muitos discursos bonitos. Quando a Sr.ª Weasley subiu no pedestal, o sol já começara a iluminar o local.

– Arthur foi muito importante para mim... Ele era incrível. Claro que tínhamos problemas e dificuldades como todas as famílias tem as vezes. – ela limpou uma lagrima inspirando profundamente. Ginny subiu e ficou ao lado da mãe. – Uma vez, em Hogwarts, ele me fizera uma surpresa. Mandou-me um berrador. Fiquei pasma e aflita, quando vi o nome da mamãe como remetente. Mas quando abri, uma explosão encheu o salão principal na hora do café da manhã. A sua voz gritara: “Molly Prewett! Como se atreveu a roubar meu coração?! Estou totalmente apaixonado! Não sei o que fez, mas se aceitar namorar comigo... Bem eu lhe faria muito feliz! Então, me desculpe pelo incidente com os fogos de artificio, eu só estava brincando, você soube que o zelador se demitiu por causa disso? Por favor... me responda logo ok?”. Eu aceitei é claro.

Houve uma pausa, todos ficamos em silencio absoluto.

– Eu amava aquele homem. Esse homem que deu a vida por mim... – ela balançou a cabeça negativamente e Ginny tentou desce-la do pedestal, mas ela hesitou. – Jacob... só falta você. – E desceu com Ginny, se debulhando em lagrimas.

Fui até o pedestal. Todos os olhares fixos em mim, apreensivos.

– Perdemos um grande homem... – comecei, sem saber o que dizer até avistar a Sr.ª Weasley me fitando. Era duro ver Molly naquele estado, não queria que ela passasse por isso. Ela trata todos bem! E não era para ser educada, ela é verdadeira. Única! Eu sentia uma grande afeição por ela, como se fosse minha mãe. Ela merece o melhor. Eu vou vingar-me de Delacroix! Por Molly! Por Arthur! Por Kingsley! – Arthur Weasley era como um pai para mim. Depois da Segunda Guerra Bruxa, ele e Kingsley me apoiaram quando meu pai, Charlie, morreu. Ele sempre cuidou bem da sua família – dei um sorriso para Molly, seguindo o olhar para Ron. – Sempre fez o melhor que pode por todos. Até para quem não era da família. – Fitei Harry. – Vamos pensar nos momentos felizes, nos lembrar da magia que Arthur irradiava para todos que estavam dispostos a senti-la. Vamos tentar tapar o buraco da solidão, da perda e da indignação com o amor, alegria e sinceridade que este homem deixou em cada lembrança que temos dele. Eu... nunca... jamais vou esquece-lo, e sei que... – de repente trechos da carta do papai me vieram a mente – Todos, Todos que amamos nunca nos deixa de verdade... Principalmente a família. Eles sempre ocupam um lugar no nosso interior, e Arthur... tem um lugar eterno no coração de cada um, inclusive no meu.

Deixei uma lagrima escapar, mas limpei-a imediatamente. Então, inesperadamente todos aplaudiram, até mesmo Ron. Quando desci do pedestal, Molly, Ron e os demais Weasley me abraçaram, agradecendo. Quando a euforia acabou, fomos em cortejo até o local onde Arthur seria enterrado.

Houve cantos e os ritos finais. A tampa de vidro desapareceu por um minuto. Algumas pessoas tocaram, beijaram e depositaram flores e objetos dentro do caixão. Emilly me entregou algumas flores do jardim e nossa casa e foi colocar algumas no caixão com Luke. Liz estava com os pais trouxas, que colocaram uma rosa encantada pela filha, que reluzia e deixava as cores vivas.

Quando colocaram o caixão no buraco para ser enterrado, a porta de vidro reapareceu, mas as pessoas continuavam a jogar flores tingidas de “ruivo” dentro. Antes das pás magicas começarem a fechar o buraco, todos olharam para o céu pálido e acinzentado quando coloquei luvas brancas e ergui a varinha acima da minha cabeça. O sol atreveu-se a esconder-se nas nuvens, e o grande “W” que conjurei estava se desfazendo aos poucos.

– Por Arthur Weasley! – bradei, e os demais presentes repetiram. – Sempre guardaremos sua memória!

– Por Arthur Weasley! – disse outro bruxo, erguendo sua varinha.

– É! Por Arthur Weasley!

– Por Arthur Weasley!

As pessoas bradavam o nome do Sr. Weasley erguendo as varinhas. Logo, todos os bruxos estavam com as varinhas erguidas, e os poucos trouxas levantaram flores. A Magia do “W” de nuvens desapareceu e o buraco no céu foi tomado por nuvens de chuva. As pás começaram a tapar o buraco a todo vapor e quando terminaram o trabalho, a verdadeira magia surgiu.

Uma luz azul forte e bonita, como um patrono, desceu do céu por entre as nuvens, mudando constantemente de um azul esverdeado para azul celeste. Foi ganhando velocidade, como uma estrela cadente, deixando vestígios azuis pelo céu. Ela chocou-se com o chão, bem em cima de onde Arthur foi enterrado, entrando na terra e em seguida saindo e explodindo, espalhando um pó azul lindo por todo o local, fazendo brotar um placa de mármore vermelho com o brasão da Grifinória,em um canto, e com os dizeres:

Aqui Jaz Arthur Weasley

1950 -2019

Ordem de Merlin 1ª Classe

Um Bruxo Único - Verdadeiro Grifinório - Grande Estudioso dos Trouxas

Um Homem de Coragem e O Melhor Pai do Mundo

Então houve um silencio confortável. O campo brilhava de pó azul cintilante e tempo escureceu e começou a chover. As pessoas começaram, aos poucos, a se retirar conjurando guarda-chuvas com as varinhas. Fiz questão de ficar sentado na grama molhada observando as letras esculpidas na placa, com Emmie ao meu lado e Luke do outro, ambos me apoiando. Os Weasley, Potter e poucos outros também ficaram lá, na chuva. Estávamos partilhando de um sentimento fraternal. Naquele momento, os Weasley, os Potter, Os Malfoy, Os Summers, Os Smith... éramos uma só família.


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Notas finais do capítulo

E ai? gostaram?
Comentem para mim saber a opinião de vocês ok?
Até mais!



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