The Veela And Your Mate escrita por Carolina Potter


Capítulo 10
10 - Discussão Pela Manha


Notas iniciais do capítulo

Tudo bem, não me matem por favor, eu sei que mereço, fiquei muito tempo fora, eu juro que não foi por querer, mas sei lá, é a vida, a escola, trabalhos, os amigos, os problemas de familia, enfim, tudo vai se acumulando e se juntando com um inferno de um bloqueio, sinto muito mesmo pessoal, vou tentar ficar mais responsável nas minhas postagens, pelo menos uma por semana eu vou tentar, todos os domingos, muito obrigada a quem não desistiu da história e aos novos leitores, espero realmente que gostem, e quero agradecer á Lucy weasley pelo apoio, e dizer que Mine é mais do que qualquer um pode esperar, só espere pra ler Remy, é como um sonho, kkkkk,
Beijos á todo o meu pessoal, amo todos vocês, muahhhh, agora deixa de enrola e vamo le!



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10 - Discussão Pela Manha

POV Rose

Liam Lumiére é a criatura, viva ou morta mais irritante e desagradável da face da terra, se eu pudesse eu lançava um Avada nele e nesses olhos azuis hipnotizantes que não me saem da cabeça, que me fazem perder a fala e o pensamento... não, quer dizer, eu odeio esses olhos! Eu ODEIO ELE!

Faz uma semana e meia desde que eu voltei para Hogwarts, faz uma semana e meia que eu me tornei Monitora-Chefe, uma semana e meia que eu divido o dormitório com esse estrupício, UMA SEMANA E MEIA, e o desgraçado me ignora completamente, mas ele não faz isso como uma pessoa normal, ele nunca fala comigo, toda a vez que eu tento ter uma conversa amigável, ele se afasta, quando está com Scorps ou Alvo e vou até eles, ele foge como o Diabo foge da Cruz, mas ele sempre está lá, me olhando, mesmo me ignorando, sempre sinto seu ilhar sobre mim.

No começo eu achei paranóia minha, me sentir observada sempre e ter um sentimento de segurança com isso, mas sempre que eu olhava ao redor, o sentimento desaparecia, mas ele estava lá, em segundo plano, quando eu o via ás vezes por um reflexo ou mexendo a cabeça quando eu olhava eu comecei a me dar conta, eu achei que era timidez, nos primeiros três dias, mas ele continuava a fugir de mim e isso estava começando a me irrita seriamente.

Por que? Não, eu não me acho irresistível a ponto de me irritar com um cara que me ignora, estou acostumada com as pessoas me ignorando, não que fosse o caso agora que eu mudei, me tornei bastante popular até, agora estou sempre com meus primos e amigos, mas o que me irritava era o fato de não conseguir tirá-lo da minha cabeça com nada, nas aulas que eu já sabia a matéria, meus pensamentos viajavam para ele, eu escrevia seu nome na borda dos livros distraidamente, me perguntava se ele era tão galinha assim como corriam soltos os boatos sobre ele, mas toda as vezes que eu ouvia garotas suspirando por inde ele passava, ou garantindo que passaram um noite com ele ao mesmo tempo que outra o fazia, me dava enjôos.

E me deixava louca, cada vez mais eu perdia meu sono o imaginando á alguns metros de mim. Eu vou confessar o motivo da minha obsessão por ele, não é que eu esteja loucamente apaixonada pelo tal ser, não, nada disso, eu admito que ele é a coisa mais linda que eu já vi e um excelente colírio para os olhos, que a voz dele deixa até o mel das abelhas com inveja e querendo provar, que os braços dele- Opa, vamos voltar pra narração, nada de pensamentos sujos durante ela por favor, continuando, eu simplesmente admito que eu herdei a capacidade imbatível de curiosidade de minha mãe e do Tio Harry, e eu não conseguia ver um mistério ou um problema sem solução que eu tentava incansavelmente conseguir resolvê-lo e me tornar louca no processo, e é isso que eu estou me tornando.

