Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 12
Câmara Secreta- Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

OI bem, eu não atingi as 10 reviews mas eu acho que pedi demais por uma primeira vez, então abaixei pra 5. Enfim, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/470511/chapter/12

Não é como se pontualidade fosse uma das qualidades de Hogwarts, a carta de materiais precisos para o segundo ano chegou apenas dois dias antes do 1º de setembro. Aparentemente grande parte dos meus livros era de Gilderoy Lockhart, vencedor cinco vezes do Prêmio Sorriso mais Atraente da revista Seminário dos Bruxos, seus atos eram lendários. E ele é lindo.

– Mãe, vamos? – estou esperando encostada na parede ao lado da lareira, infelizmente vamos de pó de flu.

– Não me apresse, já disse. – ela confere a bolsa e dá um beijo rápido em meu pai. – Até mais, querido.

– Se cuidem.

– Fácil falar pai, principalmente quando não é você que sempre cai quando vai sair da lareira. – resmungo pegando o pó de flu já dentro da lareira. – Beco Diagonal!

Uma fumaça verde me envolve e eu vejo diversos livros na minha frente, aparentemente vim parar exatamente aonde queria: Floreios & Borrões. Quando a fumaça se esvai, começo a engasgar um pouco e tropeço assim que saio da lareira. Ótimo, eu tinha que cair bem no meio da loja.

– Alissa? – escuto um par de vozes idênticas dizerem isso.

– Fred! Jorge! – abraço os dois assim que consigo me levantar.

– Alissa, você não caiu dessa vez? – minha mãe aparece bem atrás de mim.

– Caí. – reviro os olhos e observo o porquê de a loja estar tão movimentada. – AI MEU DEUS, É ELE! Mãe, mãe, mãe, mãe, mãe! O Gilderoy Lockhart está aqui! – prolongo o i da palavra por causa da animação.

– Sério mesmo? – os gêmeos levantam uma sobrancelha me encarando.

– O que? Ele é lindo! – me defendo.

– OK, amores platônicos para depois, todos os Weasley’s querem finalmente te conhecer porque aparentemente nós e Rony não paramos de falar de você.

– Lindos. – aperto a bochecha deles e me viro para minha mãe. – Mãe, vou indo com eles ok? Ah, e esses são Fred e Jorge, os gêmeos que eu falei. Se eu achar alguém mais que você não conheça, venho te apresentar.

– Tudo bem, pode ir, eu vou comprando seus livros e ficar na fila para os autógrafos.

Sigo os dois e no meio da multidão encontramos um grupo de ruivos.

– Mãe, achamos a Alissa, lembra aquela garota que comentamos nas férias? – Fred me puxa pela capa e me coloca na frente de uma senhora ruiva.

– Oi! – digo simpática e estendo a mão. – Sou a Alissa Snow, embora aparentemente você já saiba disso por causa desses dois. – aponto com a cabeça para aonde Fred e Jorge estão.

A sra. Weasley pega a mão que eu estendi para cumprimenta-la e me puxa para um abraço.

– Prazer, sou Molly. – ela me solta e segura meu rosto com as mãos, não consigo evitar de sorrir por causa da simpatia dela. – Você é muito bonita mesmo, eles estavam certos.

– MÃE! – os gêmeos gritam enquanto começam a corar. Não consigo fazer outra coisa a não ser rir.

– Obrigada. – agradeço e vejo um senhor ruivo chegar perto de Molly, suponho ser o sr. Weasley.

– Arthur. – ela o chama pelo nome. – Essa aqui é a Alissa, de quem eles tanto falaram.

O sr. Weasley faz uma cara pensativa primeiro, como se tentasse lembrar e logo olha para mim de novo, estendendo a mão.

– Arthur Weasley.

– Alissa Snow. – sorrio.

– ALISSAAAAAAA. – uma louca pula nas minhas costas, me abraçando. – Senti saudades.

– Ai meu Deus Hermione, percebi. Também senti saudades. – ela me solta e eu olho para trás, só para ser abraçada por Harry e Rony. – Pelas barbas de Merlin, acho que minha cota de abraço já estourou.

Só então olho para uma menina ruiva ao lado da sra. Weasley. Seus olhos castanhos claro me encaravam, não sei se era curiosidade ou como se não gostasse de mim.

– Você é irmã deles? – aponto para os ruivos à minha volta. Ela assente com a cabeça. – Consegue ter um minuto de paz em casa? Quer dizer, você é a única menina que vive não só com esses três pestes, mas também com outros...Quantos são mesmo?

– Eu sofro um pouco sim. Ao todo são sete, contando comigo, mas em casa só estão cinco, os outros dois não moram mais lá. A propósito, sou Gina.

– E eu sou Alissa.

