Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 11
Pedra Filosofal- Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

O último capítulo (aleluia) desse filme! Espero que gostem e DEIXEM REVIEWS PELO AMOR DE DEUS



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Às onze horas em ponto, Hermione e eu saímos silenciosamente do quarto e encontramos Harry e Rony saindo do deles também. Harry leva a capa da invisibilidade consigo, para o caso de alguém pegar-nos fora da cama. Quando chegamos ao salão comunal, vemos o Trevo, sapo do Neville, em uma das mesas.

Mal expulsamos Trevo, e Neville vira de uma das cadeiras.

– Não vou deixar vocês saírem.

– Neville...

– Não, vocês já perderam pontos demais, não posso deixar que a casa perca mais por causa de vocês.

– Ah é? E vai fazer o que? – cruzo os braços, desafiando-o.

– Ahn... eu... Eu vou lutar com vocês! – ele gagueja e depois prepara os punhos como se fosse socar-nos.

– Neville, realmente eu sinto muito mas... Petrificus Totalus! – Hermione simplesmente o enfeitiça.

– Eu tenho medo de você às vezes Hermione. – Rony admite.

Saímos com a capa da invisibilidade e seguimos até o corredor do terceiro andar. Quando Hermione foi usar o feitiço Alohomora, descobre que a porta já estava aberta e uma harpa já tocava na sala. Fofo roncava como um bebê.

– Awn, ele até fica fofo dormindo.

– Alissa, sem piadas fora de hora.

– Harry, – digo no mesmo tom. – Não foi piada, ele realmente fica fofo dormindo.

– Que seja, me ajudem a retirar a pata de cima do alçapão.

Removemos a pata com cuidado e abrimos a porta. Não havia nenhuma luz que pudesse nos indicar o que quer que tivesse ali embaixo.

– Tudo bem, eu vou descer primeiro e se for seguro aviso vocês. – Harry sugere, mas logo faz uma breve pausa olhando para os lados. – Não acham que está um pouco silencioso demais?

A harpa parou de tocar e Fofo acordou com uma imensa vontade de arrancar nossas cabeças. Sem pensar duas vezes, pulo primeiro no alçapão e caio em cima de alguma planta.

– Ainda bem que essa planta estava aqui para amortecer a queda. – Rony relaxa um pouco e é atacado pela planta. – EI.

A planta, macia e fofa, começa a nos atacar como se quisesse nos matar e nós não conseguimos retirá-la de nenhum lugar aonde ela se enroscou.

– É visgo do diabo, vocês têm que relaxar se não só vão morrer mais rápido. – Hermione explica. Ainda bem que ela vai nas aulas de Herbologia.

– Ótimo! Agora sim eu vou relaxar! – Rony diz ironicamente e recebe um olhar de deboche vindo de Hermione. A mesma, relaxa e é levada para baixo.

– HERMIONE! – dizemos os três ao mesmo tempo.

– É só relaxar! – ouvimos sua voz. Decido parar de me mexer e também sou sugada para baixo, batendo fortemente no chão.

– Ouch. – reclamo e, assim que levanto, começo a olhar a planta por baixo até que um certo alguém cai em cima de mim. Grito de susto.

– Ali, ai meu Deus desculpa. – Harry se levanta e me estende a mão como ajuda. Logo, estamos os três olhando para cima. – Rony não está relaxando não é?

– Não, preciso fazer alguma coisa.

– O quê?

– Eu li sobre Visgo do Diabo em herbologia, mas não consigo lembrar! – Hermione diz já frustrada com Rony gritando por socorro lá em cima. – Visgo do Diabo, Visgo do Diabo. É uma gracinha... Mas no sol definha! É isso! Visgo do Diabo odeia sol!

Então, seguindo sua linha de pensamento, Hermione empunha a varinha e aponta para onde Rony está preso na planta e recita o feitiço “Lumus Solem”. Na hora, o ruivo cai do mesmo jeito que nós caímos e se levanta logo.

– Ufa, ainda bem que não houve pânico. – Rony diz ofegante.

Reviro os olhos.

– Ainda bem que Hermione presta atenção nas aulas. – ele emburra a cara com minha resposta e escutamos um barulho. – Isso são pássaros?

– Vamos lá ver. – Harry dá de ombros, começa a andar e nós o seguimos. Chegamos até uma sala em que há apenas uma vassoura velha de Quadribol e perto do teto têm várias chaves com asas.

– Não são pássaros, são chaves! – digo com a boca aberta de surpresa.

– E uma delas abre essa porta. Mas qual? – Rony olha da porta para as chaves.

– Procuramos por uma velha e enferrujada. – Hermione lê um aviso na porta.

– Achei! Bem ali, com a asa quebrada. – Harry aponta.

– Ora, vá lá e pegue então. – Mione, já impaciente, gesticula a vassoura e a chave quebrada.

– Está muito fácil...

– Ah me poupe, deixa que eu vou então. – me irrito e empurro Harry da frente da vassoura. Assim que consigo subir, as chaves começam a me atacar.

– Ok, isso complica um pouco as coisas. – escuto Rony dizer lá embaixo.

As chaves ainda me perseguem, mas eu consegui uma vantagem e estou mais perto da que precisamos. Quanto mais perto eu chego perto, mais as chaves voam para cima de mim. Xingo baixinho quando uma acerta meu rosto, me cortando, e acelero a vassoura conseguindo capturar a chave enferrujada. Jogo-a para Hermione e continuo fugindo das outras, que ficaram ainda mais raivosas. Logo que eles abrem a porta que leva ao próximo obstáculo, eu passo voando direto por ela e o trio a fecha. Pouso imediatamente.

