O Filho da Lua escrita por Murillo França


Capítulo 18
XVIII – Decisões.


Notas iniciais do capítulo

O Ultimo Capitulo de O Filho da Lua
Sempre devemos nos manter fieis a nossas escolhas, e aos nossos destinos.



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Os espíritos confirmaram, Otavio foi de fato destruído, e tudo podia voltar a ser o que era antes. Esse era o problema de todos. Bryan e Lipe iriam se separar, Lipe iria voltar pra Austrália, mas Bryan ficaria em Salvador, pois havia se apaixonado por Diogo. Mas a grande decisão, cabia a Matheus.

Seu pai, agora mais do que nunca o pressionava, mesmo com Venus interferindo a favor do filho, mas Matheus sabia que ela também queria ir pra Atlântida. Então ele decidiu seguir seu próprio caminho:

–Mãe, pai – começou Matheus – Cabe a mim decidir meu destino, e eu já me decidir, não posso voltar pra Atlântida, vou ficar com meu tio aqui na terra.

–Mas filho – tentou Rafael.

–Pare, a decisão é dele, e você já o pressionou demais, e eu sei que ele vai ficar em boas mãos com meu irmão. – interrompeu Venus – Vai nos ligar todos os dias?

–Vou sim, pode deixar. – respondeu Matheus abraçando a mãe.

Venus, Rafael, Diana e Guilherme, partiram pra Atlântida, despedindo-se com um simples “Até logo”, os golfinhos os acompanharam, e eles sumiram no mar.

Matheus se adaptara bem rápido a casa do tio, e a saída aquática era ótima, porque assim ele podia nadar sempre que quisesse. Tinham outras sereias e tritões em Salvador que ele encontrava sempre que nadava, assim não ficava solitário, e toda noite ele falava com Guilherme e Venus pelo celular. Obviamente era um celular tecnologicamente alterado e avançado com base em magia, assim ele conseguia se comunicar com um reino no fundo do mar.

Bryan e Diogo estavam se dando muito bem, e ago surpreendente aconteceu, Diogo saiu do armário. Foi meio duro, os pais dele não aceitaram, disseram que ele estava confuso, que era apenas uma fase... Foi ai que Luna interferiu. Ela criou uma poção Wicca, cujo efeito causava em quem bebia compreensão e empatia, e depois dopou o café dos pais de Diogo. Tudo se resolveu num passe de mágica.

–Queria que tudo pudesse ser realmente assim! – comentou Luna.

–Magia não resolve tudo – comentou Matheus.

A páscoa chegou rápido naquele ano, e então chegou o momento em que Matheus se despediu de Luna, de seus tios, e pulou no mar. Era um feriado não muito comemorado em Atlântida, mas ele queria passar aquela época comendo frutos do mar ao lado do pai e da mãe. Guilherme e Diana tinham brigado, depois votado, em seguida brigado de novo, e por ultimo voltaram.

–Na boa, acho que vocês só brigam assim porque gostam do sexo de reconciliação – comentou Matheus.

–Gostamos, mas não, ela é chata mesmo – respondeu Guilherme.

–E você é um retardado – respondeu Diana encarando o namorado.

Os dois se encararam um pouco, depois riram e se beijaram.

Pra todos os defeitos, Matheus tinha duas casas, dois lares, dois mundos, e nunca se sentiria sozinho nem deslocado em nenhum deles. No futuro Matheus aprenderá muito mais sobre seus poderes, e poderá, quem sabe, fazer grandes coisas.


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Notas finais do capítulo

E aqui terminamos.
Agradeço a todos que leram até o fim, alguns amigos meus pediram pra eu continuar, mas eu simplesmente sinto que a história tem que acabar agora e nesse momento. Muito obrigado aos que comentaram, aos que não comentaram, aos que gostaram aos que não gostaram, aos que amaram e aos que odiaram, simplesmente, agradeço a todos que leram até o fim.