E então, paramos de conversar porque Gilderoy Lockhart ia começar a palestra. Ele é lindo, todas as meninas concordam nisso. Mas, assim que ele ia começar a falar, avista Harry e o fotógrafo do Profeta Diário o puxa para perto do Lockhart.

– Sorria Potter, juntos valemos a primeira página. – escuto-o dizer. Após as fotos, vem a bajulação e a maior notícia do ano. – Quando o sr. Potter veio a esta loja hoje, não imaginou que sairia daqui com a minha coleção completa, e de graça. – ele basicamente joga a pilha de livros no colo do moreno. – E, gostaria de anunciar que esse ano eu irei lecionar em Hogwarts como professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.

Aplausos percorrem toda a loja e a fila para autógrafos se formam. Molly manda os filhos e Harry para fora enquanto ela pega os autógrafos, e vejo minha mãe também na fila e aviso-a que vou saindo.

Estávamos saindo da livraria até que topamos em alguém no caminho.

– Deve ser assombração, não é possível. – bato as mãos na perna e olho para o teto enquanto reclamo.

– O famoso Potter. – Malfoy quase cospe quando diz o sobrenome de Harry. – Não pode nem ir a uma livraria sem aparecer na primeira página.

– Deixe ele em paz. – Gina o defende.

– Olha Potter, arranjou uma namorada? Cansou da Snow?

Fico tão vermelha de raiva que quase me igualo à cor do cabelo de Gina.

– Para a sua informação, Malfoy, eu NÃO sou namorada dele e mesmo que Gina fosse, pelo menos ele teria uma namorada, ao contrário de você.

Agora quem fica vermelho é ele. Sorrio satisfeita.

– Eu poderia ter qualquer garota de Hogwarts.

– Malfoy, aceite, você perdeu essa discussão assim como as outras. Não sei se seus pais te ensinaram, mas nem sempre você ganha. – assim que termino a frase, uma bengala de cobra encosta no ombro do loiro.

– Conversamos sobre isso em casa. – Lucio Malfoy olha ameaçadoramente para o filho, que abaixa o rosto. Consigo me sentir culpada por fazê-lo apanhar do pai. Ele encara Harry e se apresenta estendendo a mão. – Lucio Malfoy.

Harry aperta a mão do Malfoy e ele continua falando.

– Finalmente nos conhecemos. Perdoe-me. – Lucio puxa Harry para mais perto e retira o cabelo da frente da cicatriz. – Sua cicatriz é lendária, assim como o bruxo que a fez.

– Voldemort matou meus pais. – estremeço quando ele diz o nome. Por Merlin qual o problema deles em falar “Você-sabe-quem”? – Ele não era nada além de um assassino.

Lucio o empurra para longe.

– Você deve ser muito corajoso para dizer o nome dele. Ou muito tolo.

– Temer um nome apenas aumenta o medo da própria coisa. – Hermione fala, ao lado de Draco e Gina.

– E você deve ser... – Malfoy olha para o filho procurando por respostas. – Srta Granger? Sim, Draco me contou tudo sobre você e seus pais. Trouxas, não é?

– Ainda são mais descentes do que você, que se gaba por seu sangue-puro. – eu realmente não ia responder, mas como não consigo ficar calada, resolvi falar em voz alta.

– Alissa Snow certo? Tão ignorante como Draco descreveu.

– Falou de mim, Draquinho? – provoco, deixando de lado o que o pai dele disse. Novamente, o doninha fica vermelho e eu rio de lado.

Lucio Malfoy olha para os Weasley’s.

– Deixe-me ver, cabelos vermelhos, vestes de segunda mão... – ele pega o livro que estava no caldeirão de Gina. – Livros usados. Vocês devem ser os Weasley’s.

O sr. Weasley, Arthur, chega na hora.

– Crianças, está muito cheio aqui, vamos sair daqui.

– Mas veja se não é o Weasley-pai.

– Lucio. – os dois trocam olhares nada amigáveis.

– Como vai o trabalho? Ouvi que tiveram diversas batidas, espero que tenham te pagado hora extra. Mas ao julgar pelo estado disto... – ele pega o livro de Gina e observa. – Eu diria que não. Você é uma desonra para o mundo bruxo, se associando aos trouxas.

– Nós temos uma ideia diferente do que desonra os bruxos, Malfoy.

– Claramente. – ele se aproxima de Arthur e coloca os livros de Gina no caldeirão novamente. – Te vejo no trabalho. – então Lucio se vira e vai embora. Agora sobrou o filho, que apareceu na nossa frente, de novo.

– Te vejo na escola. – se dirigindo a Potter, e levanta as duas sobrancelhas para mim como se me desafiasse. Não me mexo, simplesmente o observo ir embora.

– Gente que garoto insuportável. – quebro o gelo que se instaurou e todos concordam enquanto saímos da loja.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem reviews! Ficaria feliz se tivesse pelo menos 5 reviews, por favor.