– Da próxima vez Harry, eu deixo você ir. – reclamo enquanto passo a mão pelo arranhão perto da minha sobrancelha. – Olha, agora eu também vou ter uma cicatriz na testa!

– Besta. – Harry me empurra com o ombro e olhamos a nossa sala. – O que é?

– Parece um cemitério.

– Não é um cemitério Hermione, é um tabuleiro de xadrez.

– A porta está ali, vamos. – Harry aponta para uma grande porta atrás das peças brancas gigantes e nós tentamos andar até ela, inutilmente, pois somos barrados pelas espadas que os peões têm. Nos afastamos, e eles recolhem as espadas.

– E agora, o que fazemos? – Hermione pergunta meio aflita.

– É claro! Nós temos que jogar! – Rony dá alguns passos a frente. – Tudo bem. Harry você vai tomar o lugar do bispo, Hermione você será a rainha, Alissa a torre e, quanto a mim, serei o cavalo.

– O que acontece agora?

– As brancas saem na frente e depois nós jogamos. – Rony responde a pergunta de Hermione quando já estamos todos em nossas posições.

O jogo começa. Hermione ainda questiona se o jogo será igual a um xadrez bruxo comum e é respondida com uma das peças destruindo a outra. Rony joga perfeitamente o jogo, tendo uma vantagem sobre as brancas sem nos afetar, até que as adversárias resolvem nos atacar.

Ou para ser exata, me atacar.

O rei se move até minha direção, na direção da torre na qual eu consegui ocupar o lugar do guerreiro em cima. Quando o rei para, ele move a espada e, num só golpe, acerta em cheio a base da torre, fazendo com que eu saia voando para fora do tabuleiro. Eu desmaio por causa do impacto no chão.

– ALISSA.

– Hermione não se mova! Ainda estamos jogando! – escuto os dois, Harry e Hermione, gritando em algum lugar, mas não consigo ver nada, simplesmente fica tudo preto. Até que uma hora não consigo mais ouvir nada e perco minha consciência.

–---------

O último dia de aula foi bem perturbado.

Digamos que eu acordei na enfermaria e descobri que o professor Quirrel quase matou Harry na noite passada, pois embaixo de seu turbante estava ninguém mais ninguém menos do que Você-Sabe-Quem. Mais tarde, quando todos nós quatro saímos da enfermaria, Harry com o braço enfaixado, várias pessoas da escola já estavam sabendo do ocorrido e vieram nos pedir detalhes sobre como nós quase morremos.

Também recebemos lindas palavras de Malfoy.

– Vocês adoram ser o centro das atenções não? Nunca vi ninguém que necessitasse tanto de atenção como vocês.

– Nunca viu? Então você quer dizer que nunca se olhou no espelho? Por favor, pare de ter inveja.

E essa foi a pequena discussão que tivemos e claro, eu ganhei.

Agora, estamos todos no Salão Principal, que está repleto de bandeiras com o emblema da Sonserina por causa da Copa das Casas, esperando o diretor dar as palavras finais.

A professora McGonagall bate com a colher em um dos copos pedindo silêncio.

– Um outro ano se foi. – o diretor se levanta e começa a falar. – Agora, a Copa das Casas. Em quarto lugar, Grifinória com 262 pontos.

Algumas pessoas batem palmas, mas nenhuma da Grifinória.

– Em terceiro lugar Lufa-Lufa com 352 pontos.

– Não acredito que ficamos quase 100 pontos atrás da Lufa-Lufa! – sussurro para Fred e Jorge enquanto os lufanos batem palmas.

– Em segundo lugar, Corvinal com 426 pontos. – mais palmas de todo o salão. – E, em primeiro lugar, Sonserina com 472 pontos.

Gritos de comemoração da mesa da Sonserina preenchem o Salão Principal, porém eles são interrompidos por Dumbledore.

– Sim, sim muito bem Sonserina. Mas, eventos recentes devem ser levados em conta e eu tenho alguns pontos de última hora para dar. – agora todo o Salão ficou no maior e absoluto silêncio. – Primeiro, para a senhorita Hermione Granger, por causa de sua inteligência, 50 pontos.

A nossa mesa vibra com os gritos e o diretor continua.

– Segundo, ao senhor Ronald Weasley, por uma maravilhosa partida de xadrez bruxo, 50 pontos. Terceiro, para a senhorita Alissa Snow, por sua determinação, 50 pontos. – toda a mesa estava ficando maluca com a contagem. – Quarto, para o senhor Harry Potter, por sua coragem, eu dou 60 pontos.

– Empatamos com a Sonserina! – Hermione sussurra.

– E, por último, precisa-se ter coragem para enfrentar os inimigos, mas precisa ter mais coragem para enfrentar os amigos, e é por isso que eu dou a Neville Longbottom 10 pontos.

Agora sim, toda a mesa da Grifinória começa a gritar para comemorar.

– Presumindo que minhas contas estejam certas, eu acho que devemos mudar a decoração. – Dumbledore diz por fim e bate palmas, trocando as bandeiras da Sonserina para bandeiras da Grifinória. – A Grifinória vence a Copa das Casas.

Todas as casas, exceto a Sonserina, levantam e jogam seus chapéus para o alto, comemorando a derrota da outra casa.

Posso dizer que, com toda a certeza do mundo, eu amo Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

Bem gente, eu vou dizer pra vocês que eu N Ã O vou postar camara secreta sem ter pelo menos 10 reviews antes. É isso, então DEIXEM REVIEWS nao vai cair o dedo de vcs.



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