Fiquei a noite inteira imaginando o porque das suas atitudes que tanto me instigavam quando me olhava no espelho do banheiro e me arrumava para a aula, cobria as minhas olheiras com um pouco de corretivo, algo de pó, lápis e rimel, eu estava meio pálida e com um pouco de frio, minha cabeça parecia que ia explodir, mas aposto que depois de um café eu me sentiria melhor, então me lembrei de uma conversa com o Scorp dois dias atrás quando mencionei as atitudes do amigo dele, ele devia saber algo, afinal eles eram melhores amigos, sempre juntos pelos cantos cochichando, coisa que me deixava ainda mais instigada, será que era aquela garota da qual falavam na Torre de Astronomia? E mesmo me conhecendo e sabendo que eu estava pirando, ele apenas riu e disse para eu confrontar Liam sobre isso, e me decidi, eu iria confrontá-lo e receber as minhas respostas, não me importava se eu parecia petulante ou não, eis que surge a oportunidade quando saio do meu quarto ao mesmo tempo que ele fecha o dele, ficamos nos olhando por minutos, cada um preso aos olhos do outro, então ele sai do seu transe e vai em direção a porta.

Mas eu sou mais rápida e com a minha varinha, tranco a porta com um feitiço mudo.

– Já chega Lumiére, quero respostas – eu disse firme cruzando os braços.

– Res-Respostas? – ele gaguejou se voltando para mim, suas mãos tremiam um pouco e eu franzi o cenho.

– Sim, quero saber o porque das suas atitudes, por acaso eu matei o seu gato para ser tratada dessa forma? Ou é porque eu sou uma grifinória agora? Qual é o problema que você tem comigo? – ele parecia querer falar, mas eu era um torneira explodindo e só pararia de falar quando a água acabasse, eu poderia ter herdado o lado racional da minha mãe, mas também seu lado explosivo e junte essa lado ao de uma ruiva Weasley e você tem uma bomba temperamental pronta para a Terceira Guerra Mundial. – Porque você está todo o tempo me olhando como se quisesse algo? E sempre está com raiva, e quando eu me aproximo você vai embora, foge de mim que eu sei! Apenas quero saber o porque de não te tirar da cabeça, justo você, um galinha que só usa as garotas - eu nem sabia mais o que dizia,me sentia incoerente.

– Ei, esper- ele tentou falar, então se ascendeu na minha cabeça.

– Eu já sei, já sei o porque de sempre me seguir ou me ignorar completamente – ele parecia em pânico, mas eu também estaria.

– Voce sabe? C-como?

– Acha que é tão bom escondendo algo tão desprezível assim? - Eu perguntei com raiva, á essa altura eu estava mais vermelha que um tomate, e parecia que eu tinha dado um tapa na cara dele, o que me deu uma pontada no coração, mas ignorei isso.

– Desprezível? – ele disse começando á ter raiva na voz.

– Sim, apenas porque eu sou uma mestiça e você tem Sangue-Puro – eu disse zombando – Não precisa me tratar assim, como se eu fosse mais insignificante que você, porque eu não sou.

E ai estava o real motivo que eu não admitia nem para mim, eu me sentia inferior toda a vez que ele me ignorava, como se eu não valesse a pena, convivi a vida toda com isso com meu pai, não agüentaria nunca mais isso.

– Voce... Você não sabe de NADA! DE NADA! – ele gritou também e eu me assustei por um segundo, ele parecia magoado, e eu me senti mal, será que eu estava fazendo acusações erradas? Por um segundo sai da nevoa irracional e de sangue quente da minha mente e vi o quão errada eu poderia estar, mas ele logo estava gritando de novo – VOCÊ NÃO CONSEGUE ENXERGAR ALGO QUE ESTÁ NA SUA FRENTE!

E saiu batendo a porta e eu olhava atônita, nem percebera quando desfiz o feitiço, eu me sentia arrependia, Liam parecia realmente magoado como que eu dizia, mas eu não pude evitar, me sentia mal desde anteontem quando eu recebi uma carta de Ronald Weasley e só a abri poucos minutos antes de vir aqui, nela dizia o quanto eu era um erro, algo indesejado, que não merecia viver e que por minha culpa ele e a mulher que amava se separaram e a família o afastara, me xingara e me ameaçara, eu estava com medo, com raiva, triste a agora totalmente arrependida, apenas queria chorar e me encolher, queria um abraço quente e reconfortante, mas então tonturas fortes começaram e eu desmaiei no chão.

POV Liam

Eu estava com muita raiva de Rose, como ela pode achar isso de mim? Eu quero me aproximar o tempo todo dela mas tento ficar o mais perto possível, até me acostumar, toda a vez que eu não posso me aproximar eu fico com raiva de mim mesmo, e toda a vez que eu a vejo com um de seus primos ou algum homem, eu só quero matá-los, escondê-los longe dela, até que eu consiga marcá-la, essa necessidade louca que me faz acordar no meio da noite e tê-la, não vai sumir.

Eu andava pelos terrenos de Hogwarts, depois das aulas, não tive nenhuma aula com a Grifinória hoje, o que me frustrou, porque eu fui para a Sonserina principalmente pensando que ela iria, claro, não havia outra casa para mim também, mas fiquei um pouco decepcionado de tê-la longe de mim, mas pelo menos, agora ela mora a apenas uma porta de mim, o que é melhor do que se fossemos da mesma casa.

Mas não vê-la na parte da manha, foi até um alivio, eu tinha que aprender a controlar a minha Veela longe dela, não poderia estar 24 horas por dia com ela, mas quando no almoço não a encontrei, eu comecei a me preocupar, mas não vi alguns de seus primos também, então pensei que estivessem juntos, mas ainda me sentia meio frustrado e com raiva aquela hora.

Ainda estou com raiva, de mim mesmo principalmente, eu sei como ela tem se sentido essa semana, triste, feliz, com medo, sei que está preocupada, curiosa e confusa, principalmente com o que sente quando me vê, isso me deixava feliz, mesmo não me aproximando dela. Estava embaixo do carvalho perto do lago, eu me sentia incomodado, mas queria me decidir, estava agindo como uma criança e com medo, eu apenas colocara desculpas bobas para não me aproximar dela e isso a deixou com raiva de mim, mas a verdade é que eu tenho medo de que me rejeite, que não me aceite, principalmente quando souber que eu sou um Veela, mas isso não podia mais, eu não me alimentava dormia direito á dias, isso não podia continuar, eu a queria perto de mim, e é isso que faria, iria agora procurar a minha ruiva e falaria com ela.

Sorri assim que me decidi, me levantei da arvore, com o peito mais leve, mas assim que o fiz, uma onda de dor bateu tão forte em mim, que eu cai no chão, fiquei assustado, e minha Veela se descontrolou, eu sabia o que era essa sensação e logo comecei a correr, com o coração apertado, apenas o nome dela em minha mente e a vontade de chegar o mais rápido até ela. Rose!

Assim que entrei no castelo, eu a procurei por todos os lados, no Salão Principal, Biblioteca, Torre de Astronomia, mas quando ia ir para o Salão Comunal da Grifinória, eu sentia algo me puxar para o outro lado do castelo, deixei a minha parte Veela assumir controle e fui em um borrão, até que parei na frente do quadro dos fundadores, a porta para o Salão do Monitores.

– Figado de Dragão – eu praticamente rosnei para o quadro, que fez com que os fundadores me olhassem surpresos, e um pouco assustados, mas abriram caminho, assim que passei pela passagem, fiquei chocado com o que vi, não podia acreditar.

– Rose!


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Notas finais do capítulo

Espero realmente que tenham gostado gente, muito obrigada, se tiverem idéias ou sugestões eu super apoio, nunca a imaginação é demais, kkk,
Beijos e até depois